A Fuga do Príncipe



Numa noite enevoada, corre por uma rua mal iluminada e quase deserta, um homem de longos cabelos e uma capa do pescoço aos pés. Esta ofegante corre a mais de uma hora.

Entra então por uma rua, sem saída e com a iluminação ainda pior. Depara-se com um homem alto, não era reconhecível, pois estava com um grande capuz que dificultava a visualização de sua face.

- Aonde vai com tanta pressa?- perguntou o homem encapuzado, sua voz era muito baixa, quase não dava para ouvir. – Severo...

- Ao seu encontro, meu Lord. - respondeu Severo Snape, com sua voz cansada e se ajoelhando no chão na frente do homem. O homem simplesmente deu um passo para trás.

- E o velho?- perguntou, sua voz saiu mais forte do que antes, que ecoou pelo beco.

- Morto!- respondeu Snape se levantando e arrumando a capa.

- Sabia que garoto Malfoy, iria se sair bem. – comentou o homem rindo e tirando o capuz.

De baixo do capuz um rosto se destacou na obscuridade, imberbe, ofídico, com fendas estreitas no lugar de narinas e olhos vermelhos e borbulhantes de pupilas verticais. Era tão pálido, parecia emitir uma aura perolada.

- Não foi ele. - comentou Snape, sério. Estava com muito medo de falar sobre este assunto.

- Mas quem... ?

- Eu... – respondeu Snape, sem esperar que Voldemort terminasse a pergunta. – Ele não conseguiu, não iria conseguir. – Snape parou para respirar. – Ele estava muito nervoso e Dumbledore estava começando a desconfiar.

- Malfoy. – falou Voldemort com desgosto na voz. – São todos iguais. – completou ele tirando o sorriso do rosto e voltando à expressão anterior, de desgosto. – Covardes!

- Narcisa, pediu para que eu o ajudasse. – estava Snape, tirando os cabelos molhados dos olhos. – Estava muito nervosa, e pediu para que eu fizesse o Voto Perpétuo.

- Isto não me interessa!- bradou Voldemort friamente. – vamos andando, tenho uma missão para você. – completou ele começando a caminhar de volta à onde Snape viera.

Snape acompanhou Voldemort pela rua, agora já estava quase amanhecendo e a névoa já diminuira. Voldemort voltara por o capuz, pois a rua estava começando a ficar movimentada.

- Que missão o senhor tem para mim?- perguntou Snape, quando chegou ao lado de Voldemort.

- Preciso que você capture um auror. – falou Voldemort encarando Snape.

- Qual deles?- perguntou Snape com olhar curioso, pois queria saber o que se passava na mente do famoso Lord das Trevas.

- O mais próximo de Harry Potter. – disse Voldemort com seriedade, observando as pessoas que andava pela rua.

- Tem alguém em mente, meu Lord?- perguntou Snape ainda mais curioso, para saber o que Voldemort faria com um auror.

- Não, só o mais próximo de Harry Potter. – respondeu Voldemort, com ar de quem queria acabar com o assunto.

- Farei o possível, meu lord. – disse Snape, quando viraram a esquina.

- Assim espero. – falou Voldemort sério, encarando um trouxa que passava ao seu lado.

Os dois continuaram a andar pela rua que agora estava toda iluminada pelo sol, Snape ainda estava muito curioso para saber o que se passava na mente de Voldemort.

- Preciso que capture um, o mais rápido possível. – disse Voldemort de repente, quando passaram por uma loja de brinquedos.

- O que tem de tão importante em mente, meu Lord? – perguntou Snape quando entraram em um beco sem saída.

- Ainda não é do seu interesse, depois que você me trazer um auror. – começou ele parando no fim do beco. – Eu termino de explicar o resto de meu plano. – completou ele encarando Snape.

Snape ficou mais curioso ainda em saber qual era o plano de Voldemort. Porque não falara sobre o plano para ele? Perdera a confiança de Voldemort?

Voldemort sacou a varinha, ergueu a manga do braço esquerdo e a tocou com a ponta da varinha.

Neste exato momento, passara um trouxa que o vira com a varinha na mão. Rapidamente e com muita pressa se aproximou dos dois. Suas feições eram: alto, magro e com cabelos negros.

- O que vocês estão fazendo? – perguntou ele, com um pouco de medo em sua voz. – Quem são vocês? Loucos?

Voldemort rapidamente apontou a varinha para o trouxa, que estava a alguns passos de Snape.

- AVADA KEDAVRA!!! – gritou ele.

Um jorro de luz verde saiu de sua varinha, em direção do trouxa, o raio por questão de centímetros quase acertara Snape. Mas acertara o trouxa no peito, que rodopiara no ar e caiu no chão.
Severo, assustado pelo que acabara de acontecer, não se atreveu a perguntar mais nada para Voldemort.

- Reunião sexta-feira, a meia-noite na mansão dos Malfoy. – falou Voldemort como se nada tivesse acontecido. – Preciso ter uma conversa com eles. – ao terminar a frase sem nenhum outro aviso e sem esperar a resposta de Snape, aparatou.

Snape olhou para o homem caído no chão e aparatou.

________________________________________________________________

Por Favor, COMENTEM!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.