Capítulo 6;



Cara, eu vou ser bem sincera com vocês: Não era assim que esse capítulo era pra terminar! Na real é que esse capítulo ficou meio inútil, por que a parte mais importante vinha depois, mas me dá uma dor no coração não postar aqui :~~ UAHUEHAEUHA Então, fica combinado assim, vocês lêem o que já ta pronto, e o mais rápido possível eu postarei o capítulo 7. Desculpa gente, também eu odeio quando demoram pra atualizar.

Bom, como a Teca sugeriu, a partir do próximo capítulo a fic vai ser betada pela Luly-faz-tudo (fez a capa, vai betar a fic, e ainda serve como minha Alice ♥). Aproveitando, eu fiquei tããão feliz em saber que tem gente lendo (e gostando), de verdade, obrigada gente :)

Ta, vou parar de falar e vamos ao que interessa. Divirtam-se :*

ps: antes que eu esqueça: como faz pra por espaço no inicio de parágrafo? o.o ai dels, sou uma negação com essas coisas ;x HAUEHAUEH /jones
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Capítulo 6

- Eu te amo.
- Então temos um problema.
- Por que?
- Por que eu acho que eu também te amo.

Ah, parem de ser ridículos. Vocês se conhecem a o que? Dois meses? Três? E quantas vezes conversaram? Por favor, já ta amando? Odeio esses filminhos que fazem mel escorrer da tela da minha tv. E que mocinha mais chata e sem graça. Sou muuito mais as vilãs, que passam a história toda se dando bem, bolando planos, dando ordens... e no final, o que são alguns anos na cadeia comparado a quantidade de gatos que elas pegam no decorrer da trama? Flora Diva Forever! \o\ Gosh, acho que preciso da minha dose de realidade. Cadê meu celular, vou ligar para a Alice.
- Alô? – Epa, essa não é a voz da Alice.
- John, você deveria atender o telefone da Alice? – Esse garoto GOSTA de ver o circo pegar fogo.
- OOOI. Que saudade de você. Quando você vem me ver?
- Logo, eu espero... Escuta, a Alice.. – AI, OUTCH, UI. Palavrões do outro lado da linha, ouvi um “sai daqui seu puto” e um “cala a boca, sua grossa”... Ah, amor de irmãos...
- Oi. – Agora sim é a voz da Alice.
- Oi, Li.
- Sua beeeeeeesha loca, me conta da festa. – Meu Deus, eu ainda me assusto com a empolgação constante da Alice.
- Sabe quem perguntou de você? – coloquei a tv no mudo e me ajeitei numa posição confortável, é provável que a conversa aqui seja longa.
- Quem? – eu conseguia imagina-la fazendo o mesmo, incrível.
- Dougie.
- Quem?
- O loiro, que nunca abre a boca.
- NO WAY.
- Uhum.
- E o que você falou?
- Que você já tava namorando.
- COMOÉ? – eu acho que eu teria apanhado se estivesse lá.
- Mentira, disse que eu poderia apresentar vocês dois se ele quisesse, sabe como é... – Ela riu do outro lado.
- Ele até que é gato...
- Cala a boca, eu sei que tu acha ele um gostoso.
- Ta, é um gostoso sim.
- Entãão, ta podendo heim.
- Ah, é duro ser gostosa.
- Mas a gente faz esse sacrifício.
- Claro, claro. – nós duas rimos. Modéstia nunca era bem nosso ponto forte. – Mas me conta mais, como foi o resto da festa?
- Hum... Martin me disse o mesmo que você.
- É, grandes mentes pensam parecido. – eu revirei os olhos.
- Ele disse que “não consegue imaginar alguém melhor”. – falei, fazendo uma voz chatinha para imitar a voz dele.
- Outch. Isso deve ter doído. Mas é verdade.
- Eu sei. E por isso eu... – comecei, mas ela me interrompeu.
- AIMEUDEUS, você pegou o James? – eu conseguia vê-la tendo uma sincope.
- Segura a periquita ai, guria. Não, não peguei.
- Aff. Se tu não quer, deixa pra mim, garota. (N/A: RILITROS quando li isso nos comentários. AHEUAHEUHAEUH)
- Mas eu conversei com ele... e sei lá... não garanto nada, porém...
- Ah, nem se preocupa, isso o James garante.
- Poxa, obrigada! – falei, e ela riu.
- Magina, to aqui pra isso. – É, eu sei, a única função da Alice é essa, jogar verdades na minha cara. Não estou reclamando, importante ressaltar. Amo ela.
- Li, espera um pouquinho, tenho outra ligação na linha.
- Ta bom. – é incrível, é raro me ligarem, e quando me ligam, ligam todos na mesma hora. Ta, relevemos o fato de que fui eu que liguei pra Alice.
- Alô?
- Oi.
- James?
- Posso falar que é o Brad Pitt, mas ai eu estaria mentindo. – ai, por que eu sempre rio das piadinhas idiotas do James?
- James, agüenta ai, to com a Alice na outra linha.
- Ah, ok, mande um beijo pra ela.
- Ta. – troquei a linha.
- Alice?
- Eu.
- O James te mandou um beijo.
- Você deixou o garoto na espera?
- Só pra vir te falar oficialmente que você está sendo trocada por ele. Te ligo mais tarde, ok?
- Oh, você está trocando sua melhor amiga por um garoto. Mundo injusto.
- Eu posso desligar com ele e continuar nossa conversa e..
- Se manda, garota. Me liga em seguida pra me contar. – e ela já tinha desligado. Troquei a linha de novo.
- James?
- Eu já fiz a piada do Brad, né?
- Já.
- Então, oi.
- Oi.
- Ta ocupada? – Sim, estou xingando a mocinha do filme ridículo da sessão da tarde.
- Nops.
- Ta afim de se ocupar? – James fez sua voz sexy.
- Proposta tentadora. O que tens em mente? – Perguntei, segurando o riso.
- Eu estava pensando em fugir para Lãs Vegas e casar, mas você ainda não tem 16 anos.
- Ah, você pode esperar, não pode?
- É... ou eu posso encontrar outra noiva. – ele falou, casualmente.
- Fique à vontade!
- Não provoca. – ele ameaçou.
- Não começa, então. – mandei.
- Ui ui, pensa que manda.
- Quer apostar? – Falei com minha voz de “¬¬” (ah, vai, vocês conseguem imaginar como é)
- Parei, parei. – nós dois rimos. – Gata, minutinho que tem alguém na outra linha..
- Ok, eu espero. - Meu Deus, hoje o telefone ta que não pára. Começou a tocar a musiquinha de chamada em espera que sempre me faz ter vontade de rir, e eu a acompanhei mentalmente. Não demorou muito e ele estava de volta.
- Então, acho que vamos ter que cancelar nossos planos. – ele falou, com voz desanimada.
- Era a sua noiva estepe? – perguntei.
- Minha tia.
- Hum... Você não é muito novo pra ela?
- Fazer o que se sou gostoso? – anotação mental: humildade não é exatamente uma característica marcante no James. – Mas ela quer que eu cuide da Sam. – Sam é a prima de 4 anos dele, um amor de criança.... quando está DORMINDO!
- Hum, podemos fugir para LV outro dia. – Propus.
- Uhum. – ele falou. – Ou você pode vir aqui. – eu conseguia ouvir a animação na voz dele.
- Ham... – era uma tarde com a Sam ou continuar xingando a mocinha chata.
- Por favooor, não me deixa sozinho com ela. – ele fez voz de desesperado.
- Ta boom, James. Eu te ajudo a cuidar da sua prima. – falei, revirando os olhos.
- Obrigado. Você é linda.
- Eu sei.


A casa de James não ficava muito longe da minha, e em alguns minutos eu estava tocando a campainha. A porta se abriu, e eu cai na gargalhada. Sam estava pendurada nas costas de James, com as mãos tampando seus olhos. Os cabelos dos dois estavam totalmente bagunçados e parecia que eles estavam rolando no chão há pouco tempo.
- Pro chão, garotinha. – James tirou a mão dela de seus olhos e a colocou no chão com facilidade. – Olá. – disse pra mim, me dando um beijo na bochecha e me deixando entrar.
- Oi tio James. – falei de sacanagem, e ele me olhou feio. – Hey Sammy. – me abaixei para ficar na altura dela. – já começou seus atos terroristas com seu primo, é?
- Você veio me ajudar? – ela falou, como se eu tivesse que decidir se ficaria do lado da URSS ou dos EUA em uma guerra de verdade.
- Com toda certeza. – falei baixinho, dando uma piscadinha e nós duas rimos.
- Ah, ótimo, era tudo o que eu precisava. Agora ela tem uma aliada. – James reclamou.
- Se não puder ir contra... – me justifiquei, e ele revirou os olhos. – E então, o que vocês estavam fazendo? – perguntei, já que a casa ainda parecia inteira.
- Jammie e eu íamos fazer um bolo. – Sam falou, olhando para James com cara de “vai discordar?”
- Não senhorita, só vou te deixar entrar na cozinha o dia que eu quiser que essa casa pegue fogo. – James falou, tentando por fim a discussão.
- Por favoooor, meu filho vai nascer com cara de bolo, é isso que você quer? – ela cruzou os braços.
- James, pensa no perigo. Ela pode acabar comendo o próprio filho. – eu falei, naquele tom de quem diz coisas óbvias.
- Ta vendo! – ela concordou veementemente comigo.
- Vocês duas não prestam. – James balançou a cabeça. – Quero deixar bem claro que a responsabilidade é toda sua, e que você se vira pra se explicar com a minha mãe depois! – ele falou pra mim.
- Ta boom, ta bom. – falei. – Vamos então, Chefe Sam. Temos um bolo a fazer. – Sam saiu correndo na minha frente. – Você vem? – perguntei para James.
- E você acha que eu ia perder essa cena? – ele falou rindo. Ouvimos um barulho de algo caindo na cozinha. – Não diga que eu não tentei avisar. – eu ouvi ele falando, mas já tinha corrido para ver o que era.
- Certo, antes de começarmos, acho que precisamos estabelecer algumas regrinhas, ok? – falei, prendendo um avental duas vezes maior que o seu tamanho em Sam, com ela de pé em cima da mesa em minha frente. – Primeiro: você fica longe do fogão.
- Ok.
- Segundo: só mexe onde e quando eu pedir, certo? – amarrei seu cabelo em um coque.
- Certo. – ela concordou.
- E a mais importante de todas. – virei ela para que ficasse de frente pra mim, ainda em cima da mesa. – preste muita atenção: se algo der errado, a culpa é toda do James! – ela riu, olhando pelo canto do olho para James, que não tinha ouvido.
- Combinado! – falou, toda feliz, pulando para o chão.
- Então vamos lá. – abri as portas dos armários para encontrar uma vasilha. – você segura isso. – entreguei para que ela a segurasse. Ela segurou com as duas mãos, enquanto eu quebrava os ovos. Muita farinha, azeite, chocolate em pó, açúcar e fermento depois, Sam misturava a massa (que eu já tinha batido anteriormente) apoiada na mesa, enquanto eu ligava o forno. James, que havia passado a maior parte do tempo rindo das nossas trapalhadas, agora tinha resolvido ajudar a passar margarina na forma e aparentemente a cozinha estava inteira.
- Como estamos aqui? – perguntei, olhando para a massa que ainda estava na vasilha.
- Tudo sob fora de controle! – Ela respondeu faceira, com farinha pelo rosto.
- Cara, sério, vocês duas estão dignas de uma foto. – James falou, olhando para nós duas. É, meu estado não devia estar muito diferente do de Sam mesmo.
- Vai lá, tira então. – falei, alcançando o celular dele pra que ele batesse a foto. Eu abracei Sam, e nós duas fizemos careta para a câmera do celular. – agora que tal dar uma passada no banheiro pra eu voltar a ver seu rosto, mocinha? – tudo bem que a cara dela era de quem tava amando ser a mulher farinha, mas eu acho que a mãe dela não ia gostar.
- Ta boom. – ela revirou os olhos, correndo par ao banheiro. Será que criança não sabe andar? Eu heim.
Ok, eu admito, foi uma péssima idéia. Péssima. Criança + água nunca foi uma boa idéia, onde eu estava com a cabeça? Resumindo a operação, depois de 10 minutos de uma verdadeira luta livre no banheiro, Sam estava limpa, eu por outro lado, estava molhada, mais descabelada ainda, e totalmente exausta.
- JAMES! – gritei quando terminei de prender o cabelo dela de novo. Ele apareceu na porta do banheiro e caiu na gargalhada. É, imagino que olhando de fora a cena esteja bem engraçada, né? – Leva essa menina daqui! – falei, entregando-a para ele, que ainda não tinha parado de rir.
- Vem Sam, ta passando Bob Esponja. – ele mal tinha terminado de falar, e ela já estava correndo para frente da TV. – Você ta linda. – ele falou rindo pra mim, e eu olhei feio pra ele. – vai lá no meu quarto e troca a camiseta. – eu suspirei e concordei com a cabeça.
O quarto de James continuava muito parecido com o que eu me lembrava: desarrumado e super-iluminado pelas janelas abertas, mas com novas fotos nos porta-retratos. Eu parei um segundo para observa-las, rindo de algumas, como a em que ele posava como chefe de cozinha, provavelmente em algum restaurante italiano. Em uma delas, reconheci a garota excessivamente loira de cabelos invejavelmente lisos como a prima mais nova de James, e deduzi que o outro loiro fosse o outro primo. Os três sorriam da mesma forma, exatamente como sorria a mãe de James. Em outra, James estava cercado por três meninas com shorts um tanto quanto curtos, o que me fez lembrar do comentário que ele tinha feito há alguns dias sobre as italianas serem fogosas demais.
Meu olhos pararam em um porta retrato prateado do lado da cama, onde três rostos conhecidos sorriam para a câmera. Eu lembrava daquele momento, há uns três anos, e nós parecíamos iguais ao que somos hoje, mesmo que Martin tenha mudado o corte de cabelo e agora James seja o mais alto, e é claro, eu não tendo mais cara de 12 anos, nós ainda éramos iguais. E ainda assim, tanta coisa tinha mudado desde aquele dia... Mas de alguma maneira, foi tão bom ver aquela foto ali, do lado da cama, e saber que ele ainda a guardava, mesmo com tantas outras lembranças que poderiam ocupar o lugar dela agora.
Troquei a camiseta molhada por uma seca de James, que bateu no meio da minha coxa, super-sexy, arrumei meu cabelo na medida do possível de voltei para a sala, encontrando James e Sam rolando no chão, travando uma super-violenta batalha de... cócegas. Mereço? Resolvi não me meter, ia acabar sobrando pra mim, e fui fazer a cobertura do bolo.
PUTS, eu coloquei fermento no bolo, né? Eu sempre acabo esquecendo de alguma coisa da receita, incrível. Mas acho que dessa vez eu coloquei fermento sim. Bom, se eu não tiver colocado... a culpa é do James.


(...)

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