Capítulo III



 


Capítulo III
Realizações brilhantes


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Quem vos fala: Emmeline Vance
Hoje, 14 de janeiro, Quarta-feira
Onde: Pátio


Eu estava aqui pensando o quão sortuda eu fui ontem à noite por meu pai não ter reclamado de eu ter saído como Edgar, mas esse pensamento de sorte me trouxe outros pensamentos não muito agradáveis que, como sempre, estão presentes na minha massa cinzenta entre as orelhas.




- Emme, é sério – disse Lily, me olhando desconfiada. Não sei por que dessa palidez toda, eu consigo muito bem fazer as evidências de reação com um fio de prata e um isqueiro e escrever um poema de amor para o Edgar ao mesmo tempo.


- Cara, eu tenho que usurfruir dos meus dons femininos e fazer duas coisas ao mesmo tempo. O que há de errado nisso? – eu disse, com a mão direita eu segurava a caneta e com a esquerda eu segurava o fio de prata(que era bem mais grosso que um fio).

Olhei de relance e a mão de Lily tremia com o isqueiro. Eu ri. Bobona, ela não confia nas minhas habilidades químicas, isso é um insulto.

- Vou ir, ok? – ela disse, se aproximando com a chama.

Será que se eu colocar: E é por isso que eu te amo depois Não sei viver sem você vai ficar muito carregado? Bem que mamãe me avisou que eu não sou muito boa com poemas...

- Emmeline, preste aten... – e PUF. Ouve um clarão e quando eu me vi eu já estava a dois metros de distância da minha mesa com a da Lily, olhando assustada.

O fio de prata estava se desminliguindo na mesa enquanto Lily tentava pegá-lo com a pinça. A sala inteira alternava os olhares para mim e para Lily e eu pude sentir meu rosto ficar vermelho.

Merda. Eu realmente devia ter prestado atenção.




Banheiro, é, eu preciso ir ao banheiro.

Ai, o Edgar é tão... perfeito. Será que ele vem ao banheiro com freqüência? Eu poderia encontrá-lo aqui, dizem que homens não tem uma bexiga elástica como a das mulheres (mesmo assim, porque o banheiro feminino anda lotado? Os homens fazem na pia?). Eu podia berrar o Edgar lá dentro...

Ou pedir para aquele garoto estranho ir lá procurar ele para mim.

Ah, vou fazer isso depois que eu fazer minhas devidas necessidades. Acho que eu não vou agüentar muito tempo, é melhor ir agora e...

- Emmeline sai daí! É o banheiro masculino! EMMELINE! – berrou Dorcas lá atrás. Quando eu me vi, já estava de cara com um menino que ria bastante.

- Desculpe – eu disse baixinho e me virei, totalmente corada, e fui até Dorcas.

- LOUCA!! – ela começou a berrar, mas eu só tampei sua boca e fui com ela para a próxima aula.




 No meio da multidão de tietes da escola eu vi ele. Ah, Edgar. Ele sorria para elas, droga. Bem, ele tinha que ter algum defeito...

Justo esse?

Mas mesmo assim tenho vontade de correr e pular em seu pescoço! *-* Edgar é tão lindo, tão educado, tão cavaleiro...

- Olha Lene! – eu dei pulinhos e gritinhos animados – É o Edgar! O Edgar! Eu vou ir nele e...

- Para Emme, Emme,EMME! – eu tentei sair correndo, mas eu fiquei presa em algo.

Algo me impulsionou para trás e eu senti minhas costas chocarem contra as de Marlene, e nós duas caímos no chão no meio do pátio.

- Minha mochila estava presa à sua – ela me deu aquela fuzilada mortal e o máximo que pude fazer foi dar um risinho sem graça e murmurar ‘desculpe’.




Eu e Edgar estávamos há alguns minutos nos beijando no pátio. Não que eu tenha tanta noção do tempo, eu realmente acho que tenha sido mais.

Era meu horário vago – o quarto horário de quarta-feira é vago – e ele, provavelmente, estava matando aula.

Ele se afastou de mim e murmurou ‘um minuto’ no meu ouvido. Abri os olhos sem entender.

Ah, droga. As tietes voltaram. Elas ficam soltando risinhos, ficavam perto do meu Edgar com shorts curtinhos e pulavam quando ele falava ‘oi’ ou acenava com a cabeça.

Por elas terem interrompido meu morrendo só um pode ser o meu veredito final:
Vou matá-las.






- Ela não vai dar certo com ele, sabe? – ouvi Grace McDonald e Claire River comentando lá no fundo da sala. Elas são umas abusadas, isso sim. Como assim eu não vou dar certo com ele? É claro que eu vou dar certo com ele.

- Também acho, - Claire respondeu. – Quer dizer, a Emmeline é uma pessoa legal e tudo o mais... (Isso Claire! Valeu!) Mas o Edgar vai sempre estar cercado por um monte de meninas, líderes de torcida e várias outras. Por que ele ficaria com ela?

Ah, obrigada pela confiança Claire.

- Só sei, que eu estou neste jogo – disse Grace e eu tive um sobressalto, dando um pulo na cadeira e vendo as metades das cabeças da sala se virarem para mim.

Ótimo, como se eu precisasse de mais atenção por hoje.




- Eu vou matá-las! Porquê de repente elas estão tão presentes nas minhas lembranças felizes? – resmunguei do lado de Dorcas, que me dava tapinhas de consolo no ombro enquanto eu afundava a cabeça nas mãos.

- Respire, ele não vai te trocar por nenhuma delas. – ela disse, sonhadoramente. Eu sabia que ela estava pensando em Remus, mas eu estava triste demais para perguntar se alguma coisa havia acontecido.

- Estou triste. – resmunguei de novo, procurando o meu MP4 na bolsa e jogando-o de volta ao perceber que ele estava sem bateria.

- Não é tristeza – ela revirou os olhos, rindo. Como ela podia rir da minha situação???? – É ciúme.

- Tátá, - emburrei – outro nome.

- CIUMENTA. PARA DE SER TÃO CIUMENTA! DESTE JEITO NENHUM HOMEM TE AGUENTA (8) – ela cantou para mim, enquanto eu revirava os olhos ao som da música que fazia queimar os meus ouvidos. Ai, credo. Só ela para gostar disso.

- Sabe o que podia ser pior? – falei, em meio da cantoria e ela parou para me olhar. – Eu poderia estar no começo da aula e não no segundo intervalo.

Suspirei. Mais três horários. Só mais três!

- Uhm... é melhor eu ir – Dorcas arqueou as sobrancelhas e apontou com a cabeça para Edgar, que desviava de um monte de gente que o cumprimentava no corredor.

Francamente, esse pátio é a melhor coisa que já inventaram. Afinal, quer lugar melhor para ficar quando se quer matar aula ou esperar o horário vago?

O que não é o meu caso – neste momento – porque estamos no intervalo. Mas Edgar fica aqui comigo nos horários vagos. Antes era mais para conversa, mas agora, quem precisa conversar? (6

De repente umas três loirinhas penduraram em Edgar enquanto uma outra entregava a máquina fotográfica para um menino de óculos e corria para tirar um pedacinho dele também.

Respire, respire. Ele nem pediu por isso. Ele está a exatos dez passos de você e qualquer movimento em falso você pode pegar aquelas menininhas pelo pescoço.


Isso, respiração. O que você aprendeu naqueles sites de meditação? Contar até dez...

- Posso tirar uma foto te beijando? – uma das loiras perguntou aos gritinhos, batendo palminhas enquanto meu Edgar ficava sem graça.

Não, você não pode não.


Me levantei e fui até onde ele estava e puxei a menina pela gola, pegando Edgar pela mão e fuzilando as loirinhas com o olhar. Elas me encararam céticas. Oooi? Ninguém te contou? Ele está comigo.

- Oi? – disse a loirinha número-bitch-um, a que queria beijar o meu alguma coisa[?]. – Posso saber o quê é isso?

- Eu posso saber o quê você acha que é isso? – dei ênfase no ‘o quê’ e me encarou, com descaso. – Você está pensando que isso aqui é propriedade de nós todas? Não querida,  sinto te informar que só tem para uma.

Me surpreendi com a aspereza da minha voz. Mas não liguei. Lei da selva, só estava protegendo território[?]. Ouvi Edgar rir enquanto as loirinhas iam embora e olhei para ele, incrédula:

- Você acha isso engraçado? – ele fez que sim com a cabeça – aquelas meninas estavam quase arrancando um pedaço seu!

- Emme, fica calma – ele riu. Eu adorava o jeito que ele ria, fazia minhas pernas tremerem e minha voz falhar. Ai, como eu sou apaixonada por esse garoto.

E eu o conheci a pouco tempo...

O que torna essa relação mais mágica *-* - tirando o fato da outra mágica envolvida. Por um momento esqueci o ciúme – por um momento só! – e depois fiz cara de brava de novo.

Essa relação era meio esquisita, quer dizer, ele podia terminar comigo a qualquer hora porque tecnicamente não éramos nada. E eu ainda ficava fazendo bico para ele! Ah, como eu sou idiota.

- Posso me redimir te levando para a Ice’s hoje depois da aula? – ele disse, com o meu sorriso favorito.

Ice’s era o nome de uma sorveteria perto da escola. É aonde a maioria dos casais da escola vão depois da aula! Que lindo.

- Claro! – eu ri. Ah, como a carne é fraca. É só ele me oferecer um sorvete que eu já vou na dele. Isso me torna alguém fácil?

Será possível que esse garoto pode me confundir mais do que ele está confundindo agora?

- Te espero na porta da escola – falei, dando-lhe um selinho e virando-me ao ouvir o sinal. – Geometria – fiz careta.

- Me espera viu? – ele disse sorrindo e me mandando um beijo no ar.

Dei uma piscada e segui para a aula com os joelhos bambos. Olhei para trás mais umas três vezes a nas três – antes do seu rosto sumir – ele estava sorrindo.




     



Quem vos fala: Marlene McKinnon
Hoje, 14 de janeiro, Quarta-feira
Onde: Biblioteca


- Pode ir, Lene – Lily me disse, estudando os livros na estante da biblioteca – Eu vou ficar aqui algum tempo. Tenho que fazer uma resenha crítica de ‘Sonho de uma noite de verão’... É só ler a adaptação da Leah River.

-Certeza? – perguntei, já juntando as minhas coisas da mesa da biblioteca. A aula já tinha acabado e eu não estava adorando a idéia de ficar na biblioteca enquanto eu poderia estar indo para a minha linda casa.

Aliás, eu mal podia esperar para chegar em casa e fazer absolutamente nada. É bem melhor fazer nada
em casa do que fazer nada na biblioteca com a Lílian.


Não que eu não goste da Lílian, mas eu não vou ficar aqui esperando ela fazer uma resenha. Não mesmo. Ãn-ãn. No way.


Fora que eu tenho que me esgueirar e esconder do Sirius, já que eu fui ver o jogo com ele e provavelmente foi a pior tarde da vida dele.


Como eu queria ser boa com encontros... E, nem foi um encontro! Foi uma aposta! ARG. Ele nunca iria sair comigo por livre e espontânea vontade.


- Tudo bem – ela riu, pegando puxando um livro da estante fazendo com que derrubasse muita poeira no seu rosto. – AFF.

- SHIU! – ouvimos a velha da biblioteca resmungar e eu revirei os olhos.

- Estou indo, ok?

- Vai logo Lene – Lílian riu, enquanto me mandava um beijo no ar e se sentava na mesa da biblioteca com o seu tão precioso livro na mão.




Estava indo para casa e reparei que Emmeline estava na Ice’s com Edgar! Eu não estava sabendo dessa! Só chegou em mim o ataque de ciúmes!

A Ice’s fica no caminho da minha casa, mas eu sempre entro para comprar o sorvete e levar, por que é simplesmente horrível perceber que eu sou a única sem alguém para formar um casal na sorveteria.

E sempre que o Justin, o filho do dono da sorveteria que tem 12 anos me vê entrando naquela sorveteria sozinha ele senta comigo e fica com tentativas frustrantes de flertar comigo.

E acredite quando eu digo que são frustrantes.

- Quer ir tomar um sorvete? – pulei de susto ao ouvir a voz. Depois me virei para ver quem era o dono, mesmo tendo uma leve noção.

- Hey Sirius – disse, sem graça. Ele quase me matou, nossa! E meu objetivo era exatamente fugir dele! Embora admirar a beleza dele faça bem aos meus olhos. – O que faz aqui?

- Eu te vi saindo da escola e te segui – ele falou com um enorme sorriso no rosto e eu ri sem graça. Uau, ele tinha me seguido até aqui?

Ele deve ter percebido que eu fiquei sem palavras porque logo perguntou:

- Você não me disse se gostou do jogo de ontem – ele fez bico – Foi tão ruim assim? Você não tem aversão à basquete ou algo do tipo, tem?

Eu ri de nervoso. Será que ainda dava tempo de fugir?

- Não, não. O jogo foi ótimo, Sirius! Foi legal estar lá com você – pensei um pouco – mesmo você só ter ido comigo porque perdeu a aposta no banheiro feminino.

Fiz uma careta. Droga, ele só foi comigo porque perdeu a aposta.

- Essa foi a primeira aposta que eu perdi mas no fim saí ganhando – ele piscou para mim. Ah, que coisa! – Que tal irmos na Ice’s? Eu te pago o sorvete.

- Eu posso pagar o meu sorvete – resmunguei, enquanto atravessávamos a rua.

- Não, homens sempre pagam. Sinto muito.

- Seu machismo me comove, sabia? – eu ri. Pensando em um plano decente para que eu pudesse pagar o meu próprio sorvete.

- Não adianta. Aprendi que mulheres não pagam a conta. – ele disse ao entrarmos na sorveteria. Vi que Emmeline me encarou sorrindo e eu pisquei para ela antes de me virar para ocupar uma mesa de dois lugares com Sirius.

- Sério? – perguntei. Ele não estava falando sério! Estava?

Será que ele era um Don Juan da vida e só estava tentando ‘me pegar’ para depois me largar? AI MEU DEUS.

Não, ele não era um Don Juan.

- Sério – ele confirmou com um sorriso perfeito. Ah, que sorriso. Ele não devia fazer isso com mulheres que têm a carne mais fraca...

- E se eu pedir o sorvete mais caro?

- Bem, a diferença vai ser de exatos 2,50. Não vai me matar... – revirei os olhos. Droga, não consegui vencer desta vez.

- Aposto que você vai ficar dizendo ‘você me deve aquela do sorvete’ repetidas vezes até eu fazer uma coisa estupidamente idiota para pagar – murmurei o que meus instintos diziam.

Ele me encarou.


Acho que meus instintos falaram muito alto. DROGA.


- Brincadeira – eu disse, sem graça. Ele revirou os olhos e riu. AH, graças a Deus ele revirou os olhos e riu. Imaginei que ele ia sair de supetão batendo o pé e...

Ele devia sair batendo o pé. Porque ele não saiu batendo o pé?


Será que ele é um alien? SERÁ QUE ALGUÉM ESTÁ PAGANDO ELE PARA ELE TER ALGUMA COISA COMIGO?

Só se fosse minha mãe... mas minha mãe também acha que eu tenho seis anos e que homens não prestam.

Então não foi minha mãe.

 Mas eu sei que o Sirius presta, certo? *-----*

O meu celular fez um ‘ta-dam’ e eu vi que era uma mensagem  da Emme.

- Um minuto – eu disse para Sirius e ele só sorriu de volta.

- Vou escolher seu sorvete.


- Olhe lá hein, pegue algo como chocolate ou morango, nada muito enfeitado, ok? – eu disse, me levantando da mesa para ligar para Emme. Ela ia me explicar essa coisas de ‘quem é Sirius Black’ right now.


Ela tinha saído da sorveteria – sem que eu percebesse – e agora eu ia ter que gastar os meus preciosos centavos para pagar mais uma ligação.


Emme
1 mensagem nova
SIRIUS BLACK?? SIRIUS BLACK???????????? VOCÊ SABE QUEM É SIRIUS BLACK?????


Emmeline – chamando...


- Alôoooou?

- COMO ASSIM SIRIUS BLACK? QUEM É SIRIUS BLACK? – eu murmurei as palavras rapidamente o mais alto possível, embora eu quisesse estar gritando. O problema é que eu tinha um terrível e tremendo medo dele ouvir merda saindo da minha boca de novo.


- Marlene? Por que está sussurrando? – ela perguntou e eu revirei os olhos. – Ok, o Sirius Black é o menino mais desejado da nossa escola in-tei-ra. Você sabe disso, né? Quer dizer, eu sei que você fica lendo livros na sala ao invés de se inteirar na fofoca, mas você sabe disso, não sabe? – nós estamos pensando na mesma pessoa? Será possível??

- Emmeline, você é doida. Ele não é nada disso. E ele que me chamou para a sorveteria, e não o contrário. Ok? Não desespera. Beijos, te amo.

- Não, não, esper... – e desliguei. Emmeline desesperada, báh. O Sirius pode até ser super lindo/hot/perfeito mas eu não acho que ele faz o estilo ‘garanhão’.


Voltei para a mesa e sorri para Sirius.


- Bem, já que você demorou eu pedi morango. Se eu pedisse algo como Pistache achei que você iria jogar o sorvete em cima de mim. – ele riu e eu sorri sem graça.

Cara, isso foi sacanagem. Eu não ia jogar sorvete de pistache em cima dele! É essa a impressão que eu causo, afinal?????

Parece que sim.


- Obrigada – eu disse, pensando. Ai, como eu sou idiota. Passei para ele a impressão de uma grosseira sem educação. E agora ele está com medo que eu jogue sorvete nele! Ah, como eu quero morrer. Que droga, será possível?? Será que os médicos não viram quando eu nasci que estava faltando um órgão muito importante chamado cérebro?


Ah, como eu queria enfiar a cabeça em um buraco no chão.

Olhei para ele por um momento e reparei que ele me observava, então voltei rápido a atenção para o meu sorvete de morango. Ah, droga, silêncio constrangedor.


- Posso provar? – ele disse, arrastando sua cadeira para perto de mim. Bem, como foi ele que pagou tecnicamente falando ele não precisaria nem pedir. Mas já que ele insiste...

- Clar... – eu comecei a dizer, levantando os olhos para ele quando ele me puxou mais para perto e me envolveu com um beijo.

Levei alguns segundos para saber o que estava acontecendo.

Deixei que ele aprofundasse o beijo enquanto tirava as mãos do sorvete – droga – e o puxava mais para mim com as mãos envolvendo seu pescoço.

- Cahãm – ouvi alguém dizer ao meu lado e por incrível que pareça não parecia ser uma menina.

Eu não me importei e aparentemente Sirius também não. O que exclui as possibilidades de ser alguma namorada dele ou algo do tipo.


- Hei, essa é minha garota – FOI O JUSTIN QUE FALOU ISSO?????? PORQUE O JUSTIN FALOU ISSO??? ELE TEM 12 ANOS!!


Sirius me soltou vagarosamente e se voltou para Justin.

- Desculpe campeão, não queria invadir o seu território – e riu. OI? Alguém mais percebeu que sou eu quem estou sofrendo com isso tudo???

Porque o Justin interrompeu o melhor momento do meu dia?

Eu vou matá-lo.

Justin deve ter visto minha expressão eu-tenho-um-death-note-e-não-tenho-medo-de-usá-lo* porque ele saiu da mesa na hora, resmungando alguma coisa.

Revirei os olhos, eu ainda vou matar aquele menino. Acabei de descobrir que a marcação é comigo e não com as meninas solteiras.

E eu preferiria continuar achando que a marcação era com as meninas solteiras.

- Onde nós estávamos? – ele se voltou para mim de novo, dando um enorme sorriso eu.tenho.trinta.e.dois.dentes.

E eu tinha a leve impressão que eu teria que jogar um sorvete de morango derretido no lixo no fim da tarde.





Quem vos fala: Lílian Evans
Hoje, 14 de janeiro, Quarta-feira
Onde: Quadra


Ah, droga! Me falaram que a Petúnia estaria aqui treinando com as meninas uma nova música! Será possível que as pessoas sempre mentem pra mim?

AH! Lá está ela! Ei, ela não está treinando uma nova música, ela está apresentando o time de torcida inteiro para o James! O James! DROGA. Justo com as meninas da animação de torcida? Quando eu vou conseguir disputar com as meninas de animação de torcida?

- Lily! – ouvi ele gritar, no meio daqueles uniformes vermelhos de saias curtas. – Venha aqui!

Eu ouvi coisas como ‘Lily, Lily? Quem é Lily? É intercambista da Rússia? É a menina do teatro de óculos que eu não sei o nome? Agora eu sei o nome dela, porque o James conhece ela?’

Revirei meus olhos com os comentários e vi Petúnia me fuzilar com o olhar. Ela devia é estar agradecida, se não ia ficar trancada fora de casa.

- É minha irmã – ela resmungou, voltando às apresentações. Pude ver no meio das meninas um dos olhos de James e um pedaço da sua mão que acenava para mim.

Acenei de volta, mesmo tendo quase certeza de que ele sequer iria ver.

Tirei as chaves do bolso e joguei para Petúnia, que pegou com seu reflexo perfeito. Ela nem olhou para mim, ela simplesmente jogou-as na bolsa – que estava a uns cinco metros de distância no gramado e voltou para as apresentações.

Eu já estava fugindo dali quando ouvi James me chamar de novo, uma voz abafada no meio de um monte de vozes femininas.

- E ai James, já escolheu com qual você vai sair? – perguntou Petúnia sorridente e meu queixo despencou.

Como, quando, onde e por quê? Isso não é justo! Eu posso não ter visto primeiro, mas eu tenho direito de tentar a sorte grande também!

- Na verdade... – ele disse, se desvencilhando das meninas e se colocando do meu lado. Ele me puxou para junto de si com o braço em meu ombro e deu um sorriso largo – Eu estou saindo com a Lílian. Desculpem meninas. – ele mandou um beijo e saiu, me conduzindo.

Mas antes eu pude ver de relance todas as meninas arregalarem os olhos e abrirem a boca de espanto involuntariamente.

Qual é? Eu nem sou tão ruim assim!




Depois que já estávamos a uma distância segura– na arquibancada bem bem longe delas – sentamos e olhamos um para o outro.

James riu comigo.

- Obrigada – ele disse entre lágrimas de risada.

- Pelo o que afinal? – eu disse, pegando um pouco de ar porque eu estava quase sufocando dentre as risadas. A cara delas era hilária! – Eu não fiz nada além de segurar a risada até aqui.

Tudo bem, era uma cara ‘como ela pode estar com ele’, mas mesmo assim era extremamente engraçado, principalmente pelo fato de que ele só queria fugir delas o mais rápido possível.

- Pelo menos você não me desmentiu – ele disse, agora sorrindo para mim. Dei um sorriso sem graça para ele.

- Você é melhor que elas, sabe. – ele disse e eu  senti meu rosto ficar vermelho como o meu cabelo. Senti um frio na barriga e olhei para ele sem encontrar algo de dizer.

- Elas são gostosas – ele disse, pensativo. Ok, ele disse isso mesmo? Ele acabou com o clima. Não estivesse tendo algum clima entre nós, mas eu estava tendo um clima sozinha e isso é o bastante! – Mas você é bem mais legal.

- Tem certeza? – perguntei, segurando a vontade de bater nele. AAAH, fala sério. Ele disse que outras meninas são gostosas para mim. PARA MIM. Porque Senhor, não ensinastes aos homens a divina arte da omissão?

- Claro, eu passei uma madrugada conversando com você, tecnicamente. E você é bem mais legal que eu esperaria, a julgar pelo fato de não ser muito conhecida.

Alguém devia mandá-lo parar de falar.

- Ok, obrigada James. – eu revirei os olhos e me levantei. – Tchau tchau.

Ok, ele não tem jeito com as palavras como o Edgar (Pelo menos a Emmeline disse que o Edgar tem jeito com as palavras, vai acreditar né?) mas talvez depois de um tempo eu consiga encontrar algum conteúdo.

Bem, bem, bem lá no fundo.


- Ei, já está tarde. Vai começar a escurecer daqui a pouco, porque você não fica aqui comigo? Eu posso comprar alguma coisa para comer ou beber – ele sorriu.

Ele passou a mão pelos cabelos, aparentemente nervoso.


- Acho que eu tenho que chegar em casa antes de escurecer – menti. Meus pais mudaram as regras da casa de 9 horas noite para 3 da manhã, já que a Petúnia enche a casa de gente caso não possa ficar fora até mais tarde.

- A Petúnia só vai sair daqui lá pelas duas da manhã, porque você não volta com ela?

Pensei por um minuto. Afinal, porque eu estava mentindo? Ele não era chato – ok, ele não tinha jeito nenhum com as palavras – e era lindo. Posso saber por que eu estou mentindo para ele?


- Ok, eu fico aqui com você. Mas só até a Petúnia ir embora, ok?

- Tudo bem, eu só ia ficar porque sua irmã falou que as meninas iriam ensaiar uma música nova para que eu pudesse ver. Então você vê comigo! Quer que eu busque alguma coisa para comer?


- Ah, não sei, pode ser... – ah meu santo! A Petúnia vai me matar antes que cheguemos em casa! Aposto que antes de chegar ela vai me esfaquear e me jogar do penhasco mais próximo.

- Então eu vou lá... – ele disse se levantando. E me deixar aqui sozinha com elas? Ãn,ãn, no way.


- Eu vou com você – sorri disfarçando o medo que eu estava das meninas que mesmo do outro lado do campo ainda me encaravam com raiva.

Ah, Deus isso dá medo.


- Não se incomode, eu vou e você fica aí. – eu já ia reclamar quando ele me empurrou para sentar e correu.


Oh, droga. Espero que ele me encontre viva depois disso.




- Me prometa que você não vai ficar com ele, namorar com ele e nem nada parecido. Ele é o nosso novo popular e temos que deixar as meninas com ele. – oi? A Petúnia disse isso mesmo?


- Petúnia, o que quer que aconteça – para seu governo – eu não estou obrigando-o a fazer nada. Então sai pra lá – resmunguei, virando o rosto. Será que o James vai demorar?


- Você sabe que é bem difícil ter uma relação com alguém tão popular – ela disse sentando ao meu lado com aquele olhar maléfico dela de quando tem um plano – as meninas vão atacá-lo e você vai morrer de ciúmes e ele não vai dar a mínima para você. Depois ele vai te usar,  te fazer de boba e vai te largar para encontrar alguém mais difícil. Você sabe, né?


AI MEU DEUS. O que a Petúnia está falando???

- Eu posso dizer isso porque estou nesse ramo popular há muito tempo e é comum para mim ver esse tipo de coisa, principalmente de garotos desejados como o James. Os gritos das meninas e atenção que elas vão dar à ele lhe subirá a cabeça até ele ser um namorado insuportável – Ai meu Deus. É verdade?

Claro que não é verdade! Estamos falando da Petúnia! Petúnia-eu-vou-conseguir-tudo-que-eu-quero. Petúnia-não-ligo-se-mentir-para-você.


Eu conheço Petúnia há muito tempo para acreditar nela, sério.


- Vai embora daqui, Petúnia – eu resmunguei e ela se levantou. James já estava chegando com várias sacolas e me olhou por um instante e depois se voltou para Petúnia.


- Combinando a hora de ir embora? – ele se sentou e começou a procurar algo nas sacolas.


- Não, só apresentando suas qualidades para minha irmãzinha. Espero que ela lembre – ela me mandou um beijo sobrado – até Jay.


- Até – ele disse ainda procurando nas sacolas alguma coisa. Eu vou matar a Petúnia! Ela é tão falsa! U_U




- É bom conversar com você – ele disse sorrindo pela trigésima quinta vez isso hoje. Já estava começando a escurecer e Petúnia ainda estava treinando.


De tempos em tempos as meninas juntavam todas para me encarar, o que era medonho. Tenho culpa? O James me chamou, babacas.


Ai Meu Deus, agora eu estava pensando no que a Petúnia disse de ele me usar e jogar fora ou algo assim. Será que isso vai mesmo acontecer?


Não acredito que ela conseguiu enfiar isso na minha mente.


Sorri de volta para ele.


- Você está bêbado – e ele estava mesmo. Nunca vi mais fraco. Definitivamente o ponto fraco dele é a bebida. Ele bebeu quatro latas de cerveja e já age por impulsos e fala coisas retardadas em 80% dos casos. – Muito, é melhor eu tirar isso de você.


Tentei pegar a latinha, mas ele me afastou com a mão – que era do tamanho das minhas duas juntas – e sorriu. Ele fica extremamente bobo alegre quando está bêbado. Ai, Senhor.


- Não, ic, eu tenho estômago, ic, forte – ele disse eu balancei a cabeça concordando. Aham, vai nessa. Nem eu fico bêbada com tanta facilidade!


Ele olhou para cima sonhadoramente, largou a cerveja – graças à Deus! – e apontou para o céu – enquanto eu pegava a cerveja e derramava furtivamente na grama. Agora ele não tinha nada para me oferecer e muito menos nada para ajudar a acabar com o fígado dele.


- Olha, a constelação de capricórnio! – ele disse sorrindo, apontando para... uma nuvem preta. Ok, ele está realmente fora da linha, eu não devia ter deixado ele beber.


- Não, não é. James, come alguma coisa. Beber de estômago vazio é ruim – eu disse, colocando um pedaço de pizza de queijo perto da boca dele enquanto ele recusava, balançando a cabeça. – Anda logo – eu ri.


Ainda estava difícil acreditar que eu estava com o James – fala sério, ninguém lindo assim pousa de pára-quedas na sua horta de repente – na arquibancada de frente ao campo observando as estrelas – er... talvez não as estrelas. Talvez ele estivesse vendo estrelas.


Ah, como eu fico tentada à aproveitar desse estado frágil dele. Ah, deus, como quero. Não algo como estuprá-lo ou algo assim, mas eu deveria estar aproveitando enquanto eu tenho certeza – ou quase certeza – que ele não se lembraria nada pela manhã.


Olhei as meninas da torcida relutantemente. Acho que já estava acabando e que essa era uma das últimas músicas, já que Petúnia fez um sinal para mim.


Não sei o que exatamente ela quis dizer com aquilo, mas eu interpretei como ‘daqui a pouco vamos embora’ e eu só acenei com a cabeça.


- Você, ic, já vai? – ele perguntou, olhando para mim.


- Daqui a pouco, eu acho – disse – Eu tenho que ir com Petúnia por causa do carro. E já está tarde.  É melhor começarmos a juntar isso.


- Antes de ir, - ele sorriu e me puxou mais para perto.


- Antes de ir...? – eu ri. Ele não ia lembrar nada disso amanhã pela manhã, isso é tão injusto!


- Beijos de boa noite. – ele riu e começou a distribuir beijos por todo o meu rosto. Ai.meu.deus.


Eu não sei se deveria me concentrar no fato de ser beijada, no fato de ele não lembrar nada depois ou no fato que a equipe de torcida vai me afogar na privada depois disso.


- O que,ic, foi? Não gosta de,ic, beijos de boa noite? – ele riu.


Puxei o seu rosto mais para perto do meu até nossos lábios se tocarem. Ficamos assim por um momento até aprofundar o beijo, enquanto eu o puxava mais perto para mim.


Eu não precisava pensar muito para saber que eu estava morta quando saísse daqui.






Quem vos fala: Dorcas Meadowes
Hoje, 14 de janeiro, Quarta-feira
Onde: Em casa, cuidando da little Lina


Vou resumir tudo o que aconteceu em etapas até chegar ao momento presente. Enquanto isso eu faço exercícios de respiração para não desmaiar.


Primeiro: Pátio da escola

Eu estava no pátio com a Emmeline tentando tirar alguma informação do encontro dela com o Edgar de ontem quando ela começou a falar de várias meninas que brotavam no chão para pular em cima de Edgar e blábláblá.


Ela está morte de ciúme, convenhamos.


Saí logo que Edgar chegou o que nos leva ao segundo passo:


Segundo: Sala de espanhol


Resmungando na sala de aula alguma coisa sobre eu não ser sortuda. Descobri que Remus estava na minha classe!!!! E quando ele entrou além de Lily ficar jogando quilos de bolinha de papel na minha cabeça avisando que o Remus tinha chegado – como se eu não soubesse – várias garotas ficaram cochichando dele na aula. Além de mandar bilhetinhos para ele.


Cheguei à seguinte conclusão: Eu não posso fazer nada, por que ele infelizmente não é o meu namorado e eu não tenho posse sobre ele, logo, se eu reclamar ele vai me achar mais doida do que provavelmente já acha.


E isso é triste.


Terceiro: Caminho de casa


‘Hey Dorcas!’ ele me cumprimentou sorrindo. Parece bobo, mas eu senti meu coração acelerando e me controlei da súbita vontade de pular no pescoço dele.


Ok, todas as meninas tinham vontade de fazer isso.


E como ele mora do lado da MINHA CASA ele iria no caminho COMIGO.


Há, engulam essa suas oxigenadas peitudas[?].


‘E aí, como foi o assédio hoje?’ eu disse, eu realmente não queria dizer isso mas eu simplesmente não agüentei. Elas estavam assediando ele!!!!! Acho que o assédio que ele estava sofrendo era menor do que o de Edgar e o de James. Sirius não tinha sofrido nenhum assédio – não perto de Marlene – mas todo mundo conhecia a reputação do Black – menos a Marlene.


Ele riu sem graça. ‘Ninguém me assediou’ ele fez uma careta ‘Eu só estava me enturmando’ e riu.


Com certeza, Remus. Só enturmando com todas as mulheres da escola. O quê? Eu nem ligo para isso mesmo.


‘Hum...’ fingi pensativa. Ok, eu não estava pensando muito, eu só queria matar a próxima menina que chegasse perto dele. Mas eu não podia demonstrar isso certo?


Ok, o assunto morreu. Isso é tão constrangedor. E agora? O que eu falo com ele? Falo da escola? Da casa? Se ele já terminou a mudança ou algo assim?


Vou entrar em desespero.


‘Er... e a casa? Como está?’ é melhor do que falar de clima.


‘Já está tudo arrumado.’ Ele sorriu. Ah, o sorriso dele é tão maravilhoso. Eu sinto meu joelho bambear toda vez que eu olho para ele, para o sorriso dele, para as roupas dele, para o corpo dele, para...


Ok, já captaram a mensagem, certo?


‘Quer jantar lá em casa hoje?’ ele perguntou, agora olhando para mim. ‘Eu sei cozinhar bem, se quiser. Você havia me dito que sua mãe ia sair e você ia pedir comida chinesa por telefone, então, bem, se você quiser...’


‘Eu quero sim Remus!!’ exclamei, feliz da vida. ‘Quando eu posso ir na sua casa?Ainda bem que você é meu vizinho e eu posso ir e... ’.


Oh,shit.


Little Line.


Fuck.


NÃAO! NÃAO! EU NÃO ACREDITO! NÃO PODE SEEEEEEEEEER! ISSO É TÃO INJUSTO! MINHA MÃE NÃO PODE SAIR HOJE! NÃAAAAAO.


‘Dorcas? O que foi?’ percebi que eu tinha parado e estava mergulhada em pensamentos. Ok, agora ele tem certeza que eu sou idiota.


‘Eu tenho que cuidar da Line’ eu disse. ‘Não posso ir hoje, Remus, tenho que cuidar da minha irmãzinha.’ Adeus oportunidade de ouro.


 ‘Ah.’ ele disse e voltamos a andar. Ele parou na porta da casa dele e pareceu pensar um pouco. Fui para porta da minha então – totalmente abalada por minha chance perdida – e fiquei futricando a bolsa em busca das malditas chaves que sempre conseguem sumir.


‘Hey, passo na sua casa às oito’ Remus gritou da casa dele e eu fiquei sem entender. O quê? Eu disse que ia cuidar da Lina. ‘Vou levar o jantar de vocês duas e cuido da sua irmã com você. Ok?’ ele disse e eu senti meus olhos brilharem.


‘Certo! ’ eu disse animada. Uau! Ele ia suportar ficar com minha irmã – leia-se: reencarnação do diabo da tasmânia – para ficar comigo! Ah, ele é tão perfeito.


Quarto: MSN, conversa conjunta.


Já deviam ser umas seis ou sete horas e eu já estava pronta, a casa estava devidamente arrumada e Lina estava devidamente instruída para não fazer nada que me faça passar vergonha.


Leneso what? I still a rock star. diz:
GENTE. SIRIUS + EU + SORVETERIA = (L)


D. Meadowes – something about you caught my eyes. diz:
Eu acho – só acho – que alguém aqui está caidinha por outro alguém que não está aqui. O que você acha, Emme?


Vance diz:
Não aceito minha amiga saindo com o cara mais garanhão da escola. Nana, no way.


Leneso what? I still a rock star. diz:
Larga disso,Emme. O Edgar também é cheio de menininhas atrás, nem vem. E até hoje eu não vi o Sirius com ninguém.


D. Meadowes – something about you caught my eyes. diz:
Você não viu ele com ninguém.


Leneso what? I still a rock star. diz:
Todas contra Marlene, isso aí, continuem. Eu nem estou me sentindo a escória da humanidade agora.


Vance diz:
Larga de ser dramática. Conta o que aconteceu na sorveteria logo.  


Leneso what? I still a rock star. diz:
basta o fato do JUSTIN falar que eu era a garota dele???? Juro que eu podia enterrar a minha cabeça em algum lugar quando ele disse isso.


D. Meadowes – something about you caught my eyes. diz:
O JUSTIN DE ONZE ANOS?


Vance diz:
12


D. Meadowes – something about you caught my eyes. diz:
Marlene, o terror das criançinhas! hahahahahahahaha


Vance diz:
SUAHSUAHSUAHSUAHUAHSU



Lene
so what? I still a rock star. diz:
Suas invejosas


Vance diz:
Só a Dorcas, eu já tenho o meu Edgar *-*


D. Meadowes – something about you caught my eyes. diz:
Só a Dorcas o escambáu, cara pálida. O Remus vai vir jantar aqui em casa hoje *-*


Vance diz:
Pensei que não sabia cozinhar hm’




Leneso what? I still a rock star. diz:
+1




D. Meadowes – something about you caught my eyes. diz:
E não sei. Ele vai fazer a comida e trazer para cá. Ele se ofereceu para cuidar da Lina comigo!*-*



Vance
diz:
Dorcas + Remus + Lina. Uau, vai ser lindo hein? E eu não quero que você corrompa uma criança ok, Dorcas? Se for fazer alguma coisa espera ela dormir!




D. Meadowes – something about you caught my eyes. diz:
Você é uma tarada.




Leneso what? I still a rock star. diz:
Háhá, é mesmo.




 


TIM-DOM(onomatopéia sucks)


 




D. Meadowes – something about you caught my eyes. diz:
Ele chegou! ELE CHEGOU! Beijos feiosas, amo vocês.




Leneso what? I still a rock star. diz:
Be safe o/


 


D. Meadowes – something about you caught my eyes. diz:
Não vou comentar nada sobre isso. :*






D. Meadowes – something about you caught my eyes. Está offline.


 


Quinto: o momento que se segue




Estávamos aqui, eu e Lina comendo a comida que o Remus fez e, tenho que admitir que ele é um ótimo cozinheiro! Já está pronto para casar comigo.


 


- Está uma delícia – disse Lina, se lambuzando com o espaguete. Fiz uma careta.  Ela não prestou nem um pouco de atenção quando eu lhe expliquei sobre o amigo guardanapo.




- Está realmente muito bom. – eu disse, sorrindo para ele e encarando aqueles dois olhões azuis.




- O que eu posso fazer? Sou um cozinheiro nato! – eu ri e joguei um dos panos de prato em cima dela.  Ele se fez de ultrajado:

- Você está me desfazendo como chef? Estou ofendido! – ele simulou uma falsa partida e eu dei tchauzinho. – É assim que você me trata? Lina, olha com sua irmã me trata!




- Dorcas é uma boboca – ela me mostrou língua! Esse Remus está virando minha irmã contra mim! – fica Remus, fica! Você e a Dorcas podiam namorar! Mas mamãe disse sem bei...




Chutei-a em tempo de não deixá-la terminar a maldita frase. E é por isso que com a Lina só tem uma técnica que funciona: Palmatória.




- Acho que a Dorcas não gosta de mim. Ela gosta de mim, Lina’? – ele perguntou me olhando nos olhos. Senti um calafrio percorrer minha espinha e senti o meu rosto corar.




- Ela fala seu nome enquanto dorme – Lina disse animada.




E agora eu posso, oficialmente, morrer.




Remus olhou para mim por um momento, esperando confirmação e logo sorriu. E eu nem precisei de muito tempo para descobrir que a confirmação do que Lina disse era a cor do meu rosto; vermelha.




É, eu preciso urgentemente de exercícios de respiração.




- Er, então eu vou indo – riu Remus – Já está um pouco tarde. – Quer ajuda para lavar os pratos, Dorcas?




- Não precisa – perguntei com os olhos brilhando. Ele perguntou isso mesmo! Que lindo! *-------*

- Me acompanha? – ele pegou o seu casaco e abriu a porta de saída. Eu disse para Lina esperar um pouco e saí com ele. Não iria ser uma longa caminhada (nada de tempo o suficiente para resolver os problemas, como nos filmes que sempre na hora do beijo o casal já está em casa) porque ele era meu vizinho e morava do meu lado, literalmente.




- Estou me sentindo o homem da relação te levando em casa – eu soltei, rindo. Droga, quando eu estou nervosa e diante esses silêncios mortais [?] eu tenho uma ridícula tendência de falar abobrinha.




- Sério? – ele riu, me encarando. Balancei a cabeça afirmativamente. – Então eu te levo pra casa agora.




- Não precisa, sério! – eu disse, tentando me soltar do aperto de Remus enquanto ele me arrastava para casa.




- Dorcas, você mora do meu lado! Eu não vou morrer te levando ali.




- Ok, ok, você venceu. Eu deixo você me acompanhar no caminho de casa – eu ri. – afinal, eu poderia ser assaltada nessa rua escura e deserta.




- Boba –ele riu comigo.




Chegamos à minha porta eu não sabia bem o que fazer/dizer. Então eu acenei – ah droga, eu acenei!! Que fiasco! – e ele riu.




- Você quer manter isso num aceno de ‘boa noite’? – ele me perguntou, fazendo claramente uma careta de desgosto.




- Não – eu ri, ele leu meus pensamentos[?].




- Que susto! – ele me puxou pela cintura e me apoiou na parede enquanto colava os lábios nos meus. Passei as mãos pelos seus cabelos – sedosos e macios *-* - enquanto aprofundávamos o beijo. Ele beijava com uma certa urgência que estava quase difícil de acompanhar. Ele tirou seu rosto do meu, pegando fôlego.  Eu ri, também precisava de fôlego. Ainda estávamos com os corpos colados e eu não sei por quanto tempo ficamos ali.




- Boa noite. – ele sussurrou no meu ouvido e meu deu um beijo rápido. Se afastou de mim e com um sorriso foi embora para sua casa.




- Boa noite – consegui murmurar depois de um tempo, mas ele já estava muito longe. Ele olhou para mim uma última vez antes de entrar em casa e eu pude jurar que estava com um sorriso de orelha à orelha.


 




 


Death note – é um anime que virou filme. Death note é o caderno da morte e quando alguém a nota o nome de uma pessoa nele, essa pessoa morre. Lovely, uh?






N/nessãolinda: OMG, OMG, OMG, OH. MY. GOD! AUSHUAHSUA, putz, ri pra caramba com o Justin pivete falando que a Marlene era a garota dele, mano, se mata garotinho –q UAHSUAHUSHAS, E perdi o fôlego com esse Remus tchutchuo :9 Lily adoooooooora uns beijinhos de boa noite, também do James querida até eu! E Edgar – suspira – Edgar é fenomenal, melhor nem começar a comentar, não posso comentar :x Emmy ciumenta, adoro, adoro! UAHSUA, enfim, capítulo enorme chelga, que isso mulher ‘-‘ Mas ta maravilhoso. Quero o próximo logo, para de enrolação. E não esquece de fazer propaganda da nossa fic na sua n/a :D UAHSUAHSUAHSUAHS


Beijos, Vanessa :*




N/a: Ok, os capítulos ficarão menoras já que a nessão reclamou, hoho :O:O
Inspiração: Laurão!!!!!!!!!!! Valeu laurão, ♥. Sim, Laurão me deu as idéias para o quê vai acontecer nas narrações e aí está o trabalho dela *------* Parabéns para Laura /o/ aêaê. Leiam a fic dela, Sirius Black, é foda *-*
Anyway, aí está o tão pedido capítulo[?] Ok ok, talvez nem tão pedido mas mesmo assim voilá[?]. Não estou com inspiração pra notas hoje, anyway, only this. Beijos. Comentem *-*


Chel Prongs


Leia também: Life isn't fashion
http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=36081
Por: Vanessa e Chel Prongs (hua)

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