A desgraça rola solta!

A desgraça rola solta!



1 - A desgraça rola solta!


Certo. Todo mundo que sabe que eu existo já deve ter notado que eu não sou de levar desaforo pra casa. Tudo bem, ninguém sabe que eu existo, mas começaram a tomar conhecimento de mim quando eu chutei Oliver Cambridge Naquele Lugar quando ele passou por mim e me chamou de esquisita.

Bem, eu fiquei chocada, claro. Não fazia idéia de que Oliver de fato me conhecia. Mas parece que sim. Pelo menos o suficiente pra saber que eu SOU esquisita. Só que o fato de EU saber que sou esquisita não significa que eu vou deixar todo mundo ficar me chamando de esquisita! Se liga, eu tenho amor-próprio, afinal de contas. Pouco, mas tenho.

Enfim, eu pergunto o que é que eu faria se Snape chegasse ao meu caldeirão e criticasse minha poção, dizendo que aquilo era uma porcaria que não servia para nada, e que eu deveria voltar ao jardim de infância para aprender a fazer algo simples como aquilo? Eu respondo: eu o mandaria longe! Que foi o que eu fiz, acredite se quiser.

Vocês imaginam, eu me dei mal. O nariz de gancho, filho da p, desgraçado tirou CINQUENTA pontos da Lufa-Lufa de mim.

Uma pessoa com cérebro calaria a boca. Só que, eu sou uma besta descerebrada que, como tal, inchei de ar e falei...

- POR QUE você está ME tirando pontos por causa da SUA incompetência? Quem tem que voltar ao jardim de infância aqui é você! Talvez você aprenda a ensinar lá.

O que, vocês têm que admitir, é uma verdade inegável. Que Snape não sabe ensinar, quer dizer. E que ele tem um nariz de gancho. E é desgraçado. Ninguém nega isso, eu acho. Eu não tenho como saber, ninguém fala comigo.

Sério, o que foi que eu fiz?

Mas, o negocio é o seguinte: depois que eu falei aquela besteira toda só por causa de uma poção da paz idiota e soltando fumaça fumaceira cinza e não deixando ninguém respirar (sério, isso não é tão ruim!), Snape olhou pra mim com aquela cara assassina. Sabe, aquela que ele guarda pro Potter. E me tirou mais CINQUENTA pontos e me deu duas semanas de detenção.

Sabe o que isso significa? Isso mesmo! Sou a única aluna da Lufa-Lufa que perdeu mais de vinte pontos no mesmo dia em toda a história de Hogwarts.

Se bem que já tava na hora de alguém daqui ser lembrado por outra coisa que não fosse perder sempre ou MORRER, que nem o Diggory. O que foi uma pena se você quer saber, ele era tão lindo... E agora não tenho nada que preste para olhar na sala comunal! Isso é uma desgraça.

Enfim, eu estou em detenção. E perdi cem pontos. Mas pelo menos Sprout não vai ter que dar uma palavrinha comigo. Espero...

Serio, juro por tudo o que é mais sagrado, não vou me meter em mais nada se Snape não me mandar ir procurar Sprout! ... Vocês já tiveram aquela sensação de que o nariz de gancho consegue ler mentes, ou coisa assim? Por que eu vou dizer uma coisa: não é só uma sensação. Droga.

Por que ele quer que eu veja Sprout? POR QUÊ?! Mas eu não vooou! Larilá... Nem a pau. Foi o que eu disse:

- Sério, Sprout é louca. Nem a pau eu fico na mesma sala que ela! – gritei! Eu não ia mesmo. Dã!

Agora, eu vejo que não foi uma boa idéia, de fato. Quer dizer, eu entendi que os alunos não devem gritar com os professores. Principalmente alunos do 5º ano, que não sabem de nada, como eu. Ainda mais se for na frente dos outros alunos do 5º que não sabem de nada. Porque isso é falta de respeito. Porque isso não é certo.

E foi por isso que eu ganhei mais uma semana de detenção.

Se bem que não foi muito justo. Devia haver um limite pra isso. Sabe, um limite de quantos pontos e quantas detenções um professor pode dar e tirar de um aluno. Podemos ficar a vida inteira em detenção, desse jeito. Ou pelo menos todo o nosso período escolar. Dependendo do professor.

É por isso que eu odeio esse lugar.

Bem, pelo menos eu não preciso mais ver Sprout. Isso é castigo demais.
Eu me ODEIO!

...

Eu acho que fui muito injusta e deprimente com a minha situação. Não é que ninguém fale comigo. É que... Ninguém gosta de ser visto falando comigo. No geral, as pessoas me param no corredor para dizer o quando eu sou esquisita e o quanto eles tem vergonha de saber que tem gente como eu na comunidade bruxa. Sinceramente, eu não estou nem aí! Não estou aqui para agradar ninguém e se você não gosta de mim, a porta da rua é serventia da casa.

De qualquer jeito, eu estava sentada, quieta, comendo minha torrada e bebendo meu suco de abóbora, completamente apavorada, pensando que alguém iria vir e me lançar um Avada Kedavra por eu ter perdido cem pontos para a Lufa-Lufa, quando me veio um imbecil particularmente chato, que eu conheço muito bem, dizer no meu ouvido:

- Tsc, tsc, tsc... O que você tem na cabeça, garota?

Eu quase pulei um metro. Meu Merlin, as pessoas não deviam assustar os outros desse jeito! Sei lá, vai que dá um troço na pessoa assustada e ela morre do coração, ou algo igualmente apavorante?

Porque, eu realmente pensei que fosse morrer de susto. Sério, meeeesmo. Eu sou bem suscetível a esse tipo de problema. Quando eu tinha uns sete anos, minha mãe quase me internou permanentemente no St. Mungos porque achou que eu iria ter um infarto. Isso, porque meu querido priminho em segundo grau não parava de me dar sustos. E era exatamente esse meu amado priminho que estava sussurrando no meu ouvido agora.

Eu me virei, ainda mastigando um pedaço da torrada e fingindo – muito mal – que não tinha me assustado nem um pouquinho. Teria tido sucesso se não fosse pela minha respiração acelerada ou pela minha provável expressão assustada que eu nunca aprendi a camuflar. Devia ter tido aulas de teatro, como a minha mãe queria.

Enfim, Simas estava me olhando com aquele ar de “olha só o que você fez, sua doida” que ele gostava de usar comigo. Principalmente quando sabia que eu tinha feito algo muito errado ( ou muito idiota ), tinha plena consciência disso, mas não queria admitir.

- Dessa vez você se ferrou, Lisie. – ele continuou com um sorrisinho sarcástico no canto da boca. – Eu soube do que você fez e da sua punição. Nossa, sua doida, dessa vez você mereceu!

Às vezes eu me espanto com a minha família. Como eu pude ser anti-social e esquisita com uma família tão unida e encorajadora como a minha? É a prova de que eu sou uma total aberração.

Mas, sério, eu já falei que o meu querido priminho em segundo grau fica MUITO lindo com esse sorrisinho sarcástico? Na verdade, ele é todo gato. Óbvio que eu nunca sequer mencionei a alguém o que eu penso sobre Simas Finnigan. Quer dizer, mesmo que ele seja meu primo em segundo grau... Ele iria rir tanto se soubesse que eu, hm, tenho pequenas fantasias onde ele aparece dizendo que me ama e me beija. Mas, ta... Acho que deu pra entender.

Então, ele estava ali, sorrindo daquele jeito simplesmente maravilhoso, o cabelo loiro dele caindo sobre os olhos, e eu não conseguia respirar direito e não conseguia pensar no que dizer, quando ele se afastou de mim (infelizmente) e fez uma cara estranha, levemente vermelho.

Ah, ta legal. Meu primo? Vermelho? Talvez embaraçado? Até parece. Simas nunca fica embaraçado com o que quer que seja. Pelo menos não que eu saiba. E eu sei muito mais do que ele pensa que eu sei sobre ele. Sei até os detalhes sobre o namoro idiota dele com aquela completa vaca da Lilá Brown. E sobre a quedinha imbecil que ele tem pela Padma Patil. Mas tinha uma coisa um pouco diferente nele quando ele tornou a falar:

- Bem... Eu só queria dizer que eu estou até... Orgulhoso de você. Você foi a única pessoa até agora que teve coragem para falar todas aquelas coisa para o Snape! Eu estou realmente considerando a idéia de deixar os outros saberem do nosso parentesco.

Nossa, Simas, você sabe que eu também tenho orgulho de você, não é? Argh. Pelas calças de Merlin, que tipo de parabéns foi esse? “Lisa, foi legal o jeito que você insultou o Snape, mas eu ainda não quero que as pessoas saibam que somos parentes”?

Eu realmente sou sortuda.

Mas tudo bem, porque eu realmente não faço questão de que saibam que Simas é meu primo. Principalmente se alguém chegar a descobrir a queda que eu sinto por ele. O que não vai acontecer, diga-se de passagem.

- Ta, ta, cai fora que eu quero comer e você não está me ajudando. – eu falei, com meu melhor tom indiferente e totalmente falso. – É extremamente difícil comer com essa visão dos infernos que você está me proporcionando.

Pois é. Eu sou uma tremenda mentirosa. Bem, na verdade eu não gosto do Simas. Eu tenho uma queda por ele. Mas é só porque ele é bonito... Porque é insuportável. Eu nem sei como Lilá Brown conseguiu aturá-lo dois anos atrás.

- Você é louca, sabia?

Há! Diz alguma coisa que eu não saiba.

- Sim. – ah! Sai daqui Simaaas! – Mas os loucos e as crianças são os únicos que falam a verdade. Os loucos são presos e as crianças caladas.
Triste, eu sei. Sou patética. E Simas, pelo jeito, concorda, já que ele me olhou com aquele jeito estranho dele, e saiu, quase correndo.

O que me faz pensar que, talvez, eu devesse mudar o meu jeito de ser. Quem sabe se eu fosse um pouquinho mais educada com as pessoas?
Ai. Do que é que eu estou falando? Eu não tenho tempo pra ser educada! Tenho detenções e pontos para recuperar! E uma das detenções começa agora.

Quero morrer.

...

Não preciso dizer que eu já estava tremendo pela certeza de que eu ia ficar presa com o Snape o sábado inteiro pelo que eu tinha feito. E, bem, quando eu cheguei à sala dele... Foi com enorme surpresa que eu encontrei não Snape, mas Granger.

Posso jurar que meus olhos se arregalaram tanto que corria o perigo de cair fora, porque minhas pálpebras não os prendiam. Mas Granger, que estivera sentada na frente do Snape, olhando interessada para todos os frascos com coisas gosmentas, mas que obviamente ela sabia o que era, logo, não era tão nojento.

Bem, na verdade, ainda era muito nojento.

Então, eu estava petrificada na frente da porta, completamente esquecida do incidente com o primo alguns minutos atrás. Completamente horrorizada porque pensei que a minha detenção seriam aulas extras de poções com Hermione Granger, o que é muito pior que ser pendurada nas masmorras pelo tornozelo e ser açoitada com um chicote pelo Filch.

Ta, tudo bem, não é pior que isso, mas é quase. Não porque é uma aula com a Granger, mas porque é uma aula de POÇÕES. Não existe nada pior que poções. Principalmente com aquele morcego seboso dando aulas.

Mas, voltando à minha detenção, eu pigarreei para me fazer presente aos olhos da cabelo-de-palha, que não tinha notado que eu estava ali, tamanho era o meu silencio. Eu podia claro, ter dito alguma coisa, mas eu ainda estava apavorada e não consegui emitir u som, devido ao bolo na minha garganta.

Enfim, a sabe-tudo virou pra mim e me olhou com uma cara séria e pouco interessada, mas ainda sim com uma espécie de repreensão no olhar. Tava na cara que ela não estava a fim de perder o sábado comigo e que não achava nem um pouquinho certo o que eu fiz. Ela abriu a boca para falar, mas antes disso uma voz veio das sombras, fria e baixa, um pouco mais que um sussurro maligno que fez meus cabelos quase ficarem iguais ao da Granger-pé-de-chinelo.

Snape saiu das sombras, ameaçador e maléfico, trajando sua habitual veste preta e muito bem limpa, ao contrario dos cabelos. O nariz dele continuava enorme e ele ainda parecia que tinha sido cuspido pela mãe, em vez de parido. Os olhos ainda tinham um brilha maní...

EU NÃO ACREDITO QUE ESTOU AVALIANDO O SNAPE NUMA HORA CRÍTICA COMO ESSA!

Voltando ao que eu espero ser um plano mais seguro para se estar, o Morcego nariz-de-gancho ia falando alguma coisa que eu não consegui entender muito bem por estar ocupada, fazendo as contas de quantas vezes ele precisava lavar o cabelo para ele ter uma aparência saudável e bonita. Mas eu consegui captar palavras como “tripas” e “lagartixa” e saquei que eu ia passar o meu sábado destripando lagartixas. Nada como a originalidade do Sevie.

Daí ele saiu, GRAÇAS A DEUS, e eu pude respirar aliviada, porque ele não leu minha mente e não sabe que eu estava imaginando afogá-lo num caldeirão de Solução Para Fazer Inchar ( alem das contas de lavagem do cabelo dele, claro ). E então Granger se voltou para mim e disse:

- Bem, como você ouviu, eu vou ficar encarregada de supervisionar a sua detenção. – bem, na verdade, eu não tinha ouvido, mas vamos deixar isso em segredo. – E como eu não quero perder o meu dia inteiro aqui, eu acho melhor você começar a destripar as lagartixas de uma vez, porque eu preciso estudar.

Caramba! Acabou de me ocorrer que essa garota é ainda mais estranha do que eu. QUEM em sã consciência vai estudar em um SÁBADO, uma semana antes do recesso de Natal? Sem enfiar numa biblioteca fria podendo dar um pé nos deveres até o final das férias, onde estará na frente de uma lareira quentinha e confortante? Vai entender...

E eu quase disse isso, mas acho que não seria muito prudente de minha parte realçar a esquisitice em minha colega. Principalmente porque ela podia se tocar do quanto isso é irreal e irracional e desistir de estudar pra ficar mais tempo com a minha adorável pessoa (até parece).

Então, eu me virei para fazer o meu trabalho nojento (que eu notei que eram sem luvas e sem magia), e dei de cara com as maiores lagartixas que eu já vi na minha vida.

Grotesco.

E como eu já estava duvidando que lagartixa tivesse tripas, e que era só uma vingança do Snape, ou uma estratégia para tirar mais pontos da Lufa-Lufa, eu dei uns passos para trás.

- Mas que BICHO é esse? – perguntei nada educada, ouvindo o pânico na minha voz.

Eu ouvi a risadinha da Granger cabeça-de-vento e vou dizer uma coisa: eu NÃO gostei. Para a informação dessa convencida, eu sou provavelmente a melhor aluna de Trato das Criaturas Mágicas dessa escola e NUNCA em minha vida ouvi falar em lagartixas gigantes roxo-berrantes. E com pústulas verdes que pareciam conter um líquido extremamente... Nojento.

- Isso é uma coisa que apareceu nos terrenos da escola essa semana. – Granger disse, com a voz de sabe-tudo dela. – Dumbledore despachou vários deles para o ministério investigar e eles acham que é uma violação da lei.

Alcei a sobrancelha, bem surpresa e muito mais aliviada em saber que eu não era uma idiota, afinal, e que era uma espécie nova, por isso, eu não conhecia.

- Ta e daí? – perguntei, porque Granger continuava me olhando.

Ela suspirou, rolando os olhos. Tava na cara que estava achando que eu era muito tapada. Mas, pare aí! Ela não explicou o que os bichos estavam fazendo na sala do Snape e porque eu ia ter que destripá-los!

- Daí que descobriram que as tripas dessa lagartixa têm algumas propriedades mágicas que são muito úteis no preparo de poções. – ela falou, como se estivesse na cara.

Gemi, fazendo uma careta. Porque, vamos combinar minha amiga, mas isso é realmente NO-JEN-TO! Eu não estava nem um pouco a fim de colocar as minhas mãos naquilo.

- Aham, que seja, mas eu preciso mesmo colocar as mãos naquilo SEM LUVAS?

Granger olhou bem para mim, sorrindo um pouco e disse:

- Precisa. É o seu castigo por faltar ao respeito com um professor!

Ah, qual é a dela? Até parece que eu fui a única no mundo que se atreveu a falar mal um professor! Quer dizer, tudo bem, eu chamei mesmo o Snape de incompetente, mas e daí? A bruxa (no pior sentido da palavra) devia estar radiante, me enterrando embaixo de elogios e dizendo que eu sou a heroína dela, e que ela queria ser como eu. Certo?

Aparentemente, não tão certo assim. Porque – pasmem! - ela não me ajudou nem um pouquinho. Eu tive MESMO que, bem, arrancar as tripas daquelas coisas, seja lá o que fossem. E, sabem, elas estavam vivas. ISSO quer dizer que uma delas simplesmente grudou no meu braço (com o que? COM O QUE?) e foi deslizando, enquanto eu estava ocupada segurando outras duas com as mãos. O negócio é que o bicho entrou nas minhas roupas... E você não tem idéia de como eles são gelados. Eu larguei os que estavam na minha mão na hora e tentei, em vão, tirar o maldito de dentro do meu sutiã, que foi o lugar onde a coisa preferiu ficar.

Acho que não preciso dizer que a maldita Granger nem ao menos TENTOU me ajudar. Ela ficou RINDO. A vontade que eu tenho é de pular em cima dela e arrancar todos os fios de vassoura que ela chama de cabelo daquela cabeça-oca. Só que eu estou em detenção. E alguma coisa me diz que agredir o seu supervisor no meio da detenção não é uma boa idéia. Mesmo que pareça.

Então, quando eu FINALMENTE consegui arrancar aquilo, estava completamente imunda. A desgraçada lá no canto continuava rindo de mim, só que com mais vontade ainda. Ela agora estava tão vermelha que era impossível diferenciar o rosto dela e o cachecol da Grifinória enrolado no pescoço.

Pois bem. Eu, Lisa Marie Ashford, juro por tudo que é mais sagrado que vou fazer essa infeliz de cabelo duro se arrepender de ter rido de mim. Logo depois de tomar um banho, claro. Porque, meus queridos botões, essa gosma FEDE.

Depois de milênios (ao que parece) rindo, a CDF acalmou-se. Ela olhou pra mim e reprimiu uma nova avalanche de riso e disse:

- Desculpa! – ela arfou. – Mas foi muito engraçado...

Olhei para ela com meu melhor olhar de desprezo e disse, numa ótima imitação da minha mãe:

- Fico tão feliz por poder lhe proporcionar tanta diversão! – falei, sarcástica. – Agora será que dá pra calar a boca e me deixar trabalhar?

Ela arregalou os olhos, obviamente surpresa com o meu tom. Bom, eu sou da Lufa-Lufa, mas isso não quer dizer que eu não consigo ser má quando quero. Na verdade, se vocês perguntarem ao meu primo, ele poderia dar uns bons exemplos.

Quanto à Granger... Bem, ela engoliu em seco e respondeu, baixando os olhos:

- Tudo bem, desculpe.

A-HÁ! You lose, baby!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.