Capítulo 5: O que está acontec



n/a: A música do capítulo é Going Under do Evanescence, aconselho a ouvir a música junto com o capítulo.








Going Under


 


Now I will tell you what I've done for you


Fifty thousand tears I've cried


Screaming deceiving and bleeding for you


And you still won't hear me


(I'm going under)


Don't want your hand this time I'll save myself


Maybe I'll wake up for once (wake up for once)


Not tormented daily defeated by you


Just when I thought I'd reached the bottom


I'm dying again


 


I'm going under


Drowning in you


I'm falling forever


I've got to break through


I'm going under


 


Blurring and stirring the truth and the lies


So I don't know what's real and what's not


Always confusing the thoughts in my head


So I can't trust myself anymore


I'm dying again


 


I'm going under


Drowning in you


I'm falling forever


I've got to break through


 


So go on and scream


Scream at me I'm so far away


I won't be broken again


I've got to breathe I can't keep going under


 


I'm dying again


 


I'm going under


Drowning in you


I'm falling forever


I've got to break through


 


I'm going under


I'm going under


I'm going under


 


Tradução: Estou Afundando


 


Agora vou lhe dizer o que eu fiz por você


Eu chorei 50 mil lágrimas


Gritando, enganando e sangrando por você


E você continua não querendo me ouvir (Estou Afundando)


Não quero sua mão, desta vez eu me salvo sozinha


Talvez eu desperto de uma só vez


Não atormentada diariamente derrotada por você


Apenas quando eu pensei que tinha chegado ao fundo


Eu estou morrendo de novo


 


Eu estou afundando


Me afogando em você


Eu estou caindo pra sempre


Eu tenho de quebrar


Eu estou afundando


 


Obscurecendo e confundindo a verdade e as mentiras


Portanto, eu não sei o que é real e o que não é


Sempre confundindo os pensamentos na minha cabeça


Portanto, não posso confiar em mim mesma


Eu estou morrendo novamente


 


Estou afundando


Me afogando em você


Eu estou caindo para sempre


Eu tenho de quebrar


 


Então, vá em frente e grite


Grite comigo estou tão longe


Eu não serei quebrada novamente


Eu tenho de respirar, não posso manter-me afundada


 


Eu estou morrendo novamente


 


Eu estou afundando


Me afogando em você


Eu estou caindo pra sempre


Eu comecei quebrar completamente


Estou afundando


 


Estou afundando


Estou afundando


 


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Capítulo 5: O que está acontecendo?


 


O primeiro café-da-manhã de Gina em Hogwarts não poderia ter sido mais Weasley possível, o berrador que sua mãe enviará para Rony foi realmente, como se ela estivesse ali pessoalmente brigando com o irmão. Apesar dos risos que se espalharam no Salão Principal aquilo era típico de Molly Weasley.


 


As semanas de aula passaram voando e Gina se sentia maravilhada por estar ali aprendendo magia, era tudo melhor do que ela havia imaginado, sem contar que ela via Harry todos os dias e aqueles momentos nos horários das refeições que ela tinha certeza que o encontraria ou quando ela fazia desvios de seu caminho só pra passar em frente a sala onde ele estava eram preciosos pra ela e ainda tinham os treinos de Quadribol, mesmo que ela já tivesse visto ele jogando na Toca, Quadribol é sempre Quadribol com Harry jogando era melhor ainda.


 


E ainda tinha Tom, que se tornará seu melhor amigo, ela dividia tudo com ele e ele a compreendia melhor que qualquer um. Ela podia contar tudo o que fazia, o que sentia e ele sempre estava ali pra dizer coisas boas pra ela.


 


Mas ai aconteceu o primeiro lapso de memória em um segundo ela estava perto da cabana de Hagrid, no momento seguinte ela tinha penas nas mãos que ela lavava no banheiro no castelo, mas ela não fazia idéia do que tinha acontecido.


 


- Tom, hoje aconteceu algo estranho eu estava lá fora do castelo e depois quando me lembro já estava no banheiro do quarto andar com as mãos cheias de penas, eu estou preocupada, não sei o que aconteceu!


 


- Gina, não se preocupe não deve ter sido nada, tem certeza que não foi ao corujal, deveria ser pena de coruja!


 


- Eu não me lembro, mas deve ter sido isso, eu tinha mesmo uma carta pra mandar pra mamãe! É com certeza eu fui ao corujal!! Obrigado Tom por me escutar!!!


 


Depois disso Gina começou a se sentir mais triste, mas fraca era como se sua energia estivesse pouco a pouco indo embora. E mais algumas vezes ela tinha se esquecido o que tinha feito e sempre que voltava a si estava naquele banheiro feminino interditado. Passou a andar sempre com seu diário e rotineiramente ia escrevendo pra Tom contando onde estava e o que estava fazendo pra ela não se esquecer e ele sempre explicava pra ela o que ela tinha feito na hora que ela tinha esquecido.


 


Como uma repentina onda de gripe atacou professores, funcionários e alunos. Seu irmão Percy, que estava a achando muito pálida, a obrigou a tomar uma poção reanimadora que fazia efeito instantâneo, embora deixasse quem a bebia fumegando pelas orelhas durante muitas horas. A fumaça saindo por baixo dos seus cabelos muito vivos dava a impressão de que a cabeça inteira estava em chamas. Mas mesmo tomando a porção Gina não se sentiu tão animada, nem mesmo com a proximidade da festa do dia das bruxas.


 


O dia das bruxas não foi nada como Gina imaginou a única coisa que ela lembrava era de estar de novo naquele banheiro lavando as mãos que pareciam estar sujas de sangue, isso a assustou de mais, realmente parecia muito com sangue e ela não queria nem imaginar como aquilo tinha parado em suas mãos. Depois de se lavar ela correu desesperada pra seu dormitório, não queria encontrar com ninguém só queria dormir, se sentia tão cansada e com certeza depois de uma boa noite de sono se lembraria o que tinha acontecido.


 


No dia seguinte porém, além de não se lembrar de nada, todos falavam das palavras escritas na parede e do ataque a Madame Nor-r-ra. Gina não pode deixar de relacionar o que aconteceu com seu lapso de memória do dia anterior.


 


- Gina você está bem? – Percy perguntou assim que ela se sentou perto dos irmãos na mesa da Grifinória.


 


- É Gina, você está bem? Você está tão pálida – era Fred que também interrogava a irmã.


 


- Eu estou ótima, só fiquei chateada com o que aconteceu com a gata do Sr. Filch. – Mas ela não estava chateada, ela estava realmente era apavorada de ter alguma coisa a ver com o que tinha acontecido na noite passada, o que seus irmão diriam se ela contasse o que andava acontecendo, mas Tom havia dito que eram melhor não contar a ninguém, pois eles não a entenderiam e ela concordava com Tom.


 


- Mas você nem chegou a conhecer Madame Nor-r-ra direito — disse Rony animando-a. — Francamente, estamos muito melhor sem ela. — Os lábios de Gina tremeram. — Coisas assim não acontecem todo dia em Hogwarts — tranqüilizou-a Rony. — Vão pegar o maníaco que fez isso e mandá-lo embora daqui na hora. Só espero que ele tenha tempo de petrificar o Filch antes de ser expulso. Brincadeirinha... — acrescentou Rony depressa, ao ver Gina empalidecer.  


 


Depois disso a única coisa que se falava no castelo era sobre a Câmara Secreta e Gina não podia deixar de ouvir seus colegas falando sobre a Câmara e sobre o herdeiro de Sonserina (que muitos diziam ser Harry, coisa que Gina tinha certeza ele não era, mas ela será que ela era a herdeira de Sonserina??).


 


Ela não queria, mas a única coisa que conseguiu foi chorar será que ela era a herdeira e o que aconteceria se fosse descoberta, ela seria expulsa de Hogwarts, isso era terrível. O que estava acontecendo com ela, o que ela fazia nesses períodos que não se lembrava, era angustiante não ter respostas e todos ainda estavam suspeitando de Harry e Rony e Hermione também.


 


- Gina, porque você tá chorando? – era Percy que tinha entrado na Sala Comunal.


 


- Não é nada, eu só estou preocupada com essas coisas que estão acontecendo! O que você acha que vão fazer com o culpado, será que vão expulsar ele de Hogwarts?


 


- Porque você ta perguntando isso, você sabe de alguma coisa? -  o que ela ia dizer eu acho que sou eu que to fazendo isso, não!!!


 


- Eu estava pensando todo mundo ta dizendo que é o Harry e ele, o Rony e a Hermione foram pegos no local do ataque e se eles forem expul.. – ela não conseguiu continuar e começou a chorar de novo e se eles fossem expulsos por sua causa.


 


- Calma Gina, eles não serão expulsos, é claro que não são eles, não precisa chorar assim!


 


As coisas só estavam piorando, mas Tom sempre a acalmava ela era da Grifinória, ele dizia, com certeza o herdeiro é alguém da Sonserina, não tinha com que se preocupar!


 


A partida de Quadribol Grifinória X Sonserina, mudou o clima no castelo e como Gina não teve mais nenhum lapso de memória isso a deixou mais feliz e ela se deixou envolver pela empolgação dos colegas que estavam entusiasmados pela partida, mas o jogo não foi nada do que imaginavam apesar de Grifinória ter ganho a partida, a participação do balaço errante além de ter feito Gina se desesperar o jogo todo (afinal Harry passou a maior parte da partida sendo perseguido, mas ele mesmo assim pegou o pomo, ele é demais), só que acabou com o pulso quebrado e graça a Lockhart sem os ossos do braço.


 


Depois da partida nada de lembranças, de novo lá estava ela no banheiro e sem saber como tinha chegado lá.


 


- Tom o que eu fiz depois da partida de Quadribol? Eu não consigo me lembrar!


 


- Você foi pra Torre da Grifinória, pra comemorar a vitória.


 


- Mas o que eu to fazendo nesse banheiro? Eu estou com medo Tom e se tiver acontecido de novo e se alguém foi atacado, será que sou eu, o que ta acontecendo?? Eu estou com medo!


 


- Gina não fique assim, você não está atacando ninguém, você nunca atacaria ninguém tenho certeza!  


 


- Obrigada, por confiar em mim Tom, ainda bem que posso contar com você.


 


A notícia de que Colin Creevey fora atacado e agora se achava deitado como morto na ala hospitalar espalhou-se pela escola inteira até a manhã de domingo. A atmosfera carregou-se de boatos e suspeitas. Os alunos do primeiro ano agora andavam pelo castelo em grupos unidos, como se tivessem medo de ser atacados, caso se aventurassem a andar sozinhos.


 


Gina ficou atormentada, Colin se sentava ao lado dela na aula de Feitiços, e se ela tivesse atacado seu colega, ele foi o primeiro colega que fez em Hogwarts já no trem e se fosse sua culpa o estado dele!


 


É Fred e Jorge não estavam ajudando em nada na tentativa da anima-lá estavam se revezavam para assaltá-la pelas costas, cheios de pêlos e pústulas e ela teria se divertido muito com isso se não estivesse tão preocupa em ser a possível responsável pelo que estava acontecendo. Mas graças a Percy que ameaçou escrever a Sra. Weasley e contar que Gina estava tendo pesadelos, eles pararam.


                                                                                                 


Então teve o Clube de Duelos e a descoberta de Harry era ofidioglota, será que ele é o herdeiro de Sonserina, mas e seus lapsos de memórias sempre quando acorre um ataque. Gina já não sabia mais o que fazer estava tudo tão confuso, mas ela tentava dar ouvidos a Tom.


 


 - Gina você jamais faria mal a alguém deve ser esse Harry Potter, sei que você gosta dele, mas tem certeza que o conhece bem?


 


- Não sei, ainda mais agora que todo mundo descobriu que ele é ofdioglota


 


- Ofidioglota, isso é interessante, deve ser ele Gina que está atacando os alunos você não tem nada a ver com isso tenho certeza!


 


- Eu não tenho tanto certeza, se não sou eu, também não é o Harry. Ele não faria uma coisa dessas, ele é um herói, ele já derrotou você-sabem-quem duas vezes ele não faria mal a ninguém!


 


- Pode ser outra pessoa além dos dois, já falei provavelmente é alguém da Sonserina!


 


- Deve ser! Boa Noite Tom!


 


- Boa Noite Gina, e não se preocupe você ta fazendo tudo certo!


 


Gina estava mais uma vez no banheiro, com as mãos cheias de penas e não sabia o que tinha acontecido. Chorar era a única coisa que podia fazer, ia escrever pra casa e contar tudo pra sua mãe, ou quem sabe falar com Percy, ele já tinha notado que ela na estava bem. Escrever pra mãe era isso que ela ia fazer a mãe saberia o que fazer. Correu para Torre da Grifinória para pegar pergaminho e tinta e lá estava o diário, falaria com Tom primeiro.


 


- Tom eu me esqueci de novo, eu estou muito preocupada, vou escrever pra mamãe ela saberá o que devo fazer!


 


E lá estava ela de novo no banheiro, já era tarde da noite, o que será que teria acontecido, a última coisa que lembrava era de estar no seu dormitório escrevendo no diário, mas eram muito tarde tinha que voltar pra Torre antes que fosse pega fora da cama.


 


É claro outro ataque tinha ocorrido e Gina agora não queria, mas pensar sobre isso quem era o herdeiro ela ou Harry.


 


— Ah, sai do caminho, Percy. Harry está com pressa.


 


— E, ele está indo para a Câmara Secreta tomar uma xícara de chá com seu criado de caninos afiados — disse Jorge, dando uma risadinha debochada.


 


Gina também não achou graça nenhuma.


 


— Ah, não façam isso — choramingava todas as vezes que Fred perguntava a Harry em voz alta quem ele pretendia atacar a seguir, ou quando Jorge, ao encontrar Harry fingia afugentá-lo com um grande dente de alho.


 


Harry parecia não se importava, mas ela achava aquilo terrível será que seria um dos dois que estava fazendo aquilo mesmo?


 


Enfim o período letivo terminou, e um silêncio profundo como a neve desceu sobre o castelo. Hogwarts ficara tranqüilo, em vez de sombrio, e Harry, Hermione e os Weasley tinham a Torre da Grifinória só para eles, assim podiam brincar de snap explosivo à vontade sem incomodar ninguém e praticar duelos sozinhos. Fred, Jorge e Gina tinham preferido ficar na escola à visitar Gui no Egito com o Sr. e a  Sra. Weasley (Gina achou melhor ficar no castelo, se ela fosse mesmo a responsável poderia fazer algum mal a seus pais). Percy, que desaprovava o que chamava de comportamento infantil dos gêmeos, não passava muito tempo na sala comunal da Grifinória. Tinha declarado pomposamente que ele só ficara para o Natal porque era seu dever, como monitor, ajudar os professores em tempos tão tempestuosos.


 


O natal foi um momento maravilhoso, Gina tinha ali só Harry e Hermione, além de seus irmãos, não tinha mais acontecido nenhum ataque e ela não tinha esquecido de nenhum momento de seus dias. E ter Harry assim tão perto era sempre muito bom. Como aquele garoto só de sorrir podia melhorar seu dia, mesmo sem saber!


 


Mas depois do natal, várias semanas se passaram sem nenhum ataque, a única coisa estranha que tinha acontecido foi Hermione parar na ala hospitalar como resultado de alguma experiência que o trio andou fazendo. Gina começou a pensar que aquilo não podia ser normal, todos os ataques sempre aconteciam nos momentos em que ela não se lembrava de nada, há dias não havia ataques e ela não tinha se esquecido de nada!


 


- Tom isso não faz sentido, tudo se encaixa sou eu que estou atacando as pessoas. Eu sempre me esqueço dos momento em que as pessoas são atacadas!


 


- Gina não se preocupe com isso, já falei que não é você!


 


- Como você tem tanta certeza?


 


E lá estava ela de novo naquele banheiro sem saber como tinha ido parar lá, então uma voz na sua cabeça fez ela pensar era seu pai falando – nunca confie em nada que fale, mas você não pode ver o cérebro – era isso, era culpa do diário.


 


O diário estava ali na sua mão, ela não queria mais ele, ela arremessou o diário pra longe e saiu correndo dali, ela queria ficar o mais longe possível daquele diário, ele era o culpado, Tom!!


 


Gina tentou esquecer que aquele diário um dia tinha existido, agora era melhor esquecer. E nada melhor que o dia dos namorados pra fazer o clima no castelo melhorar.


 


 O salão estava lindo, as paredes estavam cobertas com grandes flores rosa-berrante e do teto azul-celeste caía confete em feitio de coração.  


 


Lockhart, usando vestes rosa-berrante, para combinar com a decoração, gesticulava pedindo silêncio. Os professores, de cada lado dele, estavam impassíveis


 


- Feliz Dia dos Namorados! — exclamou Lockhart. — E será que posso agradecer às quarenta e seis pessoas que me mandaram cartões até o momento? Claro, tomei a liberdade de fazer esta surpresinha para vocês, e ela não acaba aqui!


 


Lockhart bateu palmas e, pela porta que abria para o saguão de entrada, entraram onze anões de cara amarrada. Mas não eram uns anões quaisquer. Lockhart mandara-os usar asas douradas e trazer harpas.


 


- Os meus cupidos, entregadores de cartões! — sorriu Lockhart. — Eles vão circular pela escola durante o dia de hoje entregando os cartões dos namorados. E a brincadeira não termina aí! Tenho certeza de que os meus colegas vão querer entrar no espírito festivo da data! Por que não pedir ao Profº. Snape para lhes ensinar a preparar uma Poção de Amor! E por falar nisso, o Profº. Flitwick conhece mais Feitiços de Fascinação do que qualquer outro mago que eu conheça, o santinho.


 


Era brilhante a idéia do professor Lockhart de uma comemoração e dos envios de cartões. Ela iria mandar um pra Harry com certeza, mas o que dizer pra ele.


 


Gina passou grande parte da manhã preparando a mensagem tinha que ser algo especial, algo que falasse da história dele, ele era o menino-que-sobreviveu isso tinha que estar na mensagem, os olhos eram importantes, eram os olhos mais bonitos que ela já tinha visto, com certeza. Quando terminou sua mensagem achou que estava muito boa, então procurou um anão e pediu que ele entregasse para Harry Potter em pessoas, seu cartão.


 


Então depois do almoço ela viu o anão se aproximando de Harry, seria agora que ele receberia sua mensagem. Bem que ela podia ter falado pra entregar quando ele estivesse sozinho, mas não dava mais tempo.


 


- Oi, você! "Arry” Potter! — gritou o anão, que abrindo caminho às cotoveladas para chegar até Harry.


 


Harry olhou pra todos em volta e tentou escapar. O anão, porém, meteu-se por entre a garotada chutando as canelas de todos e o alcançou antes que o garoto pudesse se afastar dois passos.


 


- Tenho um cartão musical para entregar a "Arry" Potter em pessoa — disse, empunhando a harpa de um jeito meio assustador.


 


- Aqui não — sibilou Harry, tentando escapar.


 


- Fique parado! — grunhiu o anão, agarrando a mochila de Harry e puxando-o de volta.


 


- Me solta! — rosnou o garoto, puxando. Com um barulho de pano rasgado, a mochila se rompeu ao meio. Os livros, a varinha, o pergaminho e a pena se espalharam pelo chão, e o vidro de tinta se derramou por cima de tudo.


 


Gina não podia conter o espanto, além de Harry estar totalmente encabulado com sua mensagem ali no meio das coisas dele estava o diário, será que Harry já tinha falando com Tom, e se Harry começasse a perder a memória como ela e se Tom falasse às coisas que ela tinha escrito sobre Harry, isso era terrível, ela ia ter que fazer alguma coisa, mas a confusão com o anão continuava.


 


- Que é que está acontecendo aqui? — ouviu-se a voz fria e arrastada de Draco Malfoy. Harry começou a enfiar tudo febrilmente na mochila rasgada, desesperado para sair dali antes que Draco pudesse ouvir o cartão musical.


 


- Que confusão é essa? — perguntou outra voz conhecida. Era Percy Weasley que se aproximava.


 


Harry tentou correr, mas o anão o agarrou pelos joelhos e o derrubou com estrondo no chão.


 


- Muito bem — disse ele, sentando-se em cima dos calcanhares de Harry. - Vamos ao seu cartão cantado:


 


“Teus olhos são verdes como sapinhos cozidos, teus cabelos, negros como um quadro de aula. Queria que tu fosses meu, garoto divino, Herói que venceu o malvado Lord das Trevas.”


 


Agora que todos tinham ouvido Gina achava que não tinha ficado muito bom e pelo sorriso sem graça de Harry ele estava envergonhado.


 


- Vão andando, vão andando, a sineta tocou há cinco minutos, já para a aula — disse o monitor, espantando os alunos mais novos. — E você, Malfoy...


 


Harry, erguendo a cabeça, viu Draco se abaixar e apanhar alguma coisa. Mostrou-a, debochando, a Crabbe e Goyle, e Harry percebeu que ele se apossara do diário de Riddle.


 


- Devolva isso aqui — disse Harry controlado.


 


- Que será que Potter andou escrevendo nisso? — disse Draco, que obviamente não reparara na data impressa na capa e pensava que era o diário de Harry.


 


Fez-se silêncio entre os presentes. Gina olhava do diário para Harry, com cara de terror.


 


- Devolva Malfoy — disse Percy com severidade.


 


- Depois que eu olhar — disse Draco, agitando o diário no ar para enraivecer Harry.


 


Percy falou:


 


- Como monitor... — mas Harry perdera a paciência. Puxou a varinha e gritou:


 


- "Expelliarmus!" — e do mesmo jeito que Snape desarmara Lockhart, Draco viu o diário sair voando de sua mão. Rony, com um grande sorriso, apanhou-o.


 


- Harry! — disse Percy em voz alta. — Nada de mágica nos corredores. Vou ter que reportar isso, sabe!


 


Mas Harry não se importou, ganhara uma vez de Draco e isso valia cinco pontos da Grifinória em qualquer dia. Draco ficou furioso e, quando Gina passou por ele para entrar na sala de aula, gritou despeitado:


 


- Acho que Potter não gostou muito do seu cartão!


 


Gina cobriu o rosto com as mãos e correu para dentro da sala. Como aquele idiota falava isso sobre o cartão dela, ele não tinha o direito. E ainda tinha o diário o que ela ia fazer, Harry estava com ele!


 


Depois disso Gina possou a vigiar Harry de perto, ela precisava pegar o diário de volta, ela tentou entrar uma duas vezes no dormitório, mas sempre tinha alguém ali. Então na véspera da partida Grifinória X Lufa-lufa o dormitório ficou vazio. Gina reconheceu as coisas de Harry e foi até a cama dele tinha que procurar o diário e sem se preocupar com a bagunça que estava fazendo revirou todas as coisas do garoto até que encontrou o pequeno livro preto. Saiu correndo dali sem olhar pra trás, ninguém a viu e ela respirou aliviado por estar com o livro de novo, agora ela daria um jeito de jogar ele fora definitivamente. Mas antes tinha que saber o que Harry tinha descoberto.


 


- Tom, sou eu Gina!


 


- Gina como você conseguiu o diário de novo, ele estava com Harry Potter?


 


- Eu roubei do dormitório dele, o que você contou pro Harry?


 


- Não contei nada e porque você tentou se livrar de mim?


 


Gina não queria falar, mas nada não queria ficar com o diário, mas teria que ficar com ele por enquanto. Então tudo ficou confuso, ela já não sabia o que estava fazendo ela se viu andando até aquele banheiro outra vez, ela queria parar, mas não conseguiu, ela se viu falando em uma língua que não entendia, e então a passagem se abriu e falou outra vez e então ouve uma resposta, ela não entendia o que estava sendo dito, mas sabia o que aconteceria, haveria outro ataque e a culpa era dela.


           


Gina continuou indo pra aulas, fazendo tudo que deveria, mas tinha algo que a impedia de contar o que estava acontecendo, algo a controlava. Ela até tinha visto Percy beijando uma garota (isso teria sido uma coisa muito boa pra usar contra o irmão). Ela ouviu falarem que Hagrid tinha sido mandado a Azkaban e Dumbleodor tinha sido afastado e a culpa toda era dela, mas não conseguia falar que a culpa era dela. O que estava acontecendo?


 


Gina passou dias juntando forças Ela ia conseguir falar pra alguém o que estava acontecendo, rumou decidida pro Salão Principal. Se aproximou e se sentou ao lado de Rony. Parecia tensa, nervosa e torcia as mãos no colo.


 


- Que foi que aconteceu? — perguntou Rony, servindo-se de mais mingau.


 


Gina não disse nada, mas olhava de uma ponta a outra da mesa da Grifinória com uma expressão apavorada no rosto, ela queria falar, mas o força praquilo era grande de mais.


 


- Desembucha logo — disse Rony, observando-a.


 


- Tenho que lhe contar uma coisa — murmurou Gina, tomando cuidado para não olhar para Harry.


 


- O quê? — perguntou Harry.


 


Gina fez cara de quem não consegue encontrar as palavras certas.


 


- Que é?— perguntou Rony.


 


Gina abriu a boca, mas não saiu som algum. Harry se curvou para frente e falou baixinho, de modo que somente Gina e Rony pudessem ouvir.


 


- É uma coisa sobre a Câmara Secreta? Você viu alguma coisa? Alguém se comportando estranhamente?


 


Gina tomou fôlego e, naquele exato momento, Percy Weasley apareceu, com a cara cansada e pálida.


 


- Se você já terminou de comer, fico com o seu lugar, Gina. Estou morto de fome.  Acabei de ser liberado do serviço de vigilância.


 


Gina deu um pulo como se sua cadeira estivesse eletrificada, lançou a Percy um olhar rápido e amedrontado e saiu correndo, Percy se sentou e pegou uma caneca no meio da mesa. Ela quase conseguiu falar, quase.


 


Gina então sem saber porque começou a andar, ela não queria, mas seu corpo se mexia por vontade própria, foi até uma armário de vassouras pegou uma lata de tinta que tinha ali e foi pra o banheiro do segundo andar. Lá embaixo da primeira mensagem se viu escrever : "O esqueleto dela jazerá na Câmara para sempre.”


 


Então soube que tudo tinha acabado pra ela.


 


Continua...


 


Baseado em Harry Potter e a Câmara Secreta


 


n/a: Finalmente o capítulo!! Pra quem não leu os avisos a demora foi porque quebrei o dedo e depois tive varias complicações com ele. Então desculpa pela demora e espero que gostem de capítulo e o próximo prometo não vai demorar tanto!! Não deixem de comentar!

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