Acusações



- Que tipo de brincadeira é essa Gina – Harry não conseguia acreditar. Pra ele aquilo não passava de uma brincadeira, ela não poderia estar dizendo a verdade. Ele não poderia ter um filho, não agora que tinha que deter Voldemort
- Não é brincadeira Harry, eu estou grávida. Vou ter um filho seu – Harry não esboçou não reação, ainda não conseguia aceitar. Não podia ser pai, nem queria ser pai.
- E o que você quer que eu faça? – Ele estava tão frio, que a garota não sabia o que fazer. Ela queria abraçá-lo,beija-lo e ouvir que tudo iria ficar bem, que ele cuidaria dela.
- Eu não sei, Harry – Ela tentava segurar as lágrimas, não queria que ele a visse chorar – O que eu vou fazer? O que nos vamos fazer ? – Ela mostrava-se desesperava. Todos tipos de sentimentos a invadiam e não agüentando mais segurar, ela chorou.
- O que você quer de mim Ginevra?
- Que tipo de pergunta é essa Harry? Você é o pai
- Eu não pedi por essa criança – Ele parou como se estivesse pensando - Eu não quero essa criança
- Eu não entendo Harry, é o seu filho, o nosso filho.
- Eu estou no meio de uma guerra, eu não tenho condições de ser pai, e mesmo se tivesse condições,eu não quero.
- Eu pensei – Ela não sabia o que dizer – Eu sempre achei que você queria
- Eu nunca quis ser pai. – Ele a olhou de um modo estranho, como se estivesse desconfiado – Mas você pensava isso, não é mesmo – Ele ria, mas era um riso cheio de escárnio - Acho que começo a entender, tudo agora faz sentindo.
- Do que você esta falando? – Ela não sabia do que ele falava.
- Você engravidou de propósito não foi Ginevra? - Ele a agarrou pelos braços, a fazendo a olhar diretamente em seus olhos – Confesse que você fez isso. – Ele possuído pela raiva a apertava forte, machucando a garota.
- Eu não sei do que você esta falando – A garota o olhava confusa. Não entendia porque ele estava agindo assim. Ele que sempre era doce e meigo. Como ele podia desconfiar dela, justamente dela. Ele a conhecia. Ou não?
- Porque você não tomou uma poção? – Ele a sacudia – Confesse
- Não, não é verdade – Ela chorava, o local que ele segurava ardia, por causa da força exercida ali. – Eu juro, Harry, eu juro – Ele a largou e a menina desmoronou no chão. Chorando ela massageava os braços vermelhos que começavam a ficar arroxeados.
- Eu não quero essa criança – Ele colocou o dedo no rosto dela – E você vai fazer alguma coisa, pra que isso aconteça
- O que eu vou fazer? - O garoto que andava de um lado para o outro parou abruptamente.
- Livre-se dela
- O que? Eu não estou entendo Harry – Giba estava chocada. Como assim se livrar do seu filho?
- Eu quero que você se livre dessa criança – Ele repetiu, sem paciência
- Eu, eu, não, como eu faria isso? – Ela estava confusa. Não sabia se ele realmente estava pedido para ela não ter o bebê.Pra ela abortar.
- Não quero saber, dê um jeito mas se livre desse bebê.
- Não Harry, eu não posso, é o nosso filho – Ela sabia que não podia. Apesar de tudo, já amava a criança, ela era uma parte dos dois. Ela era uma parte dele.
- Não Ginevra, é seu filho, por mim essa criança morre – A face dele, estava destorcida de raiva. Ela não o reconhecia. Aquele não era o Harry que ela amava, era um animal, um bicho.
- Como você pode Harry – Ela chorava descontrolada. A raiva, o ódio, a dominava. Ela não iria deixar ele fazer isso. Ela não podia deixar. Ele tinha que mudar de idéia. Ele tinha – É o seu filho, seu filho.Como você pode fazer isso.Você é um assassino. Seu assassino – Ela gritava dominada pelo ódio.Pela primeira vez, sentiu nojo dele. Nojo de tê-lo beijado, nojo de ter se entregado a ele, nojo de tê-lo amado.
- Cala a boca – Ele a levantou pelos cabelos – Essa criança não minha, você me ouviu bem? – Ele a sacudia, sua mão arrancava vários fios ruivos, e a fazia gemer de dor.
- Para, estava doendo – Ela tentava se libertar, mas ele puxava cada vez mais forte. Então desistiu. Não conseguiria ir a lugar nenhum.
- Você me ouviu?
- Sim, Sim – Ela gritava – Esse filho não é seu. Ele não tem pai - Ela esperneava. Ele a estava machucando, a dor era azucrinante.
- É assim que eu gosto – Ele a largou. Ela levou à mão a cabeça que doía muito – Espero que essa conversa fique só entre a gente. Entendeu? – Ela assentiu.
Os primeiros pingos de chuva começaram a cair, o que fez com que o garoto saísse correndo para não se molhar. Ela não o seguiu.
Gina abraçou uma árvore, não conseguia ficar em pé. Suas pernas estavam bambas e todo seu corpo tremia.
Não podia acreditar em tudo que havia acontecido.Além de negar o filho, ele a agredira, ela olhou para a mão direita que estava cheia de sangue, levou a esquerda até o centro da cabeça, ela voltou também com sangue. Ela caiu ajoelhada na terra. A chuva caia forte, a ensopando, mais ela não ligava para isso.
- Eu vou acabar com você Harry Potter, eu juro, pelo meu sangue, pelo meu filho, eu vou te destruir – Ela gritava enquanto socava o chão – Você vai pagar, por tudo


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