Senhora Weasley ou Senhora Zab

Senhora Weasley ou Senhora Zab



Capitulo IV: Senhora Weasley ou Senhora Zabine?

Luna Lovegood Weasley,

Foi assim que eu comecei a te querer minha pequena lunática... Vendo você escrever nos seus cadernos nosso “futuro”. Desde quando eu comecei a te notar, percebi que eras muito mais do que as más línguas diziam de ti. A Di-lua, na verdade, é tão especial que faz parte de mim e do que eu sou hoje.

Mas eu não consegui ser bom o suficiente para ti, talvez por imaturidade em lidar com um sentimento tão nobre e grandioso ainda muito jovem. E eu sei, minha querida, que essa desculpa pode parecer esfarrapada, como ela realmente é. Contudo, eu preciso ainda de você... Pelo menos me perdoe... Se não quiser falar comigo ou até me ver por algum tempo, eu vou entender... O que não vou admitir é que se afastes de mim... Nós vivemos intensamente um amor que durará pra sempre em nossos corações e se eu não dei valor a esse sentimento é porque sou um idiota que só percebe as besteiras cometidas quando já é tarde para repará-las.

A vida é mesmo complicada demais. Você idealizou demais um amor perfeito, mas há de se convir que a realidade seja diferente do sonho, e que se você não encara as coisas de acordo com o que lhe é imposto, está sujeito a sofreres simplesmente por não ter os pés no chão.

Lembro das palavras que você me falou e dos inúmeros conflitos que te causei por ser do jeito que eu sou, entretanto eu pensei que todo aquele amor que dizias sentir por mim superasse os muros que eu construí em volta do meu coração. Agora já é tarde pra nós dois e eu imagino como seriam as coisas se soubesses que eu sempre te amei, que quando eu estava contigo não existia outra mulher porque não havia ninguém que me entendesse tão bem, que se encaixasse tão perfeitamente em meus braços, tão imensamente bonita ou delicada como você.

Talvez se nada disso tivesse acontecido ainda estaríamos juntos, e mais felizes do que nunca... Mas você fez as suas escolhas e nem ao menos se perguntou se elas me afetariam, mas afinal como você poderia saber?

Eu sei que tenho tanta culpa nessa história quanto você, acho que estava tão acostumado com a sua paciência comigo que não me dei conta de quando você partiu.

Tu foste sempre generosa comigo... Quando eu e a Hermione terminamos achei que fosse morrer, mas tu estavas lá e me ofereceu um ombro amigo, quando a vi abraçada com o Harry pensei que iria estuporá-los, ai você me impediu com um simples olhar, quando começaram a namorar eu não quis ficar por baixo e você mesmo sabendo que eu ainda não te amava me acolheu em tua vida.

E são por essas razões que eu não posso ficar sem ti... E eu sei que você ainda me ama... E que só se casou com o Zabine porque estava chateada com o que eu te fiz... Volta pra mim Lu, eu prometo que esqueço tudo. Reconsidere por tudo o que nós ainda sentimos...


Do seu Ronald Weasley.



*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*



Ao terminar de ler a carta que acabara de chegar, o moreno observou atentamente as feições de sua “mulher” que ainda dormia na luxuosa cama de casal em seu apartamento. Não podia negar, ela era linda, e ainda mais quando dormia... Com seu rosto delicado, nariz pequeno, lábios vermelhos e ligeiramente entreabertos... Entendia perfeitamente as razões do Weasley estar tão envolvido ao ponto de se humilhar e cair no ridículo se a garota não lhe correspondesse.


E com esse pensamento e ainda com a carta entre as mãos, aproximou-se da loura e sentou-se na beirada da cama. Sentiu o perfume que emanava de seu corpo e não evitou olhar sua silhueta envolvida apenas por um fino lençol de seda branca. Não podia negar que por mais que gostasse da vida de solteiro, essa semana tinha sido totalmente diferente do que esperava. Surpreendeu-se ao perceber que gostava da vida ao lado dela. Apesar das constantes brigas durante esse período eram sempre agradáveis os fins das discussões... Ele falava alguma besteira, ela se chateava, ele se retirava do local, ela o seguia, ele a encarava, ela não desviava o olhar triste, ele ficava desolado por “Ela” estar triste com ele, ela percebia isso, ele dizia: “perdoe-me”, ela o beijava... E no outro dia ele acordava primeiro só pra vê-la dormir.


Não estava apaixonado por Di-lua Lovegood, estava apenas cumprindo com as conveniências de seu casamento, poderia pedir a anulação do casamento à hora que bem entendesse, mas era bom chegar em casa e ter alguém lhe esperando. Não que eles admitissem isso. Não era necessário, ambos sabiam o porquê daquilo. Apesar de negarem veementemente.


Ele então passou a mão carinhosamente pelo rosto da esposa e depositou-lhe um beijo na testa. Levantou-se e dirigiu-se para fora do cômodo. No caminho que percorreu do quarto a sala percebeu as mudanças que ocorreram... O toque feminino no apartamento era visível. As cortinas antigamente negras tinham sido trocadas por outras de cores mais suaves. Tudo parecia ter o toque dela, era tudo mais colorido, os quadros que ela pintava estavam nas paredes do corredor.


Ele sorriu. Ela era tão criativa em seus quadros cheios de traços intensos e contornos marcantes que sua curiosidade foi atiçada a adentrar no quarto do final do corredor, era ali que ela passava os dias trabalhando. Blaise, desde que Luna tinha se mudado pra seu apartamento, nunca mais tinha entrado naquele recinto. E qual não foi a sua surpresa ao vê-lo.


Vários quadros espalhados e em quase todos eles uma figura distinta se destacava, era um homem de cabelos castanhos escuros dos quais já se sobrepunham algumas mechas grisalhas, apesar da pouca idade, olhos extremamente azuis, rosto marcado por uma barba desenhada cuidadosamente.


- Por Merlyn, sou eu! - Ele constatou, e involuntariamente sorriu. Eram inúmeros os quadros e em “quase” todos, ele aparecia. As expressões mudavam de acordo com o contexto, mas isso não importava, ele sabia que estava nos pensamentos da mulher.


Caminhou mais um pouco e encontrou um quadro pequeno ao fundo, escondido entre os grandes quadros que ela pintara dele. E o que viu não lhe agradou nem um pouco. Era Luna com a barriga um tanto saliente abraçada com um ruivo que ele logo distinguiu como sendo Ronald Weasley. Eles pareciam felizes.


Subitamente um mal estar lhe abateu. Lembrou-se da carta ainda em suas mãos e olhou novamente o quadro:


- Será que ela ainda pensa nele? - Murmurou.


Vários pensamentos invadiram-no simultaneamente... E se essa não foi à primeira carta que ele lhe manda? E se esse quadro tem um significado a mais? Será que ela estava pensando em deixá-lo? Ele! Blaise Zabine seria trocado pelo Weasley? A Di-lua lhe daria um pé na bunda?


- Depois de tudo que vivemos... Tá, e daí que só fosse uma semana, ela não tinha esse direito. MAS O QUE É QUE EU TO FALANDO? Ela que faça o que quiser da vida... - Ele saiu transtornado do quarto amassou ainda mais a carta, pôs no bolso e aparatou no trabalho, ainda descrente de que tudo aquilo era verdade.



*~*~*~*~*~*~*~*~*



Aquela manhã parecia mágica. Pelo menos foi o que pensou Luna ao acordar, já passava das dez horas, mas não importava. Estava feliz, porque tinha passado uma noite maravilhosa com seu “marido”. Sim, Blaise Zabine, apesar do que muitos podiam imaginar, inclusive ela, logo na manhã seguinte do casamento, era diferente de todos os homens que passaram em sua vida.


Certo, todos é um termo muito abrangente, estamos falando apenas de Rony, o homem que até então julgara nunca poder esquecer. E pra você ver, não passara nem sete dias completos e ela já o considerava página virada. Agora só o que lhe interessava era certo moreno charmoso.


Não que o ruivo não significasse nada pra ela, de fato ela sabia que ele sempre seria alguém importante, contudo não sentia mais aquele amor infantil. Sim, infantil! Gostava dele, talvez, por comodismo agora, não por paixão. Sentia-se presa a ele por medo de encarar a vida sem tê-lo por perto para protegê-la. Por isso, manteve consigo o retrato que pintara a mais de três anos atrás, quando ainda eram um casal de namorados.


No retrato estavam às boas e más recordações que ainda tinha, era impossível esquecer. Já que nessa época, Luna vivia o seu sonho e julgava-se muito feliz afinal: estava grávida do homem que amava e imensamente feliz porque iam se casar.


Contudo, as coisas não ocorreram dessa forma, aos três meses de gravidez ela sofreu um aborto natural. Ficou obviamente abalada, assim como Rony. Esperava que pudessem superar a perda, mas aos poucos a relação foi se desgastando e os anos passando... E nada mais fez sentindo nem o casamento, que nunca ocorreu, nem o amor, que o tempo e a dor conseguiram acabar.


Era conhecimento de todos, até mesmo da própria Luna, que Rony mantinha amantes, e isso com certeza contribuiu para que a tão dita “aluada” sofresse em silêncio. Pensava como no ditado: se as coisas andam ruins com ele, pior ainda sem ele. Parecia que essas palavras resumiam o que se passava entre ela e Rony.


Apesar de saber que aquele casamento com o Zabine não passava de um erro de uma noite inconseqüente, chegou a conclusão de que se errar fosse tão bom, o teria feito muito antes.


Não evitou um imenso sorriso ao lembrar-se da noite em que se casaram...



*~*~*~*~*~*~*Flash Back: *~*~*~*~*~*~*~*



Naquela noite, Luna esperava ansiosamente a chegada de Rony, tinham combinado de jantar após o treino de quadribol, mas pelo que pode constatar no relógio de pulso, o horário do término do treino já passara em demasiado. Por um instante sentiu uma aflição. Algo poderia ter acontecido.


Combinaram de se encontrar no restaurante às oito horas em ponto. Era o seu lugar preferido e queria que ele o conhecesse. Já eram quase dez e nada dele dar sinal, nem ao menos se deu ao trabalho de comunicá-la. Meneou a cabeça para afastar essa conclusão. Sabia que se continuasse com esses pensamentos iria se entristecer, já que não era a primeira vez nessa semana que ele não fazia as coisas que combinavam e sempre aparecia em casa no outro dia com uma desculpa esfarrapada.


-A senhora vai pedir o jantar? - O garçom perguntou educadamente e lhe ofereceu o cardápio.


-Não. Traga-me o seu vinho mais caro, por favor! John. - Disse num tom igualmente educado. Afinal sabia no nome de quem aquela conta ia ficar. “Ronald Weasley, você me paga!” Pensou.


Depois dessa noite chegou a uma conclusão: nunca beber de estômago vazio. Incrível! Tudo parecia rodar mais rápido dessa forma.


Olhara no relógio de pulso e constatara que já era mais de onze horas. Era hora de ir embora.


Respirou fundo. Passou a mão pela toalha branca sobre a mesa. Olhou atentamente para todas as entradas do restaurante. Ninguém. Levantou-se calmamente e sentiu a cabeça dar voltas. Acenou para o garçom e sibilou de longe:


- Tudo na conta de Ronald Weasley.


Dirigiu-se a uma das portas de saída do restaurante e assim que botou um pé do lado de fora esbarrou com alguém. Talvez o choque não tivesse sido tão forte, mas estava tão desnorteada pela bebida que sentiu as pernas falharem. Tudo aconteceu em câmera lenta.


- Me desculpe. - O Homem falou segurando-a pelo braço. Deu-lhe um sorriso e adentrou ao restaurante.


- Tudo bem. - Respondeu com a voz embargada. Queria chorar desde o momento em que se levantara da mesa, mas controlou-se até então.


Com os olhos marejados começou a andar pela calçada. Olhou para os carros e resolveu atravessar a rua. Não andou nem dez metros e deixou-se cair no chão, estando apenas do outro lado do restaurante. Mesmo estando em um meio-fio sujo, abraçou os joelhos e desatou em lágrimas. Enquanto os carros que passavam na rua não pareciam nem notar que alguém estava ali.


Ainda no restaurante o moreno com quem Luna esbarrara conversava com o garçom:


- Quem é a loirinha? Perguntou. Ficha completa, por favor! - Exclamou num sorriso maroto.


- É uma cliente assídua dos últimos meses, chefinho. Vêm quase todos os dias e sempre desacompanhada. Parece esperar alguém que nunca aparece. É a ultima a sair, muito simpática. Conversa com todos os garçons. Sabe o nome de todos. Geralmente come alguma coisa e deixa gorjetas muito boas.


- Você já foi melhor nisso, eu quero saber o nome dela, o telefone, se é trouxa ou bruxa... Se é gostosa mesmo ou é a luz do lugar. Essas coisas básicas. John o que aconteceu com você? Será que eu vou ter que descobrir tudo sozinho. - Disse o moreno enquanto sentava-se no bar do restaurante. Aquele restaurante fora uma de suas melhores aquisições, afinal as mulheres mais bonitas pareciam vir a ele. Ficava na Londres trouxa, mas ainda assim era muito visitado por bruxos.


- Parece que o Senhor vai poder descobrir tudo isso hoje mesmo. Olhe lá. Ela esqueceu a bolsa. - Disse apontando para a pequena bolsa branca em cima da mesa.


Blaise Zabine com agilidade andou até a bolsa. Pegou-a e disse:


- Não podemos deixar que nossa cliente fique sem a bolsa. - Saiu do restaurante rapidamente. Olhou dos dois lados pra saber que rumo seguir. Olhou mais adiante e viu uma mulher mais a frente agachada no chão.


Atravessou a rua e aproximou-se vagarosamente. O homem alto, de cabelos escuros e intensos olhos castanhos, sentou-se ao seu lado:


- Será que nosso esbarrão foi tão forte que você está chorando por isso?


Luna levantou a cabeça e o encarou. O rosto delicado estava levemente vermelho assim como os lábios e a ponta de seu fino nariz. A boca entreaberta talvez pelo susto de ouvir uma voz masculina tão próxima.


-“ Linda!” Blaise pensou.


Balançou a cabeça negativamente.


- Você esqueceu sua bolsa. - Ele mostrou o objeto em suas mãos.



- Muito obrigada. - Disse.


O silêncio se fez presente por algum tempo e Blaise já estava se levantando quando a mulher disparou:


- É muito gentil de sua parte ter trazido minha bolsa. - Corou. Não sabia o porquê de ter sentido seu rosto esquentar sobre o olhar dele.


- Sou simpático com mulheres bonitas. - Aproveitou-se do fato de que obviamente a mulher não queria ficar sozinha e ofereceu a mão para que ela se levantasse também. – A propósito venha comigo e conversaremos num lugar mais seguro. - Disse apontando para os carros que passavam bem próximo da onde estavam.


- Me ensinaram para nunca aceitar nada de estranho. - Disse séria e soou como uma criança cujo pai dá esse tipo de conselho.


- Mas a partir de agora eu não sou mais um estranho. Prazer sou Blaise Zabine o dono do restaurante em que você estava jantando.


Ela ficou pensando por um tempo antes de lhe estender a mão. Já ouvira esse nome anteriormente. Mas aonde? Era familiar o sobrenome. Talvez o álcool não estivesse ajudando-a.


- Oras, conheço você de algum lugar. - Ela já estava de pé e muito próximo dele. Encarou-o. – Deve ser impressão.


- Se eu a conhecesse não a esqueceria jamais.


- Além de bonito é galanteador? - Depois que tinha dito arrependeu-se. “Droga de Álcool”.


- Tenho várias qualidades que você nem sabe.


- Senhor Zabine acho melhor entrarmos. Estou com um pouco de frio. - Evitou responder ao último comentário do rapaz.


A mulher voltou para o lado da rua em que se encontrava o restaurante sem nem o esperar. Ele, enquanto isso, estava absorto nas curvas da mulher e no majestoso vestido branco que usava. Era um tomara-que-caia justo desde os seios até os quadris. A partir daí ele ficava levemente frouxo, mas complementado com uma abertura sensual que começava da coxa ate os pés.


Nem reparou que ela acenava para ele vir até ela. Só saiu do transe quando a ouviu gritar:


- Blaise, vamos!


Aquilo não era um pedido era uma ordem e ele sem pestanejar começou a atravessar a rua sem prestar atenção alguma aos carros, depois de umas cinco buzinadas ele estava ao lado dela que perguntou preocupada:


- Você está bem? Pensei que fosse ser atropelado. - Riu.


- Você pode deixar tudo bem melhor. - Pegou na mão da mulher e a guiou para dentro do recinto.


- Você é muito engraçado. Sempre tem respostas atrevidas pra tudo.


- Você me deixa assim.


- Viu? - Começou a rir.


John, o garçom, já estava fechando toda a parte da cozinha quando ouviu risadas na parte da frente do restaurante. “Pelo visto Blaise pegou a loirinha”. Guardou o resto das coisas que faltavam na cozinha e foi pro mesmo local onde estava o casal.


Assim que Blaise o avistou falou:


- John, pode ir se quiser, eu fecho tudo.


- Sim, senhor. Ah! As bebidas e os petiscos estão na geladeira. Boa noite! - Desejou aos dois e foi embora.


- Esse é o meu restaurante preferido.


- Quer dizer que tens outros além desse?


- Só mais dois. Mas esse é especial porque você vem a ele. (N/a: Good, ele é tão breguinha, mas... N/B: Ju...ele tah tentando levá-la pra cama dele...dah um crédito vai?)


Ficaram conversando, por um longo tempo, sempre regados a muito whiski. Já se passavam das duas da manhã.


- Eu nunca conheci ninguém como você. - Ele parecia sincero. (n/a: olhem os efeitos da bebida) – Acho que estou apaixonado por ti.


- Hahhahahahaha!!!!


- Ei! Você está rindo dos meus sentimentos. - O rapaz fez bico. Estavam sentados um do lado do outro em cima de um balcão da cozinha.


- Fazia tempo que eu não me sentia tão feliz.


- É o destino, minha querida, você é a nova Senhora Zabine.


- Hahahahhahahahahaa! Eu não posso ser a Senhora Zabine, eu tenho namorado.


- Cadê ele que eu não to vendo? - O homem olhou para os dois lados como se procurasse por alguém. - A única pessoa que eu estou vendo além de você sou eu, seu noivo.


- Hahahahhahahahahaaha!!!! Pois eu estou vendo dois de você. Hahahahahaha!!!


- Quer dizer que é por ele que você espera todas as noites?


- Como você sabe disso?


- Eu sei tudo sobre a minha mulher.


- Você é muito possessivo pro meu gosto. - Disse rindo.


- Não fuja do assunto. Eu estou bêbado, não sem memória. Responda o que eu perguntei.


- É sim. Mas ele nunca vem.


- Besta. Quem deixa uma mulher linda como você sozinha? Acho que ele vai aprender da forma mais difícil...


- Aprender o que?


- A dar valor ao que tem. Ele vai te perder pra mim.


Antes que Luna pudesse assimilar as palavras do rapaz, ele a beijou. E foi algo tão intenso que ela por alguns segundos esqueceu tudo. Todos os problemas, preocupações e o mais difícil: Rony!


Ele agarrou a cintura da mulher e a trouxe mais pra perto. Passou a mão pelas costas dela e delicadamente soltou seu cabelo, que antes estava amarrado num coque. Sem prever suas próprias atitudes Luna segurou Blaise pelo colarinho da blusa e o incitou a deitar-se sobre ela no balcão. Ele não pestanejou e os dois começaram a se acariciar suavemente. Com o tempo começaram apenas a dar selinhos. Sentiam-se no céu. Blaise separou-se dela e a olhou:


- Qual o seu nome?


Ela riu.


- Luna Lovegood.


- Sabe. Esse nome também me é familiar.


- Eu estou com uma galeria de artes no centro da cidade. Ela é nova. Mas já está fazendo algum sucesso.


- Deve ser isso, Luna Zabine.


- Até um minuto atrás você nem sabia meu nome. Como acha que eu serei uma boa esposa?


- Eu não sei. Mas não vou dar mole pro seu ex-namorado me roubá-la.


- Ex-namorado?


- Lógico. Depois desse beijo eu tenho certeza que quero você. E que você me quer.


- Você ta bêbado!


- Olha quem fala! Você também está meu amor. Além do mais, eu não sou idiota de deixar a mulher mais linda que eu já vi dando sopa por aí em restaurantes com donos galanteadores.


- Hahahahhahaaha! Eu só venho a esse restaurante.


- É bom mesmo. - Disse o mais sério que pôde. - Vem comigo. - Ele saiu de cima do balcão e a chamou.


- Pra onde?


- Rumo à capela mais próxima, eu me caso com você ainda hoje.


Fim do Capitulo 4.

N/B: quê isso... Blaise saidinho... um capítulo bem Vegas, esse...adorei Juh... apesar d eu ser R/L...e eu naum gostei do q o Ronyquinho fez com a Luna...por hora...eu toh apoiando o Blaise... ^^
escreve logo o próximo capítulo...e no q precisar...eh soh gritar!

N/a:que bom que tenho o seu apoio querida... Hehehehehehe!!



Agradecimentos Especiais:

mila: e ai moça?! ta respondida a sua curiosidade com esse capitulo compleamente b/l...espero que tenha gostado

Amanda Prado: ainda bem que as coisas estão ficando mais claras, eu estava com medo de vcs não entenderem o que eu estva tentando escrever... Você, entendeu tudo tão bem que estou imensamente feliz : )
eu entendo bem essa fase, sem inspiração, passei por ela nesses ultimos dias... hehehehehhe! relaxa que uma hora a inspiração volta, e ainda quando vc menos imagina hehehehehehehe... Bjos querida!

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