Memories



Capitulo 3 – Memories



“- Acho que quer falar com o Professor Dumbledore – perguntou ela erguendo mais sua sobrancelha.

Eu fiz que sim.”




- É VERDADE O QUE O SIRIUS FEZ? – gritou alguém, olhei pro lado e vi um menino do sexto ano, conhecia ele, vivia sendo empregado do Sirius.

- Não ligue querida – disse Minerva me empurrando pelas costas – vamos ver Dumbledore.

Ela olhou por detrás do ombro e gritou para o grupo com quem estava brigando: UMA SEMANA DE DETENÇAO NA MINHA SALA ÁS NOVE HORAS.

Eu não pude deixar de rir. E de lembrar certas coisas...

Eu e Emme estávamos andando, procurando a Lene, mas soubemos pelo Ranhoso, digo.. Snape que ela estava de detenção, junto com os meninos. Mas aquele dia era o único dia que detenção pros meninos significavam pra mim.

“- Como eles tiveram coragem de ficar de detenção, LOGO HOJE – devo confessar que eu exagerei, o Snape me olhava assustado, a Emme ria.”

“- Vamos ajudar? – perguntou a Emme com um brilho nos olhos, e chacoalhando seus cabelos loiros”

Eu olhei pro Snape, com uma cara de ‘Se contar eu azaro você’ ele entendeu, revirou os olhos e saiu andando.

“- Acha que ele vai contar? – perguntou a Emme desconfiada”

“- Não sei”

Claro, que mesmo que eu e Emme tenhamos sido AS estudiosas, AS CDF’s, a gente tinha nossas bobeiras,e aquele dia era o dia da bobeira, eu, Emme e Lene sempre nos reuníamos em toda sexta-feira Treze, e você sabe que só tem ALGUMAS sextas-feiras treze no ano inteiro, e hoje era esse dia, e a Lene não podia faltar.

“- A detenção é com o Filch então vai ser fácil tirar ela de lá – disse a Emme correndo junto comigo pelo corredor.”

“- Desde quando você tem essa facilidade pra saber tirar pessoas da detenção? Heim Sr. Vance?”

Ela riu. Chegamos na porta da sala do Filch, ouvimos barulhos lá dentro, e reclamações, dava perfeitamente pra ouvir reclamações do Sirius. Nós nos entreolhamos.

“- Você teve a idéia – eu disse covarde”

Ela olhou pra mim, e deu dois leves socos na porta. Eu sussurrei um ‘O que?’ pra ela

O Filch abriu a porta, escancarando-a, e olhou pra nós com uma cara sombria. Olhei pra dentro da sala e não pude não reparar no sorriso que o Remus fez pra Emme.

“- O que vocês querem? – ele perguntou rápido”

A Lene nos olhou quase rindo, impressão minha ou todos estavam limpando a sala do Filch?

“- A Marlene, Sr. Filch – começou a Emme, falando melosamente – o professor...

“- Slughorn – completei rápida – está chamando ela”

Os meninos nos olharam maravilhados, sabiam que ninguém estava chamando, depois o James fez uma cara de “Me salva” pra mim, e piscou.

“- E ele chamou os meninos – completei com uma cara séria, James sorriu – ele disse que se você não se importar que eles acabem a detenção amanhã”

Sirius fez uma cara feia pra mim, a Emme fazia cara de santa, James me lançava o olhar mais lindo que ele tinha e Filch parecia não acreditar.

“- Só porque é você Vance, não acredito muito na Evans – ele disse dando passagem pros meninos passarem. - Estou de olho em você – ele disse e fechou a porta velozmente”

Todos nós saímos correndo e paramos no corredor seguinte.

“- Te amo, Lily – disse o James me abraçando”

“- Me larga, Potter – eu disse me debatendo”

“- Porque fizeram isso? – perguntou Remus olhando pra Emme”

“- É sexta-feira Treze – eu disse sombriamente”

“- E?”

“- Merlim, eu tinha esquecido – disse a Lene batendo com a mão na testa”

“- Bem, provaram serem eternas marotas – disse o Sirius, abraçando nós três enquanto andávamos.”

“- ‘Tô ferrada com o professor Slug – eu reclamei olhando pra baixo”

“- Ele gosta de você – disse o Remus – inventa uma mentira e pronto”

Eu olhei pasma pro Remus ‘Inventa uma mentira e pronto’?

“- Bem, mudando desse assunto chato – começou a Lene andando de costas, olhando pra mim e pra Emme – Temos de algum jeito dar um susto nos do primeiro ano – a cara dela era de mau”

“- Não, Lene –disse a Emme”

“- Concorda Lily? – perguntou a Emme parando de andar”

Eu olhei pra baixo

“- Lily! – brigou a Emme – não podemos assustar eles”

“- Assustar onde? Quem? – perguntou o Sirius”

“- Cala a boca, Sirius – nos três dissemos em uníssono”

“- Meninas, acho que não vai ser possível fazer a festinha de vocês – disse o Remo que olhava por detrás dos ombros com os olhos arregalados.”

Todos giramos os tornozelos.

“- SEUS PESTES! – gritou Filch, que por uma azar enorme, estava junto com o professor Slughorn – VOLTEM AQUI, TODOS DE DETENÇÃO.

O professor Slughorn deu uma risadinha abafada.

“- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH – nós gritamos quando vimos Filch saindo correndo atrás de nós”

“- CORRAM! – gritou inutilmente Sirius”

Não deu 1 minuto e trombamos com Minerva, Emme bateu bem de frente com ela a fazendo cair no chão.

“- Correndo nos corredores? – ela perguntou séria.”

“- Pense comigo Tia Minnie – começou Sirius – se chama ‘corredores’ tem um óbvio significado para ‘correr’, estou certo?”

James deu um tapa na cabeça dele.

“- VOLTEEEEEEEEEEEM AQUIII – ouvimos o escandaloso do Filch”

Minerva arrumou os óculos e nos olhou.

“- Minerva eles... (ele parou pra respirar) eles estavam de detenção, então Lilian Evans e Emmeline Vance – ele olhou com raiva pra Emme – disseram que o professor Slughorn tinham chamado eles, então eu os deixei saírem.”

“- E? – perguntou a Minerva”

“- E ERA MENTIRA- gritou Filch quase se engasgando”

Minerva olhou brava para nós.
“- Potter, Black e Lupin, três semanas de detenção comigo ás nove, Evans, Vance e Mckinnon 3 semanas comigo ás onze – ela disse sem aumentar nem diminuir o tom de voz”

“- Só? – perguntou Filch – eu poderia amarrar os seis nas masmorras”

Nós olhamos pra ele.

“- Minerva, minerva – chegou o professor Slughorn – pra que tanta severidade? Três semanas?”

Eu olhei pra ele e comecei a falar desesperadamente.

“- Desculpa professor, eu só queria tirar a Lene, porque nós temos uma... reunião, mas, por favor, não fique bravo comigo, eu não quis, na verdade eu quis, mas não foi por más intenções, eu até falei pro Filch que eles poderiam voltar ama...

“- Não se preocupe Lilian – disse ele batendo na minha cabeça – Que tal Minerva, já que meu nome foi pronunciado na bagunça, que eu desse a detenção? – sugeriu ele”

Filch sibilava NÃO pra minerva.

“- Faça como quiser – disse ela sem paciência e saiu andando como se nada tivesse acontecido”

“- que tal ir também, heim Sr. Filch? – disse Slug”

Filch foi, com raiva mais foi.

Todos nós olhamos pro professor Slughorn quando Filch virara o corredor.

Ele olhou pra nós com uma cara de tédio.

“- Nunca gostei desse Filch – ele disse finalmente”

“- Qual vai ser a detenção? – perguntou Remus”

Ele pensou.

“- dez centímetros de pergaminho falando de como funciona a poção Morto-Vivo, pra amanhã, podem entregar junto com a lição de casa.”

“- Mas... – eu comecei – a lição de casa é dez centímetros de pergaminho falando de como funciona a poção Morto-Vivo – eu disse confusa”

Ele deu uma piscadela e saiu.

“- Não entendi – disse o Sirius coçando a cabeça”

“- Cala a boca, Sirius – todos nós dissemos em uníssono”


Entramos no castelo, estava do mesmo jeito que eu deixei (metida), claro que estaria se só foi ridículos quatro meses.

- LILIAN – ai meus deus. Eu e Minerva viramos os tornozelos e eu dei de cara com o melhor professor do mundo.

- Professor Slughorn! – eu dei um abraço nele, como sou puxa saco.

- O que faz aqui Lily? – perguntou ele andando com nós três.

- Falar com Dumbledore – respondi

- Sinto muito por tudo que aconteceu Lilian – disse ele – espero que tudo acabe bem. Mas tenho uma aula pra dar agora – ele disse, lançando um tchau e entrando em uma sala.

- Só fala de você para os novos alunos – disse Minerva cínica.

Eu dei uma risadinha.

Chegamos á gárgula da passagem pra sala de Dumbledore, Minerva olhou pra mim.

- Vá sozinha querida, tenho aula agora, sorte – ela bateu no meu ombro antes de sair apressada pelos corredores.

Ela não me disse a senha, mas quando me virei ela já tinha ido.

Olhei pra frente, cocei a cabeça pra pensar e ...

- sorte? – disse me sentindo uma idiota de chutar uma senha dessas, mas a gárgula girou. Eu sorri. Estava com saudade de ir visitar o professor Dumbledore (momento nerd), tudo bem que fazia tempo que eu não visitava ele, tipo uns quatro meses.

Entrei e fiquei fitando meus pés até estar em frente à porta de Dumbledore. Mas ela se abriu antes de eu pensar em bater.

- Lily, estava te esperando – ele disse abaixando os óculos meia-lua e dando um sorriso torto.

Ele fez menção para que eu entrasse na sala, entrei. Ele deu a volta na mesa e se sentou, colocou os braços em cima da mesma e juntou os dedos.

- Sente-se querida – disse ele apontando pra cadeira em frente sua mesa. Sentei.

- Não foi o Sirius, professor. Eu juro, eu sei que não foi ele, eu não sei o que aconteceu aquele dia, mas...

Eu falava tão rápido que nem sabia o que falava.

- Eu sei – ele disse calmamente – falei com o Sirius há pouco tempo.

Arregalei os olhos.

- Falou? – perguntei

- Sim, sabe como é, já sei de tudo – ele disse fazendo dobraduras em um papel.

- Você sabe o feitiço que lançaram na Lene? – eu disse preocupada, se ele sabe de tudo mesmo, haha, pela cara que ele fez, não sabia de TUDO.

- O que tem ela?

- Fomos atacadas por comensais – ele fez uma cara estranha – e um deles atacou a Lene, e desde ai têm acontecido coisas estranhas com ela.

Contei tudo que tinha acontecido com ela.

- Então... – ele disse levantando e andando pela sala – nesse exato momento a Marlene está morrendo? E Emmeline está ajudando, e mandou você pra procurar ajuda?

- Sim

- Eles não querem matá-la – disse Dumbledore mais pra si mesmo do que pra mim.

- Oi? – perguntei

Ele sentou

- Vou contar o que aconteceu.

- Ok – eu disse ansiosa

- Até onde você sabe?

- Até o que o Profeta contou – disse breve.

- Ok. Sirius me disse que a menina chegou á ele...

Dumbledore me contava tudo com muita clareza, como se estivesse lá [N/A: não vou contar o que aconteceu u.u. Pra dar um tchan na história, MUAHAHAHHAHA. Enfim] e agora estava tudo claro, e assustador também, o que me fez acreditar ainda mas em Sirius. E o que aconteceu foi extraordinário [N/A: VOCÊS NUNCA VÃO SABER, estou empolgada licença].

- Mas, o que você acha que aconteceu com essa menina?

- Acho que deve estar possuída – disse Dumbledore – Tentei alertar o Ministro de todos os jeitos, ele não ouve, teimoso.

- Vai nos ajudar?

- Vou tentar Lilian – começou esse suspirando – mas, não poderei ir com você, os sintomas da srtª. McKinnon já devem ter passado, volte lá, vou mandar alguém no meu lugar.

- Ninguém deve acreditar em nós, Dumbledore – eu disse

- Talvez não mesmo – ele respondeu pensativo – mas sempre tem um.

Eu sorri amigavelmente, e vamos dizer que falsamente, duvido que tenha um ser tirando Dumbledore que acredite em nós.

- Volte para casa, continue com os feitiços da Emmeline, que logo alguém baterá na sua porta.

Isso foi um tanto estranho.

- Ah, poderia entregar isso á professora Minerva? – ele me entregou o papel que estava fazendo dobraduras quando eu entrei.

Sai da sala, e fui andando até a sala da professora Minerva, eu parecia Cary A Estranha naquele lugar, se não em davam tchauzinhos me davam olhares assassinos. Eu heim.

Bati duas vezes na sala da Minerva, eu acho que ela ‘ta dando aula, que vergonha.

Ela abriu e estendeu a mão.

- Dumbledore... entregou isso – eu disse entregando a ela.

Uma menina me chamou atenção dentro da sala, dava tchauzinhos sem parar, Dorcas, só mais um ano pra ela sair daqui. Bom pra ela. Revidei o Tchau.

Sai andando por Hogwarts, como uma intrusa feliz da vida. Sai do castelo e me encontrei novamente com Hagrid. Nós nos despedimos, ele me convidou pra tomar chá com biscoitos, não nego que estou com fome, mas vamos falar a verdade, os biscoitos do Hagrid são...

~~~

Cheguei em casa, e quem atendeu a porta foi Lene.

- Lene? – eu perguntei entrando.

- Oi Lily – ela respondeu fechando a porta.

Ela estava com alguns curativos no braço, e uma fita formando um X na sua bochecha, parece que Emme não conseguiu cicatrizar todos. Ela parecia estar zangada.

- Porque você demorou tanto? – ela respondeu brava.

- Mas – eu olhei pro meu relógio de pulso – eu não demorei Lene.

- Não demorou? – repetiu ela saindo rápido de perto de mim. E entrando em qualquer quarto.

Fui procurar a Emmeline, pra ter respostas pelo estranho jeito de Lene, achei ela na cozinha olhando pra carta branca, que nós nunca conseguimos abrir.

- O que houve com a Lene? – perguntei sentando na cadeira em frente ela.

Ela olhou pra mim e depois pra carta.

- Não sei

- Falei com Dumbledore, ele sabe o que aconteceu com Sirius – ela olhou pra mim – e sabe de tudo, falou que vai mandar alguém pra ajudar.

Ela riu.

- Ninguém vai ajudar – ela inclinou a cabeça

Se eu não conhecesse a Emme do jeito que eu conheço, eu acharia isso muito estranho, mas quando ela fica brava, sem paciência, nervosa é assim mesmo que ela fica.

- O que você acha que os meninos estão fazendo? – ela me perguntou séria, agora me olhando. – nada! – ela respondeu a própria pergunta

Ela transfigurou uma xícara na sua frente e logo em seguida um bule com café veio flutuando á sua mão.

- quer? – ela me perguntou enquanto colocava café na sua xícara.

- não – eu respondi.

- sobre a Lene – ela começou olhando uma colher que se mexia sozinha em círculos no seu copo, misturando o açúcar do café. – ela ficou meio estranha depois que acordou daquele sonho, ela acordou contando que estavam dando flechadas nela, deduzi que o que acontecia no sonho acontecia com ela, na vida real. – ela olhou pra mim e riu baixo – eles não querem matar ela.

- Foi o que Dumbledore disse – eu disse pensativa enquanto olhava pra colher na xícara dela.

- Como foi em Hogwarts?

- Olhares curiosos, pessoas dando tchauzinhos, pessoas me olhando feio – respondi colocando meus braços na mesa e deitando a cabeça sobre eles.

- Temos que procurar a menininha – disse a Emme, o mais baixo possível, percebi.

- Vai desistir quando eu te contar o que aconteceu quando Sirius atacou ela.

- Eu já sei o que aconteceu – ela disse normalmente, ela viu minha cara de ‘como é que é?’ e explicou – Tonks veio aqui – ela disse olhando pro café.

- Veio? Porque?

- Ela é a ajuda que o Dumbledore encontrou – ela disse revirando os olhos – e ele contou o que aconteceu pra ela, e ela me contou. – ela olhou pra mim – Sim, menininha sinistra ela.

- Pode apostar – eu disse e peguei a xícara dela, tomando um gole u.u .

- Vamos atrás dela? – ela perguntou, arrancando a xícara de mim e colocando na frente dela.

- Vamos – eu disse pegando o café dela de novo.

- Caramba Lily, como você é folgada – ela disse pegando a varinha e apontando pra mim. Eu olhei assustada pra ela, não deu um segundo e todo o café que estava na xícara estava agora na minha cara.

Legal.

- Sua...

Ela riu.

- Sua o quê, Lily? – ela perguntou erguendo as sobrancelhas.

Eu ia responder enquanto ela se matava de rir, mas a Lene entrou feito uma louca na cozinha.

- Tão tocando a campainha – ela avisou com um olhar sombrio.

- Porque não atendeu? – perguntou cínica a Emme, cara, ela ta impossível hoje.

A Lene ignorou ela e me puxou pra porta. A Emme nos seguiu.

Alguém batia freneticamente na porta. Eu e a Emme falamos juntas:

- Tonks

- Tonks? – perguntou Lene distraída.

Eu abri a porta.

- TONKS! – eu gritei abraçando ela, ela tinha uma cara pálida, cabelos longos e loiros, quase brancos, olhos azuis claros e uma cara nada feliz.

Ela entrou e praticamente se jogou no chão, sentando.

- Visitei o ministro – ela disse olhando pra gente e ficando vesga tentando olhar pro nariz.

- O que ela ta fazendo aqui? – sussurrou a Lene pra Emme.

- Vamos Lene, vamos pra cozinha pegar alguma coisa pra Tonks comer – disse a Emme, arrastando a Lene.

Eu ergui a mão pra Tonks levantar. Ela levantou e foi comigo pra sala, sentamos no sofá, esperei ela mudar o formato do nariz até que ficasse bom pra ela, e então ela começou.

- Ele disse que a menina não sai do quarto á uns sete dias – ela disse isso fazendo umas contas nos dedos – ele diz que ela esta “com medo” – ela fez aspas com os dedos.

Eu olhei pra ela, a roupa estava rasgada, suja.

- O que aconteceu com sua roupa? – eu perguntei apontando – luta?

- Não – ela disse rindo – problema com pouso de vassoura – ela fez uma cara de triste – era uma boa vassoura.

- Então, o que o Ministro disse?

- Ele mais falou mal do Sirius do que disse alguma coisa que prestasse – ela falou sentando no sofá de perna de índio (?) – depois disse que a menina estava agindo estranho, não comia, e essas coisas estranhas que só acontecem quando entramos na adolescência.

Eu acharia a Tonks muito estranha se não a conhecesse há tanto tempo, ela falava tudo bem explicado, e fazia comparações estranhas com tudo que olhava, mas esse era o jeito dela e eu já tinha acostumado, e eu nem prestava atenção no que ela falava.

- Tonks... você sabe onde os meninos estão escondidos? O Dumbledore não me contou – perguntei como quem não quer nada.

- Não sei, o Dumbledore na quis me contar, ele disse que você ia perguntar, e podia fazer qualquer coisa pra saber de mim e ir atrás deles.

Droga.

- Eu nunca faria isso – eu disse fazendo uma cara de surpresa. *o*

- Faria sim – disse a Tonks revirando os olhos. – Não duvido nada, você até faria oclumencia em mim se preciso.

É eu faria.

- Nunca faria

- Você mente tão mal, Lilian – ela disse dando um sorriso.

- A Emme fez pipoca – disse a Lene feliz entrando na sala

- fez? – perguntei estranhando.

- Ela fez do jeito que os trouxas fazem, é tão legal – os olhos dela brilhavam.

A Tonks olhou pra mim curiosa com a alegria da Lene.

- Eu sei, ela está agindo estranho – eu sussurrei pra Tonks, e ela fez que sim com a cabeça concordando.

A Emme entrou na sala com uma bacia de pipoca, olhava assustada pra nós, andava devagar (quase parando).

- Ela me obrigou a fazer pipoca – ela disse sem voz alguma abrindo bem a boca pra nós entendermos.

- Tudo bem com você Lene? – perguntou a Tonks, nem pra disfarçar.

- Claro, Tonks– disse a Lene olhando pra Tonks como se ela fosse uma louca.

A Lene nunca gostou muito da Dora por motivos que eu nem sei, mas Marlene Mckinnon falar com a maior tranqüilidade com Nymphadora Tonks, era a mesma coisa que a Madonna morrer, ressucitar, e subir o cristo redentor imitando uma galinha.

- É, você não ta bem – disse a Tonks olhando estranho pra ela – a falando nisso, vamos ter que sair daqui – disse a Tonks sorrindo

- Sair? Como assim? – perguntou a Emme

- Vocês acham que ainda iam continuar morando aqui? Depois do Ministério estar desconfiando de vocês? – perguntou a Tonks incrédula.

- Vamos fugir? – perguntei assustada.

- não, mas, tecnicamente... é vamos fugir sim – respondeu a Tonks despreocupada.

- pra onde? – perguntou a Lene voltando ao normal

- Um lugar ai – ela respondeu levantando – é melhor vocês arrumarem algumas coisas, porque a gente sai – ela olhou no relógio – ainda hoje.

- Hoje? Já são – a Emme puxou o braço da Tonks e viu as horas – Onze da noite

- É, eu acho que sim – disse a Tonks sem se importar.

Nós nos olhamos.

- É o seguinte – começou a Tonks – ou vocês vêm comigo, ou vocês morrem.

Simples ela.

- Ok, nós vamos – disse a Lene

- Vão logo arrumar POUCA coisa pra levar, porque nós vamos ter que usar carro trouxa – disse ela sem paciência.

- Porque?

- Sei lá, pergunta pro Dumbledore – ela respondeu sentando no sofá e pegando a pipoca da Emme. Nós ficamos paradas olhando pra ela. – Vocês estão esperando o que? – ela disse voltando pra pipoca.



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N/A: Oi ô/. Postei [/milagre. E o cap ta grande [/milagre²; enfim tomara que vocês gostem do cap.

To sem beta, minha beta me abandonou forever, então se tiver erros não se assustem. (?

Obrigada pelos coments. E pelos coments defensores á Lene, MUAHAHAH, u.u coitada dela.

Enfim. É isso ai, pode demorar pra mim postar o cap 4. :/

É isso ai; e não se esqueçam de comentar *----*

Bjsbjs.


Gaby Padfoot.

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