Capítulo 3
Capítulo 3
No dia seguinte, no acampamento dos Potter, Harry, com seus olhos de apanhador, não deixou passar o fato de que seus filhos levavam uma varinha no bolso.
- Então... Aonde foram ontem à noite? – perguntou, com ar de quem pergunta se vai chover. Os gêmeos iniciaram uma série de tosses e engasgos.
- Ontem? Dormimos, oras! – Brian disse, quando finalmente parou com os engasgos.
- É! Não fizemos nada parecido com seguir uma luz estranha para o meio da floresta onde encontramos os filhos dos nossos padrinhos e varinhas com cerne de pedras preciosas em um baú que sumiu misteriosamente! – Lorraine continuou, fazendo Brian bater na testa. Harry sorriu.
- Então, vocês seguiram uma luz desconhecida pro meio da floresta, sem nenhum bruxo adulto, e acharam essas varinhas sem cerne mágico? E encontraram... – nessa hora pareceu cair a ficha.
- Vem comigo! – Brian sorriu, puxando Harry pela mão. Lorraine foi atrás, chamando sua mãe.
- Aonde estamos indo? – Luna perguntava, surpresa.
- Rever alguns velhos conhecidos... – Lorraine riu, enquanto rumavam pro oeste.
Depois de andarem bastante, o cheiro de marshmallows na fogueira já podia ser sentido antes de avistarem o acampamento, ao longe. Brian saiu correndo na frente, berrando.
- KEEEEYTLIIIIN!
A ruiva, que carregava uma chaleira pra esquentar na fogueira, assustou-se e caiu, deixando a água se espalhar no chão. Correndo pra ajuda-la, com um sorriso de orelha a orelha, Brian estendeu a mão. Ela aceitou, se levantando, corando furiosamente.
- Ei, eu disse que vinha! – Ele disse, meio que se desculpando. Nesse instante, Rony saiu de uma das barracas.
- Mas que di... – E então viu Brian. – Quem é você e o que faz com minha filha? – perguntou, com as orelhas se avermelhando.
- Credo, padrinho! Não consegue reconhecer o próprio afilhado! – ele fez uma imitação de cara de bravo, mal-sucedida, porque ele desatou a rir ao ver a cor sumir do rosto de Rony. Abriu os braços. Rony correu e o abraçou. – OK, agora já chega, se minha irmã ver isso...
- HÁÁÁÁÁÁÁÁ! SABIA!
- Tarde demais... – ele sussurrou, ainda sendo abraçado pelo padrinho.
- SEU BEBEZÃO! PARE DE AGARRAR O TIO RONY E DEIXA ELE VER NOSSA SURPRESA! – com dificuldade, ele se soltou de Rony, apontando pra onde a irmã gritava. Rony ficou ainda mais pálido ao ver Harry. E vice-versa.
- Rony!
- Harry! Há quanto tempo! – Eles também se abraçaram, rindo. – Luna! – ele cumprimentou a amiga. – E Lorraine! Como vocês cresceram, seus pestinhas! – ele passou a mão na cabeça dos dois. – Ei, vocês não devem se lembrar, eram muito pequenos quando se viram por último, mas essa é minha filha... – Lorraine a viu, correndo pra ela também.
- E aí, Keytlin! – elas se cumprimentaram.
- ...Keytlin... – Rony terminou, com um ponto de interrogação enorme no rosto.
- Digamos que nossos filhos tiveram uma pequena reuniãozinha secreta ontem à noite... Agora, vocês três... Me dêem essas varinhas. – Harry pediu, estendendo a mão. As varinhas vermelha, roxa e verde foram colocadas lá. – Hum... É, realmente elas não tem nada dentro exceto essa pedra estranha... Será que fazem magia? “Expecto Patronum!” – ele falou. Nada aconteceu. – Foi o que pensei. Essas varinhas são inúteis, crianças.
- Mas pai...
- É, pai, talvez...
- Ela só funcione com a gente!
- E como não sabemos muitos feitiços...
- Já que vocês fazem questão de não nos ensinar..
- Não podemos testar!
- O que só nos resta...
- Esperar pra ir no Olivaras...
- E ver se ela reage! – os gêmeos se alternavam na explicação.
- Ok, ok, vamos esperar até irmos no Olivaras! Mas parem de falar assim, gêmeos encrenca, porque estou ficando tonto! – Harry falou, meio aturdido com a alternância.
- Não se preocupe, Harry, você acostuma! Foi a mesma coisa com Fred e Jorge... – Rony comentou. Nesse instante, uma figura saiu da barraca, enfezada.
- Que barulhada é essa aqui? Eu estava dormindo... Oh! – ela se assustou, olhando Harry.
- Olá, Pansy! – O casal Potter cumprimentou.
- Oi, tia Má! – os gêmeos também ‘cumprimentaram’.
- Tia Má? – Rony perguntou.
- Ah, é que meu pai falou que... Huuuumf! – Lorraine começou, tendo a boca tapada por Brian.
- Não queima o filme do papai! – Brian sussurrou. – Papai falou que ficou surpreso por vocês terem se dado bem, só isso! – ele tentou consertar. Ela gargalhou.
- Bem típico do Potter, falar mal de mim! Não se preocupem, crianças, não sou mais esse tipo de pessoa... – Ela disse, os encarando.
- Bom, a gente se acostumou a te chamar de Tia Má, então não fica brava se deixarmos escapar algumas vezes, não é? – Lorraine perguntou, meio encabulada.
- Não! Na verdade, nem ligo! Se estão acostumados assim, continuem assim! – Ela sorriu pra eles. – Mas como sabiam que estávamos aqui? – Ela perguntou, se dirigindo a Harry.
- Boa pergunta! Creio que nossos filhos tem uma história pra contar a respeito dessas varinhas, certo, Keytlin? – ela corou. Os três então, contaram toda a história. Keytlin só não mencionou a queimadura, não queria assustar os pais. Pensariam que ela, desastrada, teria se queimado por um desequilíbrio, ou algo assim. Não precisava de sua mãe reclamando com ela mais do que já estava.
- Bem... Não sei o que isso tudo quer dizer, mas acho que nossa única opção é esperar pra ir no Beco Diagonal e perguntar ao Olivaras... – Rony comentou.
- Então podemos ficar com elas? – Brian perguntou.
- Por enquanto, sim! – Harry respondeu, fazendo os três sorrirem. Lorraine então, se virou para os quatro adultos ali presentes, ainda sorrindo, mas dessa vez, com um toque diabólico.
- Acho então que é hora de fazermos uma visita ao nosso querido Léozito! – Brian e Keytlin sorriram ainda mais.
- Quem? – Rony perguntou. Harry deu de ombros. Os pequenos arrastaram os adultos pela floresta, no sentido nordeste.
Depois de muita caminhada, os sete avistaram um acampamento. Dessa vez, Lorraine correu na frente, berrando.
- LÉOZIIIIIITO!
Enquanto isso, no acampamento, Leonardo murmurava:
- Estou tendo alucinações... Isso só pode ser uma alucinação... Ela não voltou... – ele fechou os olhos, com força. No segundo seguinte, sentiu algo colidir com ele e cair com tudo de costas no chão, com esse ‘algo’ em cima dele. Abriu os olhos, assustado. Lorraine havia tropeçado numa das estacas mal-colocadas da barraca que seu pai havia ‘tentado’ montar, e caiu com tudo em cima dele. Ela o encarava.
“Que olhos bonitos...” Ela observou. Leonardo, assim como o pai, tinha os olhos cinzas e o cabelo loiro platinado. Draco, então, saiu de dentro da barraca, pra ver porque sua barraca havia caído em sua cabeça. Ao comparar os dois, viu que ele era praticamente a cópia do pai, mas sem o ar de arrogante, sem o queixo pontudo e com o cabelo mais comprido.
- Hã... Porque tem uma garota em cima de você, filho? – Draco perguntou. Ela corou, e imediatamente saiu de cima dele. Leonardo se levantou.
- Não tenho a menor idéia... Ah – ele se virou pra ela. Já irritado de novo. – Já disse que é Leonardo, sua doida! Você realmente tem problema, não é?
- Olá, minha futura nora! – Draco se virou pra ela, cumprimentando. Os dois coraram.
- Ela não é minha... Quer dizer, não é sua... Ah, você entendeu! – Leonardo resmungou.
- É isso aí! Tio Draco, não tem nada a ver o que você falou!
- Bem, você é a primeira garota que tira ele do sério na vida... Nem a irmã e a mãe dele conseguiram essa proeza... – ele sorriu, fazendo Leonardo emburrar a cara. – Ei... Você disse tio Draco? – ele perguntou, começando a raciocinar.
- Desculpe... Quis dizer padrinho... – Ela sorriu.
- Lo... Lorraine? – ele perguntou, boquiabrindo-se.
- Euzita Mimzinha da Silva! – ela sorriu mais ainda.
- LORRAINE! PORQUE NÃO ESPEROU A GENTE? – Brian gritava, chegando com os outros.
- Você também não me esperou pra ir correndo atrás da Keytlin! – essa última corou furiosamente, enquanto Brian ria. Hermione também apareceu, carregando Jane, que carregava Vítor. Ao ver Lorraine, correu até ela, chorando.
- Minha Lorraine! Como você cresceu! Está ficando a cara da sua mãe... – e então viu Keytlin. Aí sim o chororô não parou tão cedo. – E você é a cópia de sua tia Gina...
- A que morreu? – Keytlin perguntava, tímida.
- Sim... Você parece muito com ela... – ela puxava as duas pra mais um abraço.
- Ei! Porque as afilhadas têm privilégios? Eu também quero um abraço! – Brian reclamava.
- Brian! Me desculpe... – ela o abraçou também.
- Então, você é meu padrinho, certo? – Leonardo perguntava a Harry.
- Da última vez que eu te vi você cabia nos meus braços... – Harry sorria. Num instante, Harry já havia o levantado nos braços, de cabeça pra baixo. – E parece que ainda cabe! – ele o fez cosquinhas.
- HEY! HUAhuahUHAUhauHAUahuAHUhHAhauhUHUah Pára com isso! AHuahuahuHAUAHUhuHU!
- Pede lesma! – Harry exigiu.
- NÃOOOOO! NUNCAAAA! HAUHuahUAHUhauHAUhau – Harry dobrava as cosquinhas.
- Pede lesma!!!
- LESMA! LESMA! LESMAAAAAAAAAAA! – Ele gritou, e Harry o pôs no chão, ambos rindo.
Depois que os quatro filhos deram as devidas explicações e todos combinaram de olhar com o Olivaras, Hermione contou as novidades para todos, e Rony mencionou que ia pedir licença temporária do time da Irlanda pra colocar Keytlin em Hogwarts. Pansy e Draco não se falaram em nenhum momento. Os Weasley acabaram por aceitar o pedido de Harry pra ficar em sua mansão durante o mês de licença de Rony. Eles combinaram de fazer as compras pra Hogwarts dali a duas semanas. Logo os quatro embarcariam no trem...
*~*~*~*~*~*~*~*~*~*
Era sábado à tarde, já fazia um dia desde que os Potter retornaram do acampamento. Brian e Lorraine andavam de um lado pro outro na sala, até que, em uma dessas voltas, eles bateram um de cara com o outro.
- AI! – Brian berrou.
- AII DIGO EU! Porque está tão nervoso? É porque a Keytlin vai vir passar o mês aqui? – ela debochou.
- Também... Mas é que... EI! NÃO É NADA DISSO! EU SÓ QUERO PASSAR UM TEMPO COM MEU PADRINHO, SÓ ISSO! E você, porque está tão nervosa? – ele perguntou, querendo mudar de assunto.
- Não lembra? Papai falou que tinha uma surpresa dos Malfoy pra mim! – Lorraine respondeu.
- E você está torcendo pra ser o... Como é mesmo? Ah é! Seu “querido Léozito!” – Brian ria, enquanto corria pela sala, perseguido pela irmã.
- NÃO TEM NADA A VER! ELE É UM IDIOTA! E VOCÊ TAMBÉM É UM IDIOTA, SABIA? VOLTA AQUI PRA EU TE MATAR!
- NEM MORTO!
- É lindo ver como meus filhos se amam, não é, Rony? – eles ouviram a voz de seu pai e pararam na mesma hora. Harry, Rony, Pansy e Keytlin entravam na sala.
- Com certeza! – Rony sorria.
- Você e Pansy ficam no quarto de hóspedes. Tem algum problema se Keytlin trocar de lugar com você, filho? Sabe como é, deixar as garotas em um quarto só...
- E eu fico aonde? – ele perguntou, emburrado.
- Hum... Eu andei pensando, e o sótão está bem limpinho...
- VOCÊ VAI DEIXAR EU DORMIR NO SÓTÃO? DEMAIS! – ele sorria, animado. – KEYTLIN, BENÇÃO DA MINHA VIDA! AINDA BEM QUE VOCÊ APARECEU! – ele sorriu pra ela, enquanto subia as escadas berrando que ia tirar suas coisas do quarto, deixando uma ruiva parecendo que estava pegando fogo de tão vermelha pra trás.
Depois de todos estarem devidamente acomodados, Lorraine não agüentou mais segurar. Foi até o pai, que estava na poltrona da sala. Mas, antes que pudesse falar algo, ele a chamou.
- Filha! Eu estava mesmo querendo falar com você. Creio que te prometi uma surpresa dos Malfoy... – os olhos dela brilharam. Harry puxou a varinha, apontando pra escada. – “Accio!” – no instante seguinte, uma cesta veio voando e parou no colo dele.
- O que é isso? – Ela perguntou, curiosa.
- Se lembra do velho Bichento?
- O amasso da madrinha? É, você me contou que ele pulou na cabeça do Tio Rony uma vez...
- Bem, ele arranjou uma namorada, e ela ficou grávida, de cinco filhotinhos. Dois ficaram lá, pro Leonardo e pra Jane, um foi pros Weasley, pra Keytlin, e dois... Bem, dois são seu e do Brian. – ele abriu a cesta, revelando dois filhotinhos de amasso, um completamente preto, e o outro branco com o rabo, a ponta da pata, as orelhas e o rosto pretos. Os olhos de Lorraine brilharam mais ainda, e ela pulou no pai.
- Valeu, pai! Me lembra de agradecer a madrinha! – Ela pegou o branco no colo. – Ei... Esse é macho ou fêmea?
- A branca é fêmea, o preto é macho.
- Então é você que eu quero! A partir de hoje você é minha Biscuit! – ela abraçou a gata.
- Chama seu irmão pra escolher um nome pro dele...
- Deixa comigo! BRIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAN! – ela berrou, fazendo Harry tampar os ouvidos.
- QUIÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ? – Brian respondeu, descendo as escadas.
- VEM CÁÁÁÁÁÁÁÁ! – Harry girou os olhos. Eles não mudavam nunca... Sorriu. Talvez fosse melhor assim. Seu outro filho chegou.
- Que foi?
- Diz oi pra Biscuit! – ela pediu, ainda com os olhos brilhando.
- BISCUIT? Isso lá é nome?
- É SIM! E muito lindo, né, Biscuit? – a gata ronronou, esfregando a cabeça nela. – E vem aqui logo que a Biscuit tem um irmão de sua posse!
- Eu ganhei um também? – ele sorriu. – Uau! Você vai se chamar... James, igual ao meu avô! – Ele pegou o gato no colo, fazendo Harry sorrir. Os dois foram pra cozinha, com os gatos no colo, e viram Keytlin, carregando um filhote todo manchado de preto e branco.
- Você também ganhou? – Lorraine sorriu.
- Ganhei! Mas o meu vai pra casa amanhã, pro Dobby cuidar dele... Já que estamos na casa de vocês, não queremos atrapalhar!
- Não tem problema! Mas é bom, que ele já vai conhecendo a sua casa! – Brian comentou.
- É ela! E o nome dela é Wendy! – ela tinha os olhos brilhando como os de Lorraine.
- O que as mulheres têm com animais fofinhos? Cruzes! – Brian comentou. Colocou James no chão. – Vai brincar, vai! – O filhote olhou pra cara dele, andou um pouco, pulou no sofá e... Dormiu. – Bem... Não é muito enérgico... – Ele sorriu.
- Você pode ir dormir também! – Lorraine soltou Biscuit no chão. Ela pulou em volta das pernas da dona e depois saiu saltitando atrás de uma mariposa, pulando em um vaso de flores e caindo, só pra se levantar e sair da cozinha ainda tentando pegar a mariposa. – A minha é enérgica demais... – ela também sorriu. Keytlin colocou Wendy no chão também. A filhote ronronou, se esfregando na dona, miando baixinho. Keytlin a pegou novamente no colo.
- Já a minha é carente demais... – falou, passando carinho na cabeça da filhote. Logo todos também foram dormir. Foi um longo dia, e estavam cansados.
*~*~*~*~*~*~*~*~*~*
“Uma luz rodava em volta dele, o chamando, mandando ele a seguir. Saiu pela floresta, até achar um baú. Abriu. Um gato pulou de dentro do baú, o assustando. O gato saiu correndo, desaparecendo na noite. Ele correu atrás do gato, mas viu um pé. Um pé gigante, pertencente a um homem de cabelos ruivos, também gigante. Ele o pegou com uma só mão, o abraçando, fazendo-o sufocar. A voz de sua irmã gritava, ao longe: “LARGA ELE, BEBEZÃO!” Então, Dobby apareceu, dizendo que tinha que leva-lo pra casa. Ele respirou aliviado, mas Dobby o colocou uma coleira e o levou para Keytlin, que dizia, com os olhos brilhando: “O nome dele vai ser Léozito!” Ele começou a protestar que não era Léozito, que era Brian, e que não era um gato. Keytlin pediu desculpas, corando, e tirou a coleira dele. Ele se levantou, mas ela tropeçou e caiu, esbarrando nele, fazendo com que ele caísse em um buraco, que parecia não ter fim. Mas tinha, e era tudo escuro, e ele não conseguia enxergar nada. Até que ele viu, um par de olhos azuis escuros o encarando, e uma espada reluzente voar em sua direção e o acertar no ombro.”
Brian se levantou de um salto, olhando para seu ombro assustado. Haviam três furinhos que sangravam um pouco. Ele ouviu um barulho. Cauteloso, espichou o pescoço, de cabeça pra baixo, pra olhar embaixo da cama. Biscuit e James brincavam, um pulando no outro. Ele riu. Eram só os filhotes... Levantou-se, animado, olhando o sótão. O motivo de gostar do sótão, era que ninguém mais gostava, então era o único lugar da casa em que podia ir e ficar sozinho, pra pensar seja lá no que for. E a vista da janelinha do sótão era a melhor da casa, e a mais alta.
Ele olhou pela janela, se animando ao ver o sol batendo na grama, indicando que já era manhã. Desceu, sentindo o cheiro do café de sua mãe. Ao chegar na cozinha, viu que Lorraine e Keytlin já estavam lá, e Pansy e Luna colocavam a mesa pra ele, seu pai, e Rony. Olhou pra trás ao ouvir um barulho. Os gatos desceram junto com ele, ainda pulando um no outro. Parece que se enganara; quando queria, seu gato era bem enérgico. Se sentou, colocando waffles em seu prato.
- E aí? Cadê a Wendy?
- Acabou de ir... E os seus? – Keytlin perguntava. Brian olhou para trás. Os gatos sumiram.
- Estavam aqui agora... Bem, deixa eles pra lá! Daqui a alguns dias vamos pro Beco Diagonal, e papai falou que vai nos deixar escolher um presente! O que você vai querer? – ele se virou para a irmã.
- Não sei, estava pensando em um kit Gemialidades Weasley, o que ganhamos de aniversário está acabando...
- Mas podemos pedir de graça pros tios da Keytlin, não podemos? – ele se virou pra Keytlin.
- Não sei, nunca pedi isso, mas posso ver...
- Nesse caso, acho que vou querer uma coruja! E você?
- Precisa perguntar? Eu quero simplesmente a maior...
- ...A mais sensacional, estupenda, magnífica, melhor de todas as vassouras, Thunderbolt... Tinha razão, não precisava perguntar. – Lorraine interrompeu. Brian fechou a cara. – E você? – ela se voltou pra Keytlin.
- Eu? – ela se assustou.
- Claro! Não acha que papai vai deixar de te dar um presente, não é? Ainda mais pelo fato dele não ter te visto há anos! – Brian ponderou. Keytlin, meio nervosa, começou a bater com a mão na perna. Sem perceber, um par de olhos ferozes se estreitaram no escuro, debaixo da mesa.
- Bem... Então acho que eu... AIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!
- Ai? Não conheço! – Lorraine fez cara de desentendida.
- É de comer ou de levar carta? – Brian fez cara inocente.
- SOCOOOOOOOOOORRO! UM MONSTRO PSICOPATA ASSASSINO COM GARRAS ESTÁ ME ARRASTANDO PRA SUA GALÁXIA DISTANTE, ONDE ELE VAI FAZER EXPERIÊNCIAS E ME TRANSFORMAR NUMA CRIATURA MEIO VAMPIRO MEIO LOBISOMEM MEIO GRINDYLOW QUE... – Keytlin fazia um escândalo, batendo no forro da mesa, onde algo aparentemente a ‘puxava’. Lorraine levantou o forro. Não agüentou, começou a rir como uma louca.
- O que foi? – Brian perguntou, preocupado. Ela não tinha fôlego pra responder, só apontou pra debaixo da mesa. Ele olhou. A louca da gata, quando viu Keytlin batendo a mão na perna, achou que fosse um bicho, e pulou, fincando as unhas com tudo na mão dela. Agora ela rodava de um lado pro outro, enquanto Keytlin girava a mão. Ele também começou a rir, chamando-a.
- Keytlin...
- E AÍ EU VOU FICAR O RESTO DA VIDA ME ALIMENTANDO DE QUEIJO E FUNGOS E...
- Keytlin...
- E VOU MORAR NOS ESGOTOS E COMEÇAR A COMER RATOS ATÉ EU FICAR AMIGA DELES E COMEÇAR A DAR NOME PRA ELES MAS VOU ACABAR COMENDO TODOS E...
- KEYTLIN! – Os dois chamaram. Ela parou.
- Sim?
- Era só a Biscuit! – Lorraine falou, tirando a gata da mão dela.
- Biscuit? – Lorraine apontou a gata, enquanto Brian explicava.
- A gata louca da minha irmã...
- Gata? GAAAATA? ISSO NÃO É UMA GATA, É UMA ASSASSINA PSICOPATA COM GARRAS E PRESAS E QUE NÃO GOSTA DE MIM! É, ELA QUER KEYTLIN AO MOLHO PARDO! DEVE SER PORQUE EU SOU RUIVA, AÍ EU PAREÇO COM UM TOMATE, OU UMA CENOURA... POR MERLIN, DESDE QUANDO GATOS LOUCOS PSICOPATAS COMEM CENOURA? – Ela recomeçava o escândalo, enquanto Brian e Lorraine rolavam de rir e a gata fugia pra brincar com James.
*~*~*~*~*~*~*~*~*~*
Disclaimer: Harry Potter não me pertence. Ooooooh, quem não sabia disso?
Disclaimer 2: Dirge of Cerberus não me pertence. Por acaso tenho cara de rica?
Disclaimer 3: Seymour e os Guado não me pertencem. E não sei porque ainda digo isso.
N/A: nota da Aisha
N/N: nota da Naylla
N/A: Yooooooooooooooooooooooooo minna-san!
N/N: Hellooooooo!
N/A: xD
N/N: Ei...
N/A: Que foi?
N/N: Porque o seu tem mais O’s que o meu?
N/A: Aff... Ok... *escrevendo* “N/N: Hellooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!” Satisfeita, agora?
N/N: Dá pro gasto...
N/A: ¬¬“ Eu mereço...
N/N: O que acharam do novo nome?
N/A: É! Ninguém comentou, então fomos obrigadas a deixar um nomezinho meia-boca tapa-buraco... Ninguém lembra de nós... *cara dramática*
N/N: Fomos esquecidas... *cara mais dramática ainda*
N/A: Abandonadas... *cara de novela mexicana*
N/N: É concurso de caras, é? *careta de filme de terror*
N/A: Uuuuhhh, essa é boa!
N/N: *volta ao normal*
N/A: Mas já pode parar agora, né?
N/N: ¬¬
N/A: Anda! Para com essa careta!
N/N: HEY! Eu não estou fazendo careta!
N/A: u.u Então parece...
N/N: *cara furiosa de ‘vou-te-matar’*
N/A: *engole em seco* Bem, pessoal, acho que é isso, comentem, votem, lembrem de nós, manifestem sua existência e...
N/N: *avançando*
N/A: AAAAAAAAAAHHHHHHHHH! HEEEEEEEEEELP! Ei, que burrice... Tão simples e eu fazendo escândalo! Já nee, bobona! ~*Aparatei*~
N/N: *sozinha* Hã... Acho que é isso... Então... Bye!
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