Segundo erro
Capitulo 7– Segundo erro
Pouco antes do sétimo aniversario de Harry, a família estava passeando por um parque de Londres. Tiago e Lilian estavam sentados em um banco enquanto Harry brincava nos brinquedos que tinha ali. Ele no momento esta em um balanço. A sensação do ar passando pelo seu rosto era fantástica. Mas um grito interrompeu a paz dos três. Uma menina de cabelos castanhos rebeldes de no máximo oito anos estava sendo arrastada por um menino de doze anos.
Harry pula do balanço ainda em movimento e cai a alguns passos dos dois. Com um chute na parte de trás do joelho do menino ele desequilibra o moleque que solta a menina imediatamente. O moreno então toma a frente da menina.
- Quem é você para fazer isso com ela? – disse de forma raivosa.
- Não se mete, pirralho, senão sobra para você. – disse o Menino. – essas aberrações merecem isso.
O Menino maior partiu par cima da menina novamente. Porem recebeu um soco bem dado no estomago caindo no chão, surpreso pela força do pequeno.
- O que esta acontecendo aqui? - disse Tiago.
- Ele me bateu. – disse o Menino sem olhar para o adulto, se fazendo de vítima.
- Filho, por que você bateu nele? – perguntou para o Harry sem nem sinal de reprimenda.
- Ele estava apertando o braço dela e a arrastando, depois xingou ela e tentou bater nela de novo. – respondeu ele abraçando a menina que chorava.
- O que ele disse? – perguntou Lilian.
- Ele a chamou de aberração. – disse com raiva o menino.
- Cai fora, moleque. – disse Tiago para o menino que começou a se levantar, mas ao ver o pai se joga novamente no chão fingindo dor.
- O que aconteceu com você meu filho? – perguntou o pai do moleque.
- Ele me bateu. – disse apontando para Harry com cara de choro.
- Antes de qualquer coisa, devo dizer que vi tudo. Meu filho só estava defendendo a amiginha dele. E um menino de sete anos não pode fazer um estrago tão grande assim em um de doze. Seu filho só ta fazendo manha. – disse Tiago, completando quando viu que o senhor ia dizer algo. – Olha para esta marca no braço da menina. Ela é muito pequena para ser da minha mão e muito grande para ser do meu filho.
O Homem repara que o filho escondia as mãos e logo percebeu que o filho estava tentando o enganar. Logo os dois saiam dali com o pai puxando o filho pela orelha.
- Obrigada. – disse a menina com uma voz chorosa se soltando do ruivinho.
- Minha filha você esta bem? – perguntou uma mulher ao se aproximar da morena.
- Sim, eles me salvaram. – disse ela apontando para o menino e seu pai.
- Muito Obrigado. Meu nome é Hellen e esta é minha filha Hermione.
- Não há de que. – disse Lilian. – meu nome é Lilian, meu marido Tiago e nosso filho Harry, o grande Heroi.
Hermione e a mãe saem para a casa. A menina não tinha mais nenhuma marca no braço. Lilian ao ver elas longe começa a bater em Tiago.
- O que eu fiz? - Perguntou o auror.
- Você fica levando ele para os seus treinamentos e ele aprende bem demais para meu gosto. Alem do mais você usou magia no braço dela. Você pode nos denunciar. – disse ainda batendo no ruivo, para diversão do filho.
- Eu não fiz nada. A marca saiu por magia sim, mas não foi minha. Foi ele. – disse apontando para Harry.
- Vocês dois e seus poderes de Magos. – bufou a Ruiva.
Lilian estava preparando o aniversário do filho enquanto o menino estava na fazendo compras com a Sra. Figg, quando olha para o marido que tinha uma cara triste e pensativa.
- O que foi, meu amor? Por que esta carinha tão triste? – perguntou a ruiva de maneira calma.
- Só to pensando. Acho que chegou a hora corrigir o segundo erro, temos que revelar a verdade, tanto para o Harry, quanto para Dumbledore. E Preciso juntar o Remo e o Sirius. Este, aliás, tenho que tirar de Askaban e em seu lugar botar o Rabicho. – disse ele de forma cansada.
- Mas por que então todo este desanimo? – perguntou a ruiva se sentando no colo dele.
- O mais difícil é justamente contar para o Harry. O resto é fácil. Estou realmente preocupado com a reação dele.
- Mas vocês são a mesma pessoa, deve saber muito bem a reação dele. – disse ela para tentar acalmar ele.
- Este é o problema. Sei muito bem a reação dele. Isto é o que me preocupa. Eu fiz tudo para ele e agora tenho certeza que ele me odiara. Eu mesmo me odeio, por que com a minha versão criança não faria isso? – disse ele escondendo o rosto na curva do pescoço da mulher.
- Porque ele te ama. Ele ira perceber que você fez tudo para o bem dele, sacrificando a própria vida, ilógico isso, mas é verdade. Ele saberá perceber isso. – disse ela levantando o rosto dele e dando um beijo, que foi o acalmando.
O Beijo foi evoluindo ao pouco, mas foi interrompido por um abrir de portas.
- Ei, eu pedi um irmão, mas não precisava fazê-lo aqui agora. – disse Harry ao entrar acompanhado da Sra. Figg. O que deixou a ruiva envergonhada.
Uma troca de olhares foi o suficiente para que eles combinassem falar sobre este assunto com o menino somente na manhã seguinte.
- Ninguém mandou demorar muito. – disse Tiago. – achamos que você tinha preferido ir morar com a Sra. Figg, então tivemos que arrumar outra criança para esta casa.
Ao terminar ele recebe um tapa de Lilian.
- Meu anjo, que isso? É assim que você trata seu marido. Viu Harry, é assim que as mulheres nos tratam. Quando querem alguma coisa é ‘benzinho’ para cá, ‘amor’ para lá. Mas quando elas não gostam de algo nos batem. Como se isso fosse mudar alguma coisa. – disse aparatando para longe da ruiva assassina.
- Volta aqui seu ruivo de meia tigela. – e começou a correr atrás dele.
Os dois ficaram dando voltas na mesa, enquanto Harry e Arabela riam dos dois. Até que Tiago se cansou desta brincadeira e para se virando para a esposa. Esta não esperava por este movimento tromba nele fazendo os dois caírem.
- Eu te amo. – disse Tiago tirando uma mecha de cabelo do rosto dela.
Ela não se segurou e o beijou. Novamente foram interrompidos por Harry.
- Ainda tem criança no recinto. – disse Harry rindo ainda mais da cena.
- Maldito filhote de Maroto. – disse Tiago ajudando Lilian a se levantar.
A festa foi para poucas pessoas apenas. Foram convidados os Longbottom, os Weasley e alguns amigos de Tiago e Lilian que tinham filhos crianças, além da Sra. Figg. Todos se divertiram muito. Gina e Harry não se desgrudavam. Os gêmeos tentaram alguns truques que tinham visto nas revistas de mágica trouxa do pai, mas nenhum deu muito certo, pois os dois tentavam usar a magia para tudo. No fim da noite, todos estavam felizes e satisfeitos, principalmente o aniversariante, que duvidava que algo pudesse acabar com tanta felicidade.
Na manhã seguinte, Harry pula da cama, ainda muito animado e corre para tomar o seu café. Chegando a cozinha ele percebeu que o clima não estava dos melhores.
- Harry, sente-se e coma. Eu e seu pai temos algo pra conversar com você. – disse Lilian de forma delicada.
Ele começa a comer pensando no que ele poderia ter feito de errado. Será que teria usado magia na frente dos trouxas, ou seria por causa da menina que ele salvou e ele não falaram nada por causa do seu aniversário? Ele não tinha a menor idéia.
- Não se preocupe Harry. Você não fez nada de errado. – disse Tiago para tranqüilizar o menino.
- Tiago. Pare de entrar na mente dele. – disse Lilian de forma autoritária.
- Eu não precisei entrar na mente dele. Aliás, nunca consegui isso. Olha para cara dele. Esta é a cara de que acha que fez algo errado. – respondeu.
Lilian ia perguntar como ele podia ter tanta certeza, mas ao olhar para os dois descobriu o motivo. Os dois tinham a mesma expressão.
Eles terminaram de comer e se direcionaram para a sala.
Tiago se sentou em uma poltrona, com Lilian sentando no braço dela. Harry se sentou na que estava em frente.
- Bom, quero apenas que você me deixe contar o que tenho para contar antes de você falar alguma coisa. Não poderei contar tudo, mas você entenderá. Primeiro tenho que contar que não somos os seus pais.
- O que? – perguntou branco o menino. – mas somos tão parecidos.
- Deixa eu terminar. Somos parecidos, mas ainda existem magias que podem fazer isso, você sabe bem disso, eu te expliquei. Nós dois não estamos com a nossa verdadeira aparecia. Depois eu mostro tudo. Você ficou órfão com pouco mais de um ano, no dia das Bruxas. – Tiago então contou tudo que aconteceu naquele dia, mas sem nunca dizer seus pais, sempre omitindo isso.
- Agora nós somos iguais, por que na verdade eu sou você. Eu venho do ano de 1997, quando algo aconteceu comigo e decidi que tinha que alterar o passado. Cheguei poucos dias antes desta tragédia, porém não consegui salvar os nossos pais. Então decidi criar você, para que sua vida fosse melhor que a minha.
O menino olhava com raiva para os dois.
- Você mentiu para mim a minha vida inteira. Pensei que você fosse MEU PAI. Você é um covarde que não suportou a sua vida e resolveu mudá-la. EU TE ODEIO. – disse o menino se levantando e completou de forma fria. – você se diz tão poderoso e nem conseguiu salvar a sua própria família e aposto que estava ai se divertindo com ela enquanto meus pais morreram.
Lilian naquele momento viu dois corações despedaçados. Um do seu amor, que criou o menino como um filho, sem se importar de ser ele próprio. O Outro do menino que achou que tinha uma família e este sonho foi desfeito.
- Você esta bem?- perguntou ela para o ruivo que estava jogado no chão.
- Não, só ficarei bem quando ele estiver em total segurança. – disse Tiago enxugando uma lagrima. – Agora tenho que garantir que isso venha a acontecer.
Ele aparatou enquanto Lilian vai para o quarto do menino. Ele podia estar com raiva dela, mas ela ainda era a mãe que ele conheceu. Ao abrir a porta do quarto do menino, pode ver que estava tudo destruído. Ela só não soube dizer se foi por métodos trouxas ou mágicos. O Ruivo estava deitado na cama, chorando.
- Harry. – chamou calmamente.
- SAI DAQUI.
- Não adianta gritar comigo. Eu vim aqui saber como você está. Pelo visto esta do mesmo jeito do seu pai.
-ELE NÃO É O MEU PAI.
- É sim. Ele te criou. Você não viu como ele ficou arrasado quando voltou da sua casa depois do ataque de Voldemort. Ele estava bem pior do que hoje, posso te garantir.
- Eu não acredito em você. – disse ele mais calmo.
- Nós ti criamos como um filho. Mesmo não sendo. Inventamos esta historia toda, por que Tiago sabe que Voldemort não morreu e virá atrás de você junto com seus seguidores. Se lembre ele passou por tudo isso. Ele só queria que você fosse feliz, pois ele não foi durante a infância.
- Por que você ainda o chama de Tiago, se ele se chama Harry Potter, como eu.
Lilian contou então tudo que aconteceu até que eles tivessem conseguido os empregos no ministério, mas o menino ainda não se convenceu.
- Tem uma coisa que vai te convencer que seu pai fez o melhor par você. Vem vamos. – disse ela puxando ela para fora da casa.
Eles aparataram na frente da casa da Sra. Figg, casa muito conhecida do menino.
- Bom dia, Arabela. Desculpe aparecer sem avisar, mas é um assunto urgente.
- Então entrem. Por que esta cara feia, menino? – perguntou a senhora.
- É por isso que estamos aqui. Tiago revelou quase tudo para ele, só falta a aparência. – disse Lilian. – mas primeiro eu tenho que saber se ele teve algum contato com os Dursleys.
- Sim teve. – disse Arabela.
- Eu odeio eles. – disse Harry. – O Duda é um idiota que mais parece uma baleia, a Sra. Dursley é uma fofoqueira e o Sr. Dursley é um arrogante.
- Bom saber. Harry, estes trouxas ODEIAM magia. Segundo Tiago eles são completamente contra isso, até mesmo aqueles truques trouxas que Fred e George tentaram ontem.
- Mas o que isso tem haver com a história toda. – disse Harry confuso.
- Simples. Petúnia Dursley é irmã da sua mãe. Tiago foi criado naquela casa. Onde era tratado pior que um elfo doméstico. Ele era obrigado a fazer o serviço doméstico todo, além de não poder perguntar pelos pais, e sempre era culpado por qualquer coisa estranha que acontecesse. Seu Primo Duda era pior que aquele menino que tentou bater naquela menina outro dia, e o saco de pancada principal era seu pai. Era ali naquela casa que você seria criado se ele não tivesse te tirado de lá e mentido um pouco. Ele só não queria que você crescesse com a responsabilidade de ser o Menino – que – sobreviveu. Mas sempre disse que era um bruxo e deixou você ser uma criança, ao contrario dele. Sabe que ele só descobriu que era um bruxo quando chegou a carta para Hogwarts e mesmo assim os seus tios não queriam que ele fosse.
- Eu não sabia. Eu ainda chamei ele de covarde e disse que odiava ele. – disse meio Choroso. – será que ele me desculpa?
- Claro que ele te desculpa, ele é seu pai e te ama muito. – disse Arabela. – qualquer um pode ver isso.
Ficaram algum tempo ali, conversando sobre o que Tiago tinha feito nestes anos para Harry para que ele percebesse que ele o tratava como um filho.
- Vem vamos encontrar seu pai. – disse Lilian.
- Você sabe para onde ele foi? – perguntou Harry nervoso por encontrar o pai.
- Depois que você saiu da sala, não. Mas acho que sei para onde ele vai depois. – disse Lilian abraçando o menino e aparatando para um cemitério em uma cidadezinha perdida no tempo.
Andaram alguns minutos até encontrar com o auror.
Tiago estava perto de um túmulo, ele se ajoelha ali perto e conjura uma coroa de flores e deposita ali. Os dois se aproximam para escutar o que ele falava, mas sem deixar que ele percebesse que estavam ali.
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Tiago aparata sem um rumo na cabeça. Esperava um lugar tranqüilo para pensar em qual seria o seu primeiro passo para destruir aquele que arruinou milhares de vidas. Ele aparece em frente a uma casa antiga, escondida entre algumas sebes. Próxima de uma via principal que dava para uma cidadezinha.
Aquela era a casa o avô de Voldemort, Servolo. Ele reconheceu pela cobra pendurada na porta.
Seria por ali que ele começaria a destruição de Voldemort, pela Horcruxe guardada na casa. O anel do seu avô, uma relíquia dos Pervell.
Ele achou que estava muito fácil, mas não se lembrava de Dumbledore ter dito que teve dificuldade de encontrar o anel, só que ele tinha a maldição. A porta tinha um habilidoso feitiço para evitar que intrusos entrassem. Ele conseguiria facilmente anular o encantamento, assim como o velhote deve ter feito, mas uma de suas características secretas, se bem que elas não ficaram tão secretas no seu passado. Era só falar em língua de cobra que a porta abriria. Simples, eficiente e extremamente seguro, eram poucos os ofidioglotas no mundo.
- Abra. – disse ele, e sem surpresa a porta abriu. – Tom sempre foi um idiota mesmo. Um feitiço deste, que aposto nem foi ele quem colocou. Aposto que não tem mais nada para proteger o anel, ele realmente acredita que ninguém é capaz de chegar até aqui.
Ali em cima da mesa estava o anel, sem nenhuma proteção como previra o auror. Um simples feitiço de levitação ele trouxe o anel para perto dele. Analisando ele prefere o destruir logo. Mantendo o feitiço p coloca em uma pedra no exterior da casa e saca a espada.
Concentrou todo o seu poder e desferiu um golpe certeiro no anel, que somente racha, mas a horcruxe foi destruída assim como a maldição que o Lorde das Trevas tinha colocado.
Tiago resolveu pegar então o anel para apreciá-lo. Ao dar algumas voltas nele, aparecem duas pessoas na sua frente. Seus pais. Sem pensar ele tenta abraçá-los, mas seus braços passam por eles.
- Filho, Nós estamos orgulhosos de você. Agora cuide de vocês dois. – disse Tiago.
- Seja feliz. – disse Lilian com lagrimas nos olhos antes de desaparecem.
Então aquela era a relíquia da morte. A pedra. O cérebro do rapaz começa a trabalhar de foram acelerada e ele percebe a menção do nome do dono original do anel e associa com um que ele descobriu ao ver sua família. Sua capa era outra relíquia da morte, ou melhor, agora existiam duas. A sua e aquela que Dumbledore guarda. Só falta a varinha. Mas ela não era importante no momento.
Ele cria uma copia do anel de deixa no lugar exato do outro. E fecha aporta percebendo que o feitiço protetor ainda estava ativado.
Tiago então aparata nos terrenos da escola, se aproveitando que era época de férias, ele se aproxima do salgueiro lutador esperando alguma reação, mas nada acontece. O ruivo fica surpreso com aquilo, mas logo esquece ao lembrar o porquê de estar ali.
Com um movimento de mão uma grande quantidade de terra de desloca criando debaixo da arvore sem, no entanto, se aproximar da passagem para a Casa Dos Gritos. Ali ele deposita o anel e desloca a terra de volta, enterrando o anel.
Agora ele sente que está pronto para fazer algo que tinha feito apenas uma vez. Visitar o tumulo dos pais. Ele chegou a ir durante o exílio, mas não conseguiu falar para os pais nada do que estava na sua garganta.
Tiago aparata no cemitério, logo na frente do túmulo. Ele se ajoelha e conjura uma coroa de flores para os pais. E começa a falar.
- Oi Pai, Oi Mãe. Sei que devia ter vindo aqui há muito tempo, mas ver vocês aqui só me tiraria a esperança de um dia vocês irem me buscar na casa dos Dursley. É meio irracional da minha parte. Só queria dizer que amo muito vocês, e não vou deixar o sacrifício de vocês seja em vão. Agora como vocês sabem, eu mudei a minha história, não deixei o filho de vocês ser criado por aqueles trouxas. Mas agora ele me odeia, bem eu me odeio por ter mentido. Poxa vida uma criança deve ser amada e respeitada por ser o que é. Eu tentei criá-lo como achei que vocês fariam, tive ajuda de uma ruivinha esquentada como você mãe, mas nada é perfeito, ela está decepcionada comigo, não sei como vou conseguir morar naquela casa. Sei que a proteção que você nos deu mãe serve para quem tem o seu sangue, mas não será agora que vou mandar o Harry para a Tia Petúnia. Quem sabe se eu me mudar para o sótão como o vampiro dos Weasley, assim a Lilian pode criá-lo e ele terá a proteção.
- Isto não será necessário. – disse Lilian assustando o ruivo.
Tiago se virou e viu a esposa com linhas de lágrimas no rosto e o pequeno Harry segurando para não chorar.
- Eu não te odeio. – disse o menino correndo e o abraçando. – Me desculpa gritar com você, pai. Mamãe me fez ver que tava errado e me mostrou com foi a sua vida. Eu te amo.
- Eu também te amo, Filho. – Disse Tiago retribuindo o abraço.
Lilian se aproximou dos dois ruivos e foi puxada para o abraço também.
- Bem esta na hora de apresentar vocês para Tiago e Lilian Potter. - disse ele retirando os feitiços de cima do menino e retornando a forma antiga. – Mãe, Pai. Estes são seu filho Harry e sua nora Lilian.
Harry se empolgou um pouco e começou a contar a sua vida para os pais. E depois de algum tempo e com a barriga roncando os três saem do cemitério e parte para casa, sem antes Harry dizer:
- É estranho, meus pais são meus avós.
- Estranho é criar a si mesmo. – disse Tiago.
- Não estranho e ter duas crianças iguais em casa com idades tão diferentes. – replicou Lilian.
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