A Viagem



N a manhã seguinte, Dumbledore já havia partido para evitar que alguém o visse viajar e para os alunos ele estava doente e por isso havia se ausentado por alguns dias.
Mas o que era motivo para comentários por parte dos alunos na hora do café da manhã, era a presença dos membros da Ordem da Fênix, os quais estavam sentados na Mesa Principal, junto aos demais professores de Hogwarts.
Quando a Professora McGonagall adiantou-se para o falar com os alunos, todos interromperam as suas refeições e ouviram-na.
- Bom dia a todos! – disse ela em alto e bom som, de modo que todos desde o mais próximo até o mais distante pudessem ouvi-la – Infelizmente, devido a problemas de saúde o nosso querido diretor, Alvo Dumbledore, teve de ausentar-se por uns dias da escola e durante o seu retiro eu assumirei a direção de Hogwarts! – disse ela.
A notícia sobre a Professora McGonagall assumir a direção foi comemorada pelos grifinórios, corvinais e lufanos, mas foi respondida com vaias pelos sonserinos, que não viram o porquê comemorarem se um grifinório saiu e outra entrou.
- SILÊNCIO! – ordenou a Professora McGonagall, cuja voz ampliada magicamente e ecoou pelo Salão Principal como milhares de McGonagall’s, obrigando todos, alunos e professores, a tamparem os ouvidos com as mãos, pois não suportaram o som ensurdecedor.
- Por favor, não tolerarei um comportamento igual a esse outra vez! – disse ela – O que pensarão nossos convidados a respeito de vocês? – perguntou ela e diante do silêncio dos alunos voltou a sentar-se no trono dourado que, outrora, pertencera a Dumbledore.
Após a refeição os alunos, guiados pelos monitores de suas respectivas casas foram para as salas de aula, seguidos pelos professores. Entrementes, os aurores dispersaram-se: Gideão, Fábio, Sirius e Lupin dividiram-s, formaram times com os alunos e jogaram uma partida de Quadribol; Alice e Franco permaneceram durante horas na biblioteca, deleitando-se com os mais diversos livros escritos pelos mais variados autores; Lílian e Tiago passearam pelos jardins, namorando por entre as plantas bem podadas e correndo felizes, um atrás do outro como duas crianças brincando de pega-pega; Olho-Tonto, por sua vez, insistia em manter vigilância constante, andando por todas as propriedades de Hogwarts, e realizando rondas pelos corredores do castelo durante a madrugada.
Assim, passaram-se sete dias e até a segunda a tarde não houve nenhum sinal de algo anormal.
Após almoçar, Olho-Tonto foi rondar Hogwarts como sempre fazia após as refeições. O seu olho mágico captou uma atividade anormal na Floresta Proibida e ele resolveu verificar.
Quando já fazia dez minutos que entrara na floresta, contemplou uma visão assustadora: dez gigantes com cerca de cinco metros cada um formavam uma fileira que bloqueava a passagem que conduzia ao acampamento dos Comensais da Morte.
De repente, foi surpreendido por um gigante que atacou pelas costas: brandindo uma clava de madeira rodeada por quatro fileiras de espinhos de metal o gigante investiu contra o auror, cujo olho-mágico detectou o ataque e numa velocidade impressionante Moody atirou-se para o lado, evitando ser atingido.
Com a mesma velocidade com a qual se atirou no chão, o auror ergueu-se e respondeu ao ataque do gigante, lançando-lhe uma seqüência de feitiços estuporantes distintos, os quais pareceram não causar o efeito desejado, pois o gigante simplesmente se desequilibrou e voltou a atacar, manejando sua clava na direção do auror, mas errou e acertou uma árvore atrás dele que explodiu em destroços de madeira que voaram em todas as direções.
- Expelliarmus! – gritou Olho-Tonto e um raio de luz emergiu da ponta de sua varinha e cortou o ar na direção da clava do gigante, arremessando-a longe. A clava, de aproximadamente três metros de cumprimento voou de encontro a uma árvore que se despedaçou com a força do impacto e deslizou pelo tronco destroçado de encontro ao solo da floresta com um baque forte.
O gigante urrou e avançou na direção de Moody, o qual respondeu lançando um feitiço que voou da sua varinha como uma bomba voa de um canhão e atingiu o gigante na altura do peito: os olhos dele estalaram, a sua boca abriu-se num berro surdo, por uma fração de segundo ele sustentou-se em pé e então desabou por cima de duas árvores atrás dele, caindo com um estrondo no solo da floresta que cedeu ao seu peso e desmoronou com a força da queda.
Atraídos pelo barulho ensurdecedor causado pela queda do gigante, os demais gigantes que formavam a fileira a uns cem metros longe deles correram em suas direções, provocando um tremor com o peso das suas pegadas. Nesse mesmo instante, Olho-Tonto pegou a sua vassoura e voou de volta a Hogwarts, cuja proteção impendia-o de aparatar.
Quando chegou a Hogwarts, Olho-Tonto reuniu-se com os demais membros da Ordem da Fênix e contou-lhes o que eu havia visto.
- Gigantes na Floresta Proibida! – exclamou Gideão.
- Eles estão a serviço de Você – Sabe – Quem – afirmou Lupin.
- Havia cerca de dez gigantes foram a linha de defesa do acampamento dos Comensais da Morte– disse Moody.
- Obviamente eles já sabem que sabemos que estão aqui – disse McGonagall - Então devemos atacá-los antes deles nos atacarem! – concluiu ela.
- Finalmente um pouco de ação! – comemorou o jovem Sirius.
- Remo, por favor, envie um patrono ao ministério solicitando reforços – pediu McGonagall a Lupin.
- Sim. Farei isso! – disse Lupin e retirou-se do gabinete.
- Fábio e Gideão, por favor, encontrem os centauros e sabotem as defesas dos gigantes – disse McGonagall.
- Sim – disse Fábio, enquanto Gideão assentindo com a cabeça.
- Franco e Alice, por favor, localizem os testrálios e conduza-os até o acampamento dos Comensais da Morte – pediu McGonagall ao casal Longbottom.
- Faremos isso – afirmou Franco.
- Alastor, Sirius, Tiago e Lílian acompanham-me – disse ela aos quatro aurores que restaram no gabinete – Os gigantes são as sentinelas dos Comensais da Morte e, portanto, não podemos andar a pé pela Floresta Proibida – continuou a professora, enquanto os bruxos a seguiam pelo corredor - Voaremos de vassouras até o acampamento, pois seria suicídio enfrentarmos os gigantes sozinhos.

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