Capítulo 4;
Oi. E então, estão gostando? Mais alguem se apaixonou pelo James? Todas com quem eu conversei adoraram meu loiro *o* USAHDIUSAHD Re-li os primeiros capítulos hoje, e MEU DEUS, eu to achando que eu escrevo muito mal .___. Mas tá, minha amiga disse que gosta, e como é basicamente ela que lê, então ta tudo bem! HASDIHSDUIAHSD Não tenho muito o que falar, então, vou parar de falar aqui. Divirtam-se com o capítulo de hoje, escrito no meu caderninho às duas da manhã de terça feira \o :*
Capítulo 4
Eu passei o domingo inteiro rindo sozinha, o que me deveu algumas explicações a minha mãe, que por sinal, também ficou bem feliz em saber que James estava de volta. Aliás, feliz demais. Eu sempre desconfio que a minha mãe gosta mais dos meus amigo que de mim, é incrível! (ok, é brincadeira, ta? Mãe, te amo ♥) James me mandou uma mensagem a tarde, convidando para ir ao cinema com “eles”, mas como eu tinha passado o dia anterior todo fora, tinha uma tonelada de tarefas para fazer. Não, eu não estava evitando vê-lo, e não, isso nem passava pela minha cabeça. A situação com James não tinha ficado nem um pouco desconfortável. Para ser sincera, eu mal tinha pensado sobre a nossa ‘quase’ conversa no dia anterior. Pra mim, aquilo era um assunto decidido, e eu sabia que também não era nada sério para ele.
Fui com Martin para a escola no dia seguinte, fazendo o possível para abstrair de seus comentários constantes de como ele estava cada dia mais apaixonado por Kate. Eu me sentia ridícula por me pegar imaginando mil maneiras de picotar o cabelo da garota e tingir o que sobrasse de verde, mas, acima de qualquer outra coisa, eu me sentia culpada, por que eu não conseguia me sentir feliz. Martin estava feliz, isso era visível em seus olhos, e na forma como ele sorria, mas ainda assim, isso só fazia com que eu me sentisse pior. Eu me apressei para arranjar uma desculpa para me afastar dele quando chegamos a escola, lutando contra o impulso de correr para o banheiro e enfiar a cabeça em um dos vasos sanitários. Ta, não que eu realmente fosse fazer algo assim, mas eu não queria ver nem ser vista por ninguém. Será que isso realmente nem passava pela cabeça dele? Ele me conhecia tão bem que eu até me assustava, mas ainda assim, ele não dava nenhum sinal de entender o que se passava comigo. Não, eu não estou reclamando, eu realmente não queria que ele ficasse sabendo. De fato, eu provavelmente nunca mais sairia de casa caso ele ficasse sabendo, mas ainda assim, como ele podia nem imaginar que ele era tudo em que eu conseguia pensar antes de dormir? Será que ele não nota a forma como eu paro de respirar? Eu devo merecer um Oscar, ou ele é MUITO tapado, e eu prefiro acreditar na primeira opção. Mas ainda assim, James notou quase instantaneamente naquele dia na praia. Ou seja, tomar cuidado com a forma de agir perto de James, ou evitar estar com os dois ao mesmo tempo. Essa segunda opção estava totalmente fora de cogitação, eu não quero mais me separar dos meus dois melhores amigos nunca mais.
- Eu não acredito nisso. Por queeeeeee? – Alice estava inconformada, quando eu lhe contava sobre o que havia acontecido sábado enquanto pegávamos nosso almoço.
- Li, você sabe que..
- Ta, eu sei... Mas mesmo assim... – ela balançava a cabeça, incrédula. – Ele é tão fofo... – eu tinha quase certeza que ela tinha sérias dúvidas sobre a minha sanidade.
- Fofo? Estão falando de mim? – Ouvimos James falando atrás de nós.
- Não! – falamos juntas, com a melhor cara de santa possível. James sorriu de uma forma que deixava bem claro que nós não enganávamos ninguém.
- Ta bom... Oi! – ele deu um beijo em minha bochecha, fazendo Alice sorrir quase imperceptivelmente.
- Oi. – respondi, revirando os olhos para Alice. – Você lembra da Alice? – perguntei.
- Claro. Tudo bom Alice? – Ele sorriu simpático, beijando sua bochecha também.
- Tudo sim. Como foi na Itália? – Ela retribuiu o sorriso.
- Sem comparações a estar em casa. – ele respondeu. – Senta lá com a gente. – perguntou pra mim. Por “lá”, podemos entender como “na mesa cheia de formando que você mal conhece”, mas também como “ali, onde o seu amor platônico esta dividindo uma lata de coca cola com a atual namorada”. Era uma proposta tentadora, não? Não!
- Ah, James, não sei se... – comecei, olhando para a Alice pedindo ajuda.
- Senta lá com a gente também, Li. Tem espaço pra todo mundo. – ele falou, empolgado com a idéia. Alice riu.
- Não, obrigada, eu tenho que falar com a Annie. Vai lá garota. – ela deu uma piscadinha antes de ir até a mesa em que nós normalmente nos sentávamos, com Annie e Julia.
James tirou a bandeja da minha mão, me obrigando a acompanha-lo até a mesa deles, caso eu estivesse pensando em comer. Ok, estou prestes a falar algo MUITO clichê agora, mas já reparou como em filmes, séries e livros, a tal “mesa popular” é sempre perfeita? Pois é, eu nem estava exatamente na mesa popular aqui (afinal, mesmo que tivesse alguns jogadores, caras de banda e umas aspirantes a groupies ali, a “mesa popular” de verdade era mais no centro do refeitório, onde todos pudessem olhar para eles), mas tudo era lindo. Quando eu cheguei com o lindo do James, todos viraram seus rostos lindos e me cumprimentaram com sorrisos lindos, e voltaram a fazer as coisas lindas que estavam fazendo. Era engraçado, não dá pra negar. Um garoto que não estava na praia e eu não conhecia mexia na sua comida linda procurando algo lindo para comer, Bárbara e Andréa procuravam por pontas duplas lindas, ou retocavam sua maquiagem linda, Brian e Harry discutiam sobre algo lindo em sussurros lindos, e... ta, um pouco de exagero, eu admito. A mesa nem era tão diferente assim da que eu costumava sentar com Alice e Annie, só tinha mais gente, e era bem mais barulhenta.
- MEU DEUS, eu a-do-rei o seu esmalte. – Bárbara falou, piscando seus olhos incrivelmente carregados de lápis de olho e rímel (será que não fica meio pesado?), mas ainda assim, perfeitamente harmoniosos pra mim. – que cor é?
- Erm... Havana... Ou tomate, não lembro. – falei meio surpresa, meio divertida.
- Ficou perfeito na sua pele. – Andréa concordou, segurando a minha outra mão para olhar mais de perto.
- Obrigada... eu acho. – elas então se embrenharam (nossa, que palavra) em uma conversa onde eu não parecia entender muita coisa, mas era algo sobre se a cor do esmalte combinaria com a blusa que uma delas estava pensando em comprar para alguma festa que eu não sabia qual era. Graças a Deus, não me pediram opinião. Aliás, acho que elas mal ligavam para a minha presença ali agora. Elas são muito estranhas. Olhei para James, que fazia caretas silenciosas, imitando o “a-do-rei” de bárbara, e sorri para ele. Ele retribuiu o sorriso, lindo. HAHA, parei, juro.
- É, não vai mais de duas semanas. – Brian falou para Harry, depois de nos observar por uns segundos.
- Eu digo que até o fim dessa. – Harry concordou.
- O que? – eu perguntei, desconfiando da cara de “santo-safado” que eles faziam.
- Nada não... – Brian falou, preocupando-se com sua comida.
- Só estávamos imaginando quanto tempo vai levar... – Harry completou.
- Pra que? – James perguntou, com cara de quem estava com medo da resposta.
- Pra você conseguir ficar com ela. – Brian falou, com cara de “eu não acredito que tenho que explicar tudo por aqui”. OK, eu mereço mesmo, né?
- Ei! – falei, com cara de indignada, sentindo a ponta das minhas orelhas começarem a queimar – como assim uma semana? – eu por acaso tenho cara de fácil, é? James ficou incrivelmente vermelho quase imediatamente, olhando para o outro lado e respirando fundo, tentando voltar a cor normal.
- Qual é, garota. Você sabe que não vai resistir muito tempo a esses olhos. – Brian falou, virando o rosto de James, que piscou no maior estilo “estou te seduzindo”, me fazendo rir.
- Sinceramente, sou bem mais eu. – Harry falou, piscando pra mim.
- Cala a boca ai, ô Harry Potter. – James o empurrou. Eu revirei meus olhos rindo.
- Gente, parem com isso. – pedi.
- Por que? A mocinha é comprometida?
- Gosta de outro? – até Martin olhou para mim, esperando a resposta. Decididamente ali não era uma boa hora pra falar a verdade, não acha? Eu acho.
- Não. – respondi, simplesmente.
- Mas... – Brian fez gestos como se esperasse que eu completasse a frase.
- Mas ele é o James gente. – falei, como se fosse extremamente óbvio. Pra mim sempre tinha sido, por que tudo isso agora?
- Ih, chamou de gay. – Harry falou, desistindo.
- Também ouvi isso. – Brian completou.
- Eu não disse isso. Ele não é gay. – Eu disse
- Vocês sentiram a certeza na voz da menina?
- Será que eu posso perguntar como você sabe? – Eles pareciam estar se divertindo muito as minhas custas, não?
- Ta bom, agora chega né? – James interferiu a meu favor. Eu realmente não teria outra resposta para isso que não fosse admitir que houvesse a possibilidade de ele ser gay sim, e com certeza ele não queria isso.
- Ah, o príncipe chega para proteger sua princesa e...
- Chega, Brian.
- Ta, parei então. Mas que seria um casal legal seria.
- Ela já entendeu. – Harry disse com um sorrisinho.
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