Marotos
Capitulo 8– Marotos
- Ti o que você vai fazer agora? – disse Lilian depois do almoço e Harry estava adormecido no sofá.
- Agora tenho que tirar o Sirius da prisão. Como já tenho influencia no ministério pedi a investigação sobre os comensais que foram presos sem julgamento, só preciso de um prova ou testemunha, nada melhor que o rato. Só espero que os Weasley acreditem em mim.
- Como você fará isso? – perguntou a ruiva.
- Eu solicitei uma reunião com Dumbledore e Remo para esta noite no castelo. Antes nós vamos apanhar o rato. Quero você lá para me ajudar a convencê-los sem revelar nada, ainda é cedo. Durante a reunião eu busco o Almofadinhas e confrontamos os dois ‘amigos’.
- Vamos levar o Harry?
- Sim, não quero deixá-lo de fora de mais nada, sem contar que ele é nosso padrinho. Infelizmente para os três terei que me revelar.
- Não se preocupe com isso, se eles forem como você diz, eles acreditarão e gostarão de você.
- Obrigado. O que seria de mim sem você, meu anjo. – disse ele beijando ela.
- Você não seria nada. – respondeu ela.
Os três surgiram nos jardins d’A Toca pouco depois do jantar onde Tiago contou para Harry a historia dos pais que ele conhecia. Era possível ouvir as brincadeiras dos pequenos ruivos, alguns já não tão pequenos. Tiago se adianta e bate na porta.
- Tiago? Entrem. – disse Arthur ao abrir a porta. – O que devo a esta visita.
- Infelizmente esta não é uma visita familiar, Arthur. Estou aqui a serviço. Os trouxe comigo pra que possam me ajudar. Isto atingirá os seus filhos.
- O que pode ser tão grave assim para isso tudo.
- Chame a todos. – disse Lilian.
Depois que todos se sentaram na pequena sala Tiago começou a falar.
- Vocês sabem que eu sou um auror, sou responsável por prender bruxos maus. – disse se virando para as crianças, principalmente Percy, Rony e Gina. – Eu estive em uma investigação onde um homem foi condenado por atacar um bruxo e doze trouxas há alguns anos atrás. Houve muitas testemunhas do crime. O problema é que este homem é inocente. O verdadeiro vilão da historia foi aquele que todos achavam que foi morto. Ele se escondeu tão bem escondido que ninguém nunca o acharia, com exceção daquele que está preso e outro que está bem longe.
- Mas o que isso tem a ver conosco? – perguntou Molly, preocupada com este homem que podia estar próximos de seus bebês.
- Alguém já ouviu falar em animagia? – perguntou o Auror.
Gui e Carlinhos levantaram a mão. Tiago sabia que Arthur e Molly sabiam.
- Bom animago é um mago que pode se transformar em um animal.
As reações foram muito diferentes. Gui ficou imaginando onde ele queria chegar. Fred e George logo pensaram que quando pudessem eles tentariam. Porém a pior reação foi da caçula, que visivelmente não acreditou na historia. Rony tentava a todo custo segurar Perebas em suas mãos, ele era quem cuidava dele quando o irmão estava na escola, e não quis levá-lo.
- O assassino era um animago. E quando ele executou o feitiço que matou os trouxas ele arrancou um dedo e depois se transformou, dando a impressão que também morreu. Ele se transformou em um rato.
Neste instante, Perebas conseguiu se soltar e tentou correr para fora. Com um aceno de varinha, Tiago conseguiu conjurar uma gaiola em volta do rato.
- Nem adianta tentar se transformar, Rabicho. A Gaiola é enfeitiçada para impedir isso. – disse Tiago ao apanhar o rato, mas de forma que só ele ouvisse.
- Como você sabe que é ele? – perguntou Carlinhos se abraçando a irmã que ficou abalada.
- O dedo faltante pode ser um indicativo. Pensando com lógica ele poderia ter nascido sem ou perdido ele antes do Percy encontrá-lo. Mas ele teve uma vida maior que qualquer rato teria, mesmo os mágicos. Sem contar que ele exala uma magia semelhante ao dos humanos e estava tentando fugir desde que comecei a contar a historia. Sem contar que o Outro que foi incriminado me disse como ele se parecia, me fazendo lembrar dele.
- Eu não acredito em você. Deixa o Perebas em paz. – disse Gina se levantando e batendo no auror. Quando viu que nada disso surtiu efeito ele sobe as escadas correndo e batendo a porta do quarto.
- Me desculpe, ela gosta muito do rato e não tem tanta familiaridade com magia ainda. – disse Molly.
- Deixa isso para lá. Sabíamos que podia se difícil. – disse Lilian.
- Vou falar com ela. – disse Harry se levantando e subindo as escadas, com o Pai em sua cola.
Ele bate na porta e diz:
- Gina, abre a porta sou eu Harry.
- Sai daqui.
- Ruiva, só quero ver como você está.
Não houve resposta. Ele sabia que a porta não estava trancada, mas mesmo assim queria que ela abrisse. Viu que seu pai também esperaria.
A maçaneta virou e a porta se desencostou do batente, mas não abriu. Tiago incentivou Harry a entrar ele ficaria na porta.
- Gina, como você está? – perguntou ao ver ela deitada na cama.
- Eu estou bem. – disse ela com lágrimas nos olhos.
- Não está nada. – disse ele a abraçando. – posso sentir. Sei que é uma historia muito difícil de acreditar, mas pensa, por que meu pai e minha mãe mentiriam? Eles nunca fariam isso.
- Eu nunca vi um homem virar um animal. – disse ela. – quanto mais um rato. E por que logo o Perebas?
- O fato de não vermos não quer dizer que não exista. Você já viu Hogwarts? Não. Nem eu, mas sabemos que existe porque nos contaram. Eu já vi um homem virar um tigre. – disse ele.
- Quem? – perguntou curiosa, as lágrimas pararam.
- Você guarda segredo? – perguntou o menino.
- Sim. – disse ela ainda mais curiosa.
- Eu. – disse Tiago da porta assustando a ruiva, que fechou a cara para ele. – parece que ela ainda não acredita em mim. Harry o que você acha se eu mostrar?
- Ela ainda não acreditará. Esta ruiva é muito cabeça dura.
- Ei, eu estou aqui. – disse ela indignada, colocando as mãos na cintura.
- Nossa ficou igualzinha a mamãe. – disse Harry.
- Vamos Harry, temos que passar em outro lugar. – disse Tiago. Harry se levantou da cama e foi em direção a porta.
- Tio. – disse Gina correndo e puxando para a camisa dele. – Você me mostra?
- Claro. – disse Tiago fechando a porta e começando a se transformar em um enorme tigre. Ele o fez de forma lenta para que a menina pudesse apreciar o show.
Quando estava completo, Gina se aproxima e coloca a mão nele para ter certeza de que era real.
- Se você quiser pode montar. – disse Harry.
- Jura?!
- Juro. – disse o menino.
Ela tenta subir mais não consegue por que o tigre é muito grande. Harry então a ajuda depois que Tiago se abaixa um pouco.
Os três enfim descem.
- Agora não tenho um animal de estimação. – disse Rony meio triste.
- Não seja por isso. O Tiago compra um novo para cada um de vocês três. Percy, Rony e Gina.
Os gêmeos fingiram ficar tristes, mas como nunca ligaram para o rato sabiam que não tinham direitos.
- Se não for muito incomodo, uma coruja seria de grande utilidade em Hogwarts, principalmente para mandar noticias para casa. – disse Percy.
- Uma boa coruja da torre para o Percy. – disse Tiago. – e vocês dois, tem alguma preferência?
- Quero um unicórnio. – disse Gina.
- Este, infelizmente, não posso comprar. Ele nem deixaria que eu chegasse perto. Mas posso pensar em algo que lhe agrade.
- Você pode me dar um cachorro. – disse Rony humildemente.
-Claro. – disse Lilian.
Tiago, Lilian e Harry se despediram. Tiago ergue a gaiola e fala para o Rato.
- Rabicho, agora está na hora de um encontro com velhos amigos. Como será que estão Almofadinhas e Aluado.
Rabicho tremeu violentamente. Tiago então o cobre com um pano e o deixa invisível.
O trio aparata na porta de Dumbledore. Lilian se adianta e bate.
- Podem entrar. – disse o diretor.
- Boa noite, Dumbledore. Somos Tiago, Lilian e Harry. Fui eu quem marcou a reunião. Mas antes temos que esperar uma outra pessoa. – disse ele.
- Você seria o auror sensação do ministério que Moddy sempre me fala? - perguntou o professor.
- Não posso te responder isso, sendo que ele nunca me disse isso. Mas Sou o Auror – Inominável, o primeiro e único, ainda. – disse ele.
- Você me parece com um ex-aluno meu. Tiago Potter. Você o conheceu?
- Não. Infelizmente ele morreu antes que eu ingressasse na Academia, mas soube que ele era o mais cotado para iniciar o programa interdepartamental.
- Quem seria a pessoa que estamos esperando? – perguntou o professor.
- A curiosidade matou o gato, senhor. – disse Harry com uma cara de quem repreendia.
- Cada vez mais acho que vocês se parecem com pessoas que eu conheço. – murmurou o diretor.
- Ele chegou. – disseram Tiago e Harry juntos.
Batidas na porta foram ouvidas, deixando o ancião desconfiado daqueles dois.
- Entre. – disse ele. – Remo? Você?
- Sim. Eu o chamei. – disse Tiago.
- Você é o Auror – inominável? - perguntou o Lobisomem.
- Uai, todo mundo já me conhece. Pra que eu fui fazer aqueles cartões, então? – disse Tiago arrancando gargalhadas de Harry e Lilian. O que deixou os outros dois homens confusos. – Estes são Lilian minha esposa e Harry nosso filho. Estes são Alvo Dumbledore, o diretor desta escola e Remo Lupin, o suposto último maroto. Agora que as apresentações sofram feitas vamos para o que interessa. O que vocês acham de Sirius Black?
- Aquele traidor merece tudo o que esta sofrendo. – disse Lupin com raiva.
- As provas são contra ele, então nada o que você fizer poderá provar que ele é inocente, eu mesmo o vi rindo depois de destruir aquela rua.
- Ele é inocente. Eu irei provar. – disse e aparatou.
- Como ele consegue? Nem mesmo Pontas conseguia. Alias como ele sabe que eu sou um maroto?– perguntou Remo.
- Ele adora desobedecer as regras e leis. Quanto ao fato de ser um Maroto, você ficará sabendo daqui a pouco, Aluado. – disse Lilian.
Tiago aparata na porta do diretor de Azkaban e entra sem bater.
- Eu estou aqui para levar o Prisioneiro Sirius Black. Aqui estão os documentos. – disse ao diretor.
- Certo. Você mesmo irá buscar ou peço para algum dementador fazer isso? – disse ele.
- Eu não confio nos dementadores. Eu mesmo pego. Mas não me responsabilizo pelos dementadores que me atacarem. – disse saindo.
Ele sabia muito bem onde ficava a sela do Padrinho. Depois do segundo corredor ele percebeu a movimentação dos dementadores se agrupando para atacá-lo. Sem pensar ele logo conjura o Patrono. Mas não o instiga a atacar, não queria problemas no ministério. Era apenas para espantar os guardiões da prisão. Mas os mais atrevidos tentavam atacar o ruivo e eram destruídos pelo feitiço, que pelo poder do feiticeiro não era percebido pelos dementadores com antecedência.
Na porta da sela ele para e olha para dentro para ver lá dentro um prisioneiro típico, magro, sujo, com aparência de louco.
- Almofadinhas. Levante-se. – disse o ruivo.
- Primeiro eu vejo o Patrono do Pontas, depois ouço a sua voz. – disse Sirius erguendo a cabeça. – realmente estou louco. Agora estou vendo a imagem de quando fizemos um feitiço e misturamos o Pontas com a ruivinha. – E começou a rir.
- Já terminou de rir. Ou vou ter que voltar pra ti tirar aqui outro dia. – disse Tiago.
- Você não esta falando sério? Não estou louco? Você acredita que eu sou inocente? Quem é você?
- Sim, estou falando sério. Não, você nunca poderia ser mais louco do que sempre foi. Sim, eu sei que você não é o culpado por nada que te acusaram. Meu nome é Tiago. Agora vamos que tem algumas pessoas te esperando. – disse abrindo a cela com um feitiço sem varinha, mas Sirius não percebeu.
Tiago ajudou a Sirius a levantar. A concentração dos dementadores tinha sido bem em frente à cela dele. Depois ele simplesmente aparatou para a sala de Dumbledore.
- Espero saber o que está acontecendo aqui. – disse Dumbledore.
- Dumbledore? Aluado? O que esta acontecendo? – disse Sirius.
- Só falta uma pessoa aqui. Bem ela é a pessoa chave para inocentar Sirius. – Disse Lilian.
- Vocês ainda insistem nesta historia? – disse Dumbledore.
- Tio, por algum acaso você se designou a perguntar para o Sirius o que aconteceu? Não, só ainda não sei o porquê. Agora temos a chance. – disse Tiago. – Sirius o que aconteceu naquele dia.
Sirius relata a historia de como desconfiou e perseguiu Rabicho, porém deixou sem esclarecer como o maroto se tornará um animago.
- Você teve muito tempo para bolar esta historia. E por ter um dedo deste auror ali. – disse Alvo.
- Então está na hora de trazer o convidado de honra. – disse Harry.
Tiago pega a gaiola e a descobre, revelando o rato.
- RABICHO!!!!! – disseram ao mesmo tempo Remo e Sirius.
- Bom parece que apresentações serão dispensadas. – disse Lilian.
- Mas assim não será possível interrogar o suspeito. – disse Tiago aumentando a gaiola para uma jaula. E neste momento o rato começa a crescer e se transformar em humano.
- Petigrew. – disse o diretor sem acreditar.
- Dumbledore, Aluado, Almofadinhas. – disse Rabicho.
- Agora as coisas se encaixam. – disse Dumbledore.
- Por que você não conta o que aconteceu. – disse Dumbledore.
Rabicho conta a historia de que estava fugindo de Sirius.
- Bem, mas depois que ele foi preso não havia necessidade de se esconder, né? Principalmente na casa de uma família bruxa, onde você podia ficar de olho nas notícias sobre Voldemort. – disse Tiago. – Lembre-se fui eu que te capturei, e você tentou fugir de mim. Se você não tivesse culpa, não precisava fugir.
- Eu tinha medo. Voldemort é muito poderoso e poderia me matar. – disse o animago.
- Mas precisava entregar seus amigos? Precisava entregar Harry. Ele podia ter morrido. – disse Sirius. Ele e Remo se levantam e partem para cima do amigo.
- Infelizmente, vocês não poderão matar este rato. Por mais que ele mereça. Pontas nunca permitiria. – disse ele apontando a varinha para os dois, enquanto Harry se posicionava na frente dele. – Ele passara o resto da vida na cadeia, eu garanto.
- Quem realmente são vocês? – disse Dumbledore.
- Antes tenho que levar esta escoria pra Azkaban. – disse ele pegando a gaiola e aparatando.
- Agora que percebi, desde quando é possível aparatar em Hogwarts ou em Azkaban? – perguntou Sirius depois de um abraço em Remo. – E quem são vocês dois?
- O auror – inominável Tiago não gosta de seguir regras. – disse a ruiva.
- Isto existe? – perguntou o animago.
- Parece que existe. Já que era o cargo que eles queriam colocar o Pontas. – disse Remo. – Mas só saberemos quem eles realmente são quando ele voltar.
Alguns minutos se passaram e o ruivo volta.
- Bom, antes de qualquer coisa, devo dizer que o Rabicho está trancafiado em Azkaban, com direito a algemas especiais que impedem a sua transformação e bem longe dos outros comensais, pois ele e inofensivo perto dos que estão lá. – disse ele. – Agora as perguntas.
- Quem diabos são vocês? – perguntou Dumbledore esquecendo-se de sua posição de respeito.
- Eu sou Harry Tiago Potter. – disseram os dois ao mesmo tempo. Tiago retira o feitiço do filho e volta a sua forma geral.
Os três homens se assustaram quando eles se tornaram iguais ao antigo amigo, com os cabelos negros naturalmente bagunçados, mas com algumas diferenças, os olhos verdes e a cicatriz na testa. Se eles não forem ‘a pessoa’ que dizem ser, eles eram impostores.
- Como isto é possível? – perguntou Dumbledore sendo o primeiro a se recuperar. – Pelo que ouvi aqui hoje, não tem como vocês não serem quem dizem ser.
- Simples. Eu viajei no tempo com auxilio de um feitiço. – disse Tiago. – Porém não poderei voltar. Decidi que ia criar o filho de Tiago e Lilian, ou seja, daria para ele a vida que ele merecia. Por que, convenhamos, ninguém merece ser criado por quem te odeia pelo simples fato de ser o que é.
- Mas não existe nenhum feitiço que permita isso. – disse Dumbledore de forma professoral.
- Só por que você não conhece, não quer dizer que não exista. Todos sabem disso. – disse Harry imitando o Diretor, surpreendendo a todos.
- Eu encontrei em um livro. Este aqui. – disse tirando o livro do bolso. – Como você pode ver Dumbledore, não existem duas copias. Já que ele foi escrito pelo próprio punho dos autores e enfeitiçado por eles. E como eu sei você o tem.
- Sim, ele me pertence. Aqui está. – disse Alvo retirando a sua cópia de uma gaveta de sua escrivaninha. – Mas nunca consegui ler. Isto para mim é prova o suficiente. Mas não entendo o por quê.
- Simples. A minha vida foi um inferno. A guerra estourou novamente. E acabei perdendo tudo o que eu tinha. Era o único modo de vencer a guerra. Pois assim teria mais tempo e poder. E principalmente corrigiria os erros que foram cometidos na minha vida, principalmente por você, Dumbledore e por mim. Comecei por tirar ele da casa dos Dursley, o deixei saber que era um bruxo e qual poderia ser a extensão dos seus poderes. Contei a historia dos nossos pais. Só não contei como foi a minha vida depois de entrar em Hogwarts, não quero que ele se sinta pressionado a seguir ou não a minha vida. Deixei o destino agir.
- Mas ele perdeu a proteção de Lilian. – disse Dumbledore demonstrando raiva.
- Não, ele não perdeu. Ele precisava morar em uma casa que o dono possuísse o sangue de sua mãe. Enquanto vivesse ali, ele estaria seguro. Mas neste tempo, tem outra pessoa que possui este requisito. Eu. Então ele nunca perdeu a proteção.
- Mas os seus erros. Como você poderia corrigi-los.
- Eu nunca tive alguém que me ouvisse. Como um pai. Não tive ajuda para nada, era sozinho no mundo. Ele não precisara passar por isso. Ele tem a mim. Tem a Lilian. Ele tem amor. AMOR. Alem do mais sou a única pessoa no mundo que sabe o que ele penas e sente.
- Eu que o diga. Mora na mesma casa que uma criança com duas idades diferentes. – disse Lilian.
-Você sabia? – perguntou Remo.
- Sim. Eu o encontrei na porta da minha casa, com esta forma. Cuidei dele. Ele um dia saiu e voltou com o menino no colo. Durante estes anos ele me contou a sua historia. – disse a ruiva.
- Acho que temos que ir. Harry esta ficando com sono. Aqui esta o endereço lá de casa. – disse Tiago entregando um pedaço de pergaminho para os dois marotos. – vocês são bem vindos. Dumbledore, há um erro que você pode corrigir. Voldemort retornará. Você deve estar preparado para isso. Faça a Ordem da Fênix ressurgir das cinzas. Tchau.
Os três aparataram, deixando os outros conversando.
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