Novas Vidas



Capitulo II



Novas Vidas





Toda Londres, sendo bruxa ou não, se encobriu por uma luz avermelhada, cuja qual ninguém percebera. Todos os moradores da belíssima cidade encontrava-se entregue ao seus afazeres ignorando quaisquer diferença na atmosfera, contudo, mesmo que estivessem atentos, nada seria vistos por eles, pois a luz que permaneceu exatos dois segundos em toda a Londres, não podia ser vista por ninguém. E foi nesses dois segundos e toda a historia foi modificada; Bruna, a mal humorada da turma, foi parar numa cabine, onde outros três garotos se encontravam; Marcela, a mais nova da turma, foi parar numa cabine onde mais dois garotos se encontravam; Karin, a mais romântica e entusiasmada, foi parar numa cabine, onde somente um rapaz moreno se encontrava; e Anna, a mais estudiosa, foi parar ao lado de um garoto, ambos em pé defronte a uma cabine.

-Isso é realmente uma chatice. – resmungou o garoto olhando para dentro da cabine.

-Oras, não se acostumou com isso não? – perguntou a morena começando a andar.

-E como posso me acostumar com uma coisa dessas? – disse ele a seguindo. –Ser monitor é uma coisa extremamente Chata.

-Para de reclamar Rony. – disse a garota, desta fez ela quem olhava para dentro da cabine, desviando em seguida seu olhar completamente vermelha.-Não olhe ai dentro.- preveniu ela se afastando da mesma.

Porem Rony, com sua curiosidade aguçada, chegou perto da porta da cabine e espiou pela janela que havia na mesma, o que tinha dentro da cabine, vendo um casal de namorados agarrados, beijando-se loucamente.

-É...realmente não devia ter olhado. – disse ele rubro, saindo de perto da porta.

-Eu lhe disse, não foi?- repreendeu a menina.

-Disse, mas ai está o problema, se você não tivesse dito nada, não teria ficado curioso. – retorquiu ele.

-Isso é realmente é típico de você, não? Colocar a culpa em cima de mim! – replicou a morena veementemente, aproximando-se dele em passos firmes, ficando apenas algumas centímetros longe um do outro.

-Eu não estou colocando a culpa em cima de você, disse apenas a verdade. – rebateu ele dando mais um passo na direção dela, ficando extremamente próximo á ela, conseguido sentir o hálito de hortelã que ela exalava.

Anna não conseguiu dizer mais nada, ela estava naquele instante perdida no olhar do garoto. O azul intenso lhe dominava intensamente, de modo que a conduzia para perto dele. Quando ela deu por si, sua mão estava sobre o ombro dele, e seus lábios quase tocando os dele, e por causa disso que ela deu um pulo para trás, sentindo seu rosto queimar de vergonha.

-Acho melhor continuamos a procurar o Harry. – dito isso ela virou as costas para ele e continuou a andar, olhando as cabines para encontrar seu amigo. Tendo um Rony completamente perdido ao seu lado.

Enquanto eles procuravam seu amigo, ele encontrava-se no ultimo vagão, numas das ultimas cabines do mesmo. Ali se encontrava não somente ele, mas também Neville, e a adorável loirinha da corvinal, que no ano anterior se mostrou uma grandiosa e corajosa amiga.

-Estou extremamente curiosa para saber quem será o capitão da grifinoria. – comentou a loira, com seu pasquim em mãos.

Harry a olhou curioso, não tinha conseguido compreender o porque ela comentara aquilo, ate porque mesmo que a conversa dele com Neville fosse sobre Quadribol, nenhum dos dois mencionara Hogwarts, ou qualquer uma das casas.

-Porque está curiosa? – perguntou Neville.

-Oras, no ano passado foi o ultimo ano de Angelina, não? Portanto a vaga de capitão está aberta, não está?

Neville vez que sim com a cabeça, mas aquilo não explicava o motivo da curiosidade da garota, mas era algo que nenhum dos dois iria saber, pois quando Harry pensara em lhe perguntar mais a fundo sobre a questão, a porta da cabine se abriu revelando Rony e Anna.

-Estou começando a ficar com fome. – disse o ruivo ao se sentar ao lado de Harry.- Oi Neville, oi Marcela.

Os dois lhe cumprimentou, ao mesmo tempo que Anna se sentava ao lado de Marcela, começando a puxar conversa com esta.

-Isso é tão estranho. – disse Anna.

-O que? – perguntou Marcela a olhando.

-Não parece que estamos no lugar certo. – disse num fio de voz.

-Também sinto o mesmo, mas se não éramos para estarmos aqui, onde então estaríamos?

Anna a olhou pensativa, mas nada que vinha em sua mente respondia a pergunta da loira, e por causa disso que ela revolveu terminar a conversa ali; percebendo neste instante que Neville, Harry e Rony conversavam sobre Malfoy. Ao se integrar no assunto, ela resolveu dar sua opinião.

-Talvez ele prefira o esquadrão Inquisidor. Talvez ser um monitor pareça-lhe muito pouco depois daquilo. - disse Anna, dando seu opinião ao assunto Malfoy, qual tratava-se dele não está se exibindo como monitor, como fazia no ano anterior.

-Não creio que seja isso, Malfoy nunca deixaria o fato de mostrar que é superior aos demais a toa. Mesmo que ele tenha gostado de ser do Esquadrão Inquisidor, ele não deixaria seu cargo de lado. Eu acho que ele...

mas o que Harry achava, ninguém saberia, pois neste momento a porta da cabine foi aberta novamente, e uma garota do terceiro ano caminhou para dentro.

-Vim entregar isso para Neville Longbottom e Harry P-Potter. – gaguejou ela entregando um pergaminho amarrado com uma fita violeta, para cada um. Logo após ela fazer isso, deixou a cabine aos tropeços.

-Dejavu. – disse Marcela olhando para porta da cabine, mas seu comentário não foi ouvido por ninguém, pois os demais estavam curiosos para saber do que se tratava os tais pergaminhos.

-O que é? – perguntou Rony.

-Um convite, o professor Slughorn está me convidando para ir até a cabine C na hora do almoço.

-O que será que ele quer? – indagou apreensivo Neville.

-Creio que nada demais. – disse Anna cruzando suas pernas e olhando para paisagem. – Mas ele é conhecido por reunir alunos, como se fosse um clube, os melhores alunos na opinião dele claro. – disse ela aparentemente aborrecida, e com uma sutil ironia na voz.

-Não acha que somos bons alunos? – perguntou Neville, a fazendo lhe olhar envergonhada.

-Lógico que acho, não quis dizer isso.

Neville fez uma cara engraçada de desanimo e fitou novamente o pergaminho.

-Mas creio que não seja isso que a Anna disse, afinal se fosse isso mesmo, ele teria a chamado, e não eu.

A garota se mexeu incomoda no banco, já pronta para lhe dizer algo, mas Harry tomou a frente, colocando a mão sobre o ombro do garoto.

-Não acho isso Neville, afinal ano passado você se mostrou um excelente aluno... Inclusive dentro do ministério.

-Concordo com Harry. – disse Anna sorridente.

-Coisa bonita em dizer Harry. – disse Marcela em seu tom sonhador.

-Obrigado. – agradeceu Neville com um largo sorriso no rosto.

E em seguida um silencio dominou o ambiente, qual permaneceu até o horário do almoço. Chegando este momento Harry, ao lado de Neville se retirou da Cabine. Anna olhou para Rony logo após a saída do amigodisse.

-Viu o que ele levou?

-Sim.

-Ele está pensando em fazer algo.

-Isso sem duvida, logo que ele chegar perguntamos para ele o que ele fez ou pensa em faze com a capa da... - ele se calou ao olhar parta Marcela.

-Certo. – concordou ela se virando para garota ao seu lado. A pequena garota que mais aparentava uma menina de 12 ou 13 anos, estava lendo seu Pasquim, seus cabelos loiros escuros, beirando levemente o castanho, encobria seu rosto angelical.-Diga-me uma coisa Marcela, você tem 15 anos certo?

A menina levantou seu rosto para mirar os olhos de Anna, e sorrindo balançou a cabeça positivamente.

-Não parece. – disse Rony cruzando seus braços defronte ao peito. – parece mais que tem 12 anos, ou menos.

-Mas tenho 15 anos, papai falou que puxei a mamãe, pois quando ela era mais nova, quando ainda estudava em Hogwarts, ela nunca aparentou ter a idade que tinha, nem mesmo depois de casada.

-Eu que não iria gostar disso. – disse Rony, mirando em seguida Anna – e nem gostaria que Anna fosse assim.

A morena o olhou surpresa, ficando ambos rubros. A garota de curvas salientes, desviou seu olhar do dele, e mirou a paisagem. Enquanto Marcela sorria para um Rony envergonhado.

Enquanto isso, numa outra cabine, uma morena ria demasiadamente da conversa que estava tendo com quatro garotos.

-Mas isso é serio? – perguntou o maior dos rapaz, com uma voz um tanto quando débil.

-É sim. – disse o rapaz loiro, qual a morena fazia questão em cariciar.

-Será fantástico então – disse o segundo maior rapaz do grupo, tendo um sorriso ainda mais débil que o primeiro.-Será que alguém irá querer?

-Isso veremos. – respondeu o loiro cruzando a perna, e empurrando em seguida a morena. – Já lhe disse que não estou afim.

A morena lhe lançou um olhar mortal e depois se levantou e seguiu para porta.

-Você pagará por isso Malfoy.

-Não me atormente com suas babaquices Bruna, tenho mais coisas interessante a se fazer.

A morena lhe lançou um outro olhar mortal, enquanto ele e os demais riam. Ela em passos firmes deixou o local seguindo o corredor.

-Só porque ele agora se tornou o grande Malfoy não quer disser que pode me tratar desta forma. – resmungava ela conforme andava. E por está aérea não percebeu que tinha acabado de entrar numa outra cabine, onde se encontrava um casal.

-O que pensa que está fazendo parkinson?

A morena saiu no seu transe ao ouvir a voz da garota, pegando rapidamente sua varinha dentro do seu casaco, ao mesmo tempo em que a ruiva, que já se encontrava em pé, fazia o mesmo.

-Oras Weasley suja, não sabia que estava se agarrando aqui, ou acha mesmo que se eu soubesse eu entraria aqui? – disse ela olhando de Dino para a ruiva.

-Acho. – limitou-se a responder a ruiva, já com sua varinha em posição.

Bruna deu um sorriso de lado, e com um balançar rápido com a varinha lançou um estupefaça na direção dela, e antes que Dino fizesse algo, lançou na direção dele o mesmo feitiço. Aproximando-se em seguida da ruiva.

-Soube que era boa em azaração, mas vejo que estavam mentido, ou será que aconteceu alguma coisa com você, para não conseguir se defender? – perguntou ela para uma Karin Weasley desacordada.

As quatro garotas que antes faziam parte de um mundo, agora habitavam um outro, qual elas não só fazem parte, mas também ocupam vidas que antes eram de outras pessoas, cujas quais foram trocas com as vidas delas por terem algo em comum. Pois tudo que é trocado pela lei da troca equivalente, é valendo cada detalhe, deixando de lado que antes tinha para receber tudo que virá, esquecendo de tudo de antes, ao mesmo tempo em que lembrar de novas informações, equivalendo uma vida com a outra...





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