O Pacote Especial
CAPÍTULO UM
O PACOTE ESPECIAL
Era tarde da noite, a chuva repentina caía nas ruas londrinas, os carros corriam pra lá e pra cá, o velho ruído das rádios cobriam cada esquina, cada rua, mesmo as desertas, tocando uma canção uma velha canção que falava sobre um amor inesquecível. Entre estas ruas, num pequeno largo, havia um restaurante tocando uma música igual muito parecida com a dos rádios, talvez fosse a mesma. Era O Sopa de Silêncio, um dos restaurantes mais freqüentados das redondezas, pelos seus exímios pratos diferentes e deliciosos. Pessoas de todos os tipos apareciam por lá, sejam de diferentes raças ou nações, eram sempre bem vindos, contanto que não fizessem vandalismo.
Num dos quartos acima do restaurante, um som vinha num dos quartos no final do corredor, era um som ruído e forte, um som de guitarra, um garoto a tocava, ele era loiro, tinha olhos verdes e aparência magra e parecendo ter se tratado de várias feridas, ele era Kain Rellen.
- Droga de musica chata de se aprender – rosnou o garoto para si mesmo.
A cada nota dada, a coruja do garoto, Oblivion, o acompanhava, parecendo se divertir com a frustração de Kain, ou com a música.
- OK, chega por hoje, vou lá embaixo ver como estão as coisas. E você – ele disse apontando para a coruja que o encarava assustada – você ta tirando muito com a minha cara esses dias, to de olho viu?
Era uma sexta-feira, e sexta-feira, como de costume, era o dia em que o restaurante lotava. E não diferente naquela noite.
Kain desceu e se deparou com uma imagem absurda, o restaurante estava cheio de pessoas com chapeis-coco na cabeça, alguns com mantos negros com gravatas e roupas executivas por baixo. Alguns estavam fardados com mantos brancos e cintos enrolados em seus braços, e alguns com um emblema no casaco: MDM. E embaixo do símbolo havia uma nota: Ministério da Magia, para vigiar e proteger.
Kain percebeu que eram bruxos que estavam no restaurante. Havia trouxas é claro, mas na maioria eram bruxos mesmo.
- Mãe – disse Kain cutucando a costa de Eve – mas que diabos ta acontecendo aqui? – nunca vi pessoas tão excêntricas aqui no restaurante.
- Eu esperava que você pudesse me explicar isso – disse Eve.
Ela puxou Kain para trás do balcão e mostrou a caixa registradora a ele. Lá havia vinte galeões, quinze nuques e dois sicles, no caso, moedas dos bruxos.
- Você vai me ajudar a vender, não entendo nada dessas moedas! – disse Eve preocupada com a nova clientela.
Kain sabia o princípio básico das moedas dos bruxos, mas transformar o valor delas para Euros era outra história, a pessoa precisava ter mestrado em contabilidade, entender valores das moedas no mundo e o principal: saber a tabela de valor dos bruxos. Só Gringotes poderia resolver isso.
Kain colocou o avental com uma cara emburrada, mas entendia que sua mãe estava certa, não havia ajudado a noite inteira. Ele olhou para o relógio, eram 22:42, o restaurante só fechava a partir da meia-noite, então teria muito trabalho pela frente. Ele passeou pelo restaurante, anotou pedidos, levou pedidos às mesas, um homem até o reconheceu, era um bruxo que tinha topado com ele em King’s Cross no ano passado, ele estava com sua família, eram dois garotos, uma mais velha, aparentava ter dezenove anos e a sua mulher. Terminando da última mesa que fizera pedido, ele puxou de seu bolso o seu velho Walkman que estava debaixo de sua cama, ele procurou uma mesa sem ninguém, foi para a mais próxima da saída do restaurante e se acomodou na cadeira.
O Walkman era velho, era verde desgastado, tinha poeira nas extremidades de cada botão dele. Kain ficou-o estudando por um bom tempo e depois colocou duas pilhas novas que encontrara em sua gaveta, e colocou no Walkman. Ele sintonizou as estações por um bom tempo até a encontrar uma rádio em que Julia tinha lhe dito, essa rádio se chamava Pottercast, uma rádio conhecida pelos bruxos, era a rádio rebelde na época da Segunda Guerra Mágica.
- Achei! – disse Kain – estação 200,13.
Ele chegou à estação e disse para o radinho com sua varinha apontada para ele – Pottercast.
Um som zuniu no fone de ouvido de Kain, e de repente uma musica tocava. Quando ela parou uma voz grave e alegre falou.
- Boa noite meus amigos, eu sou Lino Jordan e estamos apresentando o Pottercast desta noite, com maior estilo e som de boa qualidade vamos levar a vocês as noticias mais recentes. Musica e notícias a noite inteira só para vocês! Vamos às novas.
Kain se ajeitou na cadeira e começou a ter vontade de mudar a estação. Ele era criança, e crianças e jornais não se dão bem, a não ser a página dos Cartum e de brincadeiras.
- Foi descoberto há algumas horas atrás, um enorme cadáver de quimera nos encanamentos de Hogwarts... – Kain deu um pulo da cadeira. Como podia ser possível? Eles tinham fechado a câmara antes ir atrás do monstro.
- Os depoimentos de Kingsley Shackebolt, atual Ministro da Magia não foram muito felizes para o acontecimento repentino: “Seja o que houve em Hogwarts, nada passará despercebido, passaremos pente-fino em tudo!”.
Já o diretor Auronel Colones, diretor de Hogwarts e Líder da Ordem da Fênix. Considera o seguinte: “O que houve nos esgotos acho que não ocorrerá mais, e acredito que a Ordem da Fênix já está fazendo uma devida investigação sobre o caso, mas esperemos que não se torne mais um fato Hogwarts 1992”.
Bem, esperemos que não seja nada grave. As pessoas feridas pela quimera já foram tratadas no St.Mungus, e estão bem. Agora fiquemos com Who Gives The Spell da banda The Stupores. Voltaremos mais tarde com mais notícias.
Kain estava aterrorizado, como descobriram sobre a quimera que havia sido derrotada por Kain e seus amigos?
E o mais importante de todos, como ela saiu de lá se já estava morta?
- Com licença – disse uma voz para Kain.
Ele olhou para a pessoa. Era um homem esbelto, tinha cabelos ruivos, olhos azuis, quase cinzas, com um guarda-chuva preto em sua mão.
- Pois não – disse Kain ainda nervoso – o que deseja?
- Accio cardápio – disse o bruxo para o cardápio que voou para sua mão.
Kain olhou vislumbrado, perguntando-se como ele tinha feito isso.
- Vou querer o 23 – disse ele – ta beleza?
- Pode deixar – disse Kain.
- Ah, traga também um bom vinho, garoto Grifinória! – disse o homem.
Kain parou, um súbito terror passou desde o seu estômago até sua garganta, ele não sabia se o homem tivera o chamado daquele jeito pelo fato de Kain ser aluno da Grifinória, ou pelo fato dele ser o novo herdeiro da Grifinória. Kain ignorou e foi até a cozinha avisar Eliza sobre o pedido.
Na cozinha, Kain estava conversando com um dos cozinheiros sobre o acontecimento, o nome dele era Arthur, Arthur era um estudante de Hogwarts há vinte anos, fora aluno da Lufa-lufa, por ser amigo de infância de Eve, ajudou-a montar o restaurante.
- Então você está me dizendo que o senhor na mesa dois sabe sobre a sua ligação com os Grifnórianos? – perguntou Arthur mexendo a sopa de ervilhas.
- Talvez, digo, pode ser, mas é apenas uma suposição – disse Kain com uma colher na boca após provar a sopa.
- Olha Kain, eu ajudei sua mãe a te criar desde pequenino – disse Arthur – nunca vi um sinal de terror em seus olhos como agora. Acho que quem pode colocar um terror em seus olhos seja uma pessoa muito, muito aterrorizante.
- Mas o que isso tem a ver? – perguntou Kain.
- Simples – disse Arthur – é pelo fato de você não ter muito medo, não ter incerteza, mas alguém que coloca incerteza em uma pessoa crente... Acredite em mim, é alguém diferente.
- O que você sugere?
- Vá conversar com ele – disse Arthur – acredito que ele o espera.
Kain olhou fixamente a mesa dois, retirou seu avental e foi até lá. O homem o seguiu com seus olhos com uma cara de “sabia que viria”.
- Pode se sentar, se quiser – disse o homem.
Kain se sentou com seus olhos fitando a face do homem misterioso.
- Quem é você? – perguntou Kain automaticamente ao se sentar.
- Eu? Sou apenas um homem qualquer, na verdade bruxo, menino – o disse – a propósito, meu nome é William Watergrey.
O homem intitulado de William lhe cumprimentou com um aperto de mão que Kain não hesitou em fazer.
- Por que me chamou de ‘garoto Grifinória’ senhor Watergrey? – perguntou Kain.
- Soube que você era aluno da Grifinória – disse o homem, e um alívio veio a bater no peito de Kain.
- Mas então, garoto – disse William – como é a sensação de ser um bruxo, para você?
- Sei lá, normal, eu acho – disse Kain – mas por que o interesse?
- Ah, não é todo dia que se descobre que é herdeiro de Godric Gryffindor – disse William.
Kain sentiu uma pontada em seu coração, ele sabia, o homem sabia sobre sua ligação, sobre a sua herança mágica, mas como?
- Como você sabe? – perguntou Kain com um tom agressivo.
- Garoto, não subestime as pessoas – disse o homem rindo – tenho minhas fontes, não é a toa que eu trabalhe no ministério.
- O ministério sabe da minha existência? – perguntou Kain.
- O ministério tem parte em tudo – disse William – foram eles que designaram você ao mundo mágico.
Agora o homem terminava de comer o seu prato e de ter bebido a ultima taça de vinho. O clima estava tenso e agressivo.
- O que vai fazer? Espalhar para o mundo inteiro? – perguntou Kain quase gritando, o que fez todos voltar às cabeças para a mesa dois.
- Não, não sou infantil garoto! – disse o homem – mas você jura que é herdeiro de Godric?
- Mas estava no livro! –disse Kain – eu vi! Você acha que sou estúpido ou o que?
- Tome cuidado garoto – disse William – se continuar desafiando tudo e todos desse jeito, você será enrolado em maus lençóis, mais cedo ou mais tarde.
O homem levantou e deixou duas notas de cinqüenta – fique com o troco. Quer tirar essa duvida? Pergunte ao Dumbledore.
O homem colocou sua capa de viagem e abriu o guarda-chuva e saiu do restaurante.
- Kain! – disse Eve – suba.
- O quê? – perguntou ele – por quê? O que eu fiz?
- AGORA!
O garoto se levantou com raiva e subiu para seu quarto pisando forte e olhando para o chão com cara de raiva.
Algumas horas depois do acontecimento, Kain estava deitado em sua cama, ainda não conseguira dormir por causa da conversa que tinha tido com o homem misterioso. Então alguém bateu na porta.
- Entra – disse Kain se levantando.
Era Eliza com um prato de comida em uma bandeja e estava com uma cara estranha.
- Pode ligar a luz – disse Kain.
Ligando a luz do quarto, a coruja Oblivion piou, parecia incomodado com a mudança de iluminação no quarto.
Kain olhou para Eliza e percebeu que ela estava olhando para as bandeiras da Grifinória nas paredes do quarto.
- Qual é dessas bandeiras? – perguntou Eliza – nunca vi times usando estes emblemas... O que é? É de algum esporte ou algo assim?
- É... – disse Kain confuso – é sim, é de um time do exterior.
Eliza deixou a bandeja na escrivaninha de Kain e se sentou na beira da cama e olhou Kain com olhar de preocupação.
- Sabia que sua mãe está muito magoada com você, não é? – perguntou Eliza.
Kain apenas confirmou com a cabeça.
- Kain – disse Eliza – você fez maior vexame na frente do restaurante todo.
- Mas o cara me deixou nervoso! – disse Kain quase gritando.
Eliza ficou assustada com a mudança de humor repentina de Kain.
- Desculpe-me – disse Kain – eu me descontrolei.
- Percebi – disse Eliza – Kain, você tem que aprender a controlar a sua raiva. Sei que exprimir não é bom, mas é pior ainda ficar atirando pedra pra cima de qualquer um.
- Nesses dias eu estou me sinto estranho – disse Kain agora sentando na cama – é como se minha raiva me possuísse de toda forma.
Eliza abraçou Kain pelas costas, Kain sentiu uma pontada em seu estômago.
- Kain – disse Eliza – eu gosto muito de você, você é quase um irmão pra mim. Assim como Eve é como se fosse uma mãe para mim.
Kain sabia que Eliza não tinha pais, ela morava num orfanato. Eve tinha a adotado começo desse ano.
- Se não fosse sua mãe ter me tirado do orfanato – disse Eliza – eu estaria lá até agora. Sorte que ela me adotou começo desse ano.
Kain pensou sobre o acidente que matou os pais de Eliza no natal. Ele não sabia, ele estava em Hogwarts, lutando pela sua vida contra uma coisa que mais tarde ia ser uma enorme quimera.
Eliza deixou Kain e disse para ele descer e ajudar a arrumar as coisas lá embaixo, Kain concordou, mas disse que só precisava fazer mais uma coisa.
Ele correu até seu armário, pegou um pedaço de pergaminho, foi até a escrivaninha, arredou a bandeja e molhou a pena mais próxima no vidrinho de tinta.
Caro Diretor,
Estou mandando esta carta para você porque estou com uma dúvida cruel. Andei especulando estas férias sobre o presente que eu ganhei de Godric, não que eu esteja reclamando ou que eu esteja insatisfeito, porém, cabe a mim mesmo a responsabilidade de carregar uma relíquia tão poderosa e valiosa?
Espero não estar lhe incomodando com esse assunto que já discutimos no final do semestre passado.
Atenciosamente
Kain Adam Rellen Gryffindor.
Kain leu e releu inúmeras vezes em apenas dois minutos para ver se estava tudo certo e mais formal possível. O garoto foi até sua coruja que estava ainda incomodada com a luz ainda ligada no quarto de Kain.
- OK Oblivion – disse Kain abrindo a gaiola da coruja – é o seguinte. Entregue esta carta ao Diretor Colones lá em Hogwarts, mas só quando o sol raiar!
A coruja piou feliz, fazia tempo que a coruja não saía para dar uma volta.
- Toma aqui – disse Kain dando um dos biscoitos de aveia que tinha em um pacote na sua escrivaninha.
A coruja havia devorado o biscoito em alguns segundos, e novamente encarou Kain.
- Ta! Eu te dou todo pacote quando você vier! – disse Kain.
Ele a levou até a sua janela que ficava do lado da rua e colocou a carta em seu bico.
- Agora vai! – disse Kain – e vê se volta com uma resposta!
A coruja alçou vôo para a lua que agora estava no céu, sem muitas estrelas. Kain fechou a janela e olhou para o quarto que estava uma bagunça. Mas diante de toda essa bagunça, no canto encostada na parede, estava ela, enrolada em um pano marrom, escondendo seu cabo prateado cheio de rubis, a espada de Godric Gryffindor. E Kain lembrou que tinha que ajudar arrumar o restaurante.
Ele desceu as escadas e encontrou Arthur, Eliza e Eve limpando as mesas e varrendo o restaurante.
- Jogue o lixo, Kain – disse Eve.
Kain não respondeu, apenas foi até a cozinha. Estava silenciosa e cheia de pratos e talheres entulhados na pia em que com certeza, Kain teria de lavar no dia seguinte.
Pegando a sacola de lixo, jogou em suas costas e saiu pela porta dos fundos.
Ele encarou o beco escuro e sujo onde estava e foi à lata de lixo e jogou a sacola lá dentro e foi até a rua.
Kain foi até a rua na esperança de tomar ar fresco. Ele olhou para a rua deserta, o chão asfaltado e úmido pela chuva tinha um cheiro de piche molhado com água fervida, logo Kain concluiu que o ar não estava tão puro assim. Ele olhou para a lua, contemplando-a quando houve de repente um estampido atrás dele.
Ele olhou para trás, era uma figura descabelada, suja e cheia de trapos e fedia que nem um gambá, como se ele estivesse fugindo de uma coisa há muito tempo.
Ele estava segurando em uma mão uma sacola cheia de tralhas e na outra um pacote retangular.
Ele foi até Kain e o levou para o beco jogando-o contra a parede e olhando para ele numa mistura de intimidação e desespero.
- Garoto! Ajude-me! – disse o homem fedido – eles querem me matar!
- Eles quem? Quem é você? – perguntou Kain ao sujo tentando agüentar o bafo dele.
- Meu nome é Mundungus Fletcher – ele disse – eu sei que você é um bruxo, garoto! Tome isso.
Ele empurrou para Kain o pacote retangular ao garoto – não deixem que saibam que está com você! Se não vão te caçar também!
Ele olhou para o pacote retangular, agora solto do homem, ele encarou o homem.
- Por quê? – perguntou Kain – por que eu?
- Você é poderoso! – disse Mundungus – sempre ande com ele, nunca deixe em nenhum lugar, se não tudo estará perdido!
- O que vai estar perdido? – perguntou Kain – POR QUE EU?
- Sorte, ou azar do destino – disse Mundungus – eu aparatei pra cá, e eu te vi, e cheguei à conclusão que você é um bruxo por causa da varinha em seu bolso.
E de repente tudo começou a ficar frio. A lua não estava no céu, apenas uma névoa acinzentada pelo céu e figuras negras voando sobre ela.
- Boa sorte! – disse o homem. E novamente houve um estampido, e ele não estava mais lá.
Kain olhou para o alto, vagou seus olhos inutilmente pelo ar procurando alguma coisa que ele sabia onde estava, estava confuso e perturbado, com medo e infeliz a ponto de se matar.
Gritos começaram a vir na sua cabeça “não, ele não, não leve mais um! Por favor!” E Kain começou a contorcer-se no chão, “Perturbado, Kain?” Essa voz ecoou em sua cabeça fazendo-o rolar no chão. “ADAM!” E um barulho forte veio em sua cabeça, imagens de um raio verde vieram em suas memórias distorcidas e retalhadas.
“Tenho que resistir. Tenho que resistir, não posso morrer!” Disse Kain a si mesmo. Ele se levantou cambaleando e olhou para o céu. As figuras estavam próximas, prontas para atacar.
Elas eram vestidas com mantos negos dos pés a cabeça, tinham mãos sarnentas e podres e na cabeça, em vez do manto mostrar sua face, mostrava um buraco negro e infinito.
Kain cambaleou novamente, só lembrou apenas de colocar o pacote dentro de seu casaco. O pacote pareceu aumentar o peso, parecia um bloco de aço que estava no bolso de Kain.
E de repente uma figura apareceu no fim do beco para a rua, usava um manto negro com o capuz pontudo, lembrando o manto de Zebul, o homem que havia se transformado em quimera.
- Não está com ele – gritou o homem – seus inúteis, perdemos Mundungus. Podem matar esse ai.
E a figura sumiu novamente, enquanto todas as criaturas voltaram para Kain.
Foi aí que a porta do restaurante bateu e Arthur apareceu na hora em que iam atacar Kain.
E ele exclamou: EXPECTO PATRONUM!
Kain viu uma aura em forma de tigre sair da varinha de Arthur atacando os monstros sinistros que haviam saído de perto de Kain.
Kain não agüentou e desmaiou.
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