Sonhos, cartas e surpresas



Cap. 2- Sonhos, cartas e surpresas

- MOLEQUE! DESÇA JÁ!
Após ouvir este gentil chamado durante quase 16 anos, Harry Potter não teve dúvidas que era a ele que o tio se referia. Vagarosamente, saiu do seu quarto e foi para a sala, onde o tio o esperava.
- Posso saber o porquê de esta carta ter chegado? – Perguntou tio Valter, mal escondendo a fúria. Em sua mão havia uma carta num bonito papel.
Harry apanhou a carta, nela estava escrito:

“Harry,
Esperamos que esta carta tenha sido entregue corretamente. Achamos melhor mandá-la pelo correio dos trouxas para que seus tios não se zanguem com a chegada de corujas. Sei que Dumbledore não queria que saísse da casa de seus tios até seu aniversário, mas o convite está feito, se aceitar por favor responda. Segue outra carta.
Atenciosamente,
Molly Weasley”

Harry achou muito engraçado a carta chegar assim, mas pegou a outra e leu.

“Arthur Weasley e Gabriel Delacour
Molly Weasley e Sabrina Delacour

O convidam para o casamento de seus filhos

Guilherme Weasley e Fleur Delacour

A cerimônia ocorrerá no dia 15 de julho, na Toca, às 18 horas. Favor confirmar a presença.”

- E então? – seu tio perguntou assim que percebeu que acabara de ler.
- É um convite do casamento do irmão do meu amigo Rony, vai ser daqui a cinco dias, posso ir? – perguntou Harry, mas ele iria mesmo que o tio respondesse não.
- E por que eu deixaria?
- Por que daqui a alguns dias eu serei maior de idade e poderei realizar mágicas fora da escola? Ou por que os pais do meu amigo fazem questão que eu vá e eles são bruxos?
Harry estava brincando, mas ficou satisfeito ao ver que a cor no rosto do tio sumia.
- Está bem, pode ir, mas eles vem buscá-lo e dessa vez fale para eles NÃO destruírem a minha sala, ouviu?
- Ouvi, então vou mandar uma coruja para eles.
Dizendo isto, subiu, e teve uma surpresa ao encontrar Pichitinho na janela. Pegou a carta e viu que era de Rony.

“Harry,
Por que ainda não respondeu as cartas? O correio dos trouxas é tão demorado assim? A gente já mandou as cartas há uma semana! A mamãe pediu para avisar que, se você vier, a gente vai buscá-lo por pó-de-flú, você só tem que dizer que horas está bom, então, por favor, peça para seus tios desbloquearem a lareira. Se as cartas demorarem mais, mande Edwiges, daí a gente as manda por correio-coruja. Todos estão com saudades.
Até mais,
Rony.”

Sem pensar duas vezes, pegou um papel e tinta, começou a escrever.

“Rony,
As cartas chegaram hoje, minha resposta é sim para as duas. Qualquer horário está bom. Estou ansioso para que o dia chegue logo. Também estou com saudades de todos.
Até daqui a alguns dias,
Harry”

Depois, Harry prendeu a carta em Pichitinho e está saiu voando. Mesmo sabendo que teria que voltar para os Dursley depois do casamento, Harry ficou feliz ao saber que poderia ir pra Toca um pouco antes.
O dia passou normal e Harry foi dormir. Primeiro sonhou com coisas boas, ele voltando para a Toca, revendo os Weasley, Hermione e, quem ele mais queria, Gina. Mas o sonho mudou, ele estava sentado numa poltrona, na sua frente estava um ser encolhido, com medo. Quando falou, sua voz saiu fria.
- Você está dizendo que Narcisa e Draco não estão em casa, e as coisas deles sumiram?
- S-sim, mi lorde – falou o homem encolhido – pa-parece que f-fugiram.
- Avery, você vai procurá-los e vai matá-los, quando Snape chegar, Lúcio terá que responder perguntas.
- Sim – Avery falou, saindo.
Então os Malfoy haviam fugido, mas para onde? Bem quando ia matar Draco...
- Mi lorde? – chamou uma voz que Harry reconheceu.
- Snape, você o trouxe?
- Sim – respondeu, e empurrou um homem de vestes imundas e cabelos mais ainda.
- M-mi lorde...
- Cale-se, Lúcio, tenho perguntas. Sua mulher e seu filho fugiram, bem quando eu ia matá-los, sabe pra onde eles foram?
- N-não.
- Não minta, crucio.
- NÃO SEI MI LORDE, NÃO SEI. PIEDADE! – Lúcio disse, contorcendo-se.
- Muito bem, pelo jeito não sabe. Mas tenho outra pergunta. Um dia, há quase 16 anos, lhe dei um diário, este está destruído, mas lhe dei outra coisa, também, onde está?
- M-mi lorde – começou Lúcio, ofegante – ha-havia dado para Bela, antes dela ir para Azkaban...
- É verdade?
- S-sim.
- Você não é um bom oclumente, dá pra ver que não está mentindo. Já que é assim, não te matarei. Snape, leve ele de volta para Azkaban.
- Sim – Snape disse.
- NÃO, POR FAVOR, NÃO! - berrou Lúcio, mas Snape já estava levando-o – NÃO...
Harry acordou assustado, estava suado e tremendo. Malfoy havia fugido. Lúcio não havia sido morto, por quê? O que Voldemort havia dado para ele?
Com estas perguntas, adormeceu novamente.
Teve a impressão de ter acabado de adormecer quando ouviu tio Valter:
- MOLEQUE! TÊM GENTE DA SUA LAIA AQUI!
- Que estranho – Harry pensou –achei que os Weasley iam me buscar só daqui a alguns dias.
Mas, ao chegar ao hall, teve uma surpresa.
- Malfoy?






N/A: Por favor, comentem, é muito importante para mim.

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