A Mais Importante
Capítulo 81 – A Mais Importante
Foi com muito pesar que eles voltaram para Hogwarts depois do Natal. Ainda mais com as ações dos comensais sendo publicadas no Profeta.
Mas as preocupações de Harry agora eram o time de quadribol. O agora que o feriado tinha passado o jogo contra a Corvinal parecia muito próximo. Sabia que Cho estava se esforçando para vencer, já que era seu último ano.
- Vou procurar a Luna. – disse Gina. – ela sumiu no trem, deve estar perdida em algum lugar.
- Agradece o amuleto por mim. – disse Harry. – Com certeza vai afastar qualquer que seja o animal que era para repelir.
- OK. – disse ela se afastando.
- Como você pode ter certeza? – perguntou Mione.
- Não vejo motivo para não funcionar. – disse o moreno. – Não podemos descartar nada, mesmo que o animal não exista.
- Você tem um pensamento estranho. – disse Rony.
Harry deu de ombro.
- Vou subir. – disse ele. – tenho que rever umas estratégias para o jogo.
- Antes você do que eu. – disse o ruivo. – Ser capitão dá muito trabalho.
- Você é monitor, Rony. Não se esqueça.
- Podia ter os dois cargos. – disse ele.
- Depois eu que tenho pensamentos estranhos.
Harry foi abordado por Romilda Vane.
- Harry. – disse ela. – Não consegui mandar meu presente para você. Aqui está.
- Obrigado. – disse ele sem saber o que dizer.
Obviamente a menina tentava seduzi-lo.
- Você tem que tomar cuidado. – disse Mione que viu toda a cena. – As meninas estão tentando te conquistar só porque acreditam nesta história que você é o Escolhido.
- Mas Mione, eu sou o Escolhido. – disse ele recebendo um tapa. – Eu disse a verdade.
- Uma verdade que não precisa ser divulgada. Mas tome cuidado, algumas meninas estão planejando usar poção do amor.
- Tipo, em bombons. – disse ele mostrando o presente. – Não se preocupe. Mamãe já me alertou disso.
Harry seguia para a sala do diretor. Durante a aula daquela manhã, Minerva tinha avisado para o moreno sobre a nova reunião.
Por mais que ele quisesse acabar com essa guerra, o apanhador preferia ficar no salão comunal com a namorada. O Natal teve um efeito interessante, para não dizer trágico, nas pessoas. Elas se esqueceram dos compromissos. E começaram a investir tanto nele quanto na ruiva.
Letícia estava se tornando mais criativa com suas vinganças, Kal estava ajudando nesta parte.
Foi com um suspiro que ele deu a senha para a gárgula da sala da diretoria.
- Hoje veremos o que Tom fez depois que saiu do castelo. – disse o diretor. – Você sabe que depois do incidente da Câmara Secreta, ele ficou quieto, não querendo chamar atenção.
- Sim, ele me disse que você ficou de olho nele.
- Apesar de o diretor Dippet não ter acreditado em mim, desde que o visitei no orfanato senti que tinha que fazer isso. Mesmo assim ele conseguiu muitos aliados no castelo. Reunindo seus primeiros Comensais. Mas assim que ele saiu do castelo ele seguiu um caminho que surpreendeu a todos. Se tornou vendedor da Borgin & Burkes, loja da Travessa do Tronco. Onde comprar e vendia relíquias. Essa memória que veremos é de uma de suas visitas.
Harry se viu em uma casa antiga e cheia de obras de artes, esculturas e outras peças que poderiam ser interessantes para um vendedor.
Tom ainda se parecia com a lembrança que havia no diário. E foi recebido por um elfo e encaminhado até uma senhora que se apresentou como Hepzibah Smith, uma cliente.
Harry notou que Tom usou charme, coisa que ele sabia usar desde a escola. E acabou sendo recompensado com a descoberta de dois itens de fundadores, a taça de Hufflepuff e o medalhão de Slytherin. Que era o mesmo que estava com a mãe dele na outra lembrança.
- Uma semana depois desta cena a Sra Smith foi encontrada morta, sua elfa diz que a envenenou sem querer. Foi dela que peguei essa memória. Neste mesmo dia, Tom pediu demissão, e sumiu do mapa. A taça e o medalhão nunca foram encontrados.
- Ele está pegando novamente seus prêmios. – disse Harry se lembrando da cena do armário em chamas.
- Sim. Agora eles estavam mais valiosos, itens de grandes magos. Agora veremos uma memória minha.
Harry estava novamente na sala do diretor, as diferenças eram a presença de um segundo Dumbledore ao seu lado, alguns artigos de prata estavam ausentes e o tamanho da barba e cabelo do professor sentado a mesa.
Logo Tom entrou na sala. Ele estava diferente, sem a beleza que era característica e sem sua aura sedutora. Estava pálido e com o rosto deformado.
Dumbledore do passado agiu normalmente, como se fosse uma visita de cortesia, mesmo que seus olhos denunciassem o contrário.
Harry ficou chocado com a proposta de Tom, de ser professor de Defesa contra Artes das Trevas.
Sendo sumariamente rechaçado. Dumbledore ainda afirmou conhecer algumas ações de seu antigo aluno, e a presença de alguns ‘amigos’ dele, que se autodenominavam Comensais da Morte.
- Por que ele queria essa vaga? – perguntou Harry depois de sair da penseira.
- Tenho várias suposições, mas são somente suposições. – disse o diretor. – Ele poderia quer estar aqui para procurar outros itens dos fundadores. Ou influenciar mais pessoas. Acho que nunca saberemos. Ele possui uma mente tortuosa, que pode pensar coisas que nós não acreditaríamos. Mas como você viu, ele esperava ser rejeitado.
Harry ficou pensativo por alguns momentos, enquanto Dumbledore preparava outra memória.
- Essa é nossa última memória. A mais importante.
Eles acabaram na sala se Slug, onde parecia estar acontecendo uma reunião do clube. A maioria era da Sonserina, incluindo um jovem Tom Riddle.
No fim da reunião, Tom perguntou sobre Horcruxes, e uma coisa estranha aconteceu, a memória parecia ter se tornada uma televisão fora de sintonia.
- Como disse, essa é a mais importante memória que vimos, mas também é falsa. – disse Dumbledore. – Consegui essa memória de seu professor de poções. Mas algo aconteceu nela, que ele não quer que descubramos, seja por vergonha ou outra coisa. Sua missão agora será conseguir a memória verdadeira.
- Horcruxe? O que é isso? – perguntou Rony depois que o amigo contou sobre a reunião com o diretor.
- Não sei. – disse Harry. – Provavelmente descobrirei assim que conseguir o resto da memória.
- Não deve ser fácil. – disse Gina. – Se ele não deu nem mesmo para Dumbledore, não dará pra você assim tão facilmente.
- Não será mesmo. Mas vou conseguir, tenho que descobrir isso para poder destruir Voldemort.
- Vou procurar na biblioteca, deve ter algo que ajude lá. – disse Mione.
- Duvido muito. – disse o moreno. – Se for algo realmente ruim, não seria de acesso rápido para qualquer um.
- Mas não custa tentar. –disse ela.
- Agora entendo o que o diretor fez no começo do ano. – disse Harry. – Ele me levou para conhecer o Slug pensando neste momento. Por isso meu pai diz que ele é um velho manipulador.
Comentários (4)
Muito bom!!! Próximo...Xoxo,Vicky.
2013-07-19sim tb acho que vc escreve bem d+ , so fico um pouco chateada que o seu herry(thiago) nao esta amigo do damby...mais sei que seu foco e a familia potter so por isso te perdou kkkkkkk , quero ver como vai sair dessa. ja thiago vvai ter quer voltar para o seu tempo nao.vitoria
2013-01-11adorei!
2012-04-07Você tinha que parar justo na parte em que a gente não consegue tirar os olhos da tela? rsrsrs Seu capítulo ficou muito bom, pra variar um pouquinho sabe... rsrsrs Ficou um pouco estranho só no final porque, se eu não me engano, Dumbledore disse para o Harry o que são Horcruxes naquela reunião... De qualquer jeito, o seu capítulo está bom demais! Bem que você podia dividir esse seu talento para escrever com outras pessoas, não é mesmo? rsrsrs Até o próximo capítulo! :D:D
2012-04-07