Será?






Um homem de cabelos oleosos estava correndo pela rua, este era Severo Snape. Ao longe avistou uma casa, aparentemente abandonada, no final de um vilarejo. A casa era conhecida como casa dos Riddle, mesmo depois destes morrerem. Snape entrou na casa, subiu as escadas e foi para uma sala iluminada apenas por uma lareira, havia uma poltrona e, sentado nesta, um homem, Lord Voldemort estava ali.
- Mandou me chamar, senhor?
- Sim, Severo – começou o “lorde”, com sua voz sem emoção – estive pensando, mesmo que a tarefa de matar o velho fosse de Draco, você a executou, não nego que fiquei surpreso por ajudar o pequeno Malfoy, mas por quê? Por que o fez?
- Os Malfoy sempre foram leais comensais do senhor, pensei em ajudá-los, acabei tomado pelo impulso, e não pela lógica, um erro de um servo fiel.
- Sim, sim, mas você não citou o voto perpétuo que fez com Narcisa, não, ela não me contou, mas não foi muito difícil descobrir, afinal, ela não é uma boa oclumente.
- Sim, mi lorde, mas, como disse, cometi um erro.
- Que este erro não se repita, Snape. Mas você se saiu bem na missão, por isso vou lhe dar outra chance, mas, para isso, terá que fazer algo.
- O que?
- Traga Lúcio até mim, vá para Azkaban soltá-lo, mate os guardas se necessário, mas não o mate.
- Sim, mi lorde.
Snape saiu, sabia que teria que ser rápido. Atravessou a casa e, quando estava nos jardins, desaparatou. Quando abriu os olhos, estava na frente de uma mansão, as paredes brancas e inspirava poder. Sem nem ao menos bater na porta, entrou. A casa aparentava estar vazia, quando viu um raio vermelho, vindo em sua direção.
- Protego – murmurou, e um escudo apareceu entre ele e seu atacante. Desviando o raio.
- Quem é? – perguntou uma mulher, ela era pálida, loira e tinha o rosto muito fino, suas vestes eram azul-escuro, mas estavam um pouco sujas.
- Sou eu – respondeu.
- Snape, o que veio fazer aqui? Draco está lá em cima, vou cham... ele não te mandou aqui, não é? – agora havia pavor em seus olhos.
- Não. Mas preciso ser rápido, Ciça, pratique oclumência, o Lorde das Trevas me mandou retirar Lúcio de Azkaban, não sei o que vai acontecer, mas vocês terão que fugir. Fujam para a Ordem da Fênix, pegue este papel, Dumbledore escreveu o endereço aqui antes de morrer. Tente ir à Rua dos Alfeneiros, número 4 antes, fale com Potter, sei que ele presenciou a morte do diretor, explique o que aconteceu depois, Draco irá ajudar nos detalhes, não sei se o que posso fazer por Lúcio, vá logo, terá trabalho para convencê-los, principalmente Moody, mas tire suas lembranças, e entregue-as à Potter, ele verá a verdade. Poderão se esconder na sede, você já a conhece, então vai se lembrar dos feitiços de proteção que já são antigos, leia este papel somente quando for para a sede. Se apresse o Lorde pode vir para cá.
- Es-está bem, tente ajudar Lúcio, por favor – e, após Snape balançar a cabeça positivamente, continuou – obrigada, vou arrumar as coisas agora mesmo.
- Rápido. Agora tenho que ir.
Assim, saiu rumo à Azkaban, pois também precisava cumprir a missão. Sem saber que alguém estava seguindo ele.

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