Um Almoço Diferente

Um Almoço Diferente



Molly, ao se aperceber de que vinha aí tempestade, disse apressadamente:

- Eu… acho que vou fazer o almoço… - e dirigiu-se à cozinha.

- Molly, espere! – disse Tonks correndo atrás dela – Eu quero ajudar!

Molly até ficou branca por pensar em semelhante hipótese. Isso é ser suicida!

- Não querida, a sério, eu não preciso de ajuda…

- Mas preciso EU! Eu tenho mesmo que me ocupar de alguma coisa ou entro em parafuso! – disse Tonks com ar de desespero, e começou logo a agitar a varinha a preparar o almoço.

- Merlin, o que estás a fazer? – perguntou Severus em choque entrando de rompante na cozinha – Achas que envenenando a comida a toda a gente te vai fazer sentir melhor?

- Cala a boca, Sev! E para tua informação vou fazer rolo de carne recheado, e o resto é segredo meu, porquê? – disse Tonks já sem paciência.

- Não me chames de Sev!

Severus meteu-se então entre a confusão agitando também a sua varinha, fazendo a sua parte. Entretanto já Molly se tinha dirigido à porta da cozinha, onde o resto da Ordem se tinha apinhado a ver a cena.

- O que estás a fazer? – perguntou Tonks enquanto parecia que dançava com movimentos da varinha.

- A ver se não envenenas ninguém e certificar-me de que esta gente não vai ficar de cama amanhã ou algo do género – ia dizendo Severus enquanto por sua vez fazia um outro tipo de ‘coreografia com a varinha’, parecida com a de Tonks.

Estava a ser um espectáculo digno de se ver. Ambos a refilarem um com o outro, ao mesmo tempo que se moviam como dois dançarinos com coreografias diferentes mas que se interligavam entre si… aproximavam-se e afastavam-se como se o vento os comandasse.
Enquanto assim estavam, foram surgindo na mesa os pratos já prontos: os rolos de carne com recheio de espinafres, os vários tipos de molhos que cada um tinha preparado em taças separadas, o puré de castanha, as batatas, a massa, as saladas… tudo devidamente organizado, bem no seu lugar, nem parecendo que eram duas pessoas completamente diferentes e irritadas a fazê-lo sem nada terem planeado.

Quando acabaram, havia um cheirinho bom a impregnar toda a casa. Até eles próprios estavam espantados com o que haviam feito. Aperceberam-se também que suavam bastante devido ao intenso esforço físico, desculpando-se aos demais e indo cada um tomar um banho antes de descerem para almoçar.

(continua...)

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