Capítulo 2 - Bônus
Narrador por: Rose
Local: Casa dos Weasley
Às: 3 horas da tarde
Mês: Agosto
le pareceu se perder no que falar. Era difícil dizer quem estava mais perdido, se era Albus ou eu.
Ele tentou desviar o olhar para os lados procurando o que dizer.
-Olha, Rose, eu...
-Albus, eu não...
Falamos ao mesmo tempo.
-Pode falar. –novamente juntos.
-Ah, -ele começou. –não sei o que você pensou, mas eu... –ele fez uma pausa. –Acontece que... desde o ano passado eu queria te falar uma coisa. –ah, não, isso não vai prestar. =/ Ele parece mesmo querer dizer algo que eu estou, incansavelmente , tentando fazer de conta que não existe. –E eu não sei se você...
-Olha, Albus, a culpa foi minha. –falei.
-Como? oo’ –ele.
-É, verdade, -engoli seco. –eu realmente não queria fazer a gente passar aquele constrangimento na frente de todo mundo. Me... me desculpa.
-Rose... –ele andou dois passos. –você... você... –ele pensou um pouco, e em seguida deu uma risadinha. -ah, acha mesmo que eu fiquei chateado? –ele pareceu analisar a situação, e decidiu mudar de assunto levemente. Mas eu sabia que não era aquilo que ele queria me falar, ah e como sabia.
-É só isso mesmo? –indaguei. No fundo, no fundo, eu queria que ele falasse, mas o meu medo de encarar a situação era maior. –Quero dizer, está tudo bem?
Albus parecia que ia afirma que sim, mas ele receou no mesmo instante. Ansioso, ele andou um pouco mais na minha direção, me olhando profundamente. Deus, como ele é lindo...
-Tem outra coisa. –ele falou suavemente decidido.
-E o que é? –perguntei, levemente assustada com aquela situação. O clima pareceu ficar mais quente e tenso entre nós dois. Albus se aproximava de mim como se ele fizesse isso por impulso, sem pensar que logo estaríamos novamente colados um no outro. Por mim, isto seria ótimo, mas a minha consciência não consegue raciocinar direito quando estou perto dele.
-Pode parecer estranho e completamente irracional, e eu não parei pra pensar nisso, porque...
*toc toc*
-Rose? –ah droga, justo quando eu havia criado coragem para ouvir o que Albus tinha a dizer, minha mãe bate na porta e abre. –Você está bem? Você entrou correndo. Está passando mal?
-Ah, não foi nada, mãe. Acabei atropelando Albus no Quadribol e me machuquei, então vim aqui dentro para fazer um curativo. –respondi. É, eu tinha machucado o braço no gramado e aquilo estava ardendo mesmo. --‘
-Quer ajuda? Deixa-me ver?
-Não precisa, eu sei me virar.
-Ah, Rose, larga de ser orgulhosa. –falou minha mãe. –Não sai daí, vou buscar o curativo. –e ela saiu.
Eu estava bem sem graça quando olhei para Albus. Como eu queria não ter dado continuação àquela conversa.
-Ah, eu não sabia que você tinha se machucado. –ele falou.
-Ah, -sacudi os ombros. –na hora do tombo eu também não, descobri quando entrei no quarto. E você? Está bem?
-Bem, -ele olhou no braço dele e... tadinho *.* o braço dele estava com um arranhão enorme e bastante ralado. i.i –acho que não foi nada.
-Ah, Albus, me desculpa mesmo. :(
-Não esquenta, Rose...
-E as suas costas? :(²
-Foi só um baque, é normal doer um pouco.
-E sua cabeça? :(³
-Vai melhorar, não liga. –ele queria fazer o tipo “eu sou de ferro, não machuquei e blábláblá”, desde criança ele não gosta muito de admitir quando se machucava.
-Aqui, filha. –minha mãe chegou com um pote redondo pequeno. –É só passar. –e ela me entregou o pote. –Minha nossa, Albus, você também se machucou? –ela falou pegando no braço dele. – É melhor você passar um pouco disso também, o corte foi fundo, se não cuidar disso vai infeccionar. –e Albus olhou para o próprio braço. –Se precisarem de mim é só chamar. –e minha mãe saiu do quarto. Ficamos parados um instante, até que...
-Não sei pra que tanto alarme, só arranhei. Você é que está mais machucado. –Albus sorriu.
-Rose, já disse, pode deixar...
-E a culpa foi minha, anda... vem aqui... –sentei na minha cama. –Eu cuido disso pra você. –falei pra ele. –Vem cá, Albus. –sorri para ele chamando-o.
-Não vou ir contra você, se não é capaz de você me jogar no chão de novo. –ele falou rindo.
-Não teve a menor graça. ¬¬’ –falei enquanto ele se sentava rindo. –Olha só pra isso, o corte está muito aberto. –falei pegando no braço dele. –E isso dói muito. –abri a tampa do pote e com um algodão passei naquela geléia verde estranha. Era um tipo de poção que Neville havia feito com ervas mágicas para curar qualquer tipo de pequeno à médio corte, e ele sempre dava um pouco dessa poção para a nossa família. –Não se preocupe, não vai doer nada.
-Au! –exclamou Albus quando eu passei no corte. –Você não disse que não iria doer? –indagou ele fazendo careta.
-Doer não vai, só arde um pouco.
-Maravilha...
-Não seja molenga, Albus.
-Ráa, molenga? Você só com um corte pequeno desse saiu correndo aqui pra dentro.
-Não sai correndo por causa do corte. –falei, e ele me olhou sério com a boca entreaberta, respirando devagar. Eu passei o dedo levemente pelo braço dele, em volta do machucado. Não foi com intenção de passar o remédio, eu apenas queria senti-lo melhor, sentir a textura macia dele contrastando com o pêlos do braço. Ele era forte, não exageradamente forte como modelos masculinos, mas era forte no sentido de sexy, de jovem, de corpo magro sexy, nada exagerado, apenas sexy e moreno, era exatamente o tipo masculino que eu gostava, e muito.
Albus abaixou os olhos para onde meus dedos estavam e neste instante eu percebi o que eu estava fazendo. Parei, e levantei os olhos para ele e em seguida ele fez o mesmo. Já passei por muitas situações que as pessoas considerariam sexy, mas nada se comparava com aquele momento, que mesmo simples, foi o mais sexy de todos. Ele parado ali, incansavelmente lindo, deixando-se levar pelo meu toque. Ele inclinou tão devagar para o meu lado, que quase não percebi, estávamos bem perto, tão perto que a respiração leve e quente dele passou pelo meu pescoço.
Minha vontade era de jogá-lo na minha cama e deitar por cima dele e beijá-lo incansavelmente! Eu sei que ele é meu primo, mas... porra! Que se dane! Seria apenas um beijo, e nada mais! O problema era que eu não teria cara para olhá-lo nunca mais, e isso eu definitivamente não queria. Prefiro ficar na vontade a perdê-lo para sempre.
Contudo, ficar longe dele estava sendo difícil, ele chegava mais e mais perto, e aquilo foi como um imã para mim, me atraia em direção à ele, e se eu não fizesse alguma coisa logo acabaríamos deitados na minha cama assim como eu previ.
-Acho... acho que seu machucado vai melhorar agora. –falei, tão próxima a ele que isso me obrigou a abaixar o olhos para não encará-lo. Senti que ele ainda me olhava. Levantei os olhos e me afastei dele. Albus continuou do mesmo jeito, até que ele percebeu e virou o rosto parecendo meio perdido.
-É... –ele falou. –Está ficando melhor. –ele olhou para o braço. –Precisa de ajuda com o seu?
-Ah, não... não precisa. –uma vez já foi o bastante. u.u Ele ficou sem o que dizer. –Sem problemas, comigo está tudo certo.
-Sei... então, não precisa de ajuda mesmo?
-Ah, garanto que não. –metiiira... –Eu só vou me trocar porque sujei minha blusa na terra. –e olhei para a dele. –Assim como você. –sorri. Ele olhou para a camisa dele e viu que estava suja de barro atrás. –Pede ao Hugo ao o meu pai para te emprestar uma.
-Ah, não vou fazer isso, Rose. –ele falou. –E daqui a pouco meus pais vão querer ir embora, não precisa mesmo.
-Ah, ta bom. –falei.
-Eu... vou lá embaixo pra você se trocar. –ele falou se levantando.
-Ok. –sorri para ele.
Albus foi até a porta.
-Vê se não demora, porque a partida de Quadribol ainda não terminou. –ele riu.
-Se você não entrar na minha frente de novo. –falei rindo também. Albus deu uma risada.
-Vou me lembrar disso. –e ele saiu fechando a porta.
Omg... e me joguei na cama.
Dia da Festa
Chegou o dia da tão esperada festa da nova turma do 7º ano, e foi num dia tão atarefado para mim que eu achei que nunca ficaria arrumada a tempo. Meus pais me encheram de tarefas para fazer, especialmente meu pai, não deram um minuto de folga para mim. Parecia até que era de propósito. ¬¬
Mas dado a hora, eu me surpreendi com a rapidez que eu me arrumei. Quanto a Hugo, era surpreendente o fato dele nunca estar bem vestido, parece até que pegou as roupas do James emprestado. --‘
Fomos de carona com o James até a festa, ou como ele fazia questão de lembrar, fomos de favor. ¬¬’ Porque ele é a pessoa mais gentil que poderíamos encontrar! Blaah! >.<
Quando chegamos lá, o lugar estava completamente lotado! Tinham pessoas que eu nem conhecia nem de vista.
-Beleza, eu vou procurar a minha galera ai. Vocês façam o que fizer, só não me sigam, falou? Até mais. –falou James.
-E pensar que ele é o irmão mais velho. –Albus falou cerrando os olhos para James.
-É, acho que vou com ele. –disse Hugo.
-Hugo, -chamei. –não vá fazer graça com o James ok? Você sabe que quando ele bebe ele não pensa e...
-O, Rose... vem cá... EU NÃO PRECISO DE UMA BABÁ! – :O Nervosinho. ò.ó’
-Opa, opa. –e Albus se colocou entre mim e Hugo –Não vamos abusar do fato de nossos pais não estarem aqui, não acha? Porque se isso acontecer, Hugo, eu vou ter que chamá-los. E você não vai querer que seu pai entre de bicão em mais uma festa atrás de você, vai? –ele completou.
Uhaishaoshaihsahahiss! Me lembrei de quando papai tirou Hugo as forças de uma festa que ele foi sem permissão, com o James, é claro. xD
-*glup* Ah, Albus, pega leve, cara. Pode ter certeza de que isso não vai acontecer, primo. ^^’ Eu estou indo com o James para cuidar dele, você sabe, né...?
Albus deu uma risadinha amarela.
-Eu espero que sim. –completou ele, e Hugo saiu sem graça indo junto com a turminha de James.
Nisso, Albus se virou para mim. Own, como ele foi fofo. *-*
-Ah, valeu. –falei para ele. –Hugo nunca me escuta.
-É só você ameaçar ele. –Albus falou e eu ri. –Ele é igualzinho ao James.
-É verdade. x] –falei. No mesmo instante quando olhei para a porta, vi Jennifer Wilson, minha melhor amiga de classe. –Oi, Jenny! =D –acenei para ela, e ela caminhou até mim com a cara de triste.
-E ai, Rose. –Jenny. –Oi, Albus.
-Ah, Jen, você ainda está mal por causa do seu namorado. =/
-Ex-namorado. Ele é um cafajeste ridículo, mas eu gostava dele. ._. –falou ela. Jenny descobriu que seu namorado estava traindo ela com uma garota mais velha do Curso Extra. Aquilo foi um choque para a minha amiga, e isso fazia apenas uma semana, lembro que Jen estava bem empolgada com a festa e de repente ela parecia completamente pra baixo.
-Se me permite dizer, Jen, -Albus começou, -mas o Cole era um grande babaca.
-Albus! –eu o repreendi.
-É sério, Rose, não diga que não é. –ele falou firme. –Fazer o que ele fez, com uma garota tão legal como você, Jen, foi a coisa mais ridícula! E ainda por cima com aquela garota, a Brenda. Só porque ela é fácil. –ok, Albus esta falando sem parar, daqui a pouco a Jen vai dar um soco nele! x.x
-Albus...
-Garotos como ele não merecem pessoas fieis como você. –ele continuou. –Por isso acho que você não deveria se arrepender, Jen, foi bom para ele mostrar o caráter fraco que ele tem.
-Albus!
-O que?
-A Jen não quer ouvir estas coisas... seria melhor se você...
-Rose, -Jen se pronunciou. Ela tinha um estranho brilho nos olhos quando falou. –deixe-o falar. *.* Ele... está certo, de alguma maneira, tudo o que ele disse faz sentido. –what? Jen = louca. São poucas as garotas que agüentam ouvir falar do ex. –Acho que sofrer por alguém como o Cole é perda de tempo. –ela falou para Albus. –Mesmo depois de 2 anos.
Albus sorriu satisfeito. Ele havia conseguido alegrar Jen, coisa que estava sendo muito difícil para mim, e eu sabia porque ele havia feito isso: 1 – porque eu comentei a minha preocupação com a Jen; 2 – porque ele é perfeito mesmo.
-Eu vou cumprimentar uns amigos meus, -falou Albus. –se quiserem ir...
-Ah, eu vou beber algo primeiro, -falei. –depois a gente se encontra por ai. –sem chances, Danny Longbottom estava bem ali, eu ficaria completamente perdida se Albus me levasse para cumprimentá-lo.
-Ok, então. –ele falou e saiu.
-Puxa, Albus é tão legal. –falou Jen sorridente.
-Ele tem esse costume. –falei orgulhosa dele. ;D
-Serio, desde que terminei com o Cole só ouvi as pessoas dizerem “não fica assim” ou “vai passar” ou então “vamos assistir um filme que você esquece”. E nada adiantou, a não serem as palavras dele. =J
-Ah, que bom, Jen. =] –falei sorrindo para ela. De repente vi James caminhando na minha direção.
-E ai, Rose. xD
-¬¬ Achei que a pirralha aqui não devesse falar com você, não é? –respondi enquanto ele falava oi pra Jen.
-Na verdade, você deve falar sim, mas só agora. –ele. ¬¬’ –É que eu quero te apresentar uma pessoa. –e ele se virou. –Este é o Danny Longbottom. –falou ele saindo da frente de Danny. oo’
-Eu já o conheço, James. oO’
-É lógico que sim, mas agora ele é quem quer conhecer você. –e empurrou Danny para perto de mim. –Vamos, Jen, deixe os dois sozinhos.
Jen fez uma cara risonha para mim e seguiu James. Aff, James é patético. ¬¬
-E, ai, Rose. –falou Danny.
-Oi. –dei uma risadinha sem graça. Se isso fosse há uns 4 meses atrás eu estaria irradiante, mas Danny estava me causando poucas emoções, é verdade que um lado de mim estava ansiosa, mas o outro nem estava pensando nele.
-Sabe, James me falou de você.
-Jura? James é um cara muito simpático. - ¬¬’
-Pois é, gatinha. –falou ele passando um braço em volta do meu ombro. Oo
É... a noite seria longa... u.u
Depois de um tempo conversando com Danny, acabei me sentindo atraída pelo entusiasmo dele para tudo, ele era uma pessoa envolvente e falante, era por isso que as garotas caiam na dele no primeiro encontro, e ele parecia gostar de conversar sobre tudo, o que me deixava satisfeita quando eu começava a falar de assuntos que nem a Jen ou a Lily suportavam ouvir.
-Não acredito que você gosta de musica folk irlandesa! =D –falei empolgada.
-É difícil acreditar, mas eu adoro. –ele. –Não sei por que as pessoas não gostam.
-Éééé! Com toda certeza! Aquele ritmo saltitante! –eu.
-Uahsuahusaushuahs! –ele. –É como ritmo de tourada, envolvente.
-Ai, adoro ritmo de tourada! :D
-Ah, fala serio, você não existe. xD~~ -ele ficou rindo. –Fiz dança quando eu era criança, e eu adorava dançar tourada! Hhauehauheuaeaua!
-Que demais! Como eu queria fazer dança.
-Por que não fez, Rose?
-Ah, sempre tive vergonha de dançar mal. x]
-Duvido que exista alguma coisa que você não sabe fazer. =J –ele. Uow, por essa eu não esperava...
Danny se aproximou de mim, e ,como se eu estivesse magnetizada, me aproximei dele. Sem eu notar, estávamos tão pertos que o beijo foi inevitável, quando eu percebi, Danny e eu estávamos nos beijando, longamente, como se eu fosse mesmo apaixonada por ele e ele por mim há muito tempo.
Ele era caloroso, passou rapidamente as mãos em volta das minhas costas e me abraçou durante o beijo, ficamos tão colados que meus braços não tinham lugar para ficar se não fosse enroscados no pescoço dele. Ele me beijava como se eu já fosse namorada dele, como se já houvesse intimidade no beijo, com direito a mão nos cabelos que deslizavam por toda as minhas costas.
O lugar também era favorável para que ficássemos a vontade, Danny escolheu um corredor que dava acesso para a porta dos fundos, e lá não passou ninguém desde a hora que chegamos. A iluminação era fraquinha e dava um clima de romance, eu acabei me deixando levar pelo local e pelo beijo dele, estávamos atraídos um por outro.
A coisa começou a esquentar mesmo quando ele desceu as mãos para as minhas pernas, que mal estavam cobertas, já que eu estava de vestido curto.
-Danny, -falei cortando o beijo. –é melhor voltarmos.
-Ah, por quê? –ele parecia que estava completamente em transe.
-Ficamos aqui a festa toda.
-Eu não pediria companhia melhor. ;D
-Ah, seu bobo. x) Eu estou de carona com os meu primos, vai que eles decidem voltar.
-James nunca vai embora cedo. –e ele tentou voltar para o beijo.
-É, mas... –desgrudei. –a Lily sim. E meus pais são complicados no caso de eu voltar tarde.
-Ok, eu te deixo ir só se fizermos mais uma coisa.
-O que?
E ele me puxou de novo para um beijo quase tão quente quanto o outro.
De volta à multidão, vi Jen e Albus conversando.
-Ah, espera ai, Danny. –falei.
-Aonde você vai?
-Eu... vou buscar algo pra beber e falar com a Jen, já estou voltando ai. –e ele foi pro grupinho de James. –Jen, oi. Albus. –falei quando cheguei.
-Rose, aonde você foi? –Albus perguntou.
-Ah... fui falar com todo o pessoal que eu conhecia, -falei sem graça. –e, uma amiga minha, que você não conhece, tava precisando de desabafar comigo... umas coisinhas ai... –menti. Oras, Albus não poderia saber sobre Danny, e tudo indica que Jen não contou nada. –Acho melhor irmos embora, não?
-Ah, não, Rose. =/ -falou Jen.
-Sim, Jen. =/ Albus, pode ser?
-Ah, por mim tudo bem, vou falar com o James. –e ele levantou e saiu. Nisso, Jen veio correndo me perguntar.
-E ai, rolou alguma coisa entre você e o Danny? =D
-Bom... ele me beijou e...
-AH, CARA NÃO ACREDITO! =D
-Shiiu, Jen, isso não é pra espalhar.
-Que demais! :D Você conseguiu! Que tudo!
-Nossa, calma, você está mais empolgada do que eu! –falei rindo.
-Ah, é que eu estou torcendo para você. ;)
-Own. ^^
Pink Floyd - Echoes
Autora
Albus não havia se divertido na festa. De fato, ele achou que foi bem cinzenta. A maior parte do tempo ele passou com Jen, que com seus comentários engraçados foi a única coisa que salvou a noite. Seus amigos estavam lá, mas alguns estavam bebendo demais e mesmo se não tivessem, ele, Albus, estava desanimado demais para ser uma boa companhia.
A única pessoa que vinha em sua mente era Rose. Não conseguia evitar, assim como não conseguia evitar sem ficar com o coração disparado perto dela e com as mãos suadas. Era impossível.
Rose... era o nome que ecoava em sua mente, durante muito tempo. A presença dela sempre fora uma luz para ele, até ele descobrir que gostava muito mesmo dela, e não era como parente.
Na festa foi difícil não pensar nela, linda como sempre e suave como de costume. Ela era tão perfeita...
Assim que Rose reapareceu na festa, depois de, segundo os pensamentos de Albus, ter passado a festa toda consolando uma amiga triste e cumprimentando todos, como Jen garantiu, ela parecia cansada e querendo ir embora.
Quando foi chamar o irmão, notou que James estava numa roda de garotos rindo.
-Ele não quer contar! É segredo! –ria James. –Danny é um palhaço!
-James, -Albus chamou. –Ei, James.
-Que é, Albus? –ele se virou ainda rindo e já meio bêbado. –Não ta vendo que eu estou conversando?
-É que... –ele começou, mas um amigo gordo e grande de James chegou e interrompeu.
-E ai, qual é a parada? –ele chegou por trás e passou o braço no ombro de Danny e o outro de James, se apoiando nos dois.
-Danny se deu bem hoje. ;D –falou James.
-Ah, moleque! –falou o outro garoto, deixando notável a quantidade alta de álcool que havia no sangue dele. –Que é isso hein!
O garoto estava cambaleando tanto que foi empurrando todos os garotos pro lado e a roda fechou Albus de fora, dificultando-o de falar com James.
-Eu o ajudei, e pelo visto vou acabar me saindo bem nessa história também. –falou James.
-Ah, vocês sempre conseguem! Como? Alguém me explica? –ele falou.
-Somos incríveis! –falou Danny rindo abobalhado e James cumprimentou-o.
-Ah, convencido! –falou outro.
Vários dos amigos começaram a falar junto e rir. James falava mais alto, algo tipo “não tenham inveja”.
-E quem foi a garota, Danny? –perguntou o amigo. Danny sorriu antes de responder.
-Rose... Weasley.
Naquele momento, nem a mais forte Maldição Cruciatus, lançada pelo maior bruxo das trevas e com a varinha mais potente, poderia ter causado tanta dor em Albus quanto as duas palavras que Danny pronunciou.
Bom, acho que desta vez não demorei. ;)
Vou responder os comentários e deixar uma n/a mais decente mais à noite, agora eu tenho ensaio da banda. lol
Beeeijos e obrigada! ;***
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