A cerimônia do casamento...



O sr. e a sra. Weasley chegaram aos jardins anunciando que Gina já está pronta. No mesmo instante sai em direção à Toca e minutos depois entramos com Gina no altar. Ela sorri aos presentes, agradece com a cabeça... enquanto a sra. Weasley se debulha em lágrimas. Após a cerimônia de casamento, veio a hora que tivemos que dizer palavras aos noivos. O Rony disse umas palavras que lhe vieram à cabeça na hora. Mas para mim tudo tem que ser planejado então li o que havia escrito:

Ventos da paixão que despertaram um amor sublime no coração de menina em Gina... e por ali permaneceram durante tantos anos... até que cresceram... Gina tentou novos olhares... novas perspectivas... Pois Harry pelo menos estava seguindo os caminhos distorcidos de seu ousado coração... e por que não se dar uma oportunidade... pensava Gina...? Porém, quando o verdadeiro amor existe e habita... por mais que não o percebemos um dia se manifestará... E digo isso, porque acompanhava de camarote essa história... Vi Harry com um semblante desesperado ao perceber que estava perdendo seu verdadeiro amor... E vi o rumo que Gina estava dando à sua vida... Percebi a luz brilhante que emanou dos olhos de harry quando a notícia de que novamente os caminhos e o destino de Gina estavam libertados... Então numa tarde onde tudo poderia dar errado, vimos que quando há uma vitória, sempre chama uma companheira para acompanhá-la na comemoração... Das reviravoltas, perdas e desencontros... aqui nos encontramos ao pé do altar presenciando e desejando que daqui por diante só aconteçam alegrias para as suas merecidas vidas. HARRY e GINA parabéns!


Quando terminei o discurso, instalou-se um ressonante silêncio entre os presentes. Seguido de uma salva de palmas. Gina e Harry dançaram a valsa. E a Muriel tia avó da família Weasley ficou dizendo palavras de profundo desprezo. Resmungava ela: - Acreditem se quiserem, mas a Ginevra se recusou a usar minha tiara... e ficaria tão linda nela... Meus pais estavam admirados com as mudanças que fizeram no casamento tradicional. E quando a imagem da fênix refletiu-se nas sombras da noite, a Gina anunciou que atiraria o buquê de lírios e gerânios. A maioria das que estavam presentes foram ao centro da pista, de repente notou-se o crescente número de gurias e mulheres na festa. Gabrielle irmã de Fleur estava bastante crescida. Minha mãe insistiu para que eu fosse ao centro também e Gina gritou: -Vamos Mione... venha tentar a sorte. -dizia ela entre risos.
Lá estava eu no meio de tantas e o buquê foi cair exatamente nas minhas mãos... Fui tirada para dançar pelo Ronald. Ele parecia estar bem mais contente, passava um brilho diferente nos seus olhos. Quando de repente parou de dançar e puxando-me pela mão arrastando-me até a frente do palco... falou no microfone mais ou menos assim: -Hermione Jane Granger, aceita ser minha noiva?-perguntou ele reunindo todas as forças existentes. Olhei ao meu redor quase ninguém respirava. Olhei para mamãe e papai que confirmaram com acenos de cabeça. A única pessoa a dizer alguma coisa foi tia Muriel que imediatamente disse: - Mas esses meus sobrinhos estão cada dia vindo com cada uma... não, não...
Sorri e lhe respondi que sim. Mas com uma condição: -Que esperássemos no mínimo dois anos para nos casarmos. E nisso olhei para a Sra. Weasley que não se continha de felicidade. Ronald me presenteou com um singelo anel de ... e beijamo-nos longamente. Senti-me como se tivesse tirado o holofote de Harry e Gina. Imediatamente me retirei dali entre envergonhada e feliz. Depois fomos à pista de dança e dançamos todos até o dia raiar... Ou até onde nossos pés agüentaram. Virei-me para Gina e Harry constrangida e eles vieram nos felicitar. Então me recordei de mais cedo o Rony entrando no quarto de Percy... Só podia ser o anel escondido lá.
Acordei novamente no quarto de Ronald na manhã seguinte ao casamento. Mas dessa vez ele não estava ao meu lado. Já não me sentia tanto como uma intrusa na família Weasley. Na noite anterior quando quase todos os convidados tinham partido e só restavam meus pais e eu nos preparando para irmos também, Ronald se ofereceu para levá-los em segurança e em troca eu ficasse com eles na Toca. Afinal essa seria a última semana de todos lá.

-Mione querida, -apelou a Sra. Weasley em favor ao filho- E virando-se em direção aos meus pais, pediu: -Ah, e Sr. e Sra. Granger fiquem essa noite conosco também... Mamãe e papai que nitidamente aparentavam estarem sobre os efeitos do uísque de fogo culminados com a cerveja amanteigada. Sabíamos que a combinação de cerveja amanteigada e elfos domésticos não era uma combinação boa, mas jamais soubemos (até aquele momento, ao menos) que esta também não era uma boa combinação aos trouxas. Penso que por ter um sabor suave e incomum interessaram absolutamente aos meus pais, pois ambos estavam tão vermelhos e risonhos quanto Hagrid quando estava sobre o efeito de bebida Sem mais desculpas e todos se sentindo extremamente cansados de um longo dia fomos nos deitar..

Harry e Gina aparataram para o provisório chalé do casal.
Levantei-me depressa. Na Toca não escutávamos nenhum som. Quando apontei no alto da escada percebi um movimento alvoroçado na cozinha. - Bom dia minha filha- cumprimentou-me jovialmente a sra. Weasley.- Já tão cedo fora da cama? -Ah, sim. O que tem para eu fazer? Perguntei solícita. -Se tu quiseres arrumar a mesa. Disse ela num tom de agradecimento na voz. Quinze minutos depois, ouvi passos e Ronald apontou à porta da cozinha, com um visível ar de sono. Sua face trazia marcas do travesseiro. -Oi Mione... E com um olhar faminto disse: -Mamãe me serve o café. - Deixe sra. Weasley, eu o sirvo. Levantei-me e já ia servindo-o. Ronald comeu em silêncio. E observado por uma atenta mãe coruja. Depois se levantou de repente agradecendo a sra. Weasley, a mim se retirando em seguida. Olhei para a senhora Weasley com um olhar indagador e esta me retornou com um de “não sei o que há com esse menino”. Fui atrás de Ronald. Encontrei-o com as mãos nos bolsos, andando sem aparentemente saber onde estava indo... -Ronald,espera!–gritei- Ele virou-se e notei uma imitação de um sorriso brotar em seus olhos. - Sabe, Rony- comecei dizendo-lhe- Às vezes, desejo que tu fosse aquele Ronald rabugento e sarcástico de antes. -Ah... é -disse-me ele. -Sim,desejo –continuei. Pelo menos antes tu parecias ser feliz. Tu davas mais risadas e me fazia rir, mesmo eu não querendo, te lembras? -Ah, se lembro... disse ele Beijei-lhe a face. E ele me puxou para um longo beijo. Depois nos abraçamos e ficamos sentindo o calor um do outro. Então, ele disse: -Saudades.Senti que essa palavra não era só para mim e sim a saudade antecipada que Ronald estava sentido de sua própria casa, de seu lar. Demo-nos as mãos e fomos caminhar. Voltamos à Toca meia hora depois. Mamãe e papai tinham acordado e estavam tomando o café da manhã.Conversavam animadamente. O sr. Weasley, fazia cada pergunta a eles. E meus se divertiam respondendo. Então, sentei-me à mesa e fui servida pela sra. Weasley, notei que estava realmente faminta -Ué Mione, tu já não tinha tomado seu café? Perguntou-me Rony. - Claro que não Ronald, ri-me dele.

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