Depois da Tempestade, frio
Capítulo 11: Depois da tempestade, frio.
Ele estava feliz, como já fazia tempo que não se sentia, mas havia algo mais nessa felicidade...Que não era bom.
Ele via algo vindo...Nada pode parar no meio...O desfecho.
Não sabia dizer como seria, só sabia que seria.
Algo que nem mesmo Dumbledore poderia impedir.
Toda aquela felicidade se misturava com angustia
Que se confundia com medo
Com sensação de perda...
Como se o retorno de seu padrinho fosse nada além de um sedativo
Como se tudo que lhe fosse certo estivesse escorrendo entre seus dedos...
E os ponteiros do relógio iam se movendo, pela noite interminável passada em claro.
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Os dias pareciam não passar, muitas coisas aconteciam, mas mesmo assim o tempo não passava...
Dumbledore disse que iria “cuidar” da situação, e então dois dias se passaram, e ele não sabia onde Sirius estava...
As aulas iam tão bem quanto poderia ir...Mesmo assim, tinha algo faltando.
Hermione levantou o braço no ar quando Mcgonnagal fez uma pergunta sobre os danos que ser um animago ilegalmente poderia trazer...Sim, estava certo.
Tudo isso não parecia realmente estar acontecendo, parecia um sonho.
-Potter, Dumbledore que falar com você...- Disse Patil com uma voz meiga.
Harry estava á porta da sala de Dumbledore...pronto para empurrar a mesma, e então (como se era de se esperar a esse ponto da fan fic) sentiu uma fisgada na nuca, muito aguda e forte, tão forte que por um minuto não conseguiu se mexer ou respirar, tentou se apoiar na porta, mas quando conseguiu reabrir os olhos se viu parado em outro lugar...E algo queimava em seu peito, uma raiva misturada com a mais destorcida alegria que alguém pode sentir...Era um sentimento que jamais tinha sentido antes...Ele queria fazer algo...Matar alguém!...Matar alguém? Que tipo de pensamento era esse?
Olhou em volta e viu-se cercado por um círculo de homens com máscaras e roupas pretas:
-Olá, amigos.
-Ora, ora, ora...Se não é o Harry Potter. Viajou bem, nenhum dano á sua nuca de “garoto que sobreviveu?”- disse um dos mascarados
-Não, não Malfoy, mas se houvesse algum você saberia não é, pois estaria envolto em sangue nesse momento... – Disse Harry e deu um sorriso cínico.
-Oh! Potter, não sei se sua mãe teve tempo de lhe falar isso antes de morrer...Mas quem mexe com fogo, se queima. Ainda mais se é novato e pirralho como você.
-Onde está a classe que lhe é peculiar, Lúcio, deixou em casa junto com a dentadura?
E dizendo isso encaminhou-se até uma sala na extremidade do lugar, empurrou a porta e disse:
-Voldie, que bom te ver de novo, como vão as juntas?
-Ele deveria estar agindo assim? – Perguntou um dos mascarados
-E você acha que não? – respondeu o mais gordo deles.
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Dentro da sala, havia dois comensais, Voldemort e Harry...
-E agora você vai fazer o que deve, depois voltar pra lá e fingir que nada aconteceu, e então na sua primeira chance, mate Dumbledore e volte...Simples, prático e limpo, não acha? – disse Voldemort que se sentia em muito bom humor no dia.
-Claro. Mas acho que esqueceu de uma coisa...Dumbledore não é idiota.
-Ah sim, ele é...Ele pode saber que havia algo errado ano passado pois eu queria seu corpo, mas agora, continua sendo a sua alma aí dentro...É todo você aí dentro.
-Bom, talvez não só eu, mas...
-Não seja ingênuo garoto...Nunca ouviu falar em lado negro?
-Certo, certo...Matar Dumbledore será meu prazer, mestre.
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