Di-lua?
Luna e Ginny estavam no Beco Diagonal olhando algumas vestes quando alguém a gritou por um nome que havia dois anos, não era chamada.
- Di-lua... Espere – ela reconheceu aquela voz...
- Draco? Oi – disse desanimada, ao ver que ele se aproximava. Não estava a fim de ouvir um garoto nojento igual a ele, que só desistiu de ser um Comensal da Morte porque Voldemort havia mandado matar seu pai. - Há quanto tempo, desde que me formei em Hogwarts, eu não te vejo. - E você deve estar muito feliz por isso, certo? Você não é mais obrigado a ver minha cara e nem dos meus amigos há três anos.
- Eu me achava um cara de sorte até te ver aqui. Como você está diferente, Luna, nem parece mais aquela menina lunática. O Neville é que tem sorte, vocês ainda estão juntos, certo?
- Não. Olha, Draco, não quero ser grossa nem nada, mas é que eu tenho mais o que fazer, ok?
- Luna, eu sei que as pessoas têm uma péssima imagem de mim, mas eu mudei, e queria que as pessoas percebessem isso.
- Mudou porque sofreu na pele o que seus próprios pais causaram a outras pessoas, e o que você pretendia causar também.
- Luna, as pessoas mudam, eu mudei. E pelo visto você também.
- Eu não mudei. Eu só cresci. Eu não sou mais criança, tenho responsabilidades agora.
- Eu gostaria que você me desse uma chance pra provar que eu mudei...
- Luna, – interrompeu Ginny, falando pela primeira vez desde que encontraram Draco. – temos que ir, a mamãe está esperando. Você sabe que se o casamento do Ron e da Mione tiver qualquer falha, mamãe nos mata.
- Claro, Ginny.
- Ok, tchau Draco.
- Tchau, Ginny – e virando-se para a Luna – Espero te ver por aí. - Tchau. – disse Luna secamente.
- Nossa Luna, você conquistou o Malfoy, como conseguiu isso? Ainda mais ele. – disse Ginny pulando na sua cama quando chegaram à casa dela.
- Não brinque com isso. Sou uma azarada, só isso.
- Calma Luna, não precisa se preocupar.
- Você sabe quem eu quero e sempre quis.
- Ok, olha, eu vou lá em baixo passar as roupas pra mamãe. - Ok. Luna se deitou na cama e pegou o Mp3 que ganhara do Neville quando fugiram, pro mundo trouxa, juntos pela primeira vez.
Tudo o que ela queria era estar com ele...
Às vezes se eu me distraio
Se eu não me vigio um instante
Me transporto pra perto de você
Estavam juntos no jardim de Hogwarts, tinham acabado de chegar do Ministério da Magia, haviam enfrentado os Comensais da Morte pela primeira vez na vida, estavam só os dois, os únicos que não tinham ido pra ala hospitalar. Luna estava nervosa, tinha medo. Neville se aproximou dela.
- Não fique assim, todos vão ficar bem. Não se preocupe – Neville tirou um lenço do bolso do jeans sujo de sangue e limpou aquela lágrima que acabara de cair.
- Eu sei, mas eu tenho medo do que vai ser daqui pra frente. Agora todo mundo sabe que ele voltou.
- Não se preocupe, nós vamos lutar até o fim – Luna sorriu, estava sentindo uma coisa estranha. Não sabia o que era. Mas era bom.
Já vi que não posso ficar tão solta
Me vem logo aquele cheiro
Que passa de você pra mim
Num fluxo perfeito
Neville não sabia o que estava acontecendo com ele, ele estava tremendo, e sabia que não tinha nenhuma relação com o que acontecera no Ministério. Era a presença de Luna. Ele estava nervoso, mas decidiu seguir o coração. Envolveu Luna pela cintura e a beijou...
Enquanto você conversa e me beija
Ao mesmo tempo eu vejo
As suas cores no seu olho tão de perto
Luna retribuiu o beijo. O que estava acontecendo? Por que ela estava daquele jeito?
Me balanço devagar
Como quando você me embala
O ritmo rola fácil
Parece que foi ensaiado
Ele não queria que acabasse nunca... Ele havia acabado de perceber que a amava. Ela poderia achar estranho, mas o que ele mais gostava nela era aquele jeito. Aquele jeito excêntrico, mas original. E belo.
E eu acho que eu gosto mesmo de você!!!
Bem do jeito que você é!!
Como aquilo podia estar acontecendo? Ele sempre a chamara de Di-lua, ele era mais um garoto que a achava estranha. Ela não queria nem saber, ela só não queria que acabasse. Ela não sabia o que estava sentindo. Mas sabia que nunca havia sentido isso antes.
Eu vou equalizar você
Numa freqüência que só a gente sabe
Eu te transformei nessa canção
Pra poder te gravar em mim
Eles se separaram ao ouvir a voz de McGonagall ecoando pelo jardim.
- Neville! Luna! Ah, vocês estão aqui. Eu estava procurando vocês dois feito louca. Neville, sua avó está te esperando na minha sala. E Luna, seu pai também está aqui na escola, porém na sala do prof. Flitwick.
Luna e Neville estavam sem graça. Mal sabiam como agir.
Adoro essa sua cara de sono
E o timbre da sua voz
Que fica me dizendo coisas tão malucas
Neville estava sozinho com Luna na Sala Precisa. Era o penúltimo ano do garoto, mas ele ainda não tinha tido coragem de se declarar à Luna.
- Neville, o que está fazendo aqui?
- Eu que te pergunto, eu cheguei aqui primeiro.
- Não vem ao caso quem chegou primeiro ou não, a Sala Precisa não é propriedade de ninguém, e como você já estava aqui, eu vou embora.
E que quase me mata de rir
Quando tenta me convencer
Que eu só fiquei aqui
Porque nós dois somos iguais
- Luna, você me seguiu? - Como ele sabia que ela havia o seguido?
- Você está louco, Neville? Você tá se achando demais.
Ela virou para ir embora, estava morrendo de vergonha.
Até parece que você já tinha
O meu manual de instruções
Porque você decifra os meus sonhos
- Por que você tá me evitando desde aquela noite no jardim?
- Que noite? – Luna se fez de boba, não ia deixar ele saber que todas as noites ela sonhava com aquele beijo.
- Ano passado, quando chegamos do Ministério, e eu te beijei.
Porque você sabe o que eu gosto
E porque quando você me abraça
O mundo gira devagar
- Vo-você pirou, Neville. - gaguejou Luna.
Ela não sabia por que estava tão nervosa. Havia sonhado com aquele momento durante as férias inteiras.
E o tempo é só meu
E ninguém registra a cena
De repente vira um filme, todo em câmera lenta
“Por que ela tá fazendo isso comigo?” Ele sabia que ela nunca assumiria. Decidiu fazer como da outra vez.
E eu acho que eu gosto mesmo de você
Bem do jeito que você é
Ele estava se aproximando cada vez mais. Já dava para sentir a respiração dele.
Eu vou equalizar você
Numa freqüência que só a gente sabe
Eu te transformei nessa canção
Pra poder te gravar em mim
Ele a beijou. Ela estava nas nuvens. Ele estava sonhando. Eles estavam se amando. Não dava para fugir, Luna sabia o que sentia por ele agora. Ele só confirmou o que sabia.
Eu vou equalizar você
Numa freqüência que só a gente sabe
Eu te transformei nessa canção
Pra poder te gravar em mim
- Luna, acorda, você tá queimando em febre – Ginny estava na ponta da cama sacudindo Luna.
- Ai, minha cabeça. Tá tudo doendo. Eu não aguento mais – Luna começou a chorar no ombro da amiga.
- Calma, no fim dá tudo certo. Eu te garanto – disse, limpando o rosto manchado da amiga.
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Obs: Se eu demorar a postar, não se preocupem, é pq eu tenho q estudar essa semana, e nem sempre minha beta ta on... vlw.. bjao
Comentários (1)
não acredito eu adoro as musicas da Pitty e eu estava ouvindo musica no You Tube enquanto lia o capitulo e adivinha que musica eu coloquei um pouco antes de começar o capitulo 2 eh exatamente Equalize que conhecidencia!ha e eu to adorando a fic
2012-01-10