Uma Desgostosa novidade



Passaram-se dois meses desde que o Sr. Weasley chegou com a novidade da venda da Toca e não aconteceram muitas coisas desde então. Ontem fui à casa da família Weasley que ainda é A Toca. Fui recebida com doces beijos do ruivo mais amado do meu coração. O afilhado de Harry, o Teddy estava lá. Tão alegre... correndo pela sala. Ganhou uma mini vassoura de seu padrinho. E sem sombras de dúvida, não havia nenhum sinal de ter herdado o lado lupino de seu pai. Harry agora vai pouco visitar a Gina e aos Weasley.Sua carga de trabalho dobrou. Como sempre não se deixou levar pelo poder, portanto não aceitou nenhum convite do ministério e nem aceitou um “empurrãozinho” para passar nos testes para ser auror. Já o Ronald, também recebeu milhares de convites para jogar em diversos times de quadribol, mas ele os recusou.
Com a desculpa de que ainda sofria dos nervos, mas eu sei que não foi por causa disso, não. Porque quanto a isso eu mesma poderia preparar uma poção calmante com todas as ervas mágicas possíveis e dá-las quando precisasse tomar. Agora eu sei sim o por que da recusa. Ele ficou penalizado com a história do Monstro e mais ainda por ver que Dobby morreu salvando a vida do Harry, a nossa vida, na verdade. Tudo está muito diferente do que era antes. Eu me atreveria a dizer melhor. Mas não consigo......pois a lembrança de que em alguns meses não teremos mais A Toca, é muito triste. Foi com esse ânimo que subi as escadas. E lá encontrei dois rapazes, que instantaneamente fizeram lembrar-me dos tempos de Hogwarts... -Ah, que susto. Exclamei. -Desculpa Mione. Sei que agora esse quarto ficou cheio demais para nós três, não é mesmo? -Ora, claro que não. -Vem cá Mione, não vai me cumprimentar...?Rony disse piscando um olho para o Harry. -Ah, claro. Pisquei para o Harry também e estendi a mão para o Rony. Mas o Ronald foi mais ágil e me puxou para um certeiro beijo. -Ai, Ronald, não faça isso. Exclamei um tanto desconcertada. Então o Harry disse: - Ai ai ai, não estou gostando dessas mostras de arrombo de amor não, hein... Não faça isso na minha frente, mais em Rony. Ela é minha irmã e prefiro não ver esse tipo de coisa. Nós três explodimos em risadas. Como há muito tempo não fazíamos. De repente escutamos leves batidas na porta.
Era a Gina. -Atrapalho? Pergunta ela. Com o rosto afogueado. -Não, claro que não. Vem senta aqui. Disse Harry com um sorriso no olhar. - Tu deverias ter dito que chegarias hoje Harry. E dando um selinho em Harry sentou-se. Nós três começamos a rir de novo. E gina nos mirou atentamente. Notou sensatamente que tinha perdido algo. No entanto, esperou até pararmos um pouco de rir. E depois perguntou: -Por estão rindo? -Nada, não. Gina. Besteira nossa. -Disse Harry -É só besteira. Rony falou olhando direto para Harry como a pedir que por favor não comentasse nada, porque ele agora estava se sentindo melhor e já conseguia aceitar o simples fato dos dois se beijarem. -Então, ta. Disse Gina, mas nitidamente continuou a nos observar. - Gina, não é nada contigo mesmo. São recordações de nossa infância.
Sabe, a professora Trelawney e cia. Ah, e o Hagrid, hein? -Ah,o vi e disse-me que vai nos fazer uma visita por esses dias.Ficou extremamente abalado quando soube que ia ser posta a venda A Toca. Comentou Harry Tocamos num assunto pouco dito nas últimas semanas.E no mesmo instante calamo-nos. Como a esperar alguém dizer, 1º de abril. Passados uns minutos, que pareceram horas ouvimos outras batidas na porta. Dessa vez era a sra. Weasley chamando para o café da manhã. Descemos as escadas escutando as costumeiras batidas no sótão do vampiro da casa. Resolvemos aproveitar a bela tarde de sábado e irmos até a cidade de Londres que não fica muito longe dali. Na próxima semana seria o dia das mães então fomos comprar um presente para minha mãe e para a sra Weasley, claro.
Procuramos, reviramos figuramente o centro de Londres... E nada... Então demos um pulo, quero dizer aparatamos no povoado de Hogsmead e lá revistamos cada centímetro do vilarejo. E lá sim, encontramos algumas coisas. Demos uma passadinha na loja de logros Gemialidades Weasley. -Hum, a que devo a honra da visita, então... ao meu humilde lar. Disse-nos quando chegamos. Um sorridente Jorge. -Ah, disse Gina. Estávamos procurando algo para a mamãe. - Ah, claro, o dia das mães. O Fred sempre tinha ótimas idéias de presentes... Disse ele com um ar divagador. Ninguém disse nada. Mas todos pensamos no que Jorge estaria pensando. De repente, Jorge exclamou: -Nossa está tarde! Foi dizendo ele. E lançou-se porta a fora; ficamos observando-o pelo vidro. Jorge conversava animadamente com sua funcionária na sede do vilarejo de Hogsmead. Ela o mirava com olhos apaixonados.
Quinze minutos depois Jorge voltou dizendo que voltaria para A Toca conosco, dizendo que cada segundo perdido lá, agora era um sacrilégio. A Gina perspicaz como sempre perguntou a ele: - O que, que tu e a Polliana conversavam alegremente? -Ahn... disse ele com o pensamento distante dali... -Sim. Perguntei a ti, o que tu e a Polly estavam conversando. - Ah, nada demais. Só estava dizendo a ela que aproveitaria e iria para casa mais cedo hoje. Gina olhou para Harry com o olhar desconfiado. Partimos em seguida para A Toca. A Sra. Weasley ficou contentíssima com a vinda de seu filho para casa naquele dia. Afinal, não era sempre nos dias de hoje, como ela mesma vivia a reclamar pelos cantos: - Aiaiai, que saudade dessa casa cheia. Pois afinal só restaram dos sete filhos, dois que ainda viviam na casa.
E Gina por pouco tempo... O Percy depois da morte de Fred e da batalha de Hogwarts... Continuou vivendo longe da família ... Sete meses se passaram e aqui estou no meu quarto escrevendo e escrevendo. Planejando e fazendo milhares de anotações. Viajei por umas semanas em junho. Voltei faz pouco mais de quinze dias. O inverno finalmente nos deixou e estamos em plena primavera. Nos preparando para o que promete ser um belíssimo verão... Batidas na porta me assustam. E para minha surpresa é mamãe batendo à porta, dizendo que Ronald está na sala. Pensei que nos veríamos só no fim de semana. Desci as escadas. Rony estava lá conversando com meu pai. Mas nada verdade quando pisei no último degrau percebi a satisfação de Ronald ao me ver. Ele me mirou com aqueles dois olhos brilhantes e meigos e senti porque meu coração jamais deixou de esperá-lo.
Minha mãe insistiu e insistiu para o Rony ficar para o almoço. E como ele não recusa a menção da palavra comida ele aceitou então... Fui ajudar minha mãe na cozinha, quando percebi Ronald estava por lá se oferecendo para fazer alguma coisa. E quando minha mãe começou a elogiá-lo lhe informei que na casa da Sra. Weasley, todos ajudavam um pouco na cozinha. - Ah, então está explicado. Riu-se ela. Fomos almoçar e enquanto conversávamos, meu pai perguntou: - Então, Rony... Como vão os preparativos para o casamento de sua irmã com Harry? Faltam duas semanas só, não é mesmo? -Ah, vai muito bem. Mamãe está cada dia: mais psicótica e mais alarmada com o casamento. E de repente começou a rir e virou-se para mim... - Lembra-se Mione quando foi o casamento do Gui com a Fleur...? Confirmei com a cabeça e comecei a sorrir animadamente também. - E se lembro... Depois foi servida a sobremesa. Mamãe a chama de “Chico balanceado”. - Ah,acho que já provei esse doce. É uma maravilha... Disse Rony com um ar sonhador. - Sonhando acordado querido, disse minha mãe. Respondi pelo Rony: - Se bem conheço o Ronald ele estava viajando direto para os banquetes no salão principal do castelo, não é mesmo?
- Ah, sim disse ele sorrindo para mim. Tu me conheces melhor do que ninguém. Por isso te amo tanto Mione. Deixou ele escapar. Depois me olhando envergonhado me olhou como a pedir desculpas. E eu sentindo-me enrubescer novamente comecei eu mesma a servir a sobremesa. Foi quando mamãe disse: - Não sei para que todo esse acanhamento das duas partes. Já conversei com o seu pai e percebemos o quanto vocês dois se amam. - É está certo. Disse papai. Num tom que concluía a questão.
Passamos uma tarde agradável. Ronald quis e muito ver meus apontamentos, mas simplesmente não permiti. Mais tarde Rony disse que precisava ir e me convidou para jantar na Toca. Mas nós ainda estávamos no meio da semana e no outro dia tínhamos todos que acordar cedo. Minha mãe vendo que eu estava querendo ir mas o dever sempre falava mais alto disse-me. – Vá querida, é só não pegar no sono outra vez. Disse piscando um olho - E se pegar, continuou ela- vá de lá para o ministério. Então lá fomos nós dois de volta à toca.
Chegamos no meio de uma reunião familiar. Dessa vez não me senti muito como uma intrusa. - Artur, o Rony já chegou! Exclamou a sra.Weasley. - Ah, ótimo. Assim podemos começar. -Conseguiram comprador para a casa, Rony. Disse Gina com um ar de leve irritação na voz. - Ahn... percebi a animação de Ronald escorrendo pelo ralo. Por alguma razão ele era o que mais parecia ter se abalado com a venda da Toca. Sendo que ele sempre foi mais quem sempre reclamou da mesma. Mas anos de experiência me diziam que quando Ronald implicava muito com algo era porque ele gostava muito. Poderia ser feita uma lista:*seu rato perebas; pitchichinho; seu quarto com o vampiro no sótão; e por que não a mim mesma. Ele vivia implicando comigo... Bom...

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