Primeira Prova.
Capítulo 41 – Primeira Prova.
Harry seguiu para a torre ainda sem compreender como isso pode ter acontecido. Nem escutou o que a Madame Gorda falou com ele. Assim que entrou foi recebido pelo barulho da festa. Logo alguém o abraçou de modo firme. Era Gina.
Aqueles que estavam de fora podiam achar que era comemoração, mas os dois sabiam que não era, era um símbolo de apoio e consolo.
Logo a ruiva foi substituída por outra. Letícia pulou no colo do irmão, e de lá não saiu, o que o moreno agradeceu. Com a menina ali, os cumprimentos foram menos entusiasmados.
Hermione não falou nada com ele, somente deu um olhar que significava tudo antes de seguir para dormitório feminino. Procurou Rony por todo o salão e não o encontrou.
Todos os grifinórios estavam contentes por Harry ser um campeão, e não se importavam que ele não tivesse se inscrito, aliás ninguém perguntou como ele tinha conseguido.
Quando os gêmeos começaram a distribuir seus ‘doces’ para os incautos alunos, Harry decidiu que era hora de sair dali, foi na direção das escadas, sendo seguido por Gina, que pegou Letícia e seguiu para seu quarto.
Rony estava sentado na sua cama olhando para o nada. Harry se aproximou cautelosamente.
- Como isso aconteceu? – perguntou o ruivo ao perceber a presença do amigo. – Como seu nome saiu dali?
- Eu não sei. – disse o moreno.
- Eu acredito em você quando diz que não se inscreveu. Mas quem fez isso?
- Meu pai suspeita de algo, mas não me disse. Acho que tem algo relacionado com o sonho que eu tive. – disse Harry contando o sonho com Voldemort, prometendo para si mesmo contar para Gina e Hermione no dia seguinte.
- Pelo menos os treinos com seu pai vão servir para alguma coisa. Assim você poderá competir com os outros. – disse Rony.
Foram dormir. Harry estava menos nervoso, pelo menos seus amigos confiavam nele, além dos seus pais e Let.
Ele contou para as meninas suas suspeitas no café, assim que deixaram Letícia com Lilian. Com a promessa de terem uma conversa à noite.
Hermione ficou muito preocupada, principalmente que sabia os perigos que Harry poderia enfrentar no torneio. Gina que conhecia o potencial do moreno não ficou tão preocupada, mas temia por ele.
O dia foi passando devagar para Harry. Ele sofria com as zombarias dos sonserinos, a frieza dos corvinais e a hostilidades dos lufalufas. Parecia que todos no castelo achavam que ele tinha se inscrito.
À noite, o grupo foi até a sala dos Potter. Onde comeriam o jantar. Todos agradeceram, já não agüentavam mais todos os olhares.
- Como vocês devem saber, isso também aconteceu comigo. – disse Tiago. – Não há nada no torneio, em si, que Harry não possa passar. Eu passei sem ajuda. Ou melhor, sem ajuda de nenhum adulto são. Sirius e Hagrid não contam.
- Mas Harry é mais poderoso que a gente. – disse Hermione. – Você é mais poderoso que qualquer bruxo hoje.
- Sim, somos. Porém eu não tinha tanto conhecimento do mundo mágico. Eu não tinha conhecimento do meu poder. Era um garoto comum, com uma história trágica. Vocês são bruxos excepcionais, e podem fazer mais que qualquer um espera. Só tem que tentar esquecer as regras. Elas foram feitas por gente que não queria que fossem ultrapassadas, por medo ou orgulho. – disse o auror fazendo os cabelos de Hermione ficar lisos com as mãos.
- Como? – perguntou Rony.
- Eu posso fazer magia sem varinha. – disse Tiago. – Isso é somente uma amostra do que podemos fazer.
Ficaram discutindo algumas coisas sobre poderes. Tiago disse que era um mago, e Hermione e Rony fizeram inúmeras perguntas e nem repararam que Gina apenas sorria.
Lilian havia avisado para o marido que ainda não devia contar tudo para os meninos, ou seja, que ela, Gina e Letícia também eram, já que seria obvio que Harry também era.
- Bom, na verdade, pedimos para que vocês viessem aqui para dar uma notícia. – disse Lilian. – Estou grávida.
- Um bebê? – perguntou Letícia com brilho nos olhos. – pode ser uma menina?
- Isso não se decide assim, minha rainha. – disse Tiago.
- É que eu queria alguém pra brincar comigo, como o Harry fez comigo. Meninos são nojentos. – disse a ruivinha, menos um pensou.
- Tava demorando. – disse Harry. – Achei que o Sirius ia conseguir um filho antes de vocês.
A alegria contagiou a todos e por aquela noite esqueceram os problemas.
Leticia mais uma vez andava pelo castelo, enquanto Harry e Gina estavam nas aulas e os pais trabalhando. Ela foi visitar Winky na cozinha. A ruiva gostava de conversar com a elfa, e conseguia aprender um truque ou outro.
- Oi, Letícia. – disse Cho ao ver a menina, tentando ser amigável com a menina que vinha a atrapalhando de se aproximar de Harry. – Gostei muito que seu irmão é um dos campeões.
- Chang, só por que você é colega do meu irmão, não quer dizer que temos intimidade para você me chamar pelo nome. – disse a menina, de forma superior. – Se você quer dizer algo para o Harry diga direto.
- Mas a Granger e a Weasley te chamam pelo nome. – disse a outra tentando se fazer de igual.
- A Mione é minha amiga, e a Gina é da minha família. Elas podem. Você não. – disse ela saindo andando e deixando a oriental boquiaberta.
A primeira prova foi se aproximando e o sentimento de Hogwarts com relação a Harry parecia se intensificar.
Foi antes de uma aula de Poções, Draco resolveu mostrar sua nova aquisição.
- Olha aqui Potter. – disse ele chamando atenção para um bottom me seu peito que dizia: Apóie Digorry o Verdadeiro Campeão de Hogwarts. – Fui eu quem o fez. Mas tem mais uma coisa.
Ele apertou o bottom e a mensagem mudou para Potter Fede.
- Interessante. – disse alguém ali perto. – Uma pena que viola as regras da escola. Ofender a um colega é triste, mas fazer apenas por inveja é pior.
- De onde ele apareceu? – perguntou Parkinson.
- Isso vai render uma detenção para o Senhor, além da perda de cinqüenta pontos pela produção e distribuição dos bottons e mais dez pontos pelo uso. Aliás, todos os que forem vistos com ele perderá dez pontos. – disse Tiago.
Vários alunos arrancaram o bottom da roupa imediatamente.
- O que está acontecendo aqui? – perguntou Snape abrindo a porta.
- Seu aluno resolveu mostrar o que pensa de um colega de forma original. – disse Tiago apontando para o objeto que ainda estava no peito de Malfoy. – Só estou seguindo o que voe deveria fazer, educar e exigir que as regras sejam seguidas para uma convivência pacifica no castelo.
- O que você está insinuando? – perguntou o professor esquecendo a presença dos alunos ali.
- Que você favorece seus alunos. Ensinando comportamentos não adequados para a vida fora do castelo. – disse o auror. – Mas não vim aqui para isso, apesar de ter gostado de ter vindo. Vim buscar o Harry para pesagem das varinhas. Você sabe que isso faz parte do torneio.
- Sim, ele pode ir, mas antes tem que me entregar o dever. – disse o professor com um sorriso malvado.
- Aqui está. – disse Harry pegando um pergaminho da mochila.
Snape olhou para o pergaminho e fechou a cara, mandou todos entrarem.
- Tenho pena do Rony e da Mione. – disse Harry. – Terão que enfrentar a fúria do professor.
- Se ele for esperto não mexerá com os dois, depois do que eu falei. Sem contar que sua mãe está aqui para isso, evitar que os professores abusem, ela já tem um dossiê completo sobre o Seboso. – disse Tiago indicando a porta para Harry entrar, esperando para entrar.
- Sr Potter. – disse uma mulher com cabelo estranho, unhas grandes e óculos cheio de pedrinhas. – Sou Rita Skeeter, a melhor repórter do Profeta Diário. Venha aqui para uma entrevista.
Na Sala além dela encontravam-se os outros campeões e um fotografo.
- Eu acho que não. – disse Tiago entrando na sala, sabia muito bem que a repórter iria tentar isso, por isso demorou a entrar.
- Quem é você para impedir isso? – perguntou a mulher sem olhar para o homem, ainda admirando o menino.
- Sou o responsável legal do Sr Potter. E como ele é menor, você precisa de minha autorização para qualquer coisa. – disse o auror que parecia crescer. – Portanto, você tem permissão apenas para divulgar que ele está participando do torneio e o resultado das provas, nada mais, nada menos. E como autoridade do ministério aqui dentro de Hogwarts, espero que não tente entrevistar nenhum menor, sem autorização escrita dos pais, seja eles pertencentes ou não do mundo mágico.
- Você não pode me impedir o meu trabalho. – disse a repórter.
- Isso é verdade, não estou impedindo que você cubra o torneio, mas também tenho o direito de preservar a privacidade do meu filho e dos alunos da escola. – disse ele com um sorriso. – Caso algo contrário as regras surja em seu jornal, você e todos os responsáveis por isso serão processados. Tenho vários amigos no ministério e acredito que os duendes ficaram bem contentes em me representar em um tribunal.
Até mesmo os quadros tremeram diante essa ameaça, e Tiago ainda nem usou a sua melhor carta, o fato dela ser uma animaga ilegal.
Logo os juízes entraram na sala, acompanhados do Sr Olivaras e Lilian. Todos estranharam o comportamento de Rita, que estava sentada quieta em uma cadeira com uma pena comum na mão.
A pesagem começou por Fleur, que tinha uma varinha com um fio de cabelo de vella, uma de suas avós.
- O que você fez para Rita ficar quieta? – perguntou Lilian para Tiago, de forma que apenas eles ouvissem.
- Nada muito drástico. – disse ele. – Só fiz valer os direitos a privacidade de Harry e todos os alunos da escola. E claro ameacei ela com um processo com os duendes me representando.
- Você sabe ser mau. – disse ela. – Eu gosto disso.
Logo chegou a vez de Harry, e assim todos foram liberados para o torneio. E tiraram algumas fotos. Rita parecia querer sair dali rapidamente, mas mesmo assim tiraram muitas fotos.
No fim de semana anterior a prova teve uma visita a Hogsmeade. Harry estava querendo não ir, mas Gina o convenceu.
- Vamos Harry, não quero ter que ficar de vela para Rony e Hermione. Eles brigam até mesmo quando concordam com algo. – disse a ruiva quase suplicando. – A Letícia vai ficar com sua mãe no castelo. Seu pai disse que ela anda enjoando um pouco, o que é comum para início de gravidez.
- Certo, eu vou com você. – disse ele. – Mas temos que almoçar lá em casa. Winky disse que eu tenho que ir lá sempre que for a vila.
- Tudo bem. – disse ela dando um beijinho no rosto dele e correndo para se arrumar melhor.
Harry ficou parado no meio do salão até que Neville o chamasse para o café.
A visita foi bem divertida, Harry e Gina sempre conseguiam evitar que os amigos brigassem, Luna e Neville se juntaram a eles no Três Vassouras.
Antes que fossem para a casa do Harry, Hagrid entrou no bar. E se direcionou diretamente para eles.
- Oi, meninos. – disse ele sorridente. – que bom que encontrei vocês aqui.
- Foi por pouco, estávamos de saída. – disse Rony.
- Tenho um recado para o Harry. – disse ele abaixando para ficar bem perto do moreno e falou baixo. – Venha amanhã a minha casa, a meia noite e leve sua capa.
- Pra que?
- Amanhã. – disse ele e se virou para todos. – Nos vemos depois.
Depois que Harry contou o que o gigante, todos ficaram surpresos.
- Você vai? – perguntou Hermione.
- Claro que vou. – disse ele. – Se o Hagrid quer que vá e por que tem um motivo.
- Acha que é algo relacionado com o torneio? – perguntou Gina.
- Não sei. – disse ele.
Harry usou a desculpa de visitar os pais para sair da sala comunal antes do toque de recolher e assim ninguém poder desconfiar de nada. Ele não queria deixar o amigo em uma situação ruim.
Passou um tempo com os pais, que com certeza sabiam o que ele ia fazer, tanto que não o apresaram quando estava perto do horário permitido. Saiu a tempo de chegar na cabana do amigo, sorte que Letícia já havia dormido, assim não precisaria dar desculpas para ela. Se ela soubesse o que ele ia fazer ia querer ir com ele, assim como aconteceu com Gina.
Mas a ruiva se deixou convencer, depois que ele prometeu contar tudo nos mínimos detalhes.
Estranhou quando Hagrid saiu com um terno peludo. E com um cabelo brilhando numa tentativa de domar os cabelos.
- Hagrid o que esta acontecendo? – perguntou Harry, descobrindo a cabeça.
- Volte para debaixo da capa, fique em silencio e me siga. – ordenou o professor.
Eles foram em direção a carruagem de Beauxbatons. Hagrid bateu na porta da carruagem e de lá saiu Madame Maxime.
Harry não estava acreditando que ele estava indo ser vela para o encontro dele. Esperou para ver o que realmente acontecia para ir embora.
Eles seguiram para dentro da floresta. Harry já estava desistindo de andar, quando escutou um som que parecia ser um animal muito grande.
Realmente era, eram dragões. Harry ficou fascinado, era aquilo que Hagrid queria que ele visse.
Ao ver o casal de gigantes, alguém se aproximou, e Harry pode ver que era Carlinhos. Ficou olhando para os dragões, mas não perdeu a conversa entre o ruivo e o professor. Algo como a diretora trapacear e sobre a prova em si, já que os dragões estavam ali para serem utilizados no torneio.
Não vendo mais motivo para ficar ali, ainda mais que Hagrid não ia sentir sua falta ali, com a presença de Madame Maxime e dos Dragões.
Na volta ele viu Karkaroff se esgueirando, provavelmente viu Hagrid e Maxime, e resolveu seguir para ver se se tratava de algo sobre o torneio.
Seguiu cautelosamente para a torre, não seria legal ser pego fora da cama.
Acreditou que a torre estaria vazia àquela hora, já que no dia seguinte haveria aula. Mas se enganou, ele notou um pouco de cabelo ruivo em uma poltrona. Aproximou-se da poltrona e viu Gina dormindo, com Scar em seu colo.
- Gina, acorde. – disse ele de forma que não fosse muito bruto.
- Harry? Já voltou? – perguntou ela ainda meio sonolenta. – tentei te esperar, mas acabei dormindo. Desculpa.
- Que isso, ruiva. Não precisava, eu te contaria tudo amanhã. – disse ele.
- Mas já que estamos aqui, o que era?
- Primeiro Hagrid me levou como vela para seu encontro com Madame Maxime.
- Sério? Encontro Romântico?
- Segundo o que pensa Hagrid. – disse ele com um sorriso. – Se bem que eles combinam bem. Mas o encontro foi uma visita aos dragões que trouxeram para o Tribruxo.
- Dragões? – perguntou ela.
- Segundo Carlinhos, devemos passar por eles. Mas não deu muitos detalhes, acho que por causa da diretora.
- Vou ter uma conversa séria com Carlinhos, onde já se viu vir até aqui e nem vir me visitar, ainda mais trazer dragões. – disse a Gina em uma cópia perfeita de Molly.
- Deixa pra brigar com ele depois da prova, ele pode não ter vindo aqui para não dar dicas do que era a prova. E preciso de ajuda, como vou conseguir passar pelo dragão?
- Acho melhor pensarmos amanhã. – disse a ruiva. – Estou com sono e você está ainda com o choque. Hermione e Rony podem ajudar também.
- Você está certa. – disse ele. – Obrigado.
Desta vez foi a vez de Harry dar um singelo beijo na bochecha dela e sair, deixando para trás uma ruiva sonhadora.
Passaram boa parte do tempo livre na biblioteca tentando encontrar uma maneira de passar pelo dragão. Hermione e Rony tinham sido expulsos por discutirem. Então Harry só contava com Gina.
Eles pesquisaram em livros sobre dragões e vários de feitiços para ver se algo poderia ser usado contra o dragão. Mas não encontraram nada que pudesse ser usado.
- Harry, esse torneio é para ver a capacidade do campeão, certo? – perguntou Gina.
- Sim, acho que esse é o objetivo. – respondeu ele sem saber onde ela queria chegar.
- Então devemos para de pensar no dragão e pensar em você. – disse ela. – Devemos ver as suas habilidades que poderiam passar pelo dragão, não há necessidade de atacar o dragão.
- Pode ter razão. Mas que habilidades eu posso mostrar, lembra que ninguém deve saber que eu, aliás, nós somos magos.
- Mas você tem uma habilidade que todos conhecem e admiram. – disse ela corando. - Você voa muito bem, principalmente usando sua Firebolt.
- Tudo que precisaria é um feitiço para convocá-la. Perfeito. – disse ele abraçando a menina e a rodando no ar.
Quando pararam eles estavam ofegantes e bem próximos. Foram se aproximando e estavam quase se beijando.
- Que bagunça é essa na minha biblioteca. – disse Madame Pince. – Já para fora.
Os dois saíram correndo dali, muito vermelhos, não sabendo se era por correr, pela vergonha de serem expulsos ou pelo que quase aconteceu.
- Harry você me disse que também viu o Karkaroff lá. – disse a ruiva tentando encontrar um assunto seguro. - Então só o Digorry não sabe de nada.
- Na verdade, eu contei para ele hoje cedo. – respondeu ele. – Não achei justo ele não saber. Um saber é trapaça, um não saber é covardia.
No dia da prova, Harry e os outros campeões foram dispensados das aulas. Harry então passou o dia com Letícia, que ficou muito feliz com isso. Foi o que tirou o nervosismo do garoto.
A ruivinha tentou fazer uma brincadeira envolvendo magia sem varinha, mas Harry estava impossibilitado de fazer esse tipo de magia, Tiago havia lhe dado uma poção que reduzia seus poderes ao nível que seria o normal para sua idade. Seria assim em todas as tarefas. Era a única coisa que seus pais fariam para as provas.
Só se separaram quando Harry teve que entrar na tenda dos campeões.
Sr Crouch deu as instruções para todos sobre a prova dizendo que deveriam pegar o ovo de ouro e quando Fleur sorteou o dragão, Harry percebeu que todos sabiam o que aconteceria.
Ele acabou pegando um Rabo-Córneo Húngaro, e seria o último a entrar. Não se preocupou com os outros, como era uma prova individual ele tinha que dar apenas o seu máximo e esperar que fosse o suficiente.
-Sr Potter, posso dar uma palavrinha com você? – perguntou Bagman.
- Sim. – disse ele.
- Você é o mais jovem de todos, foi obrigado a participar. Você precisa de ajuda? – perguntou ele de forma nervosa.
- Não, obrigado. Eu já tenho um plano. – disse Harry estranhando que um dos juízes pudesse oferecer ajuda para ele.
- Certo.
Depois de algum tempo, que pareceu uma eternidade, Harry foi chamado para entrar na arena.
A se ver de frente para o dragão, Harry respirou fundo e executou o plano que tinha formulado com Gina. Convocou sua vassoura.
O Dragão ficou parado olhando para ele.
Quando a vassoura chegou Harry, ele montou e alçou vôo. O moreno estava estranhando o fato do dragão não ter feito nada para atacá-lo. Foi chegando perto, sempre bem atento aos movimentos dela.
O Dragão parecia farejar o ar e abriu algo como um sorriso.
Cheio de confiança Harry se aproximou e o dragão forçou sua cabeça contra o corpo do menino, como um cachorro pedindo carinho.
- Oi, como você está? – pergunto Harry sem saber como agir acariciando a cabeça dela.
Com o focinho, ela tentava tirar algo de dentro da blusa de Harry. Que percebeu e tirou o cordão que o pai tinha dado no seu aniversário, era a presa de dragão. Se lembrando de quando o pai conseguiu teve uma iluminação.
- Era você, digo, quem deu isso pro meu pai?
A dragão concordou. Por isso ela não atacava. Já se conheciam.
- Agora eu tenho que pegar aquele ovo diferente, para que você possa voltar para casa e cuidar dos seus filhotes. – disse Harry recebendo uma lambida e pegando o ovo dourado.
- Isso é impossível. – Berrou Karkaroff. – Ele não pode ficar amigo do dragão.
- Nada impede isso, Igor. – disse Dumbledore.
- Isso mesmo, as regras dizem que ele deve pegar o ovo passando pelo dragão, nada impede o dragão de não querer come-lo. – disse Crouch.
- Ainda bem que tem outro representante de Hogwarts no torneio. – disse Olímpia, e ao ver que todos os juízes se assustaram continuou. – Se ele for realmente poderoso como parece ao ficar amigo de um dragão feroz, ele ganhará o torneio facilmente, mas não seremos humilhados, já que o outro representante também será derrotado.
- Tem lógica. – disse Bagman com sorriso.
Harry se preparou para os abraços das ruivas. Primeiro de Gina e depois de Letícia, que continuava em seu colo depois. Recebeu suas notas, e mesmo com Karkaroff dando nota baixa ele estava em primeiro.
Durante a festa na Grifinória, Harry só pensou como iria agradecer a Gina.
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