Harry Potter
Os quatros riam e planejam a vingança das meninas. Eles nem percebiam que ao longe alguém os observava. Harry Potter, o garotos que sobreviveu, o predestinado a salvar o mundo bruxo se consumia em ódio e raiva. Ele olhava os olhava há algum tempo.
Viu quando os três se sentaram, quando Luna apareceu e falou algo com sua ruivinha e quando a mesma se jogou em cima dela e depois a levou até os garotos. Agora via os quatros rindo como se fossem os melhor amigos.
Irado ele andava em passos largos até eles. Se eles pensavam que iriam ri à custa dele estavam enganado. Ele iria acabar com toda aquela felicidade.
- Gina – Ele chamou a menina e todos os olharam – Será que podemos conversar? – Ele perguntou com a voz suave e melosa. Harry fazia um esforço para conter a raiva que parecia querer dominá-lo.
- O que você aqui Potter? – Draco passou os braços ao redor da garota.
- Eu não falei com você Malfoy então não se meta – Ele era igualmente frio
- Eu tenho todo direito de me meter, pois ela é minha esposa – Ele sorria cheio de escárnio
- Como se ela quisesse isso – O garoto tentava não perder o controle. – Todo mundo sabe Malfoy que ela só se casou com você porque eu não a quis
- Você não a quis? – Ele riu – O que você não quis foi o bebê ela espera – Draco alisou a barriga dela.
Harry ficou pálido. Como ele sabia daquilo?Aquilo não era impossível. Ele não deveria saber de nada. A não que...
- Surpreso Potter? – Draco sorriu vitorioso – Você realmente achou que ninguém saberia disso? – Ele balançava a cabeça – Eu não sabia que você era tão ingênuo
- Como você pode? – Ele olhava para a ruiva, que tremia
- Ela não me esconde nada Potter – Draco sentia a menina tremer contra o seu corpo. Ele pegou na mão dela e ela a apertou. – Calma ruivinha, nada de ruim vai te acontecer – Ele falou baixinho em seu ouvido e ela aos poucos relaxou.
- Percebo – Ele falou baixinho enquanto olhava para ela.
- Então Potter, o que você ainda esta fazendo aqui? – Ele perguntou irritado – Não tem nada pra fazer? Onde está a sangue ruim e pobretão? – Ele falava com desprezo
Harry fechou os punhos. Queria acabar com aquele loiro presunçoso. Ele iria vê. Draco Malfoy seria totalmente humilhado quando a sua “esposa” o trocasse por ele.
- Eu vim falar com a Gina, Malfoy e não sairei daqui antes de fazê-lo.
- Você pensa que eu vou deixar? – Ele estava no auge de sua irritação. Se o da cicatriz não saísse logo dali ele perderia a cabeça e o azararia.
- Draco – Gina virou a cabeça para olha-lo – Esta tudo bem. Eu irei falar com ele.
- Não vai, não – Ele tentava não mostrar sua indignação – Eu não vou deixar
- Eu preciso – Ela se desvencilhou dele – Eu e o Potter temos muitas coisas pendentes. Mas não se preocupe eu vou resolver tudo – Ela roçou seus lábios nos dele e se levantou.
- Vamos Potter, eu não tenho tempo para perder com você – Ela passou na frente dele e ele a seguiu.
Ela se encaminhou para outra parte, mas afastada ainda de onde eles estavam. Naquele lugar eles não chamariam tanta atenção
- O que você quer falar comigo Potter? – Gina estava seria e fria.
- Não fale assim comigo Gina, eu não sou o Potter, eu sou o Harry – Ele falou carinhoso.
- Acho que você não me chamou aqui pra corrigir o seu nome – Ela sorriu com escárnio
- Não, não foi pra isso – Harry olhava a garota a sua frente como se fosse a primeira vez. Ele tinha que da o braço a torcer. Ela estava mais linda do que antes. Tudo que sentia por ela parecia estar de volta. Ele deseja a ruiva. E a queria de volta
- E então? – Ela queria que ele falasse alguma coisa e parasse de olhá-la como se fosse um pedaço de carne
- Eu queria saber como você e o bebê estão
Gina abriu a boca espantada, mas depois riu. A garota ria como nunca. Tanto que chegou a chorar
- Fale logo o que você quer, porque eu não tenho tempo para piadas – Ela limpava as lagrimas.
- Isso não foi uma piada – Ele falou como se estivesse magoado.
- Você acha que eu vou acreditar nisso? Depois de tudo o que você fez, acha mesmo que eu vou acreditar que você se preocupa comigo ou com o meu filho? – Ela riu sem humor.
- Mas eu me preocupo. Sempre me preocupei. – Ele abaixou a cabeça – Eu estou arrependido. Agora eu sei que eu errei. Eu espero que você me perdoe
Gina olhava para o garoto a sua frente com desprezo. Como ele podia ser tão falso?
- Nunca Potter. Eu nunca vou te perdoar. Você não merece meu perdão – Ela estava revoltada – Depois de tudo o que eu passei a única coisa que eu quero é te ver sofrer
- Não fale isso. Eu sei que te machuquei muito, mas eu estou arrependido.
- Como se isso mudasse alguma coisa – Ela debochou – Mas eu até tenho que te agradecer por isso. Porque graças a tudo que me aconteceu, eu me tornei outra Gina. E essa Gina é muito mais forte.
- E pelo visto muito mais rancorosa – Ele falou baixinho
- Rancor? Não, Potter.O que eu sinto por você é ódio. O mais puro ódio. Eu nunca irei te perdoar. Nem mesmo quando você estiver morto.
Harry engoliu em seco. Ele não conhecia a menina que estava em sua frente. Aquela não era a Gina que ele se aproveitara. Ele sorriu internamente. Aquilo sim era um desafio. E ele amava os desafios.
- Não diga isso – Ele se esforçava para chorar – Você tem que me perdoar. Eu não posso viver sem você
- Você não acha que vai me enganar com esse teatro ridículo. Acha? – Ela sorria de verdade. Vê o grande Harry Potter se humilhando daquele jeito era uma conquista esplêndida. – Pois eu aviso logo que isso não vai funcionar.
- Eu não estou mentindo Gina. Eu realmente não sei viver sem você
- Só falta você dizer que descobriu que me ama – Ela debochou
- Sim. Eu te amo – Harry tentava ao máximo faze-la acreditar nele.
- Bravo. Bravo – A garota batia palmas – Você tem talento Potter. Por isso aqui – Ela o usou o dedo indicador e o polegar como demonstração de tamanho – Você não me enganou. – Ela já estava se enchendo daquilo tudo – Eu tenho que admitir, você é um grande mentiroso
- Eu não estou mentindo. Eu te amo e quero que você volte para mim.
- Sonhe Potter. Porque só em seus sonhos que isso irá acontecer. Eu não vou voltar para você. Esqueceu que eu sou uma mulher casada – Ela mostrou a aliança
- Isso não importa. Eu sei que você não ama o Malfoy. Você pode se divorciar.
- Potter, ouça bem porque eu não irei repetir. Eu não vou me separar do Draco nunca e muito menos para ficar com você – ela falava lentamente, como se estivesse falando com uma criança – E quem te disse que eu não amo o meu marido?
- Eu sei que não – Ele chegou mais perto dela que imediatamente se afastou – Como você poderia amar alguém como ele? – ele debochou.
- Ele é muito melhor que você Potter, em tudo. Pode ter certeza
Harry ficou furioso com aquela comparação. Draco Malfoy nunca seria melhor do que ele em nada.
- Se você diz. Mas eu não acho que ele seja tão bom quanto eu ... – Ele chegou bem próximo dela que não conseguiu se afastar a tempo – ... na cama.
A garota deu dois passos pra trás. Ela não queria nenhum contato com ele.
- Ai você se engana Potter. Ele é muito bom, principalmente na cama. Se você quiser eu conto como ele me fazer de prazer. Coisa que em uma noite você não conseguiu – Gina rezou para não corar. Afinal aquilo era mentira, pois nunca tinha feito nada com o marido. Apesar de querer e muito.
- Eu não acredito em você – Ele se segurou para não voar nela. Como ela ousava a dizer aquilo para ele?
- O problema é todo seu – Ela deu de ombros – Agora que você já disse tudo que queria eu já vou
Ela foi saindo mais ele segurou o braço dela
- Eu ainda não disse tudo o que queria – Ela puxou o braço e ele a soltou.
- Então diga logo, pois meu marido esta me esperando
- Eu realmente quero que você pense bem, sobre o que eu te falei. Eu te amo e quero que você volte para mim
- E eu já disse que não. Nada vai me fazer voltar para você
- Nem o bebê? Afinal eu sou o pai
- Agora você é o pai? – Ela falou sarcástica – Que eu lembre, você tinha me dito que não era nada do meu filho.
- Eu admito que errei. Eu estava com a cabeça quente e não pensei no que falava. Eu quero esse bebê tanto quanto você
- Uma pena você só ter descoberto agora. Porque o meu filho já tem pai. E este não é você
- o que você quer dizer?
- Eu quero dizer Potter, que meu filho tem um pai e ele se chama Draco Malfoy
Harry nem piscou. Aquilo era impossível. Não era verdade. O Malfoy não podia ser o pai do seu bebê. Não.
- Ele não vai querer – ele falou fracamente
- Enganado de novo Potter – Ela sorriu. Um sorriso do tipo sacana – Ele quis.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!