Capitulo VIII



Assim que acordou na manhã do dia seguinte, Hermione se arrumou apressada e nervosa, pois a Diretora dissera que sabia como ajudá-la.

-- Fênix. Disse Hermione a gárgula que guarda a passagem para a escada em caracol que da acesso a sala da Diretora.

-- Entre, venho a resposta logo em seguida.

-- Bom dia Diretora!

-- Bom dia querida, bom vamos direto ao assunto certo? – Hermione com concordou com a cabeça – Sei de alguém que por incrível que pareça tem o mesmo interesse que você, mas está mais avançado, pois já tem a poção pronta, basta testá-la nos pacientes do Hospital St Mungus Brasileiro, quem me deu essa informação foi nosso amado ex Diretor Dumbledore, mas ele se nega a nos dizer como soube disso, apenas falou que o homem chamasse David Dreyer. Contou-lhe Minerva.

-- Nunca ouvi falar deste bruxo antes, bom talvez por ele ser brasileiro. Ponderou Hermione.

-- Hermione – Falou Dumbledore que até o momento apenas ouvia – Ele não é brasileiro, na verdade você o conhece mais do que imagina. Falou em tom enigmático o Diretor.

-- Diretor Dumbledore se eu o conheço tanto assim porque nem ao menos me lembro do nome dele? Questionou a menina.

-- A minha criança, quando você ver o Sr David vai ver que o conhece de anos. Depois de dizer isso caiu no sono, e não mais falou com as duas mulheres que ficaram discutindo como entrariam em contato com esse tal Sr David Dreyer.

A noite daquele dia Hermione pensou, que se ao menos o Professor Snape ainda fosse vivo ele poderia ajudá-la com a poção, seria difícil convencê-lo a isso, mas ele faria em respeito ao Diretor. E ao pensar nele sentiu uma saudade imensa junto de uma vontade de chorar descontrolada, não entendeu o porquê dessa reação à lembrança de Snape, afinal ele fora apenas seu professor e por sinal um professor muito mal humorado, que sempre a tratava mal, mas mesmo pensando isso não conseguiu afastar a vontade de chorar, pelo contrario a vontade só se intensificou. Foi quando ela voltou a pensar no dia da morte dele que ela notou que as lembranças tinham tudo haver com ele, algo dizia isso a ela, que suas memórias verdadeiras tinham haver com Snape.

Adormeceu e sonhou que vira Snape vivo, e que este a salvou de algum lugar estranho, no qual além dela, havia outros homens que se diziam Comensais da Morte. Acordou com sobressaltado, aquele pesadelo fora muito real, mas era impossível que fosse, pois Snape estava morto não estava?
Iria embora logo pela manhã, sem nem tomar café, a Diretora lhe dera o endereço do tal David para que ela entrasse em contado com ele a fim de saber se poderia ser uma de suas cobaias, pois tinha necessidade de lembrar algo importante de sua vida.

Domingo perto do horário de almoço Hermione chegou a França:

-- Neville você não vai acreditar no que vou lhe contar! -- Dizia ela ao amigo --. A Diretora Minerva me deu o endereço de um bruxo que criou a poção a qual eu queria fazer, só que ainda esta em faze de testes no Hospital St Mungus Brasileiro. O nome desse bruxo é David Dreyer, Dumbledore disse que eu o conheço mais do que imagino, mas não me recordo desse nome e você?

-- Não, não me é familiar esse nome, mas que bom Mione que tem alguém estudando uma forma de reverter os efeitos da Obliviate, espero que ele possa lhe ajudar.

-- Eu também espero Neville eu também. Exclamou ela suspirando pensativa.

Decidiu mandar a correspondência logo, assim ela não perderia a coragem de se doar como cobaia para a tal poção; pegando pergaminho e pena Hermione foi até a escrivaninha de seu quarto e começou a redigir a carta:

Sr David Dreyer

Venho por meio desta carta lhe informar que tomei conhecimento de suas pesquisas com uma poção para reverter os efeitos do feitiço Obliviate, sei também que o Sr pretende, ou já fez o testes em pacientes do Hospital St Mungus Brasileiro, caso esses testes não tenham sido concluídos eu gostaria de ser uma de suas “cobaias”, pois tenho certeza que tive minha memória apagada e alterada no dia da guerra entre Voldemort e Harry, e gostaria muito de tomar conhecimento sobre o que me foi tirado, pois penso ser de suma importância.
Atenciosamente Hermione Granger

Assim que terminou a carta Hermione a prendeu na pata da coruja que Neville pedira emprestado a um amigo seu.

“Bem é isso, espero que ele me responda logo”. Pensou a garota observando a coruja sumir no horizonte.
Assim que deixou de enxergar o animal a voar ao longe, Hermione foi almoçar para depois tomar um banho relaxante, afinal fizera uma viagem bastante longa de Hogwarts até Lyon na França. O resto da tarde ela tirou para terminar trabalhos, e fazer algumas pesquisas para as aulas da semana que se iniciaria. Neville estava junto dela na biblioteca, ninguém acreditaria nela quando contasse que agora o menino que antes era atrapalhado e só tirava “aceitáveis” em Hogwarts, estava tirando somente notas máximas em todos os trabalhos de Herbologia, sem falar que deixara de ser estabanado, até mesmo monitorava algumas aulas ajudando os demais alunos. Ele e Mione estavam morando nos dormitórios da universidade, se encontravam constantemente nos horários de folga e nos intervalos das aulas, eram grandes amigos, como sempre o foram. Naquela noite de domingo Neville havia convidado a amiga para ir a um barzinho ali perto onde todos os estudantes de Lyon freqüentavam nos finais de semana. Ela não teve coragem de negar, mesmo porque estava tão ansiosa por uma reposta do Sr Dreyer que não iria conseguir dormir, então foi curtir a noite com os amigos.

-- Nossa Mione você dança bem hein? Elogiava Neville enquanto eles rumavam de volta para universidade.

-- Nem é pra tanto, eu vi meninas dançando melhor. Falou Mione com modéstia. – Sem falar que eu fiz, quando criança, diversos cursos de dança, antes de descobrir que era bruxa eu sonhava em ser uma dançarina famosa. Contou ela a Neville.

-- Mione desculpe a pergunta, mas porque você vive socada dentro daquela biblioteca? Sei lá você não se interessa por nenhum homem aqui da universidade?

-- Tudo bem, talvez seja por não me interessar nos meninos daqui, mas acho, sinceramente, que é porque não pretendo me prender tão cedo a alguém, quero primeiro arrumar minha carreira profissional, ai sim pensar em ter alguém. Respondeu objetivamente Hermione.

-- Hmmm. Ou será que algum menino já tem seu coração, mas não se encontra aqui, na França? Perguntou o garoto num tom maroto.

-- Ah deixa disso Neville. Estou falando sério NÃO TEM NINGUÉM, sei lá quero primeiro viver a minha vida de solteira, curtir bem ela sabe?

-- Ok, ok, apenas acho que você tem de sair mais, só isso, se quiser pode passar a ir comigo e meus amigos todos os sábados e domingos a noite no bar o que você me diz? Vai ver lá você mude de idéia de viver solteira.

-- Mas que coisa menino, porque isso agora? Já falei que to bem assim, SOLTEIRA. Mas sobre ir ao bar posso pensar, mas não irei todos os finais de semana, afinal são os únicos dias que tenho para por meus trabalhos em dia.

-- Boa noite Mione e pense bem hein, namorar faz bem pra pele. Riu-se Neville já dando as costas a amiga.

-- Vai ver se eu to na esquina guri e boa noite. Respondeu Hermione fingindo raiva, logo depois fechando a porta.

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