Nem todos são iguais!
Capitulo 2: Nem todos são iguais!
Lá estava ela, caída no chão. Um círculo se formou à sua volta.
- Hermione... – resmungou Neville.
- Ela está viva? – perguntou Padma Patil assustada.
- Eu acho que sim... – responderam Antônio e Ernesto juntos.
- SAIAM DA FRENTE! SAIAM! – ordenou Draco que acabara de aterrissar empurrando todos para poder ver Hermione. – Merda! O que é que eu vou fazer agora? – perguntou ele desesperado colocando as mãos na cabeça.
- Calma, Draco! Vamos levá-la para a Ala Hospitalar. Ela vai ficar bem! – disse Cassie tentando acalmá-lo.
- Você não entende? Nós estamos na Floresta Proibida! A Floresta Proibida, é... PROIBIDA! – gritou Draco histérico.
- COMO É QUE É? Não temos permissão para estar aqui? Você ficou louco? – Cassie tentara gritar ainda mais alto.
- GENTE! – berrou Ana Abbott – Nós temos que levá-la para Madame Pomfrey imediatamente! A cabeça dela está sangrando!
Todos olharam assustados, ninguém tinha visto sangue até então.
- Minha nossa! – disse Cassie.
- E o que vou dizer aos professores? Temos que inventar uma história! – disse Draco.
- Inventar o quê? Isso é ridículo! Não vamos ajudar você a mentir, Draco! Você nos meteu nessa! Agora você vai arcar com as conseqüências! – Cassie se impôs.
O garoto não pode discutir. Cassie falava por todos.
Ele então se abaixou e segurou Hermione em seus braços com suavidade levando-a para a Ala Hospitalar. Entraram na escola torcendo para que não encontrassem nenhum professor no caminho. Mas não adiantou.
- Minha nossa! O que aconteceu com a Srta. Granger? - disse a Profª. McGonagall que os encontrou virando a escada. - Sr. Malfoy, leve-a à Ala Hospitalar e compareça imediatamente à minha sala.
- Sr. Malfoy, fui avisada do que aconteceu a caminho daqui! – era Madame Pomfrey, eufórica como sempre. – Muito obrigada por trazê-la, mas agora, por favor, me dê licença. Eu vou tentar acordá-la!
- Ok! Eu... Eu vou até a sala da Profª. McGonagall. – disse Malfoy saindo da Ala Hospitalar.
- O que aconteceu Sr. Malfoy? Não minta pra mim! – disse a Profª. McGonagall ameaçadoramente.
- Nada de grave professora...
- Nada de grave? Uma aluna se feriu gravemente na cabeça! Acabo de receber notícias de que a Srta. Granger ainda está desacordada e mal. Conte-me o que aconteceu! – McGonagall séria e intimidadora, olhava bem nos olhos de Malfoy.
- Bom, professora...
Draco fora interrompido por batidas leves na porta.
- Entre! – falou a professora.
- Com licença, Profª. McGonagall, eu vim explicar o que aconteceu, junto com o Draco...
- É muita gentileza sua, - disse McGonagall desconfiada de que eles mentiriam – mas creio que ele não precise de ajuda, Srta. Lee.
- Bom, ele não, mas a senhora pode precisar... – Malfoy olhou bravo para Cassie e suspirou, ela estava ali para garantir que ele não diria nenhuma bobagem ou mentira. McGonagall entortou o nariz. ‘Confiar ou não em Cassie?’, perguntou a si mesma.
- Está bem, sente-se Srta. Lee. E Sr. Malfoy, pode continuar.
Malfoy suspirou mais uma vez, pois ele sabia que a conversa seria longa e provavelmente no final ele seria punido.
- Neville! O que aconteceu com Mione? – perguntou Harry preocupado. – Madame Pomfrey não me deixa vê-la, mas disse que ela ainda está desacordada.
- Harry, eu... Eu não quero preocupar você sabe. Eu não sei como ela está e...
- Tudo bem, Neville! Agora desembucha!
- Está bem. – disse Neville sentindo-se contrariado. – Ela bateu a cabeça caiu depois de esbarrar numa árvore, fez um corte feio...
- Caiu? Como assim, ela caiu de onde?
- Da vassoura, Harry!
- Mione estava voando? – perguntou Harry surpreso. Ele sabia o quanto Hermione detestava voar.
- É! Ela foi obrigada... Todos foram. Por causa do treinamento dos monitores. Sabe, acho que fizeram muito mal em fazer esses treinamentos... Eu nem queria ser monitor! – queixou-se Neville.
- Não esquenta, cara! – disse Harry para consolá-lo. – Mas agora conta direitinho o que aconteceu!
Bom, foi assim, Malfoy convocou os monitores... – Neville foi contando a história toda ao amigo. Levou alguns minutos para contar tudo e ainda deixou Harry cheio de dúvidas.
- Então ela caiu porque Malfoy a empurrou?
- Eu não sei ao certo, mas acho que sim... Só que acho que ele não imaginou que ela iria se descontrolar daquela forma... Nem eu que não sei voar direito não me descontrolei!
- Só que Malfoy sabe que Mione não voa bem! – disse Harry desconfiado. – Ele só pode tê-la empurrado... O Malfoy vai ver!
- Pera aí! Quem empurrou quem? E o Draco vai ver o que? – perguntou Thomas Lefroy que estava ali por perto com Pansy Parkinson.
- O seu amiguinho asqueroso empurrou Hermione de cima da vassoura, e acho que não foi por acidente! – disse Harry estressado.
- Claro que foi um acidente! Draco não é burro! Isso teria conseqüências graves pra ele! – disse Tom em resposta.
- Haha! Sua amiguinha de sangue ruim teve o que mereceu! - disse Pansy às gargalhadas.
- O quê? – Harry quis avançar em Pansy. – Mione está desacordada na enfermaria e é isso que você diz?
- Sim... – disse ela desinteressada.
- Pansy, pare de provocar! Acalme-se Potter! – disse Tom de modo apaziguador.
- Está bem! Eu vou procurar Rony para dizer o que está acontecendo. – disse Harry virando às costas para os outros. – Neville, você vem? – Neville concordou com a cabeça e foi atrás de Harry.
- Ah, Potter! – gritou Tom correndo atrás de Harry e Neville. – Qualquer notícia sobre a Granger me avise. – disse ele meio sem jeito.
Harry estranhou a atitude de Tom. Afinal, desde quando alguém como Tom, ou seja, sonserino, amigo de Draco e seu bando se preocupa com Mione? Mesmo assim, concordou rapidamente.
- Sr. Malfoy! Você está me dizendo que levou os monitores para a Floresta Proibida? Isso é inaceitável! – dizia McGonagall dando um sermão em Draco. – Foi a sua primeira aula e já me decepcionou? Eu depositei minha confiança em você! Achei que fosse capaz de dar essas aulas...
- E eu sou! – interrompeu Draco.
- Não foi isso que me mostrou hoje! Uma aluna se feriu gravemente no treinamento.
- Olha Profª. McGonagall, eu prometo que não vou mais quebrar as regras...
- Você não vai quebrar as regras? É obrigação sua cumpri-las!
- Mas foi um acidente!
- Um acidente? Vocês ainda não me contaram como a Srta. Granger se feriu. – Draco abaixou a cabeça. Sabia que não podia contar que empurrou Hermione. - Nós estávamos voando e ela perdeu o controle da vassoura e foi batendo nas árvores até que bateu a cabeça numa delas e caiu. Foi só. – disse ele ainda de cabeça baixa, não querendo encarar a professora.
- Foi isso mesmo que aconteceu, Srta. Lee? – perguntou McGonagall.
- Foi sim, não vi direito, mas acho que é verdade... Se Draco a tivesse empurrado acho que eu teria visto, estava próxima a eles... – Cassie não mentiu. Ela realmente não havia visto.
- Olha, Sr. Malfoy, eu vou acreditar nisso, mas quero que veja a gravidade do que fez! Por isso suas aulas serão suspensas por tempo indeterminado e você está em detenção! Você vai ter que arrumar em ordem alfabética os livros da biblioteca, sem magia. Também quero que saiba que quando a Srta. Granger acordar eu vou perguntar a ela se o que vocês disseram é realmente verdade! Agora, se me dão licença, vou ver como ela está! – disse a professora saindo da sala e deixando-os a sós.
- Espero que isso seja verdade Draco. Não quero ser cúmplice das suas mentiras. – disse Cassie após a saída da professora.
- JÁ CHEGA, MALFOY! ESTAMOS EXAUSTOS!
- AINDA NÃO TEMOS UMA EQUIPE VENCEDORA, GRANGER! PORTANTO VAMOS CONTINUAR LUTANDO!!!
- Alguém tem que perder!
- Foi ele!
É tarde da noite quando Hermione acorda suando e ofegante num impulso sentando-se na desconfortável cama da Ala Hospitalar. Harry e Rony, sabendo que a garota havia acordado, foram visitá-la na manhã seguinte.
- Oi Mione! Como está? – disse Harry.
- Um trapo! Não dormi nada esta noite...
- Por que não? – pergunta o garoto.
- Foi Malfoy, Harry! – fala ela quase sussurrando. – Ele me empurrou...
- O QUÊ? – grita Rony.
- Shiii... – diz a garota colocando o dedo sobre os lábios quando Madame Pomfrey olha de esguelha um pouco rabugenta de sua sala.
- Pelo jeito não foi só você que não dormiu bem esta noite. – disse ele baixinho fazendo com que os amigos rissem.
- Ok! Vamos falar de coisa séria... – disse Harry voltando à conversa inicial. – Você se lembrou Mione? Foi ele mesmo?
- Sim! Eu sonhei na verdade... Mas tenho certeza que foi ele quem me empurrou...
- Se você sonhou não quer dizer que foi isso mesmo que aconteceu. – disse Rony.
- Ah, foi ele sim! Eu sei que não foi minha imaginação, Rony! – A garota disse com convicção.
- Bom, se você tem certeza deve contar logo para profª. McGonagall. – disse Harry olhando para a amiga.
- Na verdade... Eu não vou falar nada.
- Como assim não vai falar nada? Por que você vai defender esse idiota?
- Não quero defendê-lo Harry, mas pense comigo, não seria ótimo termos o Malfoy nas mãos... Pelo menos por algum tempo.
- Ela tem razão, Harry. – disse Rony olhando para o amigo.
- Mas você acha mesmo que ele ficaria tão preocupado por isso? Quero dizer, você não acha que se você contasse para McGonagall ele poderia dizer que não queria te machucar dessa maneira e tudo ficaria bem?
- Sim, mas isso já seria suficiente para as aulas serem suspensas. O que não seria má idéia.
- Talvez daria mais lucro para você Mione, suspender as aulas.
- Sabe o que é, tem uma parte de mim que não quer entregá-lo.
- COMO ASSIM? – perguntou Rony indignado.
- Shiii! – mais uma vez Madame Pomfrey olhou torto para os garotos. – É que eu não sei se ele realmente fez de propósito, sabe.
- Acredita mesmo que Malfoy não tinha intenção nenhuma de machucar você? – perguntou Harry.
- Nós estávamos todos lutando com o propósito de atingir uns aos outros... Eu também o empurrei! Claro que eu não sou tão forte e ainda assim medi minha força, mas mesmo assim eu fiz o mesmo que ele!
- Na minha opinião, foi uma ótima chance para ele machucar um de seus inimigos “sem culpa” e ele não desperdiçou. – Hermione baixou a cabeça pensativa enquanto Harry falava.
– Só espero que se você não contar a McGonagall, nas próximas aulas ele não tenha mais uma chance dessas.
- É, Mione. Pensa bem se não contar é a melhor coisa a fazer... Ah! Trouxemos um livro pra você. Você deve estar bem entediada aqui... – disse Rony entregando um grosso livro à amiga.
- Ah, obrigada meninos! Muito gentil! – Mione deu um sorriso enorme pegando o livro e lendo o título “A Magia Não Tem Segredos, Então O Que Os Bruxos escondem?”.
- Bom, acho melhor irmos andando... – disse Harry.
- É mesmo! Já estamos atrasados! – completou Rony ao olhar para o relógio à frente da cama da garota.
- Tchau, Mione! – disseram juntos. – Voltamos mais tarde!
- Até logo! – disse Hermione começando a ler o livro. Ao chegarem à porta da sala de História da Magia Harry e Rony encontraram Tom.
- Potter, Weasley! E ai?
- Oi Lefroy... – disse Rony com cara feia para o garoto. Rony não gostava de Tom por um motivo que só ele sabia, na certa dor-de-cotovelo por Thomas Lefroy ser tão poupular entre as garotas e muito mais bonito que ele!
Oi – disse Harry que não tinha nada contra Tom, mas achava que ele é igual à Draco Malfoy.
- Vocês estavam na Ala Hospitalar? Com a Granger?
- Sim. – respondeu Harry.
- Então ela está acordada?
- Sim, está. Por quê?
- Por eu estava querendo ver como ela está sabe, acho que vou até lá.
- Agora? – perguntou Rony.
- Sim, por quê?
- Porque agora nós vamos ter aula.
- Ah, não me importo com isso. Eu odeio a aula de História da Magia! Estou indo.
- Mas e se ela quiser repousar? Você pode perder a viagem... – disse Rony tentando achar um motivo para que Tom não falasse com Mione.
- Aí eu deixo ela repousar... Não é uma viagem tão longa, não é mesmo?! – Tom foi saindo de perto dos garotos. – Ah, Weasley!
- O que?
- Você já pensou em investir na Lilá Brown?
- Como? – perguntou Rony sem entender.
- Soube que ela está caidinha por você! - disse Tom sorrindo e virando as costas para Harry e Rony.
- Ah, claro... Eu... Sabia disso! – Rony tentara fingir que já tinha percebido que Lilá dava bola para ele, se sentindo muito poderoso.
- Você sabia? – perguntou Harry sabendo que Rony estava mentindo.
- Claro que eu sabia... Eu só estou me fazendo de difícil, sabe... As garotas gostam disso, Harry. – Rony realmente estava se achando um MÁXIMO!
- Sei...
Hermione estava mergulhada no livro quando Tom entrou na Ala Hospitalar, o que, claro, a fez perder toda a concentração.
- Lefroy?
- E aí, Granger?
- O que veio fazer aqui? Quebrou alguma coisa? – perguntou Hermione que realmente estranhou a presença do garoto.
- Não! – respondeu Tom rindo. – Por quê? Não posso me preocupar com uma amiga?
Hermione olhou para camas vazias.
- Por acaso a sua amiga sou eu?
- Sim.
- Hum... Isso é novidade pra mim!
- Ah, você se acostuma! – disse ele sorrindo. O que ela podia dizer? Ele tinha um...
- Sorriso tão lindo... – Ok, o sorriso dele é realmente lindo, mas ela precisava falar?
- O que? – perguntou Tom. Graças a Deus! Ele não entendeu o que ela disse. Mas o que ela poderia responder...
- O livro, o livro que estou lendo é tão lindo... – foi a melhor coisa que a castanha pôde pensar!
- Ah... Legal! É algum romance ou coisa parecida?
- Não... Na verdade não... É filosofia... – a garota mostrou o livro à Tom. Quando o garoto leu o título foi logo dizendo:
- Ah! “A Magia Não Tem Segredos, Então O Que Os Bruxos escondem?” Eu acho esse livro ridículo... Não tem nada de lindo em minha opinião...
- Ridículo? Por quê?
- Bom, se são segredos, como alguém poderia saber tanto a ponto de escrever um livro? E por que contar os segredos ao mundo?
- Bom, o conhecimento deve ser repassado não?
- O conhecimento sim, mas os segredos de pobres bruxos mortos à séculos não!
- É, se formos analisar por esse ponto... – Hermione sorriu para o garoto e ele retribuiu. – Então você também gosta de ler?
- Sim, gosto. – respondeu ele sentando-se ao lado de Mione.
- Aposto que não tanto quanto eu! – disse sorridente.
- Bom, contando que quando nos falamos na Sala de Runas você estava lendo e as outras vezes que a vi estava com um livro nas mãos, creio que você realmente gosta de ler! - Hermione sorriu.
- Hey! – exclamou. – Agora que percebi... Você não deveria estar na aula?
- Deveria.
- E por que não está lá?
- Bom, eu já disse, vim visitar uma amiga. – disse o garoto sorrindo.
- Não deveria fazer isso...
- Por que não? Não gostou da visita?
- Claro que gostei, Thomas! Mas mesmo assim você não pode perder aulas por minha causa...
- Você se sente culpada?
- Sinto desapontá-lo, mas não, eu não me sinto. – disse ela rindo. – Só não quero que se dê mal!
- Não vou me dar mal.
- Você tem sorte de Madame Pomfrey não estar aqui, pois se ela estivesse você já teria sido expulso há muito tempo!
- Ela não gosta de visitas?
- Acho que nem quando são pra ela! – disse Hermione rindo. – É que ela gosta dos pacientes descansados...
- Hum... Mas os pacientes gostam de visitas!
- Exato!
Os dois estavam rindo e se divertindo, realmente como bons amigos... Parecia que nenhum deles teve coragem de tocar na noite em que Hermione ia falar com a Profª. McGonagall e eles quase se beijaram. O que, Hermione achava, era um bom sinal. Os dois conversaram por uma hora, quando Hermione disse:
- Tom, olha a hora!
- O que, que tem?
- Já está aqui à uma hora! Assim você vai perder as outras aulas!
- Não te falei?
- O que?
- Hoje meu dia será todo dedicado a você!
- Como assim? Você vai ficar aqui o dia todo?
- Exatamente!
- Você é louco! Vai perder todas as aulas!
- Isso é o que menos importa...
- E o que mais importa?
- A hora do almoço... – não era bem a resposta que ela esperava, mas não se chateou, pois sabia que não deveria “fantasiar”.
- Espero que seus amigos venham te visitar, pois hoje você não ficará sozinha! - Ela riu indignada.
- Não acredito! Você não pode ficar sem comer!
- Se isso acontecer vou culpar seus amigos!
- Tá legal! Você é doido e eles que são os culpados?
- É por aí mesmo... – respondeu Tom rindo.
- Harry! Rony! – chamou Gina indo até os garotos. – Vocês estão indo ver Mione?
- Sim! – respondeu Harry. – Você também vai?
- Vou sim, eu ainda não a visitei desde que acordou!
- Então ela vai ficar contente em te ver! – disse Harry.
Gina sorriu. Os garotos foram conversando e rindo até a Ala Hospitalar. Porém, quando chegaram lá ficaram sérios ao ver Tom sentado ao lado de Hermione rindo como se fossem amigos de infância. - Oi gente! Gina, que bom que veio!
- Oi Mione! Oi Lefroy! – disse Gina. Ela também estranhou a presença de Tom ali rindo com Hermione, mas ao contrário de Harry e Rony ela sabia que Tom e Mione quase se beijaram, então não ficou tão surpresa quanto eles e, ficou feliz.
- Vem aqui Gina! Você tem que me contar o que vem acontecendo nessa escola, porque eu preciso ouvir a perspectiva feminina!
- Eu entendo! Os garotos não sabem explicar os fatos direito! – respondeu Gina rindo enquanto aproximava-se da cama. Harry e Rony também se aproximaram, mas não disseram nada. Provavelmente ainda estavam pensando o porquê de Tom estar ali.
- É, Mione, pelo jeito você vai se livrar de mim por enquanto.
- Que bom! Eu já não te agüentava mais! – disse ela rindo junto ao “novo amigo”.
- Tchau, gente! Até mais, eu vou almoçar.
- Tchau. – disseram todos.
- MIONE?! Ele já está te chamando assim? – perguntou Rony incrédulo.
- O que quê tem?
- Mione, você agora é... Amiga... Desse cara?
- Bom, sim... Por que estão me olhando assim?
- Como por quê? Esse cara é da sonserina! E amigo do Draco... Com certeza ele não é de confiança. – disse Harry.
- Olha, eu também pensava assim... Mas vi que estava errada! E aquela Cassie Lee, também parece ser bem legal! Me admira você estar dizendo isso Harry, não achei que teria esse tipo de preconceito. – Na verdade, a castanha não dava confiança a Tom até aquele dia. Tom realmente conquistou sua confiança indo visitá-la e ficando com ela sem ligar para as aulas ou para os sonserinos, o que era de mais valia. Ela poderia estar errada, mas imaginava que eles, os sonserinos, não estavam felizes em saber que Tom estava ali com ela. Se é que eles sabiam...
- Não digo isso por preconceito, Mione. Mas você sabe como são os sonserinos...
- Nem todos são iguais, Harry!
- Garotas... É só o cara ser bonito e elas já caem aos seus pés! Ele podia ser de outro planeta que elas não ligariam!
- Nesse ponto você está certo Rony! – disse Gina sorrindo. – O Tom podia ser de outro planeta, mas com aquela beleza eu deixava ele dominar o mundo!
- Ai, Gina! Também não é assim! – disse Mione rindo.
- Ah, você diz isso porque foi você que ele... – Hermione olhou séria para Gina e a garota se calou por um instante, corando. – Foi você que ele... Preferiu, entende? Com tantas garotas aos pés dele, ele escolheu ficar aqui, sentado numa cama de hospital conversando com você!
Gina tinha improvisado, mas o que dissera realmente fazia sentido e isso deixou a amiga realmente feliz!
- Tá legal! Já chega! Vocês realmente querem ficar falando desse cara? Por que se for o caso, eu me retiro! – disse Rony impaciente.
- Calma Rony! Está bem, nós mudamos de assunto. – disse Hermione debochada.
- Que bom, mas vou logo avisar Gina: quando você quiser ver Hermione venha sozinha!
- Que besteira Rony! Gina, - Harry a fitou. – pode continuar vindo conosco se quiser, apesar de que eu também não gosto de ouvir vocês falarem de garotos! – a ruiva sorrira.
- Onde é que você estava? – perguntou Malfoy, quando Tom se sentou ao lado dele no Salão Comunal da Sonserina. – Por que faltou às aulas?
- Eu estava com a Granger... Fui ver como ela estava e ficamos conversando.
- Você estava com quem? – perguntou Malfoy novamente, embora já tivesse ouvido.
- Com a Granger. Por quê?
- Como por quê? Você estava com aquela sangue ruim idiota!
- Qual é o seu problema Draco? – Tom ficara nervoso, ele não gostava quando Draco chamava as pessoas de sangues ruins. – Quantas vezes você já conversou com ela sem xingamentos?
- Nunca! – respondeu Draco rindo. – Mas já é o suficiente pra que eu não goste dela!
- Esquece Tom! Você não vai mudar a opinião dele! – Cassie entrou na conversa. Cassie também não gostava quando Draco falava mal das pessoas só porque elas eram de outras casas, ou nascidas trouxas. Mas mesmo assim gostava de Draco e do pessoal da Sonserina.
- É, parece que não. – disse Tom. - Então você foi ver a Granger? E como é que ela está?
- Quer dizer que você também está preocupadinha com ela? – perguntou Draco nervoso.
- Sim, e você também deveria estar! Eu não vi o que aconteceu na floresta, mas ninguém me tira da cabeça que você a empurrou!
Draco ficou quieto encarando Cassie. Tom o olhou desconfiado.
- Olha se vocês querem ficar falando dessa garota podem falar! Mas não venham me culpar pela falta de controle de vôo dela!
- Está bem! Mas então fale Tom, ela já está bem?
- Ela tá legal... Parece cansada, mas está bem animada.
- Que bom!
- Por que você não vai comigo depois do almoço falar com ela?
- É, acho que eu vou!
- Você vai voltar lá? – perguntou Draco indignado para Tom.
- Draco, quer fechar a boca? Pelo menos não abre pra me incomodar!
- Por enquanto eu fico quieto, não vou brigar com você por causa da Granger! Falar dela me tira o apetite!
N/A: Oi gente! Nossa primeira fic. Estamos muito nervosas e comentários ajudariam!
Apresentações e tudo mais no capitulo 3 :D
Repondendo aos (poucos) comentários...
Ana: Obrigada fofá! Esperamos que sim e que você goste!
Elaine Martins Vaz: Que bom que gostou amg! Ficamos muuito felizes, de verdade!
JOSY CHOCOLATE: Que bom! Significa muito para nós *-* Já postamos, haha'.
Esperamos mais comentários, somos brasileiras e não desistimos NUNCA [/por favor, tentem me levar a sério ;p] e mais uma vez muito obrigada a quem comentou... Comentários geram capitulos, HÁ ¬¬'
Beijos amores! ACJ e Lari
PS.: Nosso blog: lovely.wordpress.com Mais tarde constarão novidades da fic, incluindo cenas inéditas :*
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