Festas
Capítulo 80 – Festas
- Eu ainda quero descobrir como Mione me convenceu a ir nesta festa. – disse Harry terminando de ajeitar suas vestes.
- Não foi a Mione. – disse Rony, também se aprontando. – Que eu me lembre de foi a Gina que queria ir e você teve que aceitar.
- Isso por que ela não percebeu que ela estará no centro da festa. – resmungou o moreno.
- Com seu pai lá, acho meio difícil você ser o centro das atenções. – disse Neville que já estava pronto. – Meu pai falou que basta seu pai entrar em um lugar que todos se voltam para ele.
- Outro que adora atenção. – disse Harry.
Os três desceram as escadas. Harry, Neville e McLaggen eram os únicos meninos da Grifinória, enquanto Mione e Gina eram as únicas meninas que pertenciam ao Clube do Slug.
- Vou buscar Luna. – disse Neville.
- Não sabia que eles estavam saindo. – disse Rony.
- Não estão. – disse Harry. – Ele convidou a Luna para ir porque são amigos, e tinha que tirar as oportunistas de perto dele. Não são os meus pais que estarão presente.
- Justo hoje que eu queria ver o Neville bêbado. – disse Rony.
- Acho difícil o Neville beber mesmo sem que os pais vejam. – disse Mione descendo as escadas.
- Você tem razão. – disse ele.
- Ela sempre tem razão. – disse Gina atrás dela.
Assim todos foram para a festa, sobre o olhar invejoso de muitos na sala comunal.
Uma coisa que não podia se falar de Slug era que ele não sabia dar uma festa. Anos de prática e de dom de bajular a todos, fizeram com que ele tivesse a capacidade de entreter a todos.
A festa não era exclusiva para aqueles do castelo. Figurões do Ministério, Ricaços, estrangeiros foram convidados.
Harry deu graça que seus pais já estavam presentes, assim como muitos professores. Então a entrada deles foi discreta.
Mas não demorou muito para que Slug os percebessem. O professor logo foi na direção deles.
- Harry, finalmente você veio. – disse Slug. – Achei que iam marcar um treino para hoje.
- Que isso, não perderia isso por nada. – disse ele tentando ser gentil com o professor.
Mas Rony tentando segurar a risada quase estragou tudo.
- Tenho alguns amigos que queria te apresentar, porém parece que você já conhece uma boa quantidade deles. – disse o professor.
- Meu pai é bem conhecido. – disse Harry.
- Não só ele, mas sua mãe também. Os quatro na verdade.
- Eu ainda não encontrei com eles. Você os viu?
- Perto da mesa de doces. – falou o professor e se viu sozinho.
- Ele conversou só com você. – disse Rony.
- Da próxima vez, usamos a Polissuco e você vai no meu lugar. – disse o capitão do time.
- Pode ir tirando o hipogrifo da chuva. – disse o ruivo. – Depois eu fico cego como você.
Hermione e Gina só riram dos namorados. Mas a ruiva não estava gostando muito dos olhares que Harry recebia.
Tiago e Lilian estavam dançando na pista. Era mais para não ter que conversar com ninguém que gastar os sapatos.
- Malfoy não vai aparecer hoje, né? – perguntou Lilian. – Não quero ter que ir atrás de alguns casais.
- Não. Da outra vez, Filch o pegou indo para a Sala Precisa. Como ele não tem nada pra fazer lá, nem sabe como funciona, deve estar na sala comunal se roendo por não poder estar aqui.
- Estranho ele não ter tentado entrar para o Clube do Slug.
- Ele tentou. – disse ele. – Pelo menos foi o que Mione me disse. Mas Slug não queria se ver vinculado com os Comensais. Era ruim para os negócios deles. Sempre preferiu se manter neutro.
Os dois deram mais alguns passos.
- Acha mesmo uma boa ideia ter trazido Kal para a festa?
- Pela alegria da Leticia sim. – disse ele. – Sem contar que neste ambiente, a única coisa que ele não vê é o Filch. E pelo que andei sabendo, Voldemort ainda o procura pelo beco. Não imagina que ele já está com a gente.
- Então se ele for visto aqui, ninguém vai pensar que ele é o menino dourado. Bem esperto você.
- E por isso que você me ama.
- Na verdade é pelos seus olhos. – disse ela.
Mione aproveitou que os amigos estavam conversando com alguns jogadores de quadribol convidados para pegar um suco. As bandejas flutuantes com essas bebidas não estavam passando por aquele lado do salão. Eram poucos os convidados que bebiam isso.
- Ainda não sei por que rejeitou o meu convite. – ela escutou alguém dizer às suas costas.
Ela nem precisou se virar para ver quem era.
- Eu não queria vir com você, caso não tenha percebido. – disse ela. – Além do que prefiro passar dias na enfermaria muito doente ao lado do Rony, que ir a uma festa com você.
- O que aquele projeto de goleiro pode fazer por uma mulher como você?
- Muito mais que você, McLaggen. – disse Mione com raiva.
- Mione. – disse alguém perto deles. – Papai quer te apresentar um amigo dele do Departamento de Criaturas Mágicas que gostou das suas ideias.
- Estou indo, Leticia. – disse a morena, sem se importar com McLaggen.
- Aonde você vai? – perguntou ele.
- Não te interessa. – disse ela.
Mas ele segurou o braço dela.
- Solte o braço dela agora. – disse Kal, com tal autoridade na voz que foi atendido na hora.
- Estou de olha em você. – disse Leticia.
- Esse cara não se toca. – disse Mione.
- Não se preocupe com ele. – disse Kal.
Poucos minutos depois, um infeliz acidente fez com que o cinto de McLaggen arrebentasse e suas calças caíssem. Na cueca que fico a mostra, estava escrito na parte da frente “Pequenino”, e na de traz “Bundão”. Justamente no momento que sua cabeça começou a coçar incontrolavelmente. Ele acabou não sabendo se coçava a cabeça, ou subia as calças.
Todos riam dele, e ninguém se importou em ajudar.
Quando ele finalmente conseguiu levantar sua roupa, e se preparou para correr, caiu com os cordões dos sapatos amarrados.
- Você disse que eu não podia enfeitiçar as meninas que davam em cima do Harry. – disse Leticia ao perceber o olhar da mãe. – Nem incluiu o Kal nas instruções.
- Os professores vão ter problemas com vocês. – disse Tiago com um sorriso, nunca tinha gostado do menino.
- A culpa é sua. – disse a menina.
Molly fez questão de fazer a festa de Natal na Toca. Mas como estava nevando ela acabou com um problema. Só os seus filhos já enchia a pequena cozinha. Ainda mais que havia Fleur, Harry e Mione. Isso sem contar Tiago, Lilian, as meninas, Debora e Kal. E como não podia faltar, ainda tinha Sirius e Remo, com suas famílias.
Foi Tiago quem deu a solução, Enfeitiçando a cozinha com um feitiço de ampliação. Disse que era algo provisório, só para aquela noite. Já que o charme da Toca era justamente o aconchego.
Harry achou aquela festa muito melhor que a de Slug. Mesmo com os resmungos dos ruivos todas as vezes que se beijavam.
Mas a atenção de todos estava mais voltada para Anny, Carol e Mel. As meninas passavam de colo em colo, isso quando não saiam andando pela casa.
Na hora do jantar, todos estavam na mesa apreciando a maravilhosa comida de Molly quando um som de aparatação foi ouvido.
- O que o Ministro está fazendo aqui? – perguntou Arthur.
- Ele realmente tem coragem. – disse Tiago. – Esperava que ele não fizesse isso.
- Fazer o que? – Molly disse.
- Deixa ele tentar. – falou o auror.
- E tudo minha culpa. – disse Percy. – eu comentei com ele que todos estariam aqui hoje.
- Não disso, Percy. – falou Lilian. – Scrimgeour não é tolo, sabia muito bem que Molly nos convidaria.
- Boa Noite, Ministro. – disse Arthur ao abrir a porta.
- Boa Noite, Arthur. – respondeu ele. – Estava passando por aqui e resolvi passar para desejar Boas Festas.
Ninguém se manifestou.
- Vejo que cheguei em uma má hora. – disse o Ministro. – Vocês ainda estão comendo. Você poderia me acompanhar em uma visita pela propriedade?
A pergunta era direcionada a Harry, que já havia terminado de comer, assim como Gina, George e Fred.
Harry aceitou, mesmo sem entender o que ele queria.
- Você sabe que estamos tendo muitos problemas com Você-sabe-quem. – disse o ministro quando eles passaram perto do galinheiro.
- Voldemort não está parado. O ministério deu essa abertura para ele ano passado quando não acreditou em mim. – respondeu Harry, fazendo o homem tremer ao mencionar o nome.
- Sim, mas agora estamos agindo.
- Prisões arbitrárias, falta de senso. Sei bem que você está fazendo.
- Está difícil convencer as pessoas que estamos agindo, isso gera mais medo. Precisamos de que acreditem que temos chance. Por isso tenho uma proposta pra você. Você poderia se deixar fotografar entrando no ministério. Mostrar que apoia nossos esforços.
- Isso seria uma mentira. – disse Harry. – Eu sou contra a politica do Ministério na guerra. Ainda mais deixaria minha imagem ser usada desta forma.
- Você é o Eleito, o único que pode derrotar ele.
- Isso você quem está dizendo. – disse Harry.
- Você é realmente parecido com seu pai. – disse o ministro.
- Mais do que você imagina. Você já viu tudo.
Os dois voltaram.
Tiago chegou perto de Scrimgeour.
- Se tentar usar meu filho de novo, você verá outra pessoa no seu lugar.
Scrimgeour saiu rápido dali, aprendera que não podia mexer com Tiago Potter.
- É mesmo um Rufião. – disse Tonks, depois que Harry contou a historia para eles. – Passa um ano todo tentando te desmoralizar e agora que viu que você estava certo quer usa-lo.
- Ele não sabe mais o que fazer. – disse Remo. – As coisas estão ruins para o lado dele, mas não está fazendo serviço melhor que Fudge fazia.
- Vamos deixar essa história de lado, é Natal. – disse Molly.
Scrimgeour foi esquecido.
- Não sei por que seu pai deu um livro para Mione. – disse Rony para Harry enquanto eles abriam os presentes.
- Ele me disse que ela precisa de algo para se distrair quando eu te levar para treinar. – disse o moreno.
- Os Contos de Beedle, o Bardo? – perguntou a morena. – Nunca ouvi falar.
- Não? – perguntou o ruivo. – O que sua mãe lia para você quando você era pequena.
- Contos de Fada. – respondeu ela.
- Antes que vocês briguem, vou explicar. – disse Harry. – Ambos são contos com algum tipo de moral, ensinamento. A versão trouxa, é mais contida, tem uma versão para crianças mais suave. Já a bruxa não se preocupa com isso. Alguns pais não leem todos os contos para seus filhos até terem uma certa idade.
- Só seu pai para dar um livro em runas. – disse Gina.
- Ele disse que precisava de um diferencial. – falou ele. – Já que esse é um dos poucos livros que ela não leu.
- Runas? O que é isso? – perguntou Kal.
- Eu uma forma diferente de escrever as coisas. – disse Harry. – Usam alguns símbolos ao invés de nosso alfabeto.
- Eu vou aprender também? – perguntou o menino.
- Isso você vai decidir em Hogwarts. – disse Mione. – E uma das matérias apesar de poucos a fazerem.
- Como você pode ler? – perguntou Rony. – Digo, qual é o feitiço que permite isso?
- Papai criou um feitiço que muda um pouco a cor da tinta. – disse Leticia. – Fica imperceptível para todos, mas como a tinta fica enfeitiçada e o papel não, ele consegue ler.
- O mesmo eu faço com as tintas que uso. – disse Kal.
- Isso é bem interessante. – disse Mione. – Em Hogwarts ninguém vai notar que você é cego.
- Se isso não me atrapalhar. – disse ele.
Comentários (3)
perfeito meu amigo
2012-03-25McLaggen é insupotável! mto bom o que aconteceu com ele! aêêê, vc postou o 80!!!!!!!!!!!!!!!!!! sua fic tá viciando, quero ler maaais!!!!!!!!!!! só uma pergunta, pq vc demora tanto para postar os capitulos? eh que viciaaa!!!!!!!!! posta mais logo! essa parte com o Harry negando a fazer propaganda do ministério é muito boa, fiquei feliz por você ter escrito aqui na sua fic. Tá ótima a história, não tem do que ninguém reclamar. até o próximo capítulo!
2012-03-24adorei o q aconteceu com o Mclaggen o cara chato!
2012-03-24