Armada Dumbledore
ARMADA DUMBLEDORE
Já era noite, e a luz da lua estava realmente intensa. Alvo se encontrava sentado no sofá de sua comunal, balançando quase imperceptivelmente para frente e para trás, de nervosismo, girando a varinha entre os dedos. Olhava para o teto, pensativo, e se achando ridículo por estar tão ansioso.
Rosa estava tão preocupada quanto o garoto, mas não pelo mesmo motivo. Se encontrava caminhando pelo local, passando a mão pelos cabelos, visivelmente perturbada com alguma coisa.
- Al, onde será que está Scorpion? – Perguntou finalmente, sem parar de andar, enfim desabafando.
Ficou um tanto incomodado pela pergunta. Então era esse o motivo de tal agonia? Por vezes, se perguntava se a garota gostava mesmo dele ou do amigo. Até, quem sabe, de ninguém.
- Ah Rosa, sei lá. Deve estar dormindo, ou algo do tipo.
- Não é possível, ele estar dormindo desde manhã! E os treinos... Vão começar daqui a pouco! – Disse, impaciente, enfim parando para olhar nos olhos verdes penetrantes de Alvo.
- Pare de se preocupar com isso. Ele vai vim. Só ficou ausente o dia todo porque provavelmente ficou de caso com alguma menina da comunal ou algo parecido – Disse, tentando não parecer muito irônico, em um tom bastante natural.
Rosa balbuciou algumas palavras, mas logo tornou a balançar a cabeça.
- Que seja. Vamos, quero chegar bem a tempo no nosso primeiro treino.
Contrariado, pois ainda lhe faltavam mais 20 minutos, Alvo se levantou e os dois se retiraram da comunal, caminhando pelos desertos corredores. E literalmente desertos.
Por já ter passado das dez horas, não se era encontrado nenhum alma viva, e os passos dos dois ecoavam pelo castelo. A garota caminhava olhando para os lados, segurando a varinha com força.
- Essa sensação... Não é muito boa – Disse, quase sussurrando.
- Qual ? – Perguntou o garoto, confuso.
- A de estarmos sendo observados.
- O-observados ?
- É – Disse, e apertaram o passo involuntariamente.
- Bobagem – Disse, tentando não transparecer medo algum. – Se tivesse mais alguém aqui já teria se manifestado.
- De fato – Disse uma voz, que não pertencia a nenhum dos dois. Alvo e Rosa deram um pulo, empunhando as varinhas, e se deparando com um garoto risonho de cabelos azuis.
- TEDDY! – Vociferou Rosa para o primo, que ria descontroladamente – Quer nos matar de susto ?!
Alvo arfava, mas tinha um sorriso inviesado esboçado no rosto.
- Sempre brincando.
- Pois é. Lembra daquele dia em quase fiz você cair da vassoura?
- Não me lembre – Disse, corando, mas ainda com o ar feliz.
- Bons tempos, bons tempos... Enfim, vamos? Minerva me mandou escoltar vocês até as masmorras, é isso que eu vou fazer.
- É da armada? – Perguntou uma interessada Rosa Weasley.
- Claro. Melhor aluno do sexto ano – Disse, apontando para o distintivo de monitor da Lufa Lufa no peito.
- Nem se acha...
Riram, e então foram caminhando até o local desejado, ainda conversando. Teddy Tonks era um ótimo contador de piadas, o que ocasionou em uma ótima distração para Alvo, que até então se encontrava nervoso pra os treinos.
Quando passavam pelos jardins de Hogwarts, pararam. Havia uma movimentação mais a frente, perto da cabana de Hagrid. Espécie de ruídos estranhos, que os fizeram sacar a varinha novamente.
- Não precisam se preocupar – Disse uma voz feminina um tanto rouca, e os rês foram obrigados a se virar para ver quem era. Minerva se encontrava no local – O treino de hoje será ao ar livre.
- Como assim? – Perguntou Rosa.
Sem responder, a diretora começou a caminhar como se fosse entrar na floresta proibida e, sem contestar, a seguiram. Antes de penetrar na mesma, a diretora esticou o braço e fez um movimento, como se procurasse alguma coisa no ar.
- Tem que estar por aqui...
Fosse o que fosse, a diretora o achou. Fechou a mão e puxou para si, como se fosse uma espécie de maçaneta e aquilo, uma porta.
- Passem primeiro.
‘’Passar por onde?’’
Alvo pensava, examinando o local com uma ruga na testa. Rosa foi a que mais rápido deduziu, e deu um passo para frente, como se atravessasse um véu, desaparecendo da vista dos presentes. Alvo e Teddy soltaram uma exclamação, mas o rosto de Minerva continuava frio e calmo.
- Vamos, eu não tenho a noite toda.
Achando que aquilo era definitivamente seguro, os dois precipitaram-se para frente, assim como Rosa havia feito.
Uma sensação gelada invadiu o corpo do garoto, como se estivesse passando por alguma coisa fria e gelatinosa. Era até gostoso, porém esquisito, e o ar comprimiu-se no pulmão do mesmo. Antes que perdesse completamente o fôlego, caiu de quatro na grama molhada de orvalho, logo erguendo o rosto.
Havia cerca de vinte pessoas no local, e todos olhavam para ele um tanto curiosas. Mais do que depressa, se levantou, um tanto sem graça, batendo nas vestes pra espantar a terra. Teddy, Rosa, Thiago, Julia e inclusive Scorpion estavam no local, com expressões muito curiosas nos rostos. Paola, professora de DCAT, se encontrava no meio do campo e, assim que viu Alvo ali, começou a falar.
- Já que estão todos aqui, posso começar. Bem, temos quatro alunos novos, sejam bem vindos e blablá – Disse, em tom irônico, revirando os olhos – Agora vamos ao que interessa.
Minerva saiu detrás dos alunos, onde estivera enquanto ninguém notava, e caminhou em direção a professora. Logo depois de virou, e disse em um tom de voz alto e claro.
- Não quero que ninguém se apavore com o que eu vou fazer agora. Não reajam, apenas ao meu sinal, e aguardem instruções.
Alvo olhou para Scorpion e Rosa, e os mesmo retribuíram o olhar um tanto confusos. Mas logo depois, apenas ouviram gritos de susto.
- Estupefaça!
Rosa recebeu um jorro de luz vermelha no peito, e caiu no chão, inconsciente.
Muitos tombaram igual a garota, pelo feitiço que era lançado da varinha da diretora. Alvo estava incrédulo, a boca ligeiramente aberta, sem a mínima noção do que fazer para ajudar. Scorpion se encontrava no mesmo estado.
- Muito bem. – Disse a professora, pigarreando, como se nada tivesse acontecido - Vocês tem exatamente uma hora para salvarem seus amigos e me capturar. Paola irá dividi-los em dois grupos, um que terá que atrapalhar a busca dos corpos, e outro que terá que resgatá-los. Se no fim desse tempo vocês não obterem êxito... – Minerva sacudiu a cabeça, não completando a frase, e logo foi apontando a varinha para cada corpo caído no chão, que sumiam instantaneamente – Assim que acharem os corpos, soltem chispas verdes para o céu. Se estiverem em apuros, chispas vermelhas. Entendido ?
Todos confirmaram com a cabeça, e Alvo, que estava excepcionalmente nervoso, nada fez.
A diretora transfigurou-se em um gato ao olhar de todos e, logo depois, saiu correndo, desaparecendo pelo local. Paola logo começou a brandir a varinha, empurrando metade da turma pro lado esquerdo e, outra metade, para o direito.
- Vocês, terão que resgatar as vítimas – Disse Paola, apontando para o grupo de Alvo – E vocês, atrapalhá-los. – Disse, apontando para o grupo que Ted Tonks ficou.- Um, dois, três e... VÃO !
Rapidamente desaparatou do local, deixando as duas massas de alunos colidirem entre si. Um feitiço estuporante passou a centímetros da orelha direita de Alvo, e logo se virou, dando-se conta que fora lançado por um bruxo da Sonserina.
- Expelliarmus! – Ordenou Julia, que ficara no mesmo grupo do garoto. O sonserino perdeu a varinha, que saiu voando pelo ar. – Alvo, me escute, você e Scorpion precisam sair daqui e em direção aquelas árvores. – Alvo estremeceu levemente, olhando para onde garota apontava – Não precisa ter medo, apenas corra, foi a direção que Minerva foi. Rápido!
Naquele momento, Julia urrou de dor, caindo ajoelhada no chão. O mesmo sonserino recuperara a varinha e acabara de lançar um feitiço na garota, que a fez torcer o pé. Deixou cair a varinha, que rolou para longe de seu alcance.
Scorpion surgiu do nada, e apontando para o conjurador
- Incarcerous!
Cordas se prenderam ao corpo do jovem, que também caiu no chão. Julia sorriu, impressionada.
- Obrigado, realmente brilhante. Agora, vão!
Rapidamente obedeceram o que lhes era ordenado, abaixando um pouco, e correndo desabalados por entre os que duelavam. A vantagem de serem menores que os demais era que não chamavam muita atenção, pelo menos por enquanto.
Thiago duelava com um quartanista da Corvinal, que parecia estar levando a melhor. O garoto porém, não se deixava abater, sempre com alguns truques.
- Mobilliarbus! – Disse, apontando para uma árvore próxima, que logo enroscou seus galhos no corvino, impossibilitando seus movimentos. Thiago sorriu, virando de costas e logo indo ao encontro de Julia, que tentava se pôr de pé.
- Ei, sem esforço, deixa que eu ajudo. – Disse, tentando levantá-la pelos ombros.
- AI! Férula! – Disse, apontando para o tornezelo, que logo foi envolto por bandagens – Ah... Um pouco melhor agora. Cuidado! Estupefaça! – Um jorro de luz vermelha atingiu um lufano que tentava azarar Thiago, o fazendo cair no chão.
- Obrigado – Disse, sorrindo soltando calmamente a garota para ver se ela pelo menos se agüentava em pé.
- Vamos em direção a floresta – Disse, arfando, apontando para as árvores um tanto ameaçadoras a leste do local – Alvo e Scorpion foram pra lá, acho um pouco perigoso eles ficarem sozinhos lá.
- Ok. Está em condições de correr?
- Sinceramente não – Disse, apontando para as bandagens no pé.
Sem hesitar, Thiago abaixou-se e pegou ela na colo, fazendo a garota soltar uma exclamação de surpresa.
- Me põe no chão!
- Não, assim vamos mais rápido.
Como Julia era um tanto leve, Thiago começou a correr com ela pelo terreno, enquanto a mesma disparava feitiços para defendê-los.
___
Alvo e Scorpion se embrenharam na floresta fechada. Rapidamente, os dois murmuraram, em uníssono
- Lumus!
Uma forte luz irrompeu da varinha dos dois, suficiente para iluminar, pelo menos, o caminho em que andavam. A cada passo, o coração batia mais forte, devido as criaturas que simplismente podiam aterrisar a sua frente.
- Al... Al, eu estou ouvindo passos – Sussurou, tremendo um pouco, enquanto olhava para trás.
Alvo fez sinal de silêncio, procurando ouvir alguma coisa. De fato, dava para se perceber um murmúrio de longe.
- Os dois entraram por aqui, eu vi – Disse uma voz desconhecida.
- Até agora eu não percebi nada, seu tolo – Ralhou uma voz feminina, igualmente desconhecida. – Vamos procurar mais um pouco.
CRAQUE!
Pizaram em um galho que se quebrou, infelizmente barulhento, e a dupla de estranhos deram um salto, brandindo a varinha.
- Tem alguém aqui! Expelliarmus! – Ordenou a voz feminina, e o jorro de luz vermelha passou a poucos centímetros do nariz de Scorpion, que prendeu respiração. Eles estavam realmente pertos. Receosos, os dois garotos um tanto amedrontados começaram a andar para trás, apagando suas varinhas, tentando não dar o menor sinal de vida. Se encolheram atrás de um tronco de árvore envelhecido, espiando o que estava acontecendo.
Dois contornos então, puderam ser vistos. Um alto, e o outro, estatura média, e ambos empunhavam a varinha, olhando atentos para os lados. Alvo e Scorpion prenderam a respiração, batimentos cardíacos acelerados, e uma enorme sensação de incapacidade.
- Quando eu contar até três – Disse Alvo, sem emitir nenhum som, apenas movendo os lábios. – Ok?
Como resposta, o loiro apenas confirmou com a cabeça.
- Um... Dois... Três.
Apontaram as varinhas para as duas pessoas ali presentes e, rapidamente ordenaram:
- Petrificus Totalus!
Os dois contornos enrijeceram, e imediatamente caíram em um baque surdo na terra, sem poderem fazer muita coisa. A expressão de susto gravada em seus rostos sem movimentos.
- Ahá! – Disse Scorpion, sorrindo, e logo os dois tornaram a acender as varinhas, passando por cima dos corpos imóveis, se controlando para não lhe acertarem um belo pontapé. Continuaram a caminhar pela floresta, desta vez um pouco mais seguros.
___
Chegaram finalmente na orla da floresta, e Thiago pôs Julia no chão. Sem trocarem palavras, foram penetrando-a, a garota cambaleante, porém a varinha em punho, atentos a qualquer movimento.
- Acha que eles já passaram por aqui? - Disse, depois de um tempo, procurando qualquer sinal de presença humana
Ouviu-se um gemido, e Thigo caiu no chão. Havia tropeçado em alguma coisa.
- Ai, o que é isso? – Perguntou, confuso.
A garota abaixou a varinha que irradiava luz e apontou para o chão. Deu um berro assustado e pulou pra trás.
- São corpos!
Thigo ergueu-se rápido, enojoado.
- Morreram?
- Acho que não – Disse Julia, se aproximando receosa, e verificando a pulsação. Logo, respirou aliviada e sorriu – É, parece que eles já passaram por aqui. Petrificus Totalus, pelo que parece.
- Belo trabalho o deles. – Disse Thiago, um tanto orgulhoso.
- Sim, agora vamos. Temos que achá-los.
- Antes que alguém faça isso antes – Completou, baixinho, e logo retomaram a caminhada, pelas entranhas da densa floresta.
______
Alvo e Scorpion chegaram, para alívio dos dois, em uma clareira. Estava um tanto iluminada, devido a luz da lua, e puderam pagar suas varinhas. Andaram um pouco pelo local, avaliando, e realmente o mesmo aparentava estar vazio.
- Acho que estamos chegando perto – Disse Alvo, por mais que não tivesse tanta certeza.
- Tomara. Este lugar me dá arrepios.
Um barulho pôde ser ouvido atrás dos garotos, que deram um pulo, brandindo a varinha.
- Quem está aí? – Perguntou Alvo, se achando um tanto tolo, pois saberia que sua pergunta continuaria sem uma resposta.
De fato, o lugar continuava silencioso. Aguardaram um momento, apreensivos. Logo, sacudiram a cabeça.
- Foi impressão nossa... – Disse Scorpion, mas logo foi interrompido.
Não era. Cinco vultos passaram pelo local, lançando feitiços silenciosos. Scorpion foi tingido no peito, caindo para trás, estuporado.
- NÃO! – Disse Alvo, correndo até o amigo – Protego! – Ordenou, antes que um petrificus o atingisse. – Expelliarmus! Petrificus Totalus!
Uma garota corvina caiu no chão, petrificada, enquanto um sextanista corpulendo rebateu o feitiço de desarmamento, que quase atingiu Alvo.
- Scorpion... Acorda! Por Merlin, PROTEGO! EXPELLIARMUS! EXPELLIARMUS!
O ‘’duplo’’ expelliarmus atingiu um menino, que caiu no chão, inconsiente.
Um locomotor mortis o atingira, fazendo-o cair no chão.
- Finite incantatem! EXPELLIARMUS!
Estava perdendo as forças... Os vultos estavam se tornando mais disformes, sua mão da varinha tremia um tanto, insuficiente para agüentar toda aquela carga de feitiços sozinho.
Meio segundo depois, foi estuporado.
_______
- Ei, espera... O que são aqueles clarões vindo dali? – Perguntou Julia, seu rosto demonstrando uma expressão aflita
Thiago não respondeu, temeroso, apenas fez um movimento para que prosseguissem, um pouco mais rápido, e assim o fizeram.
O garoto abriu caminho por entre as árvores, e chegou a clareira perfeitamente iluminada. Seu coração bateu rápidamente, seu irmão se encontrava desacordado no chão, junto com mais duas pessoas desconhecidas. Mas o que o fez gelar era a presença de três lufanos mascarados no local, assim como no dia da invasão. Um deles, pegava Alvo no colo, e parecia preparado para sair dali.
- COLOQUE MEU IRMÃO NO CHÃO! ESTUPEFAÇA!
Um jato de luz vermelha irrompeu da ponta de sua varinha e atingiu o mascarado, fazendo-o cair no chão.
Julia entrou no local o mais rápido que podia, mancando, e disparando alguns feitiços pela varinha.
- Felidae! – Disse, apontando para um deles, que logo se transformou em um gato.
A garota correu como podia, em direção a Alvo, Thiago e o que sobrara ainda duelando. Se aproximou do garoto, afastando carinhosamente a franja dele da testa.
- Ennervarte! – Disse, apontando para o mesmo, que logo despertou. Repetiu o preocedimento com Scorpion, e logo os dois estavam sentados na grama fria.
- Vamos, temos que tirar vocês daqui – Disse, se preparando para atirar chispas vermelhas para o céu, no momento em que Thiago prendeu o garoto mascarado em uma árvore.
- Claro que não! – Disse um Scorpion muito atordoado – Rosa ainda está desacordada.
- Acontece que tentaram pegar Alvo de novo. Estuporamos um, o outro virou um gato e aquele... está preso na árvore. Temos que ficar de olho nele, Thiago. Pericullum! – Chispas vermelhas irromperam da varinha da garota, subindo pelo céu e logo explodindo lá em cima – Sinto muito garotos, mas por hoje chega.
- Não sei o que deu em Minerv...
CRECK.
Olharam para trás rapidamente, e a pessoa mascarada caíra no chão. Rapidamente tornou a correr, se embrenhando no mato.
- Eu vou atrás dele! – Disse Thiago, se preparando para correr, mas Julia segurou seu tornozelo bem a tempo.
- Não! Vamos voltar para o castelo. Pode ser perigoso, ele está acompanhado.
Antes que qualquer um falasse qualquer coisa, Paola apareceu ao local, acompanhada de uma Minerva muito preocupada e nervosa.
- Espero que tenha sido sério, todos estão apavorados – Disse a diretora, ríspida, olhando para as pessoas ali presentes.
- E foi – Disse Julia, pingando de um frio suor – Aquela seita, aquelas pessoas... Estuporaram Alvo e tentaram pegar ele. Por sorte eu e Thiago chegamos bem a tempo de impedi-los, e ele até tinha capturado um, que fugiu, levando um outro estuporado. Outro foi transfigurado em gato por mim, mas fugiu também.
A diretora passou a mão pelos cabelos caprichosamente penteados, aflita.
- Por Merlin, de novo? Chega por hoje. Paola, guiem eles de volta ao castelo, enquanto eu explico aos outros o ocorrido. Depois, quero falar com vocês.
Os quatro se levantaram sem contestar e, silenciosamente, seguiram a professora.
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