Ted Lupin, o meu menino de fas
Phasys - porque ele é exatamente assim...
Não houve um dia de minha vida em que a certeza do nosso amor não me inundasse. Quer dizer, eu sabia que a gente terminaria junto, era destino, já estava escrito. Eu sempre falei para ele que o nosso amor era como um daqueles livros cheios de complicações e conflitos, mas que você sabe que no final tudo acaba em pizza. Mas ainda assim, mesmo sabendo o final, você ainda não consegue de jeito nenhum largá-lo, porque mais que queira, você ânsia descobrir o como disso acontecer. Como são resolvidos os problemas, como os mocinhos se reencontram e como tudo acontece. Ele só sabia rir das coisas que eu falava. Isso às vezes me deixava muito meio brava. Parecia que ele não acreditava nem em um terço do que eu dizia. E por mais que todo dia eu dissesse o quanto ele era importante para mim, eu tinha medo, um medo enorme de que ele não acreditasse nas minhas palavras. Eu sei que eu vivia brincando, pregando peças e tudo o mais, mas será que era tão difícil me levar a sério?! Nossa, isso me deixava louca da vida! Mas ainda assim ele sempre dizia também precisava de mim. Que eu era como uma tatuagem sobre a pele, não tinha mais como tirar, por mais que ele quisesse. Isso pelo menos me acalmava. Era reconfortante saber que ele precisava de mim, que ele talvez não soubesse outra maneira de se viver que não fosse ao meu lado. Porque era exatamente assim que eu me sentia.
Para ele eu era importante e eu sabia disso. Ele me via como uma pessoa independente, louca, que sabia viver a vida e sabia perfeitamente como deixar marcas por onde passava. Isso eu também sabia. Acho que sempre soube, na verdade, porque eu vim á terra com esse intuito: alegrar, deixar marcas. Eu adorava ser o centro das atenções, adorava ver cada sorriso que eu plantava, adorava semear a alegria e a descontração por aonde eu ia. Ainda mais se neste lugar estivesse Ted Lupin. Aí sim eu irradiava, achava que até brilhar no escuro eu poderia. Mas enfim, se eu era do jeito que eu era, tinha um único motivo, o qual neste exato momento estava sentado comigo no gramado de Grimauld Place.
Tenho que admitir que em uma única coisa eu era péssima: eu não sabia ser de outro jeito. Não sabia simplesmente. Se eu era feliz, alegre, decidida, petulante, mandona, brincalhona, meio criança era porque eu gostava de ser daquele jeito e pronto. Nada poderia me mudar, nem ele. E eu sei que ele não quer que eu mude, porque eu sei que ele me ama exatamente do jeitinho que eu sou. Modesta? Não, realista! Se há uma característica marcante em mim era ser autoritária, meio mandona até, mas decidida, cabeça feita. E eu amava isso. Não precisava de conselhos, conversinhas de menina, não precisava de ninguém me dizendo o que fazer ou não. Se eu quisesse eu fazia e nada podia me impedir. Nem mesmo ele. E era exatamente por isso que ele era, ou melhor, que ele é louco por mim.
Ooh
It’s something about
Just something about
The way she moved
I can’t figure it out
There’s something
About her
(About her)
Say ooh
There’s something
About kinda women
That want you
But don’t need you
Hey
I can’t figure it out
There’s something
About her
- Hey, olha para mim!
- Que foi raio de sol?
- Você me ama?
- Você sabe que sim!
- Que bom...
Eu vivia perguntando para ele, mas sabe, eu precisava! O que ia ser de mim se um dia ele respondesse não?! Prefiro nem pensar. Uma vida sem Ted Lupin e todas as suas “phasys” não é simplesmente vida. É uma cratera, uma imensidão oca. E eu tinha sorte de ter ele por inteiro. Cada mudança na cor do cabelo, cada gesto, cada palavra, cada tudo dele sabia como mexer comigo. E é claro que eu não demonstrava isso. Óbvio! Eu não queria ser dependente, não queria, mas eu já era. Só que não demonstrava, escondia bem fundo, guardava a sete chaves esses pensamentos. Todos me viam como a Miss Independente. Pois bem, eu não era. Eu dependia com todas as forças do rosa Pink envergonhado do cabelo dele, ou do azul moleque, ou do olhar observador e explorador, dos gestos carinhosos, de cada ruguinha de seu sorriso. Mas escondia. Eu, Victoire Weasley, era totalmente apaixonada e entregue àquele garoto de “phasys”. E ele teimava em dizer que eu era a pessoa mais admirável e independente que ele conhecia. A mais iluminada, sapeca, brincalhona, xatinha, pentelha e a mais amada.
Suspirei alto e me levantei do gramado, estendendo a mão para ele. Estava muito tarde e eu queria ir para perto do fogo da lareira.
- Vamos?
- Não quero.
- Ótimo!
Virei-me e fui para dentro de casa. Andei ainda mais elegante do que nunca e fui direto para a sala. Eu sabia que daqui a no máximo dois minutos ele estaria ali, deitado em meu colo mirando o fogo. Eu o conhecia tão bem quanto ele me conhecia. E eu continuava teimando comigo mesma de que ele precisava mais de mim do que eu precisava dele.
Cuz she walk like a boss
Talk like a boss
Manicured nalis
Just sent
The pedicure off
She's fly effortlessly
Cuz she move like a boss
Do what a boss
Do, she got me thinking
About getting involved
That's the kinda girl
I need
Enquanto eu o esperava, fiquei trançando o meu cabelo loiro e grande. Ele adorava ver meu cabelo trançado e me deixava feliz ver o sorriso dele. Era apaixonante, estonteante. Ele sabia como me deixar meio boba, meio sem jeito. Todo carinhoso e amoroso, ele era diferente de mim, que não precisava de muitas palavras, apenas gestos. E ele aprendeu com o tempo a respeitar isso. Aprendeu também que eu só falava muito, muito mesmo, quando eu estava aflita ou nervosa. E aprendeu também que eu não precisava das palavras dele, só precisava mesmo que ele me ouvisse e me entendesse. Justamente do jeito que eu entendia cada coisinha dele e era estupidamente apaixonada por elas. Como por exemplo, quando nós nos víamos por aí e eu pulava no colo dele e o enchia de beijinhos por todo o rosto. Eu nem precisava mais abrir os olhos para ver o cabelo dele vermelho fogo e os olhos amarelo âmbar. Era automático. Mas ainda assim eu os abria só para poder mirá-lo todo encabulado e tremendo na base por causa de meu pai. Sorri abertamente enquanto ainda trançava os cabelos. Era com isso que eu sonhava todo dia, mesmo que de olhos abertos. E ainda melhor, eu podia viver o sonho.
- O que foi? – perguntou-me. Eu disse que ele não demoraria a aparecer...
- Te interessa? – perguntei ainda mirando o fogo, deixando-o ainda mais irritado comigo. Era tão fácil deixar ele com os cabelos “roxo irritação”...
- Se diz respeito a você, sim, me interessa – opa, cabelos voltando ao azul normal.
Eu disse que ele sabia como me deixar meio encabulada, meio tonta. Era o único também. Parei com o joguinho e olhei fundo em seus olhos agora de um azul bebê angelical. Ele sabia que era a cor que eu mais amava nos olhos dele. E eu sabia que ele amava a trança, portanto 1x1. Enfim, ele sorria para mim. Observava-me, eu tinha certeza. Deixou os olhos correrem deliberadamente por meu cabelo, depois por toda minha face, olhou para meu vestido e retornou à face, que agora estava corada. Mas que droga! Virei o rosto para as chamas, deixando o cabelo agora trançado por inteiro cair de lado até o cotovelo. Senti o sofá afundar ao meu lado e ele tocar, tímido, minha mão. Sorri e virei-me para ele de novo. Sentei-me em seu colo e percebi seus cabelos irem de azul escuro a rosa Pink em um segundo. Gargalhei da cara dele, que só revirou os olhos.
- Depois de tanto tempo e você ainda fica envergonhado... – murmurei encostando a cabeça em seu ombro e brincando com a curvatura de seu queixo. Ele me trouxe para ainda mais perto de si, me envolvendo em seus braços.
- Para você ver o que você faz comigo, Senhorita Weasley.
Sorri e dei um leve beijo em sua bochecha, voltando em seguida para o silêncio e para a delicadeza de seu pescoço.
She got her own thing
That's why i love her
Miss independent
Won’t you come
And spend a little time
She got her own thing
That's why i love her
Miss independent
Ooh the way you shine
Miss independent
Era tão bom ficar ali, com ele. Era como se o mundo parasse um pouquinho, como se a lua irradiasse mais. Eu não conseguia esconder meu sorriso de satisfação por isso. Nem ele na verdade, que agora brincava com a minha trança. Eu, em resposta a essa chantagem, brincava com o seu pescoço, ora passando de leve a unha e arrepiando-o, ora dando curtos beijinhos. Era nosso joguinho diário, o qual eu tinha o prazer de ganhar e vê-lo suplicando por mim. Ele era o mais fraco, sempre cedia primeiro. Mas ele melhorava a cada dia, deixando ainda mais insuportável – e prazeroso – ganhar. Mas ainda assim eu sabia muito bem me controlar. Era preciso, eu não queria, não podia o deixar saber que, ao invés de chefe, na verdade eu era subordinada. Levantei-me de seu colo, no que ele emburrou e me puxou de volta, me prendendo em seus braços. Eu sorri e me livrei dele, levantando. Fui até a cozinha tomar um copo d’água, torcendo para que ele não viesse atrás e visse o copo tremendo em minha mão. Doce sonho, ele era minha sombra. Assim que abri a geladeira para pegar a água, ele já estava apoiado no batente da porta, sorrindo maroto e muito, mas MUITO sexy. Será que alguém avisou para ele que eu ainda tenho dezesseis?
Mal pude pegar o copo que já estava em seus braços, sendo colocada em cima da mesa. Mantive-me fria, ele não faria nada. Ele simplesmente não sabia ganhar.
- Aonde você ia mesmo? – murmurou em meu ouvido, me dando beijinhos no ombro.
- Tomar água, até que você me interrompeu – falei dura, meio áspera. Ele sorriu em meu ombro.
- E agora?
- Agora eu vou ganhar logo esse joguinho – falei mordendo a orelha dele e seguindo uma trilha de beijos até seu queixo. Desviei de sua boca e fui para o nariz, bochechas e voltei para o queixo, me mantendo longe da boca. Sabiamente dei o golpe fatal: minha mão, que repousava em seu peito, subiu até seu cabelo, puxando-o.
- E agora você é meu! – disse vitoriosa me afastando dele, me apoiando na mesa com as mãos.
- Não é justo! – disse ele ainda meio perdido, meio arrepiado.
- É sim, você sabe que é fraco demais – e simplesmente sai de cima de mesa e deixei-o na cozinha. Voltei para o sofá e em um minuto ele já estava lá, repousando a cabeça em meu colo e mirando o fogo.
Fiquei fazendo cafuné nele e mirando o nada pela janela. Até que percebi estar sendo observada e sorri.
- Sim?! – perguntei zombeteira.
- Um beijo! Nada mais! – me pediu ele, sem se mover, ainda me fitando.
- Não – respondi simplesmente e ele sorriu travesso. Ele já sabia que essa era a resposta. Sempre foi.
Hey, yeah, yeah
Yeah, yeah, yeah
Yeahhh, mmm
Ooh
There's something
About kinda woman
That can do
It for herself
I look at her
And it makes me proud
There's something
About her
There something
Ooh
So sexy
About the kinda women
That don't even
Need my help
She says she got it
She got it
No doubt
There's something
About her
Cuz she work
Like the boss
Play like the boss
Car and a crib
She about
To pay em both off
And her bills
Are paid on time
She made for a boss
Soley a boss
Anything less
She's telling em
To get lost
That's the girl
That on my mind
She got her own thing
That's why i love her
Miss independent
Won't you come
And spend
A little time
She got her own thing
That's why i love her
Miss independent
Ooh
The way you shine
Miss independent
Yeah, yeahhh
Ficamos ali por um bom tempo, até que ele se levantou e me dirigiu um “boa noite princesa”. O encarei ainda sentada, enquanto ele se afastava. Sorri. Ele nunca fazia isso. Estava sendo inusitado esse episódio. Enfim, ainda fiquei um pouco sentada, com a boca meio aberta, tentando entender o que raios tinha sido aquilo. Decidi por fim, ir me deitar. Era ano novo, quase manhã e eu ainda estava de pé. Subi lentamente as escadas, até que fui puxada para um corredor. Ele me encurralou na parede e sorrindo triunfante murmurou:
- Um único.
- O melhor, você sabe – respondi selando nossos lábios em um beijo calmo.
Ele tinha necessidade disso, se tinha! E era bom saber que eu sempre ganharia o jogo, mesmo que ele já estivesse perdido há muito tempo.
Her favourite thing
Is to say
Don't worry i got it
And everything she got
Best believe
She bought it
She gon steal my heart
Ain't no doubt about it
Girl
Your everything i need
Said your everything
I need
She got her own thing
That's why i love her
Miss independent
Wont you come
And spend a little time
She got her own thing
That's why i love her
Miss independent
Ooh the way you shine
Miss independent
That's why i love her…
Porque eu sabia de mais uma coisa:
- Minha Miss independente, você é tudo que eu tenho!
- Eu te amo Ted, eu te amo... – murmurei baixinho, encostando a pontinha de nossos narizes, fazendo-o sorrir para mim, por mim…
E mais uma vez eu amei cada fase de seu cabelo. Amei falar que era meu menininho de “phasys” e ver seu lindo sorriso, porque ele é exatamente assim...
Victoire Weasley Lupin.
(N/A: Sim, sim sim!! Eu fiz a continuação!! Ok, foi uma continuação pelo ponto de vista da Vic, como vocês viram né?! Pois é, eu gostei tanto que eu acho que vou fazer um terceiro ( e último) cap. Mas isso vai depender dos coments e votos de vcs, ou seja muitos e muitos coments ok?! Leu, gosto, comenta =) se nm eu nem faço muaaaaahusausashaua /risadamaléficaoff/. Bom, a música é como se fosse o Ted falando ara ela ok?! Enfim, eu sou apaixonada por essa música, uma das minhas favoritas, porque falam que a música se parece comigo, então...eu amei fazer essa song ainda mais por causa da musica! Hehehe! E ah, eu queria agradecer a algumas pessoas...
Cecília Potter, que fez as três capas mais do que lindas e que comentou muito aqui! Obrigada amiga, eu te amoo! Leiam as fics dela! Perfeitas!
Jhessi Malfoy, que comentou e pediu a continuação...obrigada mesmo amiga! Te amodoru!
Claudomir Josè Canan e Annie James que comentaram e me deram um grande momento de alegria.
Ah, queria dizer que no final o "weasley" foi riscado, porque é como se a Vic tivesse feito isso, pq ela já se considera uma Lupin...heheh fofaa! Aii, amo esse casal! *-*!
Enfim, é isso e espero que quem ler goste E COMENTE!!! Beijos! Até mais!!)
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