Carta de Hogwarts



- Recebeu uma carta? - perguntou seu pai surpreso.
- Deve ser a conta do livro que encomendamos recentemente, amor! Sobre as novas técnicas Odontológicas em Oxfordshire. Só pode ser isso, mas ter vindo no nome da Hermione não compreendo o motivo.

A menina que ainda usava o uniforme do colégio mas estava descalça, com os pés em contato com a madeira gelada da casa decidiu abrir a carta apesar de não saber do que tratava.

"Prezada senhorita Granger, temos o prazer de informá-la que a senhorita foi aceita na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Abaixo a lista de materiais necessários que podem ser adquiridos no Beco Diagonal."

- Bruxaria? - pensou em estado de choque Hermione. Estava estatizada não pela surpresa do acontecimento mas pelo real motivo de terem lhe mandado esta carta. Ela não poderia ser uma bruxa! Pelos livros de bruxas que Hermione havia lido todas tinham uma forte tendência em fazer o mal, em fazer poções venenosas e jogar maldições nos outros.

Hermione segurou firme a carta, com os olhos estáticos e opacos sem saber que reação de fato, sentir. A menina então ouviu a chamada de sua mãe que estava preparando o almoço:

- A carta era sobre a encomenda mesmo, filha?
- Ah, bem, é, sim - disse Hermione sem saber como explicar para os pais. Não foi bem uma mentira já que Hermione queria ter certeza da procedência da carta, e se fosse verdade? ela definitivamente faria uma visita à biblioteca no dia seguinte para estudar o assunto.

A menina olhou ao seu redor, ela deveria esconder a carta o mais rápido possível. Hermione subiu na estante de sua casa cujos livros mantinham-se na última prateleira. Apoiada no armário, a pequena Granger escondeu a carta entre 2 livros de seus pais que tratavam sobre a boa escovação infantil e prevenção de cáries.

- Eu não quero ser uma bruxa, não posso ser! - a garota tentava se convencer.

O dia prosseguiu normalmente, apesar do pensamento atormentar Hermione, o desconhecido e o surpreendente sempre lhe causaram um ótimo impacto, mas agora ela estava confusa. O assunto da carta foi esquecida pelos seus pais ao longo do dia, mas ela tocaria no assunto assim que ela tivesse certeza de que aquilo era verdade, ou se era o que ela realmente queria.

- E esse tal de beco diagonal? Na carta dizia ficar no Caldeirão Furado. Eu preciso ir lá verificar isso. - pensou a menina antes de deitar-se para mais uma noite de sono.

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