O reencontro





O reencontro






8 Anos depois

-Dá pra você fazer algo de util e me trazer uma chicará de café. – Draco disse rispidamente a sua secretaria.

-Sim senhor. – a mulher saiu fechando a porta.

Draco bufou e pegou sua varinha, escreveu um memorando e lançou pelo ar, ele saiu voando direto para um setor que ele enviara. Draco se levantou e foi até a janela onde via-se varias pessoas andando apressadamente e varios papeizinhos voando, alem de pessoas chegando por chaminés e outras aparecendo sem o menor sinal de portas.

-Seu café senhor. – a senhora lhe entregou uma chicará e sem palavras Draco a dispençou.

-Que porcaria de dia. – Draco reclamou levando o café a boca, engoliu tudo em um gole, mas depois se arrependeu. – QUE CAFÉ HORRIVEL!

-Senhor! – a secretaria entrou novamente sem jeito. – Sua noiva está ai.

-Ah! Não acredito, pra piorar meu dia! – Draco abaixou a cabeça respirou fundo e olhou para a secretaria. – Pede pra ela entrar.

Logo em seguida a secretaria saiu novamente e uma mulher de cabelos compridos e negros entrou com um sorriso assustador.

-Olá meu bem! – ela lhe deu um beijo, Draco por sua vez só a cumprimentou por educação. – Trouxe umas coisinhas para você ver, são as cores que eu e sua mãe andamos escolhendo para a festa do casamento, acho que você ira gostar. Prateado e verde, para homenagear a nossa queriada Sonserina, e então?

-Pansy eu estou ocupado, se você não reparou. Além disso, o que você e minha mãe escolher pra mim está otimo. Então que tal me deixar trabalhar para que no futuro você e sua mania de riquesa não passe por necessidades, hem?

-Ok, ok. Vou embora, mas pense no que te disse. – Pansy deu um beijo na bochecha de Draco que deu um sorriso forçado, e quando a porta se fechou ele esmurrou a mesa com raiva.

Uma hora depois Draco estava saindo de sua sala, quando sua secretaria novamente o parou.

-Senhor Malfoy, eu poderia ira gora, visto que o senhor já está indo pra casa?

-Posso te fazer uma pergunta senhora Stout? – Draco perguntou parecendo calmo. – Por que você não foi ainda?

-Ah, posso encarar isso com um sim? – Draco acenou, ela então com um aceno com a varinha guardou suas coisas, Draco já caminhava para uma das lareiras quando foi jogado no chão por alguém.

-Me desculpe! – uma voz feminina falou.

-Você não sabe olhar por onde anda, não? – Draco falou rispidamente se levantando.

-Já pedi desculpas, seu mal educado. – a moça falou tentando ajudar Draco a levantar.

-Olha aqui eu... – Draco paralisou quando reparou quem estava ali na sua frente, sim, era Luna, muito mais bonita do que antes, tinha se transformado em uma bela mulher, estava com uma bela roupa que se ajustava a suas curvas femininas, Draco não conseguia mais falar, estava cada vez mais chocado, alem do mais bela Luna não estava mais com aquela expressão Lunática, ao invés disso estava bem vestida e aos olhos de Draco Luna se tornará algo importante, pois suas vestes não pareciam nada baratas.

-E então vai levantar ou vai ficar parado me olhando com essa cara de bobo? – Luna não havia reconhecido Draco, mesmo vendo que o rapaz era bonito e que tinha algo familiar, mas Draco estava diferente demais para ser reconhecido, está mais forte e também mais alto, alem do que seus traços no rosto mudaram muito desde o ultimo encontro dos dois.

-Não me reconhece? – Draco perguntou ainda com um efeito hipnotizado.

-Deveria? – Por algum motivo Luna parecia mais durona, Draco pensou que poderia ter se enganado, quando reparou na varinha de Luna, era enfeitada e pintada com uns desenhos diferentes. Sim era Luna.

Draco não sabia se contava a Luna quem ele era, pois se falasse quem era tinha medo de que Luna escapasse mais uma vez, mas por outro lado ele pensou que se falasse teria mais uma chance, pois agora tudo havia mudado, alem de que ela estava com uma ficha que só os trabalhadores do ministério utilizam, ou seja, ela trabalhava ali perto dele. Draco pensou um pouco e se resolveu.

-Luna... – Luna se surpreendeu. –Não se lembra de mim? Draco Malfoy!

Luna arregalou os olhos, aquela expressão Draco conhecia muito bem, ela vivia fazendo isso quando ela estava presa em sua mansão, cuja oportunidade, fez conhecer a garota que nunca esquecera.

-Acho que você... Você... Está enganado. – Luna se virou para sair, mas Draco segurou sua mão, ela fechou os olhos e se lembrou, sim aquela mão e aquele toque era de Draco, Luna sentiu um arrepio passar pela sua espinha e se virou para Draco. – É, eu que devo estar enganada, olha Draco... É muito bom te ver mais eu tenho que ir...

-Eu gostaria de conversar, você poderia sair comigo hoje? – Draco perguntou de uma vez.

-Olha... Não dá, tenho coisas importantes há fazer.

-É trabalho? Não se preoc... – Draco começou a falar mais Luna o interrompeu.

-Não, não é trabalho. – Luna olhou para Draco e sorriu. – Bem é que, eu tenho uma filha que precisa que a mãe dela esteja em casa.

-Então você...er... Está casada? – Draco perguntou sem jeito.

-Não, não estou. – Luna ainda estava sorrindo, Draco percebeu o quanto adorava aquele sorriso. –Ela é minha filha do coração, sabe?

-Do coração? – Draco nunca havia ouvido esse termo.

-É adotiva. – Luna falou e Draco por alguma razão sentiu uma alegria enorme, seria por que Luna era tão bondosa que adotou uma criança? Ou por saber que Luna não tivera filhos de nenhum outro homem?

-Puxa, muito bom da sua parte.

-Não, ela que foi bondosa comigo, é um presente que ninguém poderia me dar. – Luna falou sorrindo. – Por isso eu tenho que ir.

-Mas eu poderia pelo menos saber onde você está trabalhando.

-Departamento de Registro de crianças bruxas. – Luna ia saindo quando Draco a alcançou de novo.

-Só mais duas pergunta. – Draco parou Luna e ela olhou para o relógio.

-Seja rápido.

-Como é que você... Bem... Adotou essa criança?

-Eu não poderia falar isso outro dia, é uma historia muito grande. – Luna falou com pressa. – A próxima pergunta se for mais simples eu respondo.

-Qual é o nome dele?

-É uma garota, o nome é Isabella.

-Belo nome. – Draco respondeu. – Como você não responde a minha primeira pergunta, gostaria de lhe fazer outra. Você está namorando?

-Não. – Luna respondeu secamente. – Minha vida é minha filha, e eu não tenho tempo pra perder com isso, agora eu tenho que ir.

Luna entrou em uma das lareiras e sumiu, Draco ficou pensativo. Seu dia havia sido uma droga, mas estar ali com Luna por alguns minutos, melhorou seu humor talvez por semanas.

Ele então entrou também em uma das lareiras e sumiu, quando chegou na lareira em que havia escolhido a chegar, viu que sua casa estava tipicamente uma bagunça.

-Preciso de um elfo-domestico. – Draco exclamou jogando sua mala ao lado que caiu encima de um monte de roupa suja.

Draco então foi até a cozinha e com um aceno com a varinha começou a preparar sua janta, por um momento sua mente voou até Luna. “Puxa ela estava linda” – Draco então começou a relembrar, as ultimas palavras que Luna havia dito a ele, na noite em que ele sentiu que sua vida não fazia sentido nenhum como estava, e como ele precisava de Luna.

-Draco seus pais, a Pansy, meu pai, meus amigos, minha vida, sua vida. – Luna o olhou com compaixão. – Nós somos totalmente o oposto, nossos destinos são paralelos, como linhas que são proximas, mas nunca se encontram. – uma lagrima escorreu dos seus olhos, ela tocou o rosto de Draco e por sua vez Draco não disse nada, apenas fechou os olhos sentindo aquelas pequenas mãos frias e tremulas o tocar. – Quem sabe em outra vida? Outro lugar? Outro mundo? Mas nunca nesse, nossos destinos estão traçados Draco, e eu sei que se ficarmos juntos vamos acabar com eles.


-Concerteza, você não faz a menor ideia de como está a minha vida agora Luna, a menor ideia. – Draco disse parando o que estava fazendo e olhando para a janela, dali podia se ver o bar Tres vassouras iluminado e cheio de gente como sempre.

Draco morava em Hogsmead, mas ele não fazia ideia que Luna tambem achava aquele vilarejo adequado para morar, e quando se virou para voltar a fazer sua coisas, uma figura loira passou com uma criança ao seu lado, que segurava sua mão com força, e totalmente encapuzada por causa do frio.

-Mamãe por que você demorou tanto? – Isabella perguntou fitando os olhos azuis da mãe que a olhou com um olhar muito peculiar de Luna, distraida. – Mãe eu falei com você!

-É que a mamãe estava conversando com um antigo colega de escola.

-Antigo colega? – a garota riu e Luna se abaixou.

-É sim, engraçadinha. – Luna riu e ajeitou a blusa da garota para que ela não sentisse frio. – Um colega, agora vamos andando antes que você fique resfriada, e você não vai querer ficar resfriada no fim de semana quando a mamãe não trabalha, não é?

-Não mesmo, você disse que agente vai dar uma volta na Londres trouxa, vai ser legal.

-Sim querida será bem legal.

Elas chegaram em uma pequena casa de tijolos vermelhos, que tinha a aparencia de um chalé, Luna abriu a porta as duas bateram os pés para tirar a neve e em seguida ela entraram, tiraram seus casacos e subiram uma escadinha encaracolada.

-Hora do banho! – Luna falou entrando em uma quarto todo lilás que tinha muitos brinquedos e coisas infantis.

-Mas mãe...

-Mas o que é isso? Deu de ficar porquinha agora? – Luna perguntou despindo a garota que reclamava.

Luna deu um banho em Isabella que logo em seguida pulou em uma cama bem confortavel, Luna a cobriu deu lhe um beijo na testa e apagou a luz. Logo em seguida foi para um segundo quarto, era branco com alguns quadros tipicos de Luna, ela retirou seus sapatos e sorriu pensando sozinha em um loiro que ela havia encontrado mais cedo.


-Luna... – Luna se surpreendeu. –Não se lembra de mim? Draco Malfoy!


Luna se despiu e foi tomar um banho, enquanto deixava a agua quente escorrer em si, ela pensou consigo mesma: “Mas por que ele ficou tão curioso em saber se eu estou casada ou namorando?” “Tão curioso, mas ele não me disse se estava casado ou não” “Mas não vi nenhuma aliança na mão dele””E Pansy?”

Luna terminou seu banho, mas aquelas perguntas ainda ecooavam a sua cabeça, principalmente quando se virou para a janela e se lembrou da janela da mansão Malfoy, do quarto de Draco, Luna sentiu um alivio, mas ao mesmo tempo uma saudade de Draco e de todo o cuidado que ele teve com ela, viu então a parte de tras do bar Tres vassouras, viu Madame Rosmerta sair e colocar o lixo, depois fechou a cortina e se vestiu, pois uma calça e uma camiseta de manga, pois a noite estava fria. Se deitou e pegou um livro intitulado: “Criaturas curiosas e seus habitats”, mas sua mente não estava no Unicornio com chifre colorido, mas sim em loiros de olhos acizentados. Com raiva Luna fechou o livro e apagou a luz pensando que iria cair no sono, mas foi em vão. Sem sono Luna foia té a janela, aquilo havia se tornado um habito que adiquiria depois de sua única distração na mansão Malfoy ser a janela. Ela abriu a cortina e viu a movimentação da rua diminuir aos poucos, até que viu um casal passar ao lado da cerca de sua casa abraçados, tinham um carinho no olhar e um esquentava o outro com o calor do seu corpo, pois o tempo estava frio. Luna fechou a janela com raiva.

-Não pode ser. – Luna falou para si irritada. – Parece que o mundo todo parece colocar esse infeliz no meu pensamento.

Luna se deitou novamente,mas então aos poucos percebeu que estava aficando sonolenta, e logo adormeceu, mas seus sonhos não ajudaram muito ela esquecer o que havia acontecido mais cedo: (n/a: Esta parte via ser narrada por Luna)

Em uma rua pouco movimentada uma luz prateada brilha no final, começo a seguir até que vejo alguem parece alguem conhecido, mas eu não sei definir quem é, me aproximo com medo e reparo para mim, estou sem varinha, mas com um espelho na mão, me olho e vejo eu mais nova, com 16 anos para ser exata. Issso me deixa mais nervosa, mas meus pés parecem se mover para aquele local sozinha.

-Ei, Luna, parece que você está perdida. – a voz vem da pessoa a frente.

-Não estou perdida, só não sei onde estou.

-Isso é estar perdida. – reconheço a voz, é de Draco Malfoy.

-Me deixa em paz, parece que você só aparece na hora errada, pra acabar com aminha vida.

-Eu não apareci, você que veio até mim. – ele me olhou sinicamente.

-Quer saber me deixa em paz. Não peciso de você, eu sei que você me deixou, mas...

-Eu não te deixe, você quem me abandonou, me deixou de lado achando que minha vida não dependia de você, mas depende. – ele disse me segurando pelos ombros. – Eu te amo Luna, te amo demais.

Ele então começou a se aproximar de mim seus labios estavam proximos dos meus, eu podia sentir sua respirão e...


-Mamãe! Mamãe! – Isabella veio correndo com um cobertor na mão.

-Hãm? – Luna acordou de repente. – O que foi querida?

-Tive um sonho horrivel, um Bicho-Papão queria me pegar, ele se transformou em um Vampiro e tentou me atacar.

-Não se preocupe filha, Bicho-Papão são idiotas que tentam assustar crianças, mas quando você entrar em Hogwarts vai aprender como fazer eles virarem as coisas mais ridiculas que você já viu.

-Legal, mas posso dormir aqui?

-Tá bom. – Luna se deu por vencida, apagou a luz e suspirou pensando que Isabella não tivera um sonho bom, enquanto o seu foi perfeito.


N/A: Cap pronto gente foi maus a demora tava viajando espero que gostem do cap... bjs...

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