A Despedida dos Dursley
A quilômetros dali, na Rua dos Alfineiros em frente a casa Nº. 4 se encontra um garoto magricela de cabelos negros, óculos redondo e com uma cicatriz em forma de raio na testa sentado no gramado.
A sua volta havia vários livros cadernos, revista, jornais antigos, envelopes de cartas e uma mochila.
A rua estava deserta e Harry Potter aproveitara esse momento para procurar informações de feitiços, horcruxes, etc.
Ainda não se superava do que aconteceu na sua ultima ida a Hogwarts. Não se esqueceu que viu Dumbledore ser morto na sua frente e não poder ter feito nada.
Seus três últimos anos em Hogwarts, fora realmente tristes. Há três anos presenciou a volta de um dos piores bruxos das trevas: Voldemort; Há dois anos seu padrinho Sirius Black, foi morto pela própria prima no ministério da magia; no ano passado presenciou a morte de Dumbledore, que fora morto por uma pessoa que mais confiava: Severo Snape.
-Venha para dentro, garoto!- chamou tio Valter, que colocara a cara gorda para fora da janela. – Eles vão te ver! – completou ele, voltando para dentro.
Harry rapidamente arrumou a bagunça de livros e em poucos minutos já estava subindo a escada em direção ao seu quarto.
-Garoto! – gritou tio Valter, quando Harry chegou ao ultimo degrau da escada. – Venha aqui!
Harry deixou os livros e a mochila na beira da escada e voltou a descer com o mesmo ânimo que subira. Não tinha pressa, pois não estava nenhum pouco interessado no que o tio Valter tinha para falar.
O tio se encontrava na cozinha, sentado a mesa, do seu lado direito estava tia Petúnia e do outro lado, se encontrava Duda.
-Sente-se. – falou tio Valter, apontando para uma cadeira vazia do outro lado da mesa.
-Então... –começou tio Valter, quando Harry já estava acomodado. –Você nos disse, na semana passada, que todos nós estávamos correndo perigo. – Harry confirmou com a cabeça. – Quem nos garante isto? – pergunto tio Valter franzindo a testa.
-Eu garanto. – respondeu Harry. – Se não nos escondermos, todos nós iremos morrer. – completou encarando tio Valter.
-E como você quer acabar com esse tal de... – começou tio Valter.
-Voldemort? – perguntou Harry.
- Sim, é. – afirmou o tio. – Como você quer acabar com ele, se você acabou de nos falar que temos que nos esconder? – perguntou ele. – Quem garante que ele não vai nos achar?O velho Dumbledore seu professor?
- Ele é só mais um motivo para vocês acreditarem que estamos em perigo. – respondeu Harry, calma e friamente. – Voldemort mandou o matar!
- Há sete anos atrás aquele monstro gigante que você chama de amigo disse que Dumbledore era um bruxo sábio, como pode ter morrido deste jeito? – perguntou tio Valter ficando com sua grande cara gorda vermelha.
- Sim ele era um bruxo muito sábio, mas quando ele morreu estava muito fraco. – respondeu Harry com muita fúria no olhar.
- Isto não interessa. – disse tio Valter dando uma leve risada. – Isso não prova que este tal Voldemort esta de volta.
Ouvindo isso, Harry saiu deixando tio Valter sentado na mesa com uma cara de espanto, que era imitada por Duda e tia Petúnia, e subiu a escada rumo ao seu quarto.
Harry passara o resto do dia em seu quarto lendo livros de Hogwarts, pois estava muito bravo com tio Valter para descer para jantar, então deitado em sua cama adormecera.
No meio da noite Harry acordara assustado, viu na janela um vulto apanhou sua varinha, colocou seus óculos e olhou para o relógio que estava do lado da cama, que indicava “23:30 “. Ele forçou um pouco para enxergar, pois estava escuro, olhou para a janela e viu Errol.
Abrira a janela pegou um pequeno pergaminho que estava amarrado na perna da coruja.
Harry,
Escrevo esta carta para lhe avisar que você não poderá passar o verão conosco,
Pois os comensais da morte estão atacando todas as pessoas que você se aproxima,
Rony irá passar o resto do verão na casa dos Granger,
Arthur irá nos levar para um esconderijo.
Abraços,
Molly Weasley
Ao terminar de ler a carta, Harry ficara curioso para saber como iria passar o resto das férias com Rony e Hermione, pois não sabia onde os Granger moravam.
Então ficara pensando até que começou a escrever uma carta para Hermione.
Hermione,
A Sra. Weasley me escreveu uma carta dizendo que Rony passará o resto
Do verão em sua casa, mas não me disse como chegar ai,
Então eu peço para vocês me encontrarem no Caldeirão Furado
Amanhã às oito horas da manhã.
Abraços,
Harry Potter
Enrolou então o pedaço do pergaminho, amarrou na perna de Errol e mandou a coruja para a casa de Hermione.
Harry ficou na janela olhando a coruja desaparecer na escuridão da rua, voltou à cama e ficou pensando no que faria na manhã seguinte até que adormecera.
Harry acordara na manhã seguinte e foi logo arrumar as malas, então ele ouvi a porta se abrir e vê tio Valter entrar no quarto.
- Onde você pensa que vai? – perguntou ele curioso. – Pensa que vai para aquela escolinha de anormal depois do acontecimento de ontem de manhã? Não vai mais.
- O fim de Voldemort depende de mim não de vocês. – disse Harry enfiando uma camiseta com brutalidade no malão.
- Você acha realmente que tem forças para matar aquele que matou os seus pais? – disse tio Valter dando uma leve risada.
Harry então com muito ódio, fechou o malão e saiu do quarto deixando tio Valter, plantado de pé perto da cama. Harry desceu a escada e ao abrir a porta ouviu tio Valter gritar da janela de seu quarto:
- VOCÊ NÃO VAI!
- Vocês vão aceitar a minha ajuda ou não? – perguntou Harry com ódio quando saiu de dentro da casa e olhou para a janela.
- NÃO. – gritou ele novamente, vendo Harry começar a andar em direção á rua. – SE VOCE FOR NÃO VOLTE NUNCA MAIS!
Ouvindo isso Harry sem olhar para trás continuou andando e puxou o seu malão até a rua.
Harry não acreditava que a burrice de seu tio pudesse chegar a este ponto. Agora seus tios e seu primo estão em um caminho diferente, que se cruzarem os caminhos de Voldemort poderão encontrar varias outras pessoas que morreram por se atrever a entrar neste caminho sem volta.
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