O FUTURO DE DRACO!
Parte 7: O Veredicto!
A semana passou rápido n’A Toca. A expectativa da partida para Hogwarts só crescia em Harry e os demais. Entretanto um evento desagradável ainda os separava da partida. A intimação para depor no julgamento de Draco havia chegado e a data do julgamento se aproximava rapidamente. Estranhou-se o fato de apenas Harry ter sido intimado.
“Na certa o Malfoy e seu advogado estavam com medo do que o Ron poderia falar.” Disse Gina.
“Além do mais o testemunho do Harry tem muito mais peso que o meu ou o do Ronald, nosso depoimento ficaria mesmo em segundo plano.” Acrescentou Hermione.
Não demorou muito para que o dia do julgamento chegasse. Harry foi acompanhado de Hermione e do senhor Weasley até o ministério da magia, foram através da rede de flu, nenhum dos outros Weasley quis comparecer ao julgamento.
O salão principal estava quase igual o que Harry lembrava, a diferença essencial era que a antiga bandeira gigante com a face do primeiro ministro estava recolhida. Harry e Hermione seguiram o senhor Weasley até a recepção. O senhor Weasley então falou com o recepsionista:
“Bom dia Frederic, sabe me informar em qual sala ocorrerá o julgamento do jovem Malfoy?”
O Jovem concordou e começou a revirar uma porção de pergaminhos.
“Sim, aqui está senhor Weasley! Bem, o julgamento já começou a mais de meia hora. Está ocorrendo no quarto andar subterrâneo no terceiro autitório.”
“Muito obrigado Frederic.” Agradeceu Arthur já se dirigindo aos elevadores.
Antes de entrar na sala foram barrados por um auror.
“Desculpem-me, a sala está cheia. Parece até jogo de quadribol da seleção inglesa. Não podemos deixar que ninguém mais entre.”
“Mas Harry tem de testemunhar.” Ponderou o senhor Weasley.
“Então só um segundo.” Disse o auror entrando brevemente na sala e de lá retornandoem seguida. “Bem, apenas a testemunha pode entrar.”
Houve um principio de reclamação por parte de Harry e Hermione, mas o senhor Weasley os calou:
“Bem Harry, nós não podemos entrar com você. Estaremos esperando no salão principal.”
Harry então entrou na sala e se dirigiu até um acento vago. Começou a ouvir o que o responsável pela acusação estava dizendo. Ele dizia:
“... a família do senhor Malfoy é sabidamente uma colaboradora do regime Daquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado...”
Harry não prestava atenção, pois sua cabeça o transportara imediatamente para uma de suas memórias. Ou melhor, uma memória de Dumbledore. A sala era exatamente igual a que ele vira na penseira no dia do julgamento de Igor Karkaroff.
“... é facilmente provada a participação desse indivíduo no ataque à Hogwarts que acabou culminando a morte do insubstituível professor Dumbledore...”
Harry se perdeu novamente em pensamentos. Dessa vez analisando Draco. Ele estava sentado em um banco relativamente no centro do auditório, parecia sereno para o momento, mas era perceptível todo o abatimento que a situação causava sob ele.
E o julgamento seguiu seu curso. Depois de um discurso inflamado do sombrio advogado de defesa de Draco, as testemunhas foram sendo chamadas uma a uma. Harry se preocupou pelo fato da esmagadora maioria das testemunhas eram de ataque. Ele começava a suspeitar, e temer, que toda a estratégia de defesa do Malfoy estivesse embasada no depoimento do Escolhido. Quando finalmente chegou sua vez de depor Harry suou frio, quase que não teve coragem de sair de seu acento. Dirigiu-se ao centro do auditório, bastante próximo de Draco que o fitava com ar um tanto distante. Depois das solenidades o interrogatório começou.
“Como era o senhor Malfoy em seu tempo de escola?” Perguntou o atacante.
“Não entendi a pergunta.” Respondeu Harry.
“Deixe-me reformular, o senhor Malfoy em seu tempo de escola apresentava algum tipo de apologia as artes das trevas?”
“Sim.” Respondeu secamente Harry.
“O senhor concorda que o acusado teve participação fundamental nos recentes ataques Daquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado?”
“Sim senhor, ele teve participação nos atos de Voldemort.” Falou frizando o nome do bruxo das trevas, sempre falava assim quando ouvia o bruxo ser chamado por algum de seus “apelidos”.
“Concorda que Draco Malfoy é um comensal da morte?”
“Ele foi um comensal da morte, isso a marca em seu braço não deixa a menor dúvida. Mas não é agora, até porque não existem mais comensais.”
“Bem, é isso por parte do ataque. A testemunha é da defesa.” Disse com ar de satisfeito.
O advogado de Draco olhou para Harrycom ar intimidador e disse:
“Presidente do conselho, posso iniciar o interrogatório?”
Depois da concordância ele iniciou:
“Senhor Potter, o senhor tinha algum relacionamento afetivo com o senhor Malfoy em seu tempo de Hogwarts?”
“Absolutamente não.” Falou Harry estranhando a pergunta.
“Então é correto afirmar que serás no mínimo justo ao responder as perguntas, não beneficiando por querer o senhor Malfoy?”
“Eu serei justo. Vim aqui apenas para falar a verdade!” Respondeu já irritado.
“Ótimo, o senhor considera o senhor Malfoy mentor de algum dos ataques referidos pela acusação?”
“Dúvido muito.” Respondeu Harry.
“Durante Hogwarts o senhor Malfoy aparentou alguma dúvida quanto o ser certo seguir o caminho das artes das trevas?”
“Não, não demonstrou.”
“Nem mesmo em seu sexto ano senhor Potter?”
“Bem, na verdade na minha ótica pareceu que o Malfoy perdeu a certeza do que fazer quando efetivamente se tornou parte do exército de Voldemort.” Um frio na espinha passou por quase todos na sala a ouvir o nome do bruxo das trevas novamente.
“Então, com tantas dúvidas porque o senhor Malfoy continuava seguindo o Lorde das Trevas?” Perguntou o interrogador.
“Creio que ele estava em um caminho sem volta.”
“Então, o senhor acha que o senhor Malfoy entrou em um caminho que ele não conseguiu sair? Caminho o qual ele entrou antes de completar 17 anos?”
“Sim, acho que é isso.” Respondeu Harry.
“Para finalizar senhor Potter. O senhor acha que a pena proposta pela acusação de 20 anos em Azkaban viável?”
“Não me cabe julgar. Esse é o papel do conselho. Só espero que o conselho pondere o caso e lembre que ele ainda era muito jovem quando ingressou no mundo das trevas em muito por influência da família. E sair do lado de Voldemort não era tarefa fácil.” Falou Harry com eloqüência surpreendente.
“Obrigado senhor Potter, pode tomar seu acento.” Disse o advogado.
Harry sentou-se e pensou em sair da sala, mas decidiu ficar para ouvir o ato final dessa parte do julgamento. A fala de defesa de Draco Malfoy.
“Obrigado, serei sucinto. Não nego meu envolvimento com o Lord das Trevas. Que cometi erros em seu nome. Mas nunca me considerei um comensal. Fui criado para ser um, mas falhei nos planos de meu pai. Não consegui matar Dumbledore, e sofri nas mãos de Voldemort devido a isso. Não peço misericórdia dos senhores, membros do conselho, peço sim que sejam justos. É tudo, obrigado.”
Depois de instantes o presidente do conselho dispensou todos da sala para que o conselho pudesse deliberar sob o caso e chegar a um veredicto.
Chegando ao salão se encontrou com Hermione e com o senhor Weasley.
“E ai Harry como foi lá dentro?” Perguntou curiosa Mione.
“Bem, não sei. Agora podemos ir? Já fiz o depoimento. Acho difícil o Draco sair dessa.”
“Talvez ele não deva mesmo.” Ponderou o senhor Weasley.
Nesse instante uma voz conhecida surgiu perto do grupo.
“Talvez eu não deva mesmo, mas isso não está em minhas mãos.”
“Draco, bem...” Tentou dizer algo o embaraçado senhor Weasley.
“Tudo bem, se me dão licença, posso falar com o Potter.” Pediu com rara educação Draco.
Harry concordou e os dois saíram na direção oposta a multidão no mais completo silêncio. Quando já haviam se distanciado da multidão Draco quebrou o seilêncio:
“Não esperava que viesse hoje. Mas quero agradecer!”
“Bem, isso é ... inesperado.” Disse Harry.
“E gostaria de dizer que independente do que acontecer, estou em dívida com você. Espero que algum dia venha me cobrar.”
“Me desculpa, mas não sei em que poderei precisar de ti Draco.”
“Eu sei, mas o amanhã é um mistério. Principalmente nas nossas vidas. Bem, o recado está dado.” Disse e se dirigiu para o lado de seu advogado. Harry também retornou para perto de seu grupo. Hermione o convenceu a ver o veredicto. E assim Harry fez, depois de um pouco mais de uma hora a seção reiniciou.
O presidente falou, em tom solene:
“O Conselho Bruxo depois de analisar a acusação feita ao senhor Draco Malfoy, considera o réu culpado por ligação com as artes das trevas. Entretanto o Conselho percebe a necessidade de ponderar sobre os atenuantes já expostos nessa seção. Sendo assim, sem mais delongas a punição do Conselho é: Um ano de prisão em Azkaban...”
Nesse momento quase todos no recinto se manifestaram. Alguns indignados, pois consideravam o jovem de cabelos loiros inocente. Outros por estar indignados com uma pena tão branda.
“..., silêncio, ordem! Um ano de prisão em Azkaban e cinco de exílio.”
Depois disso dois aurores seguraram Draco pelos braços e aparataram ali mesmo. A algazarra se reinstalou no auditório, Harry saiu rapidamente de lá. Se encontrou com Hermionbe e o senhor Weasley e disse: "Por favor vamos, só quero ir para A Toca!
CAP. UM POUCO MAIOR. PROXIMO CAP. HARRY VAI PRA HOGWARTS! NÃO PERCAM, E COMENTEM, NEM QUE SEJA PARA CRITICAR! ;)
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