Em ruínas...

(postado em 05.01.09)

01. Em ruínas...

O castelo, outrora deslumbrante e acolhedor, parecia agora em ruínas. Fragmentos de pedras, vidros quebrados e manchas de sangue compunham o cenário da batalha que se desenrolava desde o salão principal até o hall de entrada e os jardins. Vários duelos aconteciam ao mesmo tempo, Comensais da Morte e aliados versus Ordem da Fênix, aurores e alunos.

Harry tivera a chance de escapar da Floresta e se esconder sob a capa da invisibilidade, mas agora não poderia interferir nos duelos sem chamar tanta atenção, pois certamente seria perigoso para seus amigos. Ele apenas observava e esperava o momento certo de agir.

Ao observar a batalha que acontecia dentro do Salão Principal de Hogwarts Harry viu Rony, Neville, Gui e Fleur lutarem juntos para destruir Greyback. Viu Jorge e Lino surrarem um Comensal caído no chão depois dele ter atacado Fred. Viu Hagrid arremessar o carrasco Macnair ao outro lado do salão e destruir outra parte da parede.

Em seguida, sua atenção voltou-se totalmente aos duelos que seguiam no meio do salão: Voldemort contra McGonagall, Slughorn e Kingsley juntos, onde expressões de puro ódio estavam estampadas nos rostos de todos eles. E Bellatriz, que também tinha três oponentes, Hermione, Gina e Tonks, todas elas dando o seu máximo, mas logo que uma maldição passou perto de Gina e Harry quase se mostrou visível, Molly surgiu feroz, bradando "A minha filha não, sua vaca!", e tomou a frente do duelo ordenando que as garotas de afastassem.

Harry continuava parado e invisível entre as duas batalhas, querendo atacar e ao mesmo tempo proteger, sentindo-se incapaz de agir sem a certeza de que não acertaria um inocente. Raios e luzes coloridas saiam das varinhas de todos os lados, mas quando da varinha de Molly saiu um raio certeiro que atingiu o coração de Bellatriz, Voldemort gritou. A fúria do lorde negro estava no auge fazendo com que seus três oponentes voassem no ar como se expelidos pela força de uma bomba, e Harry agiu por instinto, antes que seu inimigo alcançasse seu novo objetivo.

- PROTEGO!!! – Harry gritou assim que Voldemort ergueu a varinha na direção de Molly Weasley. O feitiço protetor surgiu numa bolha azulada que envolvia Molly e expandia pelo salão. Quando todos os olhares se voltaram para o ponto onde Harry estava ainda escondido, ele retirou a capa da invisibilidade, causando uma onda de choque, espanto e prazer.

Mantendo um círculo perfeito, Harry e Voldemort aproximaram-se. Os gritos e raios que vinham de outros esparsos duelos que aconteciam no salão passaram despercebidos pelos dois bruxos no centro do recinto. O tempo pareceu correr devagar.

- Como você escapou, moleque insolente? – Voldemort perguntou em um sussurro de raiva. – Alguém mais se arriscou para te salvar? Quem foi?

- Não estou aqui para pôr a conversa em dia, Riddle. – o garoto provocou seu adversário utilizando seu nome de batismo. Teve que agir rápido para se desviar do primeiro feitiço.

- Quem vai ajudar você agora, Potter? – Voldemort sibilou para o garoto.

- Ninguém. É apenas você e eu, Riddle. – Harry falou enquanto se desviava de um raio roxo e no meio do giro atacou com um feitiço.

O duelo se intensificava a cada instante. Seguia cada vez mais feroz e assustador. Feitiços, raios, luzes, gritos, tudo se misturava à dor e à raiva. Alguns minutos se passaram e Voldemort parecia começar a se cansar e Harry já estava ferido, mas ainda tinha muita determinação em vencer. Após um feitiço bem aplicado de Harry, fazendo com que Voldemort recuasse dois passos, o bruxo das trevas resolveu dar um fim no duelo:

- Você é bastante rápido, moleque, mas nunca será páreo para o Lorde das Trevas. – Riddle falou em tom superior, lançando mais um Crucio no garoto, que se esquivou rapidamente, e só ouviu o feitiço ricochetear na parede ao fundo em um forte estrondo.

- Cala a boca, Riddle! Você se intitulou Lorde pra fugir da sua insignificância. – Harry falou com voz firme e num feitiço não-verbal deixou o bruxo das trevas temporariamente confuso.

- Q-Quer saber, Potter? Já cansei dessa brincadeira. – visivelmente irritado com as provocações do garoto, Voldemort decidiu usar o que estudara nos últimos meses enquanto se preparava para o duelo final. Como última cartada, surpreendendo o garoto e todos ao redor, ele bradou: - PORTUS INFERNUM !!! – um raio de cor azul-escuro atingiu o peito de Harry e no segundo seguinte não existia mais nada ali, nem raio, nem Voldemort, nem Harry...


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N/A: hihihi... E aí, o que vocês acharam? Dá pra continuar ou está muito ruim? Se estiver muito bom é só comentar que eu posto mais. E se estiver muito ruim é só comentar para eu saber no que melhorar. Até mais. Bjins.

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