Uma mãozinha pro Scorpio.



As luzes invadiam o quarto, deviam ser apenas umas cinco da manhã. Alvo estava olhando irritado a janela que o acordou tão cedo... Ainda era domingo. Ele olhou o beliche debaixo e viu Scorpio olhando pensativo para a cama de cima. Alvo disse:


- Ta fazendo o quê Scorp¿ - O loiro olhou para a cabeça que pendurava pelo beliche e disse:


- Pensando na vida... Na razão que existimos... Nas leis da termodinâmica... No que vamos comer no café da manhã... Como aquele cara conseguiu tirar flores de dentro do...


- Não precisa concluir essa frase.


- Certo... Al. Você me ajuda a enviar uma carta de amor¿ - Alvo olhou espantado pra o garoto que olhava apaixonadamente para um casal de passarinhos voando e cantando reluzindo ao sol.


- Quem é você¿ O que fez com meu amigo¿ - Ele deu um muxoxo e ignorou continuando:


- É pra sua prima... A Rosa Weasley. Ela é uma gata. – E olhou novamente para o belo sol que indicava um novo dia.


- Ok... Mas você faz a carta.


- Já fiz... – Ele disse e apontou para a cabeceira, eu me estiquei e apanhei um pequeno envelope rosa e o abri devagar. De repente saiu uma luz rosa de dentro dele e apareceu uma imagem de um coração, com dentro dele Scorpio e Rosa abraçados e uma voz que Alvo reconheceu como Celestina Wackback (Mesma vocalista de “Um caldeirão de amor quente e forte” que Sra Weasley adora ouvir nos natais, fato do livro. Não gosto dela porque a Fleur odeia. Fleur... *¬*):


- Amor ai Love iu... amor ai Love iuuuuuu... – Alvo fechou depressa olhando para Scorpio incrédulo falando:


- Por quanto você comprou isso encomendado¿


- Foi até barato... 200 galeões...


- ÃHN¿!


- Meu pai é sócio do Gringotes...


- Aaah... Entendi. Você já merece ela só por ter gastado tanto dinheiro com um simples cartão.


- Isso não importa. Ainda bem que você não olhou o cartão artesanal que eu mesmo fiz pra ela... Aquilo é apenas uma introdução. O cartão artesanal é o mais importante. – Alvo tentou abrir novamente o envelope e pegar o cartão artesanal, mas não conseguiu, ele simplesmente não abria.


- Está encantado para abrir somente por mãos femininas. – Ele deu um sorriso e falou:


- Você vai me ajudar ou não¿


- Vou... – Os dois desceram as escadas circulares e se posicionaram a frente da escada do dormitório feminino e Scorpio mirou a varinha no pergaminho murmurando: -


- Me ajude... Pergamus Flutuandi! -Ele cortou o ar e um lampejo branco ocorreu e o pergaminho começou a flutuar meio tremendo subindo o dormitório.


- Pergamus Flutuandi! – Alvo o imitou e o pergaminho ganhou firmeza no ar e continuou a subir. Scorpio falou:


- Pronto... Vamos, agora é só cruzar os dedos e esperar que ela  goste de mim. – Alvo assentiu com a cabeça e os dois caminharam para fora do retrato indo para o refeitório tomar o café da manhã. Nesse exato momento uma Rosa acordava e pegava curiosa um cartão rosa que apareceu na cama dela e o abriu.

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