Sem título 2



It's the best thing that you ever had


The best thing that you ever, ever had


It's the best thing that you ever had


(High and Dry – Radiohead)


Para seu próprio bem, tinha de admitir que estava gostando demais de beijar Harry.


Não era como se pudesse também se resumir a um beijo e por isso ela se afastou.


-Hm, ok... Espero que seu experimento tenha sido comprovado.


Harry a olhou de lado e sorriu. – Está desistindo? Parece assustada.


-Não estou assustada – ela deixou que Harry brincasse com seus lábios, retribuindo os curtos beijos que ele lhe dispensava. – Imaginei que houvesse terminado.


-Já vejo – Harry retrucou a trazendo, sem resistência, para si novamente. – Veja Mione, eu ainda não terminei.


“E, provavelmente, eu nunca o farei”.


-E o que mais precisa para que seu teste esteja completo?


-Que você tire a roupa pra mim? - Ela ergueu a vista e Harry riu. – Estou brincando.


-Não é engraçado. O que é afinal este teste?


-Eu só queria entender suas reações.


-Perdão? - Hermione não parecia feliz sob suas palavras, muito menos enquanto lutava para se afastar de seu abraço.


Ele a prendeu com mais firmeza. – Olhe para mim, Mione – ele ordenou e por mais indignada que ela estivesse, seus olhos encontraram os dele, quase imediatamente. Se um olhar pudesse matar, seria o dela. – Eu não estou brincando com você – ele suspirou sob o sorriso irônico dela. – Hermione, eu nunca feriria você dessa maneira. Eu só precisa ter certeza. Você não entende? Eu realmente, realmente gosto da idéia de suas pernas se tornando geléia apenas por conta da minha voz.


-Eu sempre soube que você era irremediavelmente arrogante.


Ele riu. – Eu acho que eu posso ser, afinal – a morena franziu o cenho. – Eu quero dizer: Hermione Granger, fraca nos joelhos e tão distraída porque eu digo ‘maravilhosa’?


-Oh meu Merlim, cale a boca – ela revirou os olhos, um pequeno sorriso em seus lábios quanto observou Harry se aproximar de seu pescoço.


Ele riu suavemente na linha logo abaixo sua orelha e observou seu arrepio. – Isso é tão bom. Se eu a beijar bem aqui – a sentiu estremecer. – Oh.


-Harry – era um tom de aviso, uma de suas mãos, ainda assim, correu para a nuca dele.


-Hermione?


-Pare com isso.


-Por que?


Ela respirou fundo. – Por que... eu acho que... oh meu Deus, Harry! Pare! Eu não consigo – ela gemeu com os lábios, dentes e língua dele sobre seu ponto sensível uma e outra vez. – Droga – a morena resmungou antes de puxá-lo distante o suficiente para lhe lançar um olhar reprovador e pousar sua boca sobre a dele. – Não brinque comigo, Harry. Ou eu estarei disposta a encontrar alguma fraqueza sua. E eu sou muito boa nessas coisas.


Ela não diria a ele que, em verdade, ela estaria disposta a “encontrar as fraquezas” de Harry de qualquer forma. E que, se ele não saísse, ou recuasse, bem agora, bem, ele não estaria saindo até que ela descobrisse quão viciada ela estava.


-Eu acho que gosto da idéia... – ele lhe lançou um olhar sugestivo.


Hermione riu suavemente. – Foi você quem pediu, Harry Potter.


Fim


N/a: Ok. Não me matem.

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