AQUELA MANHÃ!



Parte oito: Missão da Ordem!


 


              Harry acordou atordoado, sonhou novamente com a batalha travada em Hogwarts. Ainda era cedo, o sol acabara de despertar, ao seu lado Ronald dormia como uma pedra, ou seja, o habitual.


              O Escolhido tentou retornar a cama, mas estava empolgado demais para volver a dormir. Aquele era o dia de seu retorno a Hogwarts! A Escola foi o primeiro lugar onde ele sentiu-se realmente acolhido, claro que Harry adorava A Toca, mas aquela não era sua casa, tampouco a casa que seu padrinho Sirius deixou a ele, somente Hogwarts pode ser chamada por Harry de lar.


              Harry enrolou na cama até onde o tédio permitiu, uma vez de pé resolver checar seu malão. Na noite anterior Harry e Ronny já haviam arrumado suas coisas, mas Harry deixou propositalmente algumas coisas de fora para guardar na bolsa de couro de briba que Hagrid lhe deu um ano antes. Harry colocou na bolsa os artefatos indispensáveis para Hogwarts, eram estes sua capa e o mapa maroto.


              Depois foi checar o malão, estava tudo ali, os livros necessários, o pequeno caldeirão de cobre, suas vestes, incluindo uniforme e traje a rigor e o equipamento necessário para se jogar quadribol. Harry não havia esquecido nada.


              Só faltava agora fechar a gaiola da coruja, mas a nova coruja de Harry, Ninfa, não estava no quarto. Ela saia a noite para caçar roedores, provavelmente voltaria em breve.


              Após verificar tudo no quarto Harry desceu as escadas sem fazer barulho, pois tinha receio que pudesse acordar alguém. Quando se aproximou da cozinha pode perceber várias vozes abafadas por encantamento. Entretanto era perceptível a voz alta de alguns presentes, tal como a de Hagrid e a do senhor Weasley. O garoto da cicatriz imaginou que se tratava de uma reunião da Ordem da Fênix, e ficou irritado por ter sido excluído. Harry tentou abrir a porta, mas ela e a maçaneta não se moveram.


Finite Encantamente” Conjurou primeiramente, seguido de um Alohomora. A porta na mesma hora se abriu. Harry entrou na cozinha.


              “Desculpa senhor Weasley pela porta, é que não consegui abrir” Desculpou-se Harry.


              “Devia ter um motivo para ela estar cerrada Sr. Potter.” Disse a diretora McGonagal em tom de repreenção.


              “Não tem pelo que se preocupar, o Harry é membro da Ordem também não?” Defendeu o Sr. Weasley. O sujeito estava transbordando de felicidade.


              Além de Hagrid, Minerva McGonogal, Carlinhos, Molly e Arthur Weasley estavam presentes mais um membro da ordem, a jovem Hastia Jones.


              “Bem, a reunião já estava terminada mesmo. Tenho de retornara escola.” Disse a professora Minerva.


              “O que está acontecendo?” Perguntou Harry.


              “Bem, é assunto interno de Hogwarts senhor Potter.” Respondeu seca a diretora e logo após de se despedir aparatou.


              “Eu achei que já estava credenciado a saber as missões da ordem!” Disse o rapaz sarcástico.


              “Harry querido é claro que já estas maduro o suficiente para estar interado nos assuntos da Ordem. Mas essa missão diz respeito a Hogwarts, seria no mínimo inadequado a diretora Minerva revelar algo sigiloso a um aluno. Espero que entendas querido.” Disse a senhora Weasley. Visivelmente abatida.


              “Além do mais Harry, acho que eu, Hagrid e Fred podemos dar conta do recado!” Disse Hastia, fazendo algo inesperado, indo até Harry e lhe dando um beijo estalado na bochecha. “Agora é melhor irmos, viajar até o Chile dá trabalho” Disse piscando para Harry.


              “Se eu fosse você me preocuparia com a volta! Brincou Carlinhos.


Todos riram, menos Harry que ainda estava intrigado.


Harry, nos vemos quando eu regressar? Perguntou Hagrid.


              “Claro Hagrid, mas gostaria de falar com você rapidinho ali fora.” Respondeu Harry. Os dois saíram logo após.


              “Bem, o que você gostaria de falar Harry?” Perguntou já desconfiado Hagrid.


              “Hagrid, por favor, o que estão me escondendo?”


              “Harry você sabe que não posso falar nada.”


              “Mas, por que o sigilo? A Ordem está com problemas com comensais fugitivos?”


              “Não! Não é isso, a caça está nas mãos do Ministro Kingsley e do ministério.”


              “Então o que é?” Insistiu Harry.


              “Estamos apenas tomando algumas providências para a nossa segurança” Disse extremamente entusiasmado. “Que a diretora Minerva não pode realizar, ela não parou até reconstruir todo o castelo.


              “E como está Hogwarts?” Perguntou preocupado Harry. Não havia pensado no trabalho que daria a reconstrução depois da batalha.


              “Está um brinco! Perfeito, bem entretanto o trabalho foi tanto que a diretora ainda não teve tempo de achar os substitutos para os Carrow. Hagrid pausou para cuspir no chão. “Está difícil achar um bom professor de DATC, para Estudo dos Trouxas acho que a situação está melhor. A diretora está indo falar com Kingsley sobre isso agora.”


              Harry suspeitou mais tarde que Hagrid conseguiu escapar bem da pergunta. Depois Hagrid, Carlinhos e a jovem garota partiram por uma chave de portal para sua missão.


              Harry retornou para a cozinha e viu o senhor e a senhora Weasley discutindo aos sussurros. Quando viram a presença de Harry pararam na hora. Ficaram os três uns instantes em silêncio, foi a senhora Weasley quem falou:


              “Harry querido, eu sei que está cedo, mas pode acordar Rony e Gina por favor, teremos de deixar vocês cedo na plataforma do trem. Arthur terá um dia cheio no ministério.” Harry concordou. Hermione não estava na lista de pessoas a acordar porque logo após o julgamento de Draco seus pais finalmente retornaram da Austrália, e ela se reuniu a eles.


              Logo após sair da cozinha teve certeza que a silenciosa discussão recomeçara. Subiu as escadas e teve muito trabalho para acordar Ronny. Enquanto o ruivo se despertava, o que ocorria muito lentamente, Harry foi acordar Gina. Chegando ao seu quarto bateu, Gina ainda estava adormecida e não respondeu. Resolveu, com muita relutância e vergonha, que era melhor abrir a porta e lhe chamar. Era a primeira vez que entrava no quarto dês do ano anterior. O quarto estava idêntico, com os posters na parde, das Esquisitonas e de Guga Jones, capitã das Harpias de Holyhead. Uma vez no quarto não arriscou se aproximar da cama, chamou Gina com uma voz suave mais ela parecia que dormia profundamente, se aproximo com certo cuidado da cama da garota como se o futuro do mundo bruxo dependesse novamente de sua cautela. No exato momento que Harry sentou-se na cama para acordar a menina, Gina deu um bote nele e puxou-o para um beijo de despertar, intenso mais breve. Harry não se espantou exatamente com isso, dês do inicio do verão Gina o surpreendia pelo menos cinco vezes por semana.


              Gina estava vestida com um a parte de cima de um pijama de mangas cumpridas rosa claro meio infantil e a parte de baixo de outro, muito curto e branco com listras verde limão. Seu cabelo estava todo embaraçado e seu rosto estava com aquela imagem de quem acabara de acordar. Mesmo assim Harry não pode deixar de achá-la linda e se excitar envergonhado com a situação.


              “Bom dia! A quem devo pagar por tão caloroso despertar.” Disse a menina.


              “Bem, foi você quem...” Ia dizendo Harry antes de decidir que aquilo era inútil. “Bem sua mãe mandou te acordar, parfa irmos ao café, parece que teremos de ir muito cedo para King’s Cross. Algo a ver com seu pai no ministério.”


Gina se levantou e abriu o seu malão, rapidamente retirou uma velha calça jeans e uma blusa azul celeste. Harry ficou paralisado ainda sentado na cama olhando a menina. Gina olhou de maneira divertida para ele e disse rindo:


              “Bem, agora vou me trocar, pode ficar ai sentado assistindo o show, mas se mamãe ou o Ronny descobrir. Não quero nem pensar no que vai acontecer com você


              Harry levantou-se muito rapidamente, não tivera o intuito de ver Gina se despir, embora não negasse para si que vontade existia. No caminho para a porta tropeçou no malão de Gina se machucando, o que resultou em muitos palavrões aprendidos com tio Valter. Gina abafou os risos enquanto Harry saia.


              Pensando nos palavrões lembrou-se dos Dursleys, sentiu-se envergonhado por não os procurar. Claro que o excêntrico Dédalo e Héstia os avisaram que não corriam mais perigo, mas mesmo assim deveria ter falado com eles nas férias, se esquecera completamente. Esteve com Héstia a muito pouco e nem perguntou sobre os seus únicos familiares. Pensando sobre isso se dirigiu ao quarto de Ronny, o ruivo voltara a dormir. Harry precisou de mais muitos minutos até conseguir acordar de vez Ronny e o garoto se arrumar.


              Quando desceram o café já estava pronto e Gina já comia uma porção de panquecas doces. Ronny sentou-se propositalmente entre Harry e Gina. Como os dois não haviam engatado um namoro sério, Ronny fazia de tudo para separar eles e os vigiar. Os jovens serviram-se de fartas porções de torradas e panquecas doces regadas a leite e suco de abobora. Quando já estavam satisfeitos o senhor Weasley disse misterioso:


              “Bem, eu e Molly teremos iríamos deixar vocês na estação mais cedo do que o normal. Mas deixaremos vocês no Beco Diagonal com Jorge, acho que preferem ajudar ele a abrir a loja, não é?” Os três concordaram, o senhor Weasley ainda emanando felicidade acrescentou. “Mas, por Merlin, não deixem que seu irmão façam vocês perderem o expresso!” Os três novamente concordaram.


Com isso se foram aos seus quartos para pegar seus pertences, o malão, a firebolt, a gaiola de sua nova coruja e a bolsa que Hagrid o presenteou. Harry ficou feliz por poder levar seus pertences escada abaixo utilizando um feitiço locomotor, Ronny e Gina faziam o mesmo, Gina fizera dezessete anos a poucos dias e Harry ainda devia um bom presente para ela. Chegando a sala um por um apanhou um punhado de pó de flu e se dirigiram ao Beco Diagonal, o senhor e a senhora Weasley não os acompanharam, foram direto ao Ministério.


Parte nove: Beijos!


Ao chegar ao Beco Diagonal, que estava completamente vazio Gina comentou:


“Mamãe está louca com Jorge, parece que Percy deixou escapar em meu aniversário que ele está saindo com Angelina Johnson.”


“E qual é o problema?” Indagou Harry. “Eles já não saiam durante Hogwarts?”


“Não! Ela saia com Fred.” Respondeu Ronny. Um clima de velório caiu sob os três.


“Bem, não foi nada sério que ocorreu entre ela e o Fred.” Disse Gina pesarosa.


“E duvido que Fred fosse se importar com isso, ele ainda faria brincadeiras da situação.” Disse Harry tentando melhorar o clima.


“Não tenho dúvidas disso.” Retrucou Ron com um pequeníssimo sorriso. “Mas fale isso para a mamãe! Se ela tiver um relacionamento sério com Jorge eu ficarei com pena da menina.”


“Sério? Que tipo de louca teria um relacionamento sério com Jorge?!” Brincou Gina, os três riram finalmente dispersando o pesado clima.


Chegando a loja Ronny bateu na fachada da loja. Ninguém respondeu. Bateu novamente, nova desilusão. E os três fizeram isso pelo que pareceu a eles uma eternidade. Algumas lojas até já iniciaram a abrir. Depois de muito bater chega à porta lateral um sonolento Jorge com pijamas listrados e um buraco onde deveria estar uma orelha. Ele limpou os olhos com os punhos e depois de instantes reconheceu o trio.


“Ah, são vocês.” Constatou abrindo um sorriso. “Pensei que tinha sonhado que mamãe gritava algo comigo pela laleira.”


Os três entraram e ajudaram Jorge a abrir a loa. Mary e Richard, dois funcionários de Jorge não tardaram a chegar. Quando já era nove horas Harry pareceu lembrar de algo, disse que iria a Gringotes aos amigos. Ronny não deu bola, pois estava atendendo alguns segundanistas que compravam inúmeros itens, Harry estava desconfiando que eles só compravam tanta coisa para o espiar. Gina respondeu esperançosa de passar um tempo sozinha com Harry que o acompanhava. Mas O-Garoto-Que-Sobreviveu respondeu que gostaria de ir sozinho. Gina pareceu com uma criança que acabara de descobrir que não existe coelhinho da páscoa. Mesmo assim Harry não mudou de opinião, embora aquela cara tenha sido um golpe mais pesado que um soco de Goyle.


Harry se dirigiu com muita pressa para Gringotes, o banco dos bruxos. Por todo lugar que ele passava via pessoas apontarem para ele, alguns mais corajosos o vinham cumprimentar. A popularidade dele nunca pareceu estar tão em alta, ele tinha certeza que se fosse candidato a Ministro da Magia ganharia a vaga de lavada. Porém, como já se é sabido, essa popularidade não agradava Harry, daria tudo pelo anonimato.


Com muito esforço conseguiu chegar ao banco. Dês da entrada até o balcão, todos os Duendes olhavam com uma cara de desprezo a Harry. Harry não pode deixar de esboçar um sorriso lembrando-se da ultima vez que estivera ali. Ao chegar ao caixa seu sorriso aumentou ainda mais, era Brogote, o Duende que Harry havia almadissuado no ano anterior. O duende olhava com uma cara de puro medo para Harry, o sorriso do garoto desapareceu.


“Escute Brogote. É Brogote seu nome, certo?” O Duende confirmou. “Bem, nunca tive a chance de me desculpar pelo que fiz a você. Peço que entenda, estávamos em guerra e eu tive de fazer coisas que não me orgulho.” A face do Duende se transformou de medo para raiva contida.


“A chave.” Disse simplesmente o Duende. Harry a entregou e os dois rumaram através do carrinho para o cofre de Harry. Lá estava ele, mas Harry se surpreendeu, havia mais ouro do que se lembrava, mais do que jamais teve. Harry perguntou o que havia acontecido para o Duende e este respondeu com profundo desprezo:


“Após o seu roubo, nós esvaziamos seu cofre para pagar as despesas que você nos causou. Entretanto depois do termino da vossa guerra, fomos forçados a repor seu cofre com jurus.”


Harry preferiu não dar continuidade a essa conversa e pegando uma porção realmente grande de galeões e colocando na bolsa que Hagrid lhe dera, saiu. Harry pegou essa porção grande de dinheiro porque não esperava voltar tão cedo a Gringotes. Na saída ainda pode ver Gui, mas este estava muito ocupado discutindo com um Duende.


Depois de sair do banco Harry se dirigiu para seu verdadeiro objetivo, para “Artigos de Qualidade para Quadribol”. Dentro da loja ficou surpreso quando foi atendido por uma antiga conhecida, Cho Chang, seu primeiro amor.


“Harry, que bom te ver aqui.” Disse ela animada.


“Oi Cho, como vão as coisas?” Perguntou envergonhado.


“Bem, mais ou menos.” Respondeu ela, e acrescentou sussurrando. “Não é o emprego dos sonhos, sabe?” Harry riu e ela ainda continuou dessa vez em voz alta. “Fiquei sabendo pelo Jorge que voltarás para Hogwarts, é verdade? E em que posso te ajudar?”


“Bem, é verdade sim. Queria saber se você tem uma firebolt?”


“O que houve com a sua Harry?” Perguntou em tom preocupado.


“Bem, nada é um presente. Pra Gina, sabe? Dezessete anos é uma data importante.”


“Ah, que pena.” Murmurou Cho e depois percebendo o que dissera engatou rapidamente. “Não temos mais Firebolt, ano passado foi um ano difícil para o comercio e as ultimas vassouras de ponta terminaram há pouco tempo. O meu chefe esta guardando galeões para comprar alguns modelos da nova linha da Silver Arrow. Parece que os Jewkes venderam a marca e os estudos do velho Leonard para um grupo de investidores cheio de ouro. Parece que a nova Silver Arrow vem para rivalizar com a Firebolt.”


“Uau, que interessante!” disse Harry, como no Maximo meia verdade. “Então que modelos você tem?”


“Bem, as melhores que eu tenho na loja são a Nimbus 2000, que você conhece bem, acho que vi uma 2001 anteontem no estoque, mas não tenho certeza,tem a Cleanswep 11 e a Twigger 90. Mas se eu fosse você não compraria a Twigger, você sabe o que dizem sobre ela, né? Vassoura pra quem tem muitos galeões e nenhum bom senso.”


“Posso dar uma olhada na Nimbus?” Indagou Harry. Cho o conduziu até a prateleira que estava ã Nimbus 2000. Harry se emocionou a fitar a vassoura, se lembrou imediatamente da sua antiga Nimbus, dos vôos, das vitórias, do salgueiro. “Vou levar essa, mas podes olhar antes se encontras aquela 2001, por favor?”


“Claro, vou dar ma olhada no estoque. Quem sabe não damos sorte não é? Esses dias eu achei uma Firebolt perdida no meio de umas Comet 290. Meu chefe já ta ficando meio velho.” Disse Cho fazendo movimentos circulares com o indicador envolta da orelha. E partiu para dentro do estoque. Passado poucos minutos Cho gritou lá de dentro: “Harry, não queres vir me ajudar?”


Harry achou meio estranho o convite, mas aceitou a proposta da moça. Foi para dentro de o que parecia um grande armário de vassouras. Dentro de alguns segundos avistou o inconfundível cabo negro. Colocou a mão na vassoura no exato momento que a garota também colocara, Harry sentiu o calor da mão da garota e ficou paralisado. A garota tomou a iniciativa e tocou no rosto de Harry, o rosto dele ardeu, mas não como ardia quando sua ligação com Voldemort se estreitava, aquela era uma ardência gostosa que paralisou ainda mais o rapaz. Cho aproveitou do momento e beijou os lábios de Harry suavemente, Harry percebeu o que estava acontecendo e se afastou. Disse ele:


“Bem acho que vou levar essa.” A garota o fitou com uma cara decepcionada e o acompanhou até o balcão de vendas. Enquanto Harry procurava sua sacola de galeões Cho fazia por magia um embrulho para a vassoura de Gina. Harry suspeitou que a garota pudesse ter caprichado mais no embrulho, mas nada comentou. Harry e se despediu encabulado, pagou, mas antes de sair Cho o segurou pelo braço e lhe deu um novo par de luvas dizendo:


“Pra você se lembrar de mim nas vitórias sob a Sonserina e nas derrotas para a Corvinal.”


“Não posso aceitar.” Disse Harry corando.


“Presente não se recusa.” Disse com um simpático sorriso. “Bem, e mais uma coisa. Eu posso te escrever de vez em quando Harry?” Perguntou envergonhada.


“Não sei se deve. Sabe eu e a Gina agente...”


“Namoram? Eu já imaginava.” Disse ela meio triste.


Harry automaticamente tentou consolala, mas se arrependeu depois:


“Bem, na verdade não namoramos de verdade.” O rosto da menina se iluminou.


“Então eu escreverei. Como amiga, é claro. O que eu não daria para voltar ao nosso quarto ano.” Disse ela em tom sonhador.


Harry se despediu novamente e saiu da loja de artigos desportivos. Ao se distanciar um pouco refletiu. O que dera nele? Ele gostava de Gina, por que ficou tão perturbado com Cho? Mas essas indagações se dissiparam ao chegar na frente da “Gemialidades Weasley”. Jorge, Ron e Gina estavam já o esperando com todos os pertences na frente da loja.


“Onde você esteve? Já se passam das dez, o trem parte em menos de uma hora.” Dizia Ronny.


“Ei Roniquinho, ao julgar pela cara da Gina acho que o Potter devia estar aproveitando sua popularidade com as jovens bruxas.” Brincou Jorge. Gina nada falava. Harry respondeu em tom de defesa:


“Bem, estava devendo um presente pra Gina, de dezessete anos, sabe?” Disse para Ronny, mas foi a cara da garota que amoleceu. Fred disse:


“Esse Potter sabe mesmo como sair de enrascadas.”


“Ginny, feliz aniversário. Bem atrasado diga-se de passagem.” Disse entregando o pacote para ela.


Quando a garota abriu o rosto que de bravo tinha passado para meigo se transformara em exultante. Estava incrédula. Pulou com a agilidade de um gato em cima de Harry e lhe deu um profundo beijo, sem língua entre os murmúrios de agradecimento.


Jorge e Ronny fizeram caras irritadas, mas a de Jorge era forçada, a de Ronny não. Entretanto, logo depois que Gina soltou “O Escolhido” A cara de Ronny se transformou para de inveja da irmã, embora o ruivo possuísse uma ótima vassoura, a Cleansweep Onze.


No caminho em direção a King’s Croos Harry não pode deixar de comparar os beijos de Gina e Cho.

AINDA NÃO MANDEI O HARRY PRA HOGWARTS, MAS DO PRÓXIMO NÃO PASSA. DESCULPEM-ME PELA DEMORA, MAS ESSE CAPÍTULO FOI MAIOR NÉ? PEÇO HUMILDEMENTE MAIS COMENTARIOS! DES DE JÁ BRIGADO!

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