Capítulo Unico
Eu não acredito. Eu não acredito. Eu não acredito. Hermione repetia para si mesma em quanto caminhava para seu carro que estava em um estacionamento perto do hospital onde trabalhava o Sant Mungos. Não pode ser verdade. Depois de tanto tempo.
Longo quando o viu ela sentiu as mesmas sensações que sentia quando o olhava nos tempos de Hogwarts. Ele, apenas de longe, a fez sentir coisas que a muito ele tinha dado como mortas. Ela deu a partida no carro e saiu do estacionamento que a essa altura da noite estava quase vazio. Lagrimas rolavam por seus olhos. Não sabia ao certo por que estava chorando. Não queria admitir para si o motivo do choro. Limpou as lagrimas e dirigiu mais rápido do que seu senso de responsabilidade permitia. Dirigia sem rumo, não queria ir para casa, não queria lembrar daquela época, mas parecia que aquelas lembranças, justa aquelas lembranças, nunca eram esquecidas.
Vinte e cinco,
De todas essas emoções misturadas ,
Emaranhado de pura confusão
É difícil deixar o passado,
Mas parece que fica menos fácil com o passar do tempo
Flashback
- Eu não sei Gina. Eu não sei o que esta acontecendo comigo – disse Hermione para a amiga. Elas estavam no salão comunal da Grifinória, que nesse momento estava vazio. Hermione encontrava-se deitada no colo da amiga e esta tentava confortá-la.
- Pois eu sei Mione – disse Gina com carinho – E você também. Só tem que admitir para si mesma. Você gosta dele, e muito.
- Mas Gina – disse ela levantando-se – É o Malfoy.
Nesse momento o retrato da mulher gorda moveu-se e Rony e Harry entraram.
- O que tem o Malfoy? – perguntou Rony sentando-se ao lado de Hermione e Harry ao lado de Gina.
- Não é de sua conta, Ronald – disse Gina levantando-se – Mione, vamos para os jardins? – ela pegou a mão da amiga sem esperar uma resposta e a puxou para fora dali.
Fim do Flashback
Agora reconhecia o local para onde estava indo. A praçinha que seu pai a levava quando era criança para brinca. Estacionou o carro e respirou fundo. A noite estava fria, então decidiu ficar ali mesmo dentro do carro. A lembrança que tinha acabado de ter a fez sorrir fraco. Sabia por que Gina tinha a arrancado daquela sala assim que os meninos entraram. Ela não queria ficar no mesmo lugar que Harry por muito tempo se não fosse necessário. Ele tinha magoado muito ela quando a deixou para correr atrás das Horcruxes com ela e Rony. Segundo a própria Gina, ele quis insinuar que ela não era capaz de ajudar e isso tinha a atingido profundamente.
Balançou a cabeça para esquecer aquele episodio. Olhou para o relógio e viu, com espanto, que já eram quase duas horas da manhã. Ligou o carro e decidiu ir para casa. Sabia que não iria dormir não cedo, mas iria dar plantão no hospital no dia seguinte e teria que estar ao menos apresentável.
Chegou ao apartamento que tinha no centro de Londres quinze minutos depois. Largou a bolsa e alguns papeis que trouxera para analisar em casa e foi para o banho. A água quente caia nas costas e aliviava um pouco a angustia que sentia, porém não a livrava de pensar no passado.
Bom, você disse que ele te faz rir.
E te faz feliz,
Ele vê você sorrindo de volta
E isso é duradouro
Ele é feito sob medida pra você
Com impressionantes cores douradas
E um tom doce que acalma seu persistente coração acelerado
Isso é só o começo
E eu, te vejo todos os dias
Você nunca esteve assim antes
Flashback
Era uma tarde de sábado. Grande parte dos alunos de Hogwarts de encontravam nos jardins conversando. Era primavera e fazia sol. Harry, Rony e Hermione estavam sentados em baixo de uma arvore perto do lago. Da outra margem do lago Hermione viu Luna e Gina acenando para ela.
- Vocês se importam se eu for ficar com a Gina e com a Luna? – perguntou ela meio receosa para os meninos.
- Não Mione, pode ir – disse Harry olhando para direção das meninas e suspirando – Fique a vontade.
- É Mione, não se preocupe – disse Rony sorrindo para a amiga.
- Certo. Vejo vocês no jantar – disse beijando a bochecha de cada um.
- Que lindo, a senhorita sabe tudo Granger e seus dois maridos – disse uma foz feminina atrás deles. Os três olharam e viram Pansy Parkinson encostada na arvore junto com alguns sonserino. Hermione levantou de onde estava para sair dali, não queria discutir com pessoas como a Parkinson – Você não acha mais decente escolher um dos dois não, Granger? Se bem que não sei como alguém pode querer você.
- Olha aqui Parkinson – ela começou a dizer, mas as palavras se perderem quando ela avistou um menino loiro sentado escorado em uma das arvores a alguns metros dali. Com ele estava uma garota loira que havia sido transferida para Hogwarts naquele ano. Ela estava deitada com a cabeça em uma das pernas do loiro e ele acariciava seus cabelos. Ele desviou os olhos da menina e olhou para a confusão que estava acontecendo. Foi quando seu olhar recaiu sobre o de Hermione e ele falou algo no ouvido da menina e eles saíram de lá rumo ao castelo.
- Que foi, caiu à língua sabe tudo? – Pansy lhes chamou a atenção novamente.
- Vai à merda, Parkinson – disse indo se encontrar com Gina e Luna que já estavam perto da confusão.
Fim do Flashback
Deitou-se na cama. Depois que saiu do banho percebeu que estava bem cansada, o que era bom, só assim parava de pensar um pouco.
Quando deu por si já eram onze horas. Fazia tempo que não dormia tanto assim. Levantou, foi ao banheiro e depois tomou café. Como iria dar plantão naquela noite, tinha o resto de dia para fazer sabe-se lá o que. Naquele dia ela não estava querendo mexer na papelada que havia trazido para casa, então pegou o celular que sempre tinha consigo e ligou para Gina. O aparelho foi um modo que acharam para se comunicarem com mais freqüência. Chamou quatro vezes e na quinta Gina atendeu.
- Oi Mione – disse a ruivinha animada do outro lado da linda – Hum... Como vai? – pelo tom de voz ela já sabia quem havia retornado para Londres.
- Acho que estou bem Gi – disse Hermione para despreocupar a amiga – E você?
- Bem também – ela esperou um pouco, sabia que depois de todos esses anos a miga jamais o esquecerá, e então disse – Tem certeza?
- Até o momento sim. Bem, eu queria saber a hora que você sai do ministério hoje – perguntou Hermione.
- Já estou em casa, amiga. Hoje não trabalho à tarde.
- Então será que podemos nos encontrar? Eu queria sair essa tarde e...
- Eu passo em sua casa em quinze minutos – disse Gina.
- E o Sírius? – perguntou Hermione. Sírius era o filho de Harry e Gina. O menino de cinco anos era a cópia perfeita de Thiago, o pai de Harry.
- A mamãe o levou para Toca, Ian vai chagar essa tarde – Ian era o filho de Gui e Fluer. Um menino loiro de seis anos.
- Certo, estou te esperando. Beijos.
- Beijos – disse a ruiva desligando o telefone.
Elas ficaram rodando por Londres trouxa por algumas horas. Quando estava dando três horas decidiram ir para o beco diagonal almoçar, já que Hermione queria comprar um livro na Floreios e Borrões.
Foram para um restaurante de comida italiana que tinha sido aberto logo após a segunda guerra. O garçom as indicou uma mesa perto das grandes janelas. Elas fizeram o pedido e ficaram conversando bobagens. Gina não quis tocar no assunto que certamente estava angustiando a amiga. Ela sabia que se tivesse alguma coisa para ser contada Hermione contaria na hora certa.
- Como esta o Sírius? Eu tenho que ir vê-lo, estou com saudades.
- Tem mesmo, senhorita Hermione – disse Gina com falso tom de acusação – Ele vive perguntado sobre a Tia Mione.
- Oh Gi, eu vou sim amiga. O trabalho que tem me apertado. Mas estou querendo tirar algumas semanas de férias. Já são sete anos de trabalho sem parar.
- Eu acho uma ótima idéia Mione. Você esta realmente precisando de um tempo só para você.
- Também acho. E como anda o Rony e a Luna? Tem alguns bons dias que não os vejo.
- Estão bem – disse a ruiva sorrindo – O Rony levou o Fred lá em casa esses dias – Fred era o filho de Rony e Luna. Um menino ruivo de três anos.
- Eu tenho que ir vê-los também – disse ela sorrindo.
Conversaram mais um pouco. A comida chegou logo e depois de ter terminado elas foram para a livraria. Estavam tão entretidas na conversa que esbarraram em alguém na porta da Flóreos.
- Desculpe – disse a voz de um homem – Eu... Gina Weasley? – perguntou surpresa para a pessoa que ele vaia esbarrado.
- Dra..Draco Malfoy? – perguntou ela ao homem lindo e loiro em sua frente.
- Ele mesmo – disse sorrindo – Err... Olá Granger – disse para Hermione que tinha ficado mais atrás.
Hermione não conseguia responder. Não fazia idéia que iria esbarrar com ele justo ali. Parecia que seu cérebro tinha parado de funcionar, a garganta travada. Ele estava mais lindo do que da ultima vez que tinha o visto.
- Err... Desculpe mais uma vez. Tenho que ir – disse ele pegando as sacolas que tinham caído no chão e rumando para sorveteria do outro lado da rua.
Elas ficaram observando ele entrar na sorveteria, elas não, Gina observava. Porque Hermione tinha parado e ficado do mesmo jeito. Como se tivesse visto um fantasma.
- Mione... Mione – chamou Gina – Você esta bem?
- Não – disse ela automaticamente, respirou fundo e continuou – Mas vou ficar.
- Não quer ir embora Mione? –perguntou Gina preocupada.
- Não, vamos comprar os livros – disse finalmente entrando na livraria.
Gina olhou mais uma vez para sorveteria a tempo de ver Draco saindo com um menino loiro que aparentava ter mais ou menos quatro ou cinco anos e com um elfo doméstico. Draco pegou o menino no colo e aparatou sendo seguido pelo elfo.
Gina entrou na livraria procurando por Hermione, mas ainda pensava no que tinha acabado de ver. Não tinha tido notícias que Draco Malfoy tinha tido um filho, muito menos que tinha casado. Mesmo assim o garotinho loiro lembrava Draco assim como Sírius lembrava Harry. Achou Hermione em perto de uma prateleira no lado lesta da livraria, não sabia se devia contar a amiga, mas decidiu que seria melhor do que ela ver com os próprios olhos.
- Err... Mione – disse ela chamando a atenção da amiga pra si – O Malfoy... Ele... Sabe se ele – ela não conseguia comentar o que tinha visto para a amiga.
Hermione logo deduziu o que Gina queria falar. Ela já sabia. Ela tinha visto na hospital na noite passada. Foi dessa forma que ficou sabendo que ele estava de volta em Londres. Ela suspirou e deixou o livro que segurava na prateleira e pegou outro.
- Eu sei Gina – disse se virando de costas para a amiga e seguindo para outra prateleira – Eu já vi o garotinho.
- Mas ele... Ele não tinha... Como a coluna de fofocas do Profeta não publicou isso? Tipo, por mais que ele estivesse na França, sempre tinha noticias dele no jornal e essa...
- É, eu também não sei – disse indo para o caixa.
- E como você ficou sabendo? – perguntou Gina. Hermione suspirou e contou a amiga.
Ele é feito sob medida, sob medida
Então abandone essas emoções misturadas
Esqueça todas as hesitações
Juntos mergulhem nesse sentimento
Pés fora do chão, a cabeça bate no teto
Então ele sussurra no seu ouvido,
Que está completamente apaixonado
As palavras que ele disse são claras
Então não insista mais em fugir
Porque ele é feito sob medida pra você
Flashback
Já estava quase na hora de ir para casa. Se fosse por ela, ela ficaria ali até o amanhecer. Não estava com sono, se fosse para casa iria ficar rolando na cama de um lado para o outro até conseguir dormi. Olhou mais uma vez para o relógio em seu pulso. Levantou-se para pegar alguns papeis que queria levar para casa e sua bolsa, mas antes que saísse da sala uma enfermeira bateu na porta.
- Pode entrar – disse.
- Hermione – disse – Você já estava indo para casa?
- Ainda tenho alguns minutos, Anita – disse pra a enfermeira que tinha tornado uma boa amiga durante esses anos que trabalhava no hospital – Algum problema?
- Sei que não é sua área cuidar de crianças, mas Philip esta com um paciente nesse exato momento e chegou uma criança agora pouco com um corte feito por magia e...
- Me leve até onde ela estar – disse deixando as coisas em cima da mesa novamente e seguindo apreçada a enfermeira.
Chegaram ao local que ficavam as pessoas que sofriam acidentes com magia. Anita indicou uma maca onde estava um garotinho loiro que tinha um enorme corte no braço e ao lado dele um elfo domestico desesperado.
- Dimmy deveria se castigar – dizia o elfo em desespero – Dimmy deixou o senhor dele se machucar, Dimmy deveria ser castigado, Dimmy...
- Dimmy – disse a criança um pouco alto de mais para que o elfo a escutasse – Eu estou bem Dimmy. Além do mais a culpa foi minha. O papai proibiu que eu mexesse na varinha extra dele e mesmo assim eu mexi – Hermione pode ouvir a criança consolando o elfo e sorriu com isso.
- Posso ver o machucado, querido? – perguntou se aproximando da criança que estendeu a braço cheio de sangue – Não esta doendo?
- Sim – o menino disse baixinho e logo olhou para Dimmy. Hermione logo viu que ele tentava esconder a verdade do elfo.
- E onde estão seus pais? – perguntou ao puxar a varinha e fazer alguns feitiços mudos para que o corte se fechasse.
- Meu pai esta vindo. O Dimmy me trouxe para o hospital e avisou-o que eu estava aqui – disse o menino vendo o corte se fechar.
- Pronto – disse Hermione depois que não havia mais vestígios do corte – Ainda dói?
- Não – disse o menino – Já sou um rapaz, tenho cinco anos. Não fico chorando pelos cantos.
- Sim, você já é um rapazinho – disse Hermione sorrindo para o garoto – E esse rapazinho aceita um chocolate quente? Esta frio esta noite. – além de ajudar a combater o frio, Hermione sabia que o menino estava fraco e nada melhor que o chocolate para repor as energias.
- Se não for da trabalho – disse sorrindo para ela. Um sorriso encantador.
- Não, não vai ser trabalho nem um – disse ela passando a mão pela cabeça do menino – Espere um pouco que vou pegar.
Ela foi até a lanchonete que ficava no andar de cima e pegou o chocolate para a criança. Fez um lembrete para perguntar o nome dele, já que tinha se esquecido de perguntar. Estava voltando para a ala onde tinha deixado o garoto quando o viu. O reconheceria em qualquer lugar. Os mesmos cabelos loiros e lisos, a mesma pele branca, o mesmo rosto lindo. Rosto este que demonstrava no momento uma grande preocupação. Ele estava agachado perto da criança e tinha nas mãos o braço que há pouco tempo tinha um grande corte. Hermione ficou paralisada com a cena.
- Hermione? – chamou Anita – Tudo bem?
- Sim – disse desviando o olhar deles – Err... Você poderia entregar o chocolate para o menino? – disse entregando o copo para a enfermeira e se virando para sair – Anita, não diga quem foi que atendeu o menino, certo? Se o pai perguntar diga que foi você ou qualquer outro.
- Mas...
- Por favor – pediu ela.
- Certo – disse a enfermeira ainda desconfiada.
- Obrigada – disse correndo para sua sala.
Fim do Flashback
Hermione suspirou mais uma vez. Gina não disse mais nada para a amiga. Elas pagaram pelos livros e foram para o Caldeirão Jurado.
- Bem, esse final de semana posso fazer uma visita? – perguntou Hermione antes de entrar na lareira.
- Não precisava nem perguntar, Mione – disse Gin.
- Certo então. No domingo eu apareço.
- Estaremos ti esperando para o almoço.
- Combinado. Obrigada Gina.
- Por nada Mione. Sabe que pode contar comigo sempre que precisar – disse para a amiga antes dela desaparecer na lareira.
Naquela noite o hospital estava com poucos pacientes. Dês de quando acabou a guerra o Sant Mungos nunca mais tinha ficado cheio. Os medi-bruxos que faziam plantão não tinham quase trabalho nem um.
Hermione estava na lanchonete tomando um café em quanto lia um dos livros que tinha comprado na Floreios. Tava tão entretida que não tinha visto alguém sentar ao seu lado.
- Hermione... Hermione? – chamou Anita.
- Oi – disse ela tirando os olhos do livro – Desculpa-me, Anita.
- Não tem nada não – disse sorrindo – Eu não queria ti atrapalhar, mas estou curiosa.
- Com o que? – perguntou.
- Ontem... Porque você saiu daqui daquele jeito?
- Digamos que vi alguém que eu achava que não veria por tão cedo, entende?
- Acho que sim. O pai do garoto, não?
- Isso mesmo.
- Certo. Queria dizer também que não pude falar que tinha sido eu que atendi o garoto – disse ela com um olhar de desculpas para Hermione – Assim que eu cheguei com o chocolate ele me perguntou o menino por você. Mas também não disse que havia sido você. Nem o pai do garoto perguntou. Acho que ele estava preocupado de mais pra perguntar qualquer coisa.
- Tudo bem – disse com suspiro – Obrigada Anita.
- Por nada – disse ela – Não é querendo ser curiosa de mais, mas já sendo. Era o Draco Malfoy, não?
- Sim, era ele mesmo.
- Então... Era ele que você achou que não veria tão cedo.
- Sim.
- Hum... Ele lutou na guerra ao lado da Ordem, pelo que me lembro.
- Tem boa memória – disse ela sorrindo.
- Acho que sim – disse levantando – Bem, não vou atrapalhá-la mais. Boa noite e bom plantão, já estou indo para casa.
- Boa noite Anita – ela lembrou de algo e chamou a enfermeira entes dela partir – Anita?
- Sim?
- Por acaso você perguntou o nome do garoto?
- Jasper, Jasper Malfoy.
- Obrigada – disse antes da amiga ir.
Ela tentou voltar para a leitura, mas a cabeça estava em outro lugar...
Com impressionantes cores douradas
E um tom doce que acalma seu persistente coração acelerado
Isso é só o começo
E eu te vejo todos os dias
Você nunca foi assim antes
Ele é feito sob medida
Oh sister , não se preocupe
Oh sister, fique calma por favor
Flashback
Um grande número de gente estava na sala da sede da Ordem da Fênix. Todos esperavam Dumbledore para começar a reunião. Harry, Rony e Hermione tinham ganhado o direito de permanecer nas reuniões, coisa que desagradou muito a senhora Weasley. A espera não foi muita, logo a porta do Largo Grinaut foi aberta e Dumbledore apareceu. Logo atrás dele vinha ninguém mais ninguém menos do que Draco Malfoy. Todos ficaram paralisados olhando para o garoto. Mais atrás vinha Snape. Draco desviou o olhar das pessoas da sala e falou para Dumbledore.
- Acho que não foi uma boa idéia eu ter vindo, professor.
- Era preciso Draco – disse ele sorrindo para o garoto – Acho que depois que eu explicar para todos, eles vão entender – ele se voltou para as pessoas da sala – Creio que vocês devem estar curiosos a respeito de minha mais nova companhia, não? – ele esperou que alguém respondesse, mas como não recebeu a resposta voltou a falar – Pois bem, o senhor Malfoy é, junto com o professor Snape, um dos espiões da Ordem – se antes as pessoas da sala estavam paralisadas, agora sim que não moviam um único músculo. Lupin foi o primeiro a dizer algo.
- Como assim, Alvo? – perguntou ele – Draco Malfoy, espião da Ordem?
- Isso mesmo meu caro Remo – disse indo se sentar na cadeira – O senhor Malfoy me procurou nessas férias para me contar uma história realmente interessante – disse ele olhando para o menino que tinha ficado parado perto da porta – Tom deu como missão ao senhor Malfoy me matar – todos olharam para Malfoy ao mesmo tempo.
- O que foi? – perguntou ele – Eu não sou um assassino. Não pretendo matar ninguém, ainda mais o professor Dumbledore.
- Então ele foi procurar você, Alvo? – perguntou o senhor Weasley.
- Sim meu caro Arthu. Ele ofereceu ser um espião para Ordem até quando for preciso e seguro.
- E o que ele ganha com isso? Quais os motivos que o levaram a supostamente mudar de lado? – perguntou Harry ainda não acreditando que um dos seus grandes desafetos da escola agora estava do mesmo lado que ele na guerra – O senhor realmente acredita nele?
- O que ganho ou deixo de ganhar é problema meu Potter. Assim como os motivos que me levaram a fazer isso. Em relação a acreditar, creio que seja um assunto entre eu e Dumbledore. Não estou pedindo que você acredite em mim – disso Malfoy encarando Harry e em sua voz não tinha mais aquele habitual sarcasmo.
- Creio que o senhor Malfoy tenha razão Harry – disse Alvo encarando Harry – E sim, eu acredito nele.
Fim do Flashback
Estavam todos reunidos na casa de Harry. As crianças brincavam nos grandes jardins da mansão dos Potter. As mulheres (Gina, Hermione, Luna, Fluer, Tonks e a senhora Weasley) preparavam o almoço em quando os homens (Harry, Jorge, Rony, Gui, Lupin e senhor Weasley) faziam sabe se lá o que nos fundos da casa. Fazia tempo que Hermione não se sentia assim, tão bem. Era muito bom estar com todas aquelas pessoas. Pessoas que considerava parte de sua família.
- E ai mulherada, o rango esta pronto? – disse Rony entrando na cozinha junto com o resto dos homens. Luna, Gina e Hermione reviraram os olhos ao mesmo tempo e riram.
- Não Rony, ainda não. – respondeu Luna – O que vocês estavam fazendo lá fora?
- Nada de mais – disse Lupin sorrindo.
- Sei – disse a senhora Weasley desconfiada – Arthu, será que você poderia da uma olhada nos nossos bebês lá fora, querido? – disse ela se referindo aos netos.
- Vou sim Molly – disse ele indo para os jardins. Os outros ficaram por algum tempo ali as vendo cozinhar, mas logo cansaram e foram chamar o senhor Weasley para um jogo de cartas.
Na hora do almoço todos foram para os fundos da casa, lá os homens tinham colocado uma mesa para poderem almoçar. Foi um dia tranqüilo e agradável. Depois do almoço as crianças acabaram dormindo e Hermione, Gina e Harry foram levá-las para o quarto. Quando voltaram acharam o povo discutindo sobre casamentos.
- Os únicos do grupo que ainda continuam solteiros são Neville, que não tem olhos para outra coisa a não ser o trabalho, Hermione e Jorge – disse Tonsk.
- Ta vendo, Mione? – disse Jorge puxando Hermione que caiu sentada em seu colo – Que tal casarmos e eliminarmos de cara dois da lista negra deles? – ele disse de um jeito tão cômico que todos começaram a rir.
- No dia em que eu resolver casar, querido, você vai ser a primeira pessoa que eu irei procurar – disse beijando a bochecha do amigo e levantando-se.
- Êba – disse ele arrancando mais risadas.
- Bem, agora eu tenho que ir – disse ela. Os protestos para que ela ficasse foram grande, mas nem um obteve sucesso – Agradeço pelo ótimo dia gente.
- Nós que agradecemos pela sua presença Mione – disse Harry beijando a testa da amiga – Apareça quando quiser.
- Obrigada, estão todos convidados para aparecer lá em casa quando quiserem também – disse sorrindo para os amigos – Tchau – e aparatou em seguida.
Segunda feira. Muitos não gostam desse dia, mas Hermione adorava. Era o dia que ficava praticamente o tempo todo no hospital. Só saia pra almoçar, o que estava fazendo nesse exato momento, e a noite para ir para casa. Pegou o carro do estacionamento e dirigiu até um restaurante francês que ficava a alguns quilômetros do Hospital. O local não estava tão cheio, foi fácil encontrar uma mesa encostada na parede, seu local preferido. Já iam dar duas horas. Não poderia demorar muito para fazer o pedido, tinha que voltar logo para o hospital. O garçom trouxe o cardápio e ela começou a olhá-lo.
- Pai, papai – ela estava tão concentrada em seu pedido que não tinha reparado um garotinho puxando um homem em sua direção – Foi ela pai, a médica que me atendeu no hospital – depois que ela ouviu essa ultima frase levantou o rosto do cardápio para encarar um par de olhos infantis e extremamente azuis a encarando – Olá doutora – disse a criança sorrindo. Ela sabia quem segurava a mão do menino, então preferiu manter os olhos no rosto da criança.
- Olá, rapazinho – disse para criança – Como anda o braço?
- Bem, obrigada – disse ele soltando a mão do pai e pegando no braço que Hermione tinha cuidado outro dia – Aquele dia eu não tive a chance de agradecer, a senhora sumiu – disse ele.
- Não foi nada, querido.
- Esse é meu pai – disse ele apontando para o homem que estava com ele. Dessa vez Hermione não teve como escapar, teve que olhar para ele. Draco a encarava. Hermione não sabia ao certo, mas parecia que ele estava meio envergonhado – Pai, essa é... – ele parou meio confuso, tinha se esquecido de perguntar o nome dela.
- Eu a conheço, filho – disse ele acariciando a cabeça do menino – Olá Granger, como vai? – cumprimentou ele com uma voz calma.
- Vou bem Malfoy. Imagino que você também esteja.
- Sim, estou bem – disse ele um pouco mais baixo – Jasper, vamos? Não vamos mais incomodar a senhora Gran...
- Senhorita – disse ela antes que ele terminasse de falar – E não estão atrapalhando – disse ela sorrindo para o garotinho que acompanhava a conversa dos dois – Então seu nome é Jasper.
- Sim, Jasper Malfoy – disse ele sorrindo.
- Hermione Granger.
- Prazer. Eu não sabia que conhecia meu pai senhorita Granger.
- Nos conhecemos de Hogwarts – disseram Hermione e Draco juntos. Jasper riu com isso – E pode me chamar de Hermione – disse ela para Jasper.
- Me chame de Jasper então – disse sorrindo.
-Vamos? – perguntou mais uma vez Draco para o filho.
- Vamos – disse ele – Foi bom encontrar com você de novo Hermione, tchau – ele foi até ela e lhes deu um beijo no rosto.
- Eu também gostei Jasper – disse dando um beijo na bochecha do menino – Tchau.
- Err... Até mais Granger.
- Tchau Malfoy.
Ela ficou os vendo sair. Antes de entrar no carro que o chofer tinha parado na frente do restaurante ela viu Draco olhar mais uma vez para ela. Ficaram se encarando por um tempo ai então ele sorriu e entrou dando partida. Aquele sorriso, como ela amava aquele sorriso.
Porque isso não é o que costumava ser
Ele é feito sob medida pra você
Com impressionantes cores douradas
Flashback
Estava andando despreocupadamente pelos corredores de Hogwarts. Tinha acabado de sair de sua aula de runas antigas e estava indo deixar seus materiais no salão comunal para ir almoçar. Seus pensamentos ainda estavam na aula super produtiva que tinha acabado de ter. Por estar tão distraída acabou esbarrando em alguém ao virar um corredor.
- Err... Me desculpe – disse abaixando para pegar as coisas – Eu estava distraída e não...
- Não tem problema, eu também estava distraído – aquela voz. Porque tinha que esbarrar justo com ele? – Aqui –disse ele entregando os livros que tinha ajudado a pegar – Tome.
- Err... Obrigada – pegou os livros apressada. Querida sair dali rápido. Fazia tempo que o Malfoy não ofendia ou maltratava ninguém. Era uma pessoa muito diferente. Segundo Harry, ele tinha deixado a mascara cair, finalmente. Antes de virar outro corredor ariscou olhar para trás e lá estava ele com um sorriso torto no rosto.
Fim do Flashback
- Já fez sua escolha? – perguntou o garçom a tirando de seus pensamentos.
- Já sim.
Ela estava indo para casa de Gina pegar Sírius. Era sábado e ela havia prometido ao menino que o levaria em um parque de diversões que tinha sido aberto no Beco Diagonal e depois ele iria passar o resto do final de semana com na casa dela. Ela parou o carro na frente da mansão Potter, desceu do carro e atravessou os jardins até a porta da casa onde Gina e Sírius a esperavam. Logo quando o menino viu a tia, correu ao seu encontro e pulou em seu colo.
- Como vai o baixinho da titia? – disse ela distribuindo beijos no rosto do garoto.
- Estou bem, tia Mione – respondeu ele rindo da tia.
- Mione – cumprimentou Gina – Como vai?
- Bem, Gina – ela colocou Sírius no chão para abraçar a amiga – E você?
- Bem também. Você tem certeza que não vai dar trabalho levá-lo? – perguntou a ruiva.
- Trabalho nem um. Pode ir para o ministério despreocupada – disse sorrindo – E também você e Harry podem... Bem, se divertirem a vontade.
- Obrigada – disse com um sorrido maroto para a amiga – E você mocinho, comporte-se. Não dê trabalho para a tia Mione, ouviu?
- Sim mãe – disse ele recebendo um beijo da mãe.
- Divirtam-se – disse Gina para os dois que se afastavam.
- A onde quer ir primeiro? – perguntou Hermione para o animado menino que estava ao seu lado.
- Roda Gigante – disse ele olhando para o brinquedo sorrindo.
- Vamos então – disse ela indo para fila dos ingressos.
Depois que foram na roda gigante, Sírius quis ir ao carrinho de bate-bate. Hermione escorou na grade que cercava o brinquedo e ficou olhando ele se divertir. Viu que ele estava distraído e saiu para comprar um suco, certamente ele estaria com cede quando saísse do brinquedo. Quando voltou encontrou ele já saindo do carrinho e conversando com um garotinho loiro.
- Tia – disse ele quando a tia se aproximou.
- Oi querido – quando ela chegou mais perto viu quem era o menino – Jasper – e ao mesmo tempo em que ela falou, Draco aproximou chamando pelo garoto.
- Aqui esta você, pestinha – falou entregando um copo de suco para o filho – Eu já...
- Olha pai, a Hermione.
- Err... Oi Granger.
- Olá Malfoy – disse ela entregando o copo que trazia para Sírius, assim não precisou olhar para Draco.
- Pai – chamou o menino – Pai, esse é Sírius. Eu o conheci no carrinho.
- Olá Sírius – cumprimentou o garoto sorrindo.
- Olá senhor Malfoy – o menino repetiu o nome que escutou a dia dizer.
- Draco – disse ele para o garoto que sorriu para ele – É filho do Potter, não? – perguntou para Hermione.
- Acho que as aparências não enganam – disse ela passando a mão no cabelo bagunçado do menino.
- Tia, posso ir nas vassouras agora? – perguntou Sírius.
- Posso ir também, pai?
- Pode – disseram os dois ao mesmo tempo. Os meninos nem chegaram a ouvir a resposta direito, logo correram para a fila do brinquedo.
Hermione arriscou olhar para Draco, este olhou de volta, deu de ombros e foi até as crianças. Ela seguiu o exemplo dele. Depois que os dois meninos já estavam no brinquedo Draco e Hermione escorou nas grades de segurança para vê-los voar.
- Então – Draco começou a falar – Trabalha no hospital há quanto tempo? – perguntou ainda com os olhos nos meninos.
- Há sete anos – disse sem olhá-lo – E você, se tornou um Auro tem quanto tempo?
- Quatro anos – disse a olhando pelos cantos dos olhos.
- Hum... Foi transferido da França...?
- Não, eu quis vim – disse ele retribuindo o aceno do filho.
- Quis? – agora ela olhou para ele.
- Sim – ele se virou para ela – Eu não agüentava mais a Franca – completou sorrindo – E eu queria que o Jasper crescesse aqui.
- Ah – disse se virando novamente para onde estava os meninos – Não tive a chance de dizer, seu filho é um doce de criança, além de lindo. Você deve ter muito orgulho dele.
- E tenho – disse ele. Eles ficaram em silencio por um tempo. Hermione sem pensar direito fez a pergunta que a muito queria saber a resposta.
- E onde esta a mãe dele? – depois que perguntou que viu que não era um assunto que lhes dizia respeito – Me desculpe, eu não deveria ter perguntado.
- Não tem problema – disse sem olhá-la – A mãe dele... A mãe dele morreu ao dar a luz.
- Oh, sinto muito – falou ela. Muito bem Hermione, sua intrometida- Eu não... Não devia...
- Não tem problema – ele se virou para ela.
- Tia Mione – disse Sírius correndo na direção deles.
- Gostou? – perguntou ela pegando a criança no colo.
- Sim, adorei.
- E você Jasper?
- Eu também. Você viu? Eu voei melhor que o Sírius – provocou o menino sorrindo.
- Não voa nada – retrucou Sírius entrando na brincadeira – Eu sou melhor que você.
Draco e Hermione sorriram um pro outro.
- Que tal almoçarmos? – perguntou Draco – Aceita ir com agente? – perguntou para Hermione.
- Err... Eu... Acho que – ela simplesmente não sabia o que dizer.
- Aceita, Hermione – pediu Jasper.
- Tudo bem – disse ela colocando Sírius no chão – Aonde vamos?
- Alguma preferência? – perguntou Draco em quando saiam do parque e iam para as ruas do Beco Diagonal.
- Tem um restaurante Italiano que eu e a Gina vamos de vez quando – disse ela observando os meninos que iam andando na frente deles.
- O que fica perto da Floreios?
- Ele mesmo.
- Vemos então – disse ele sorrindo para ela.
Alguma coisa na expressão dele a fez lembrar-se de certo dia em Hogwarts...
E um tom doce que acalma seu persistente coração acelerado
Isso é só o começo
Flashback
Faltavam dois dias para o baile de formatura dos estudantes de sétimo ano de Hogwarts. As expectativas eram grandes, já que era a primeira turma que se formava depois que a segunda guerra tinha terminado. A ultima lembrança que Hermione tinha de um baile não era tão boa assim. Havia brigado com Rony na ocasião. Até aquele momento achava que gostava verdadeiramente do amigo. Isso a fez sorrir. Seria tão menos complicado se fosse realmente de Rony que ela gostasse.
Ela pensava seriamente em fingir alguma doença e não ir a baile nem um. Não é por que não tinha sido convidado ou coisa assim. Alguns garotos a tinham chamado, mas ela deu uma desculpa qualquer e não aceito nem um. Não estava com animo para uma festa. Seus pais não podiam vim, já que eram trouxas, então não tinha que ir para agradar ninguém. Gina quase a havia matado por ter recusado o convite de Newton Meyer, um garoto lindo do mesmo ano que ela da Lufa-Lufa. Falando em Gina, ela finalmente tinha se acertado com Harry, não sem antes da uns bons tapas nele, e ia ao baile com dito cujo. Rony, tímido como era, conseguiu chamar Luna, mas não sem antes ter ouvido a conversa de um Corvinal que dizia que iria chamá-la. Resumindo, até aquela altura do campeonato ela estava sem par e não estava nem um pouco preocupada com isso.
No momento ela se encontrava nos jardins de Hogwarts, como era de costume. Estava deitada em baixo de uma árvore e mantinha os olhos fechados. Era um dos poucos domingos daquela época que tinha o tempo fechado por nuvens de chuva. Todos os alunos do terceiro ano acima estavam em Hogsmead. Gina tinha ido com Harry e Luna com Rony. Ela não quis ir, não queria incomodar os amigos, então disse que estava com dor de cabeça e que iria ficar. As meninas não acreditaram, mas deixaram passar essa.
- Você não deveria ficar aqui sozinha desse jeito – disse ele sentando-se ao seu lado. Ela nem precisou abrir os olhos para saber de quem se tratava – Sabe, as pessoas podem achar q você estar dormindo e ti pregar uma peça.
- Acho que as pessoas que poderiam me pregar alguma peça estão todas em Hogsmead há essa hora – disse ainda com os olhos fechados – ficaram em silencio por um tempo. Hermione sabia que ele ainda estava ali.
- E porque você não foi? – perguntou ele quebrando o silencio.
- Porque você não foi? – respondeu ela com a mesma pergunta. Ficaram em silencio por mais um tempo.
- Porque não quis – disse os dois ao mesmo tempo. Ela abriu os olhos e viu-o sorrindo e olhando para as nuvens que estavam cada vez mais carregadas se chuva.
- Daqui a pouco chove – mal ele fechou a boca, grossos pingos começaram a cair – Não vai entrar? – perguntou se levantando.
- Acho que não – disse ela ainda deitada. A chuva começou a engrossar e logo não se via mais direito o castelo de onde eles estavam.
- Venha Granger – disse ele estendendo a mão para ela – Você vai pegar uma gripe.
- Não seria ruim – disse se lembrando do baile, mas aceitou a mão que ele oferecia.
Por estar molhados, a mão dela escapou da dele, mas ele a pegou pela cintura antes que ela caísse. Os rostos de ambos ficaram a centímetros de distancia. Ela podia sentir o hálito quente que emanava da boca dele. Ele a encarou nos olhos e sorriu antes de quebrar o espaço entre eles selando seus lábios nos lábios dela.
Fim do Flashback
O restaurante não estava muito cheio como ela achou que estaria. Sentaram-se na mesma mesa em que ela havia sentado com Gina da ultima vez em que estiveram ali. Ela observou Sírius e Jasper conversando animadamente. Nem parecia que os pais de ambos já foram inimigos declarados em outros tempos.
- E ai baixinho, o que vai querer? – perguntou Draco ao filho.
- Qualquer coisa que não tenha muita verdura, pai – disse ele sorrindo.
- Certo – disse bagunçando o cabelo do menino – Hoje eu deixo passar. E você Sírius? – perguntou ao menino. Este olhou para Hermione.
- Pode escolher qualquer coisa querido – disse sorrindo para o garoto.
Fizeram o pedido. Os meninos voltaram à conversa em quanto Draco e Hermione ficavam só observando-os. Hermione imaginava a reação de Harry ao ver seu filho se dando tão bem com o filho do Malfoy. Não é porque ele ainda via Draco como um inimigo, longe isso. Ele sabia que sem a ajuda de Draco seria bem mais complicado ter derrotado Voldemort, mas seria no mínino estranho ver os dois garotos sentados conversando como se fossem melhor amigos. O almoço chegou e eles ainda não havia trocado uma única palavra, em quanto os dois meninos não paravam de conversar. Quando acabaram pediram a conta, o garçom trouxe. Hermione se virou para pegar sua bolsa mas Draco a impediu pegando uma de suas mãos que estavam em cima da mesa.
- Ei, a conta é minha. Eu que convidei, e além do mais, ainda sou um Malfoy. É contra os princípios de um Malfoy deixar uma dama ajudar a pagar a conta – disse ele com um sorrindo
- Mas – ela ia protestar, mas ele a cortou.
- Sem, mas – ele, sem nem ao menos olhar para a conta, pegou algumas notas na carteira e colocou dentro do caderninho. Hermione sabia que ali tinha mais do que realmente era para ter. Ele chamou o garçom e entregou o caderno – Sem troco – disse para ele – E que tal um sorvete? – sugeriu olhando para os meninos.
- Êba – disseram os dois juntos.
Saíram do restaurante e foram até a sorveteria. Hermione logo que o sorveteiro entregou o sorvete dela e de Sírius ela o pagou, sem dar chances para Draco impedi-la. Isso fez Draco rir. Eles ficaram por ali algum tempo.
- Como era sua vida na França? – perguntou Hermione quebrando o silencio.
- Não era de todo ruim – disse ele – Mas nada melhor do que nossa terra. E a sua por aqui?
- Se resume em trabalho – disse suspirando – Não tenho deixado o hospital dês de que eu entrei lá.
- Imagino. Certas coisas nunca mudam. Uma vez senhorita sabe tudo, sempre senhorita sabe tudo – disse num tom brincalhão. Isso não irritou Hermione como irritava no tempo em que estudavam juntos.
- Já outras mudam completamente – disse ela observando Jasper – Se alguém me dissesse há uns doze anos atrás que eu estaria sentada em uma sorveteria com Draco Malfoy e seu filho, que aliais é um amor de criança, eu mandaria a pessoa procurar ajuda no Sant Mungos, porque certamente não estava batendo muito bem das idéias – ao dizer isso os dois riram.
- Eu concordo plenamente – eles ficaram conversando um pouco mais sobre a França, lugar que Hermione conhecia muito bem, visto que tinha parentes por lá. Ela deu uma espiada no relógio e viu que já era mais de quatro horas.
- Meu Merlin – disse se levantando – Tenho que ir. Muito obrigada pelo almoço e pela tarde... Agradável – teve um pouco de assumir essa ultima parte – Sírius querida, vamos?
- Você quem manda Tia – disse o menino se levantando sendo seguido por Draco e Jasper – Bem, acho que a gente se ver por ai Jass – disse para o amigo – Tchau senhor Draco.
- A gente deve se bater por ai mesmo, cara – disse o menino – Ainda mais que meu pai conhece sua Tia – disse piscando para o pai.
- Tchau Sirius. Foi bom conhecer você – disse Draco bagunçando ainda mais o cabelo do menino – Err... Bem, não foi nada. Há muito tempo eu não tinha uma tarde tão... Tão boa quando essa – disse ele para Hermione.
- Err... A gente deve se ver por ai,acho – disse pegando a mão de Sírius – Tchau Jasper – ela foi até o menino e deu um beijo em sua testa – Se cuida.
- Pode deixar Hermione – disse o garoto.
Eles saíram dali. Hermione já estava em uma distancia considerável, então não viu quando Jasper tentava chamar a atenção de Draco que não tirava os olhos da castanha.
Já tinham se passado alguns dias dês daquele encontro no Beco Diagonal. Hermione estava em sua sala no hospital analisando algumas fichas de alguns pacientes seus. Estava tão concentrada em seu trabalho que só reparou que tinha uma coruja no braço da cadeira a sua frente quando esta piou alto para chamar sua atenção. Conhecia aquela coruja. Era a coruja que o ministério usava para entregar correspondências. Foi até ela e a livrou do envelope. Viu a coruja passar pela janela e então abriu a carta.
Cara senhorita Granger,
O senhor Ministro da Magia, e todo ministério, tem o prazer em convidá-la para o baile anual de comemoração a paz que será realizado amanhã ás 22 horas (vinte e duas horas) no salão de festas do Ministério.
Fazemos questão de sua presença.
Anteciosamente,
Norbert Miller, Ministro da Magia.
Ao terminar de ler a carta Hermione olhou para o calendário que tinha em cima de sua mesa. O tempo tinha passado voando. O baile anual de comemoração a paz era um evento organizado pelo ministério, comemorado na data em que o exercito de Voldemort, e o próprio, tinha sido destruído. Hermione só tinha ido nesse baile nos dois primeiros anos, depois dai inventava desculpas e não comparecia. Porém no ano passado havia prometido para os amigos que iria e tinha certeza que nem um deles havia esquecido aquela promessa. Suspirou resignada. Estava na hora de passar em uma loja de roupas para comprar um vestido adequado.
Todo ano era montado um esquema para não levantar suspeitas dos trouxas. Aquele ano os convidados tinham a autorização de aparatar no saguão do ministério. Segundo os aurores, o tempo era de paz, então certamente não haveria um ataque. Quando Hermione aparatou no mistério, o lugar já estava cheio. Muitas pessoas seguiam para o salão de festas, outros conversavam com conhecidos. Não foi difícil encontrar Gina, Luna, Harry e Rony. Eles estavam perto de uma fonte no meio do saguão. Muitos repórteres os cercavam. Ela riu com isso. Poderia passar anos, mas mesmo assim a fama do menino-que-sobreviveu jamais acabaria. Ela sabia o quanto seu amigo odiava isso. Ela também não gostava, já que era citada em quase todas as entrevistas, visto que é a melhor amiga de Harry Potter e lutou ao lado dele na grande batalha. Assim como ela, os outros também eram alvos de matérias.
Ela olhou ao redor, sentia muito, mas não iria até lá cumprimentar os amigos. Não estava a fim de ficar cercada de reportares também, então se dirigiu para o salão de festas. Por onde passava as pessoas e comentavam. Ela nem ligou e foi direto para o salão, cumprimentava de vez em quando uma ou outra pessoa conhecida.
O salão de festas estava lindo, como sempre. A decoração aquele ano tinha vários detalhes em roxo. Ela encaminhou-se para uma mesa perto da entrada. Sentaria ali e esperaria até que seus amigos aparecessem. Um pouco mais a frente avistou Lupin e Tonsk conversando com algumas pessoas que ela conhecia só de nome. Não demorou muito e lá estavam os quatro entrando no salão. Por ser um grupo maior, chamou um pouco mais de atenção que ela. Os olhos de Gina logo a encontrou e eles foram se sentar com ela.
- Você esta linda, Mione – disse cumprimentando a amiga. Hermione usava um vestido azul que caia perfeitamente em seu corpo de belas curvas.
- Obrigada Gina. Vocês todos estão lindos também – disse ela. Gina usava um vestido vermelho e Luna um rosa. Harry por dentro do palito uma blusa verde e estava sem gravata e Rony uma blusa azul escura e também estava sem a gravata.
- Muito bem senhorita Granger – disse Harry com falso tom de acusação – Obrigada por não ir nos tirar do sufoco lá no saguão.
- Oh Harry, se eu fosse eu acabaria entrando no sufoco também – disse em falso tom de desculpas – Onde esta o Jorge? Ele não vem?
- Não – disse Rony – Disse que estava ocupado de mais essa noite.
- Um... Imagino ocupação dele – disse e todos riram.
Eles ficaram ali conversando. Vez ou outra passava um e os cumprimentava. Lupin e Tonsk se juntaram a eles depois de ter terminado a conversa. Logo o Ministro da Magia chegou e deu inicio ao discurso. Fez questão, como todos os anos, de sita-los em seu discurso. Depois disso, uma banda começou a tocar. Muitos casais saiam para a pista de dança. Lupin chamou Tonsk para dançar, Harry fez o mesmo com Gina. Hermione viu que Rony e Luna não iam para não deixá-la só.
- Porque vocês dois não vão dançar também? – perguntou ela – Não fiquem aqui só porque vou ficar só, vão se divertir. Vou ficar bem – disse os encorajando. Os dois levantaram-se e foram dançar.
Hermione ficou ali observando as pessoas que deslizavam pista de dança e bebendo um wisk que um garçom a avia servido.
- Você está muito linda, Granger – disse alguém ao seu lado.
- Obrigada – agradeceu ela olhando para Draco. Ele também estava maravilhoso. Usava uma blusa branca por dentro do palito preto, tinha os cabelos meio desalinhados e um sorriso encantador nos lábios – Você também estar – disse em se conter.
- Aceita dançar? – perguntou ele se curvando e estendendo a mão para ele. Ela olhou divertira a peformace Draco.
- Por que não? – perguntou aceitando a mão que ele oferecia a ela.
A música que tocava no momento não era de todo lenta. O ritmo era agradável. Draco a levou para o meio da pista de dança. Ele segurou firme a cintura dela a trazendo para bem perto. Mesmo ela estando com salto, ele era bem mais alto que ela. Ela deixou que a aproximação acontecesse. Colocou as mãos em volta do pescoço dele e descansou a cabeça em seu peito. Não ligava mais para o que havia vivido no passado. Também tinha desistido de lutar contra aquilo que sentia por ele. Era forte de mais. Aquela guerra ela já tinha perdido há muito tempo.
...
Flashback
Fazia algum tempo que tinha acontecido aquele beijo entre ela e Draco. Ela não tinha ido para o baile e ficou sabendo por Gina que ele havia ido com uma menina que ele viva andando, a mesma que estava com ele nos jardins de Hogwarts quando ela quase brigou com a Parkinson.
Naquele dia em que eles se beijaram, ela quase tinha saído correndo, mas ele a tinha segurado e puxado para mais um beijo. Tinham ficado ali nos jardins por algum tempo. Só quando viram que os portões de Hogwarts estavam se abrindo que ela se deu conta e saiu dali. Antes de correr para o castelo, ela viu que Draco queria dizer algo, mas não parou para escutar. Depois disso eles não ficaram mais a sós. A menina loira sempre estava com ele ou ela sempre estava com seus amigos.
No dia em que partiu de Hogwarts ele não estava na reunião no vagão dos monitores. Ficou sabendo por Minerva, professora que foi dar os parabéns para os monitores chefes, que ele havia partido mais cedo, por isso não estava ali.
Ela ficou muito mal por isso. Estava decidida que iria procurá-lo e contar o que sentia, mesmo se ele a rejeitasse. Ao mesmo ela teria tentado. Ela tinha achado que ouvir aquela noticia a tinha deixado mais triste do que se ela tivesse recebido um não. Aquela noticia destruiu a ultima oportunidade que tinha...
Passaram-se anos e ela nunca mais tinha tido noticias concretas dele, até aquele dia no hospital.
Fim do Flashback
A música acabou e outra começou. Dessa vez mais lenta. Draco não a soltou. Dançaram mais algumas músicas até que ele falasse alguma coisa.
- Eu tive que ir para França – disse ele de repente – Eu tomei aquele como minha obrigação.
- Como? – perguntou Hermione levantando a cabeça para olhá-lo.
- Vamos sentar? – perguntou parando de dançar, mas não soltou a cintura da castanha.
- Vamos – disse ela. Ele a pegou pela mão e a puxou para uma mesa mais ao fundo do salão. Sentaram-se ali. Draco respirou fundo antes de continuar.
- Acho que o que ti falar poucas pessoas sabiam e sabem – ele olhou para ela, quando viu que ela não iria dizer nada continuou – Não sei se você se lembra, mas no nosso ultimo ano em Hogwarts uma garota foi transferia de Beauxbatons. Ela foi selecionada para Corvinal, para o sexto ano.
- Sim, uma garota loira. Você sempre estava com ela – comentou.
- Essa mesma – ele deu um sorriso fraco e deu um gole na bebida que o garçom tinha servido para eles.
- Sim, só não entendo por que...
- Me deixa terminar, sim?- pediu ele – A tempo eu queria ter explicado então me deixa falar tudo de vez – ele a olhou nos olhos e continuou – O nome dela era Elizabeth Bonneau. Um nome que deram para ela assim que a levaram para França. Se ela tivesse ficado aqui na Inglaterra, se chamaria Eleonora Malfoy – ele viu a confusão nos olhos de Hermione e então explicou- Quando eu completei dois anos, minha mãe teve outro filho, melhor, outra filha. Mas ela disse ao Lucius que a menina tinha morrido ao nascer, mentira que foi sustentada pela mulher que fez o parto e cuidou da criança. Minha mãe me contou isso quando eu completei seis anos. Ela via como Lucius me maltratava e não suportaria que mais um filho dela sofresse esse mesmo tipo de tratamento. Foi isso que ela me disse ao me contar sobre Lizze. A partir daquele dia eu passava um mês de minhas férias da França com minha irmã. Ela foi uma das grandes responsáveis por eu não ter me transformado no mostro que meu pai queria que eu me tornasse – ele parou um pouco e tomou mais um gole da bebida – Procurei aprender Legilimencia com minha mãe o mais rápido possível. Assustei-me ao perceber que era um dom que eu tinha, só precisava praticar. Conseguir esconder esse segredo do meu pai. Em Hogwarts eu sempre mantinha contato com ela através de cartas. Quando a guerra explodiu, minha mãe veio até a minha e me pediu que eu cuidasse da Lizze, por Lucius havia descoberto sobre ela e também sobre um segredo que nem eu mesmo tinha conhecimento. Lizze tinha nascido com o dom de prever o futuro e Voldemort a queria para si – ele parou o discurso e deixou que Hermione processasse a história.
Hermione processava as informações. Draco Malfoy tinha acabado de revelar que ele tinha tido uma irmã e que esta estava na mira de Voldemort porque tinha o dom de prever o futuro. Então...
- Então você entrou na Ordem para protegê-la?
- Também – confessou Draco – Eu precisava tirá-la da França e trazê-la para perto de mim. Não sabia como fazer isso. Então Snape me deu essa sugestão. Ele era um dos poucos que sabia sobre Lizze. Eu fui procurar Dumbledore e ele disse que me ajudaria, mas eu tinha que me decidir por um lado na guerra. Nunca tinha sido parte de meus planos me tornar um comensal. Então logo aceitei me juntar a Ordem e ser um espião – ele suspirou e bebeu mais um pouco – Minha mãe foi castigada por ter escondido a verdade e... E morreu logo depois das longas horas de tortura – os olhos dele estavam começando a ficar molhados. Ele os fechou e continuou – Eu busquei Lizze e a deixei sobre os cuidados de Dumbledore. Logo que tudo acabou, nos fomos para casa, já que Lucius tinha morrido na batalha. Ela decidiu estudar em Hogwarts. Depois que o ano acabou ela recebeu uma carta da mulher que tinha cuidado dela a vida toda. Na carta dizia que a mulher estava morrendo e que queria vê-la antes de partir. Fui com ela para França. A mulher morreu alguns dias depois. Lizze não quis voltar mais para a Inglaterra. Ela insistia para que eu voltasse, pois minha vida estava toda aqui, mas eu não queria deixá-la. Cuidei dos negócios da família e fazia o curso de Auro lá mesmo em quanto ela terminava o ultimo ano. O ano terminou, ela entrou em um curso de curandeira e em menos de seis meses se casou com um colega de curso. Eles se amavam de verdade, porém o casamento não durou muito mais do que três meses. Ele descobriu que tinha uma doença incurável e morreu algum tempo depois. Eu já estava com minhas malas prontas para voltar, mas depois desse acontecimento eu não podia deixar minha irmã. Ela ficou arrasada, um mês depois descobriu que estava grávida. A única coisa que ainda a mantinha em pé era aquele filho. Fiquei com ela a gestação toda. O parto teve várias complicações. Ela sofreu uma hemorragia, os médicos conseguiram salvar a criança, mas ela – dessa vez ele não conseguiu mais conter uma lagrima que desceu em seu rosto. Ele a limpou e prosseguiu – Antes de partir ela chamou por mim. Pediu-me que eu cuidasse do bebê. Lógico que eu cuidaria da criança, mesmo se ela tivesse sobrevivido. Suas ultimas palavras foram “Cuide de meu Jasper...” – ele bebeu o resto da bebida - Eu decidir acabar meu curso de Auro ali na França. Depois de formado conversei com Jasper, perguntei se ele não gostaria de vim morar aqui. Ele sempre teve vontade de conhecer a Inglaterra. Ele concordou e então viemos.
Era informação de mais de uma vez só. Ela jamais imaginaria uma coisa dessas. Muitas vezes teve vontade de avançar em cima daquela loira por estar sempre com ele. Agora entendia. Só não havia compreendido o motivo de ele ter lhes contado aquilo tudo.
- Eu tinha que ter certeza – ele continuou como se tivesse lido seus pensamentos – Eu tinha que ter absoluta certeza que você não se sente ainda magoada por eu não ter lhes procurado depois daquela tarde de domingo em Hogwarts – ele a olhava profundamente nos olhos.
Então ele ainda se lembrava. Lembrava-se daquela tarde chuvosa nos jardins de Hogwarts. Ela tinha ficado magoada sim. Mas agora era tudo tão distante. Como se finalmente aquelas lembranças começassem a se apagado e ela só tivesse registro dos últimos encontros deles.
- Não – disse ele olhando-o nos olhos – Aquilo é passado.
- Me sinto melhor para continuar então – disse ele sorrindo.
- Continuar? – perguntou ele arqueando uma sobrancelha.
- Sim, eu tenho que dizer o que eu deveria ter dito naquele dia nos jardins de Hogwarts – ele pegou a mão dela que estava em cima da mesa e a beijou longamente. Depois levantou os olhos para encarar Hermione – Logo quando eu entrei na ordem eu finalmente conseguir assumir para mim mesmo uma coisa que eu insistia em reprimir. Depois que eu fiz a escolha certa eu conseguir ver – ele olhou nos olhos dela – Eu conseguir ver o quanto eu fui tolo todos esses anos, todos esses dias que eu passei lhes humilhando – conforme ele dizia, ele levantou-se e ficou na frente dela, que estava parada em dizer nada. - Eu conseguir ver o quanto eu havia perdido com isso. Com esses anos de distância eu conseguir ver e compreender o quanto eu te amava – ao dizer essas palavras ele se ajoelho na frente dela e entrelaçou suas mãos as dela – O quanto eu ainda te amo.
Hermione não conseguia pensar direito. Pala primeira vez na vida a sabe tudo de Hogwarts ficou sem palavras. Ela sabia que tinha que dizer algo. Sabia que tinha que dizer para ele o que queria dizer naquele vagão. Sabia que tinha que gritar aos quatro ventos, para quem quisesse ouvir que também o amava. E que o amava muito. Mas faltavam as palavras. Já que sua melhor arma no momento falhava ele optou por usar outra. Levantou-se e trouxe o loiro consigo. Mal estavam em pé ela o puxou para um longo beijo.
Sentada em uma mesa afastada do mais novo casal, Gina observava aquela sena emocionada. Finalmente aquele dois haviam se encontrado novamente se acertado. Finalmente...
E eu te vejo todos os dias
Você nunca foi assim antes
Ele é feito sob medida, sob medida
Galeraaaa!!
Essa short ai eu escrevi escutando a música Tailor Made, de Colbie Caillat , então coloquei e deu o nome da música na fic. Não tenho certeza se bate muito com a história ( não sei se foi porque eu escrivi escutando ela, mas eu achei rs ) e não sei se ficou legal, gostaria que vocês comentassem e falassem o que achou, please!!
P.S., A fic não ta bebada! Artimessss.. Me ajuda nessa parte amiga, please? =D
P.S2.. A fic também ta sem capa...! Alguém quer fazer uma pra mim? =D
P.S3.. Obrigada!
Comentários (2)
own >.< mt fofa a fic eu amei! e sinceramente ela merece uma continuacao u.u
2012-10-23Oun, finalmente li... xD e está linda, sem dúvidas. Eu sendo Dramione acho tudo lindo UHASUAHSUAH mas sério, você caprichou. Beeijos
2012-05-13