Prisioneira Particular

Prisioneira Particular


Luna não acordou durante uma hora, Draco arrependido ficou do lado dela até ela acordar, quando ela finalmente abriu os olhos ela se encolheu na cama com lagrimas nos olhos e medo de Draco.

-Eu... Eu não vou fazer mais. – Draco falou se aproximando dela. – Não vou mais tocar em você, mas você não pode ir para as masmorras agora por que...

-Por que se não vão descobrir que você joga as pessoas no chão e tenta abusar? Eles vão ficar felizes com isso. Argulhosos de você. – Luna falou se encolhendo mais ainda vendo a mão de Draco esticada para aproxima-la.

-Não! – Draco falou parecendo outra pessoa, ele estava mais calmo e com uma voz mais bondosa. – Eu não vou fazer isso de novo, e bem... Só não quero que desça agora, pois eu quero que fique aqui comigo.

-O que vai fazer? – Luna perguntou olhando ainda desconfiada. – O que quer fazer comigo? Me transformar em sua bonequinha, que você faz o que quer?

-Não, já disse que não vou fazer nada. – Draco disse voltando ao seu tom abtual. – Agora saia desse canto, não vou machuca-la. – ele estendeu novamente a mão e Luna deu-lhe a mão e foi para mais perto dele.

-Se não vai me machucar, o que você quer? – Luna perguntou ainda desconfiada.

-Você é desconfiada hem?

-Tenho razões para desconfiar. – Luna disse abaixando a cabeça, e Draco pode ver o machucado que fizera na cabeça de Luna. Ele se sentiu pessimo, como se um balaço atingisse sua nuca, e seu estomago revirou como se algo que havia comigo lhe fizera mau.

-Não estou pedindo para confiar em mim, ok? – Draco falou mostrando sinceridade. – Só não quero que fique pensando que sou igual a ele, pois eu não sou.

-Sei que não é. – Luna falou levantando os olhos para Draco. – Você tem maldade sim, isso você não pode negar, se não, não teria feito isso comigo, mas não é tão mau quanto ele.

-Sei disso. – Draco falou se levantando, ele parou e mediu Luna da cabeça aos pés.

-O que foi?

-Deve estar querendo um banho, não? – Draco falou sem emoção alguma. – Tem um banheiro aqui. – ele abriu uma porta dentro do quarto. –Vou buscar umas roupas para você, fique a vontade.

-Por Merlin. –Luna falou se espantando com o tamanho do banheiro. – Por que está fazendo isso por mim? – Luna perguntou levantando da cama.

-Sei lá. – Draco falou confuso. – Só acho que puros-sangues não devem ser tratados feito sangues-ruins, com execessão dos Weasleys. Você é puro-sangue, não?

-Sou, mas pra mim isso não faz diferença alguma. Sou considerada traidora do sangue por Você-Sabe-Quem, e pelos comensais.

-Tambem acho voce traidora do sangue, mas não é por isso que vou deixar você lá embaixo, acho que você tem alguma coisa que me faz querer que você fique aqui.

-Mas e Você-Sabe-Quem? E seus pais? Vão querer que eu fique lá embaixo. – Luna falou tentando ser mais agradavel para com Draco, ele mostrou ser mais seco ainda.

-Disso cuido eu! Vá tomar banho logo antes que eu mude de ideia. – Draco estava saindo quando resolveu olhar para Luna, viu que ela não era feia apesar de estar suja e com roupas mau-trapilhas, ele se virou e desceu as escadas quando se deparou com sua mãe.

-Ai está você. – Narcisa falou pegando pelo braço. – O que estava fazendo com a garota?

-Nada mãe, o Lord disse que eu deveria leva-la para cima e...

-Chega! – Narcisa falou. – Agora já chega, leve-a para o lugar dela! – mas antes que Draco retrucasse Voldemort apareceu com rabicho.

-Tenho coisas importantes a tratar Narcisa. Fico grato pela hopitalidade, mesmo sendo forçada. – ele falou e se virou para Draco. – Vou dar-lhe uma ordem Draco, e isso serve para você tambem Narcisa.

-Sim Mi Lord. – Narcisa disse se curvando.

-A prisioneira traidora do sangue deve ficar encarceirada separada dos outros. Quero que seja bem cuidada. Draco será encarregado dela. Não quero que ninguem exeto ele fale com ela. Ela dirá tudo o que precisamos saber para Draco quando conseguir sua confiaça. Fui claro?

-Sim Mi Lord. – Narcisa falou de má vontade.

-Pode até ser que a garota se torne uma de nós. – Voldermort dizendo isso abriu a porta de desapareceu por meio da nevoa.

-Como assim? – Narcisa faloua si mesma. – Draco o que você está fazendo? Quero saber imediatamente.

-Ouviu o que o Você-Sabe-Quem falou, eu não posso dizer nada, a não ser para ele. – Draco enfrentou a mãe como se estivesses enfrentando um primeiro anista. – Preciso de roupas limpas para ela, e ela ira jantar conosco hoje.

-Impossivel. – Narcisa falou. – Se quiser leve comida para sua “Prisioneira Particular” no seu quarto, na minha mesa essa traidora não senta, eu ainda sou sua mãe e você me deve respeito. Pegue qualquer roupa velha minha, eu não ligo para isso, mas do seu quarto essa garota não sai.

-Tudo bem. – Draco disse subindo as escadas, Narcisa soltou um soluço e voltou a seus afazeres.

Draco voltou ao quarto e viu Luna sentada na cama enrolada em uma toalha brincando com seu colar de rolha.

-Aqui estão as roupas. – Draco falou tentando desviar o seu olhar dela, ela estava sim, muita mais bonita.

-Obrigada, mas eu não quero. – Luna falou docimente. – Quero voltar para a cela com meus amigos, não quero ficar aqui.

-Você não vai sair. – Draco falou jogando as roupas no chão. – Ele mandou você ficar aqui, não vai ficar com eles, você agora vai ter um tratamento especial.

-Mas eu não quero isso. – Luna falou se levantando. – Quero sair daqui. – Luna falou indo em direção aporta, Draco a segurou pelo braço.

-Eu estou tentando te ajudar! E é assim que me agradece traidora? – Draco praticamente gritou, Luna o olhou com os olhos marejados, ele com pena largou seu braço, mas não ficou mais amigavel nem mais bondoso. – Vai logo, vista isso antes que eu resolva... te... te punir. – Draco se foi e trancou a porta, Luna pegou a roupa no chão e se vestiu, ela queria estar com seus amigos, mas agora havia virado prisioneira de Draco, um mimo particular que Draco fazia questão de ter.

Depois de uma hora Luna estava realmente se sentindo mau dentro daquele quarto, com uma decoração estilo Sonserina que a deixava arrepiada, Luna ficou olhando pela janela, mas aquele lugar parecia que só tinha nevóa, Luna andava de um lado para outro quando ouviu alguem abrir a porta, ela olhou imediatamente, era Draco.

-O vestido caiu lhe muito bem. – ele disse com seu tipico ar de indiferença. – Vou pedir para lhe trazerem algo para comer.

-Estou sem fome. – Luna falou olhandoi para seus pés.

-Mas mesmo assim, vou jantar com você. – Draco falou se virando e saindo, Luna estava ficando cada vez mais irritada. Draco voltou logo com um elfo que trazia duas bandejas, ele colocou em uma mesinha cheia de livros que estava encostada na parede.

-O que vai querer? – ele perguntrou friamente.

-Já disse que estou sem fome. – Luna falou se sentando na cama e ainda olhava para seus pés.

-Por que você me trata assim, mesmo eu tirando você de lá? – Draco falou rispidamente.

-Por que você me trata como se eu fosse uma bonequinha que não pode quebrar, um brinquedo que é seu e de mais ninguem, um mimo que você faz questão de exibir. – Luna falou em um folego só, Draco fez um gesto e o elfo saiu.

-Não quero que você seja torturada nem mau-tratada pelos comensais. – Draco falou com uma voz mais calma. – Eu acho que você não merece.

Luna não sabia o que dizer, ele estava protegendo ela apesar de parecer que ele queria te-la como um enfeite.

-Acho que tenho que ser tratada como uma igual, sou prisioneira igual os outros. – Luna falou docemete se aproximando de Draco, mas ele subiu-lhe um olhar severo de desaprovação.

-Não! Você é minha prisioneira agora! Tudo o que eu disser você vai fazer, e eu digo que daqui você não sai, você não vai ser torturada e nem vai se julgar igual a eles. –Draco a olhou com raiva. – Não quero saber o que você pensa garota, só quero deixar bem claro que eu não vou deixar você lá embaixo. Agora você é minha.

Luna sabia que tinha que ser grato por aquilo, mas a obseção de Draco já havia passado dos limites, ela estava muito nervosa desejando que ele nunca tivesse visto ela no calabouso.

-Você não pode me tratar assim.

-Posso sim, e é exatamente o que eu vou fazer, por mais que você ache que isso é um mimo, isso é proteção, e vai te-la por bem ou por mau. – Draco disse isso e depois olhou sinicamente. – Suco?

-Não! – Luna berrou indo em direção a cama, ela se debruçou e começou a chorar de soluços. – Você... você me apresiona aqui... você é um verdadeiro monstro, pior do que V... Vo...Vold...

-Não ouse dizer isso! – Draco disse correndo até Luna e tapou-lhe a boca. – Esse nome é tabu, você quer o que? Ser morta?

-Talvez. – Luna disse tirando a mão de Draco de sua boca. – Ai eu pelo menos saiu daqui.

-Sim você ira sair, para um cemiterio. – Draco sentou-se do aldo de Luna. – Olha aqui, você é acha que facil ficar na sua propria casa querendo fugir?

-Do que você está falando? – Luna perguntou enxugando as lagrimas com a manga do vestido.

-Eu to falando de ser ameaçado de morte em sua propria casa quando pedem pra você matar alguem e você não consegue, e ainda obrigam você a ficar perto de gente que cheira a rato de esgoto. – Luna deu uma risada, mas Draco não se zangou, pelo contrario ele até sorriu.

-Você sorriu! – Luna falou e deu um pulo.

-Eu? Nem vem garota, você deve estar sonhando.

-Você sorriu sim, e não foi um sorriso maldoso nem malicioso, foi um sorriso... um sorriso... um sorriso que eu nunca vi.

-Pare de falar bobagens e vá jantar logo, tenho umas coisas pra falar com meu pai. – Draco disse se levantando enquanto Luna sorria abertamente para ele.

-Eu estou melhor agora, sabia?

-Como? – Draco perguntou virando-se para Luna.

-Seu sorriso, ele melhorou meu humor, eu acho. – Luna disse corando, Draco tentou não sorrir e saiu pela porta e Luna pode perceber que dessa vez por algum motivo ele não a trancou, mas logo em seguida ouviu passos mais pesados que trancaram a porta por fora.

Luna já estava com os olhos pesados, o sono havia tomado conta dela por inteiro, estava olhando pela janela no quarto de Draco, ela era grande e era possivel ver bastante coisa, a janela estava trancada obviamente, mas o vidro era tão claro que parecia que não havia nada, Luna sentada em uma cadeira aos poucos adormeceu e nem percebeu quando Draco abriu a porta.

-Lovegood eu... – mas assim que viu que Luna estava dormindo se calou, Luna não estava em uma posição muito comoda, isso era de se notar, Draco se aproximou e carregou Luna até a cama, após cobri-la ele finalmente sorriu e saiu do quarto deixando a garota dormir ali, Draco havia dormido em um quarto de hospedes ao lado do seu.
Na manhã seguinte Luna acordou e por incrivel que pareça estava na cama, quando se sentou na cama para observar, viu que Draco estava sentado servindo-se de chá, que Luna logo sentiu o aroma de limão. Luna se levantou ainda sonolenta e Draco precebeu que a garota havia acordado. Com um ar seco sem emoçoes Draco disse:

-Bom dia! Eu pedi pra trazerem seu café. Espero que goste. – Draco se levantou e foi em direção a porta, mas algo o segurou pela mão.

-Apesar de eu te achar um maniaco. – Luna riu, mas Draco nem ao menos sorriu, ela disfarçou e continuou. – Obrigada.

-Tá legal. – Draco falou soltando-se da mão de Luna. – Vai comer algo.

Draco saiu deixando Luna sozinha, ela estava com uma fome horrivel, comeu logo como se sua fome fosse sasear-se se comesse mais rapido.

Depois de comer de tudo um pouco, Luna não conseguiu comer mais nada, parecia que tinha comido uma melancia. Depois de arrumar a cama onde havia dormido Luna voltou a sentar-se na frente a janela. Ficou ali até que Draco aparecesse, mas pelo jeito sua unica companhia estava oculpada naquela manhã. Luna ficou ali quase a manhã inteira quando ouviu um barulho na porta, rapidamente se virou para ver se era Draco, mas era penas o elfo domestico que ontem havia trazido o jantar.

-Bom dia Dick, é Dick seu nome não? – Luna flaou gentilmente.

-Sim senhorita. Dick é elfo, não deve falar com a senhorita de olhos bonitos. – o elfo disse com medo e praticamente se deitando no chão de tanto que estava se curvando.

-Oh! – Luna esclamou feliz. – Muito obrigada, mas não me chame de senhorita, e muito menos ache que eu sou algo importante aqui. Sou prisioneira, muito pior do que você, se voce quer saber.

-Dick acha que não! – o elfo tapou a boca e começou a se bater, Luna o deteve e olhou nos olhos do pequeno elfo que parecia horrorizado.

-Calma! Eu não quero que faça isso, por favor. – Luna falou e o elfo obedeceu. – Pare de achar que eu sou alguma coisa aqui, eu só sou uma prisioneira, uma traidora do sangue que vai morrer logo que for dispensavel ao Lord das Trevas.

-Mas o senhor Draco disse pra Dick cuidar da senhorita como trata senhora Malfoy. E é o que Dick vai fazer. – Dick arrumou outras roupas para Luna e ela foi se trocar no banheiro, roupas que pareciam novas, alem de ter seu tamanho ela era de forma juvenil e não parecia pertencer a ninguem daquela casa.

-Onde você achou essa roupa? – Luna perguntou saindo do banheiro, mas o elfo não estava mais lá, ao inves do elfo, Draco estava ali na sua frente, como se tivesse visto um fantasma pela sua expressão. – O que foi que aconteceu com você? – Luna perguntou indo até Draco.

-Dumbledore havia me dito no ano passado que eu deveria tomar o lado do bem, mas eu não escutei e agora...

-Agora se arrepende?

-Não exatamente. – Draco que agora apenas havia fitado a porta com os olhos fixos, olhou para Luna. – Me arrependo, por que se tivesse do seu lado não levaria tantas ameaças e tantos castigos, mas não me arrependo pois se estivesse já teriam me matado naquela noite mesmo.

-Você é extremamente egoista! – Luna que estava em pé ao lado de Draco se sentou. – Como alguem consegue se preocupar tanto com o proprio pescoço? Você não se preocupa com os outros não?

-O que acha que eu estou fazendo por você? – Draco perguntou com ironia se levantando com raiva. – É a primeira coisa certa que eu faço se você que saber! E como eu sou visto? Com total indiferença. Talvez seja por isso que muitas pessoas vão para o lado de Mi Lord, ele pelo menos reconhece os que o ajudam.

-Me desculpe, mas eu não pedi pra você fazer isso! – Luna apesar de direta foi muito gentil em sua exclamação.

-Não, não pediu! – Draco começou a andar pelo quarto com impaciencia. – Mas Mi Lord vai querer saber o porquê de eu não interrogar você.

-Como? – Luna parecia perplexa. – Você não está ME protegendo! – Luna se levantou e encarou Draco. – Está protegendo a si mesmo! Hipocrita! Falso! Mentiroso de uma figa! – Luna berrava no rosto de Draco.

-Enlouqueceu? – Draco perguntou segurando os pulsos de Luna. – É claro que eu estou protegendo você!

-Não! Não esta! Sei disso, Você-Sabe-Quem pediu para você me tratar bem para que eu falasse tudo que soubesse sobre Harry, mas infelizmente você quebrou a cara, pois eu não sei mais do que voce, pelo contrario, devo saber até menos. Você me trata bem pra eu me sentir bem com esses Comesais e ir para o seu lado. Mas esculta bem: Eu-Nunca-Vou-Ir-Para-O-Seu-Lado! Ouviu bem! NUNCA! – Luna berrou apontando o dedo para Draco, ela foi em direção a porta e começou a esmurra-la. – DEIXE-ME SAIR! EU QUERO FICAR COM MEUS AMIGOS! DEIXE-ME SAIR!

-Pare com isso! – Draco finalmente voltou a si. – Pare já com isso! Vão achar que eu estou te fazendo mau!

-Tomara! – Luna agora batia com mais força. - DEIXE-ME SAIR! EU QUERO FICAR COM MEUS AMIGOS! DEIXE-ME SAIR!

Draco foi até Luna , ele não estava mais calmo, segurou Luna pelas mãos e levou até a cama, sentou a garota com raiva e a segurou pelos ombros com mais raiva ainda.

-Presta atenção Lovegood, eu estou sendo paciente, muito paciente. – Draco viu que Luna estava expressando mais raiva do que ele. – Eu já disse que não vou por você com o Thomaz e os outros imbecis, e eu não vou tratrar você feito sangue-ruim, eu não vou deixar ninguem fazer nada a você, mas eu não posso fazer nada se você não acredita e confia em mim, ok?

-Como vou confiar em você? Logo em você? – Luna perguntou ainda com raiva.

-Não sei, se não quiser não precisa, mas vai ficar aqui do mesmo jeito. – Draco falou soltando Luna e indo em direção a porta.

-Então me conta o que ELE falou, por que você resolveu proteger logo a mim?

-Depois que eu te derrubei no chão, vi que seu destino seria horrivel, e não quero que aconteça o que eles vão fazer com você.

-Não entendi absolutamente nada. – Luna falou. Draco voltou até a cama e se sentou ao lado de Luna.

-Não posso falar. – Draco falou abaixando a cabeça. – Você entraria em panico, e acharia que eu estou fazendo o pior pra você.

-Fala logo.

-Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado... Ele... Ele... Ele iria te entregar ao lobo Greyback depois de contar o que sabe sobre o Potter. - Draco falou olhando para o chão, Luna arregalou os olhos, mas não se sentiu chocada com a noticia. – Hoje descobri que quanto mais eu demorar para falar o que você sabe sobre o Potter, mas você ficara segura. Minha mãe quer que voce conte logo para ser entregue a ele, e eu não posso deixar por que no dia que te bati vi que apesar de toda essa situação, você não merecia aquilo, muito menos ser entregue aquele sanguinario.

-Sabia que tinha algo realcionado com algum tipo de coisa que incluia me matar. – Luna falou olhando para seus pés. – Obrigada pelo que está fazendo, mas eles não irão cair nessa por muito tempo, e quero passar meus ultimos momentos com meus amigos.

-Não. – Draco não foi rispido, mas seu tom normal já era bastanete irritante. – Você ainda ficará aqui, até quando eu não conseguir mais tapea-los, depois se precisar eu te ajudo a fugir.

-Só queria saber o por que de tudo isso. – Luna falou sorrindo para Draco, que no mesmo instante se levantou e disfarçou.

-Já disse! Não acho que você mereça, só isso! – Draco foi em direção a porta. – Vou pedir que tragam o seu almoço.

-Estou sem fome. Você vai ficar lá embaixo com os comensais? – Luna perguntou em um tom tristonho.

-Por que? – Draco perguntou com um sorriso bem maroto nos labios.

-Porque eu to cansada de ficar aqui sozinha. – Luna falou e suspirou. – Posso pedir uma coisa?

-Diga?

-Pode trazer meus amigos aqui? – Luna perguntou com seus olhos brilhantes.

-Não!

-Por favor, eu não aguento ficar aqui sozinha.

-Não. Eles estão melhor lá embaixo. – Draco falou secamente, abriu a porta e desceu.

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