O Começo.



A chegada a Hogsmead fora bem tranqüila. Os alunos do primeiro ano se dirigiram até Hagrid, que os acompanhavam até o barco. James, sua namorada e seus amigos seguiram até uma carruagem que logo deu partida.
- Lily você não vem? - perguntou Hugo, enquanto subia junto de Marly e Lizzie.
- Não! - respondeu a ruiva, de forma grosseira.
- Ah é? - o moreno provocou. - Então vai a pé!
- Melhor do que ficar perto de você. - disse a ruiva, dando de ombros.
Assim que a carruagem de Hugo, Marly e Lizzie deu partida, Lily suspirou. Com quem iria?
A ruiva continuou procurando alguém conhecido, mas até Albus e Rose já haviam partido. Revoltada a garota sentou-se no primeiro lugar que encontrou e acabou cochilando.
- Hei! - ela ouviu alguém lhe chamando de longe e abriu os olhos, se deparando com um rapaz loiro de olhos azuis.
- Hum? - ela resmungou, enquanto ele a ajudava a se levantar e a colocava em uma carruagem.
- Olá, meu nome é Charlie Dawson. - ele disse, sorrindo.
- Sou Lily Potter. Quanto tempo fiquei dormindo?
- Ah, não muito... mas essa é a última carruagem, quem chegar depois perde pontos.
Os dois riram e passaram todo o trajeto conversando, como se fossem amigos há anos. Chegando a Hogwarts, Lily se despediu de Charlie e o agradeceu, dando-lhe um beijo na bochecha. Ele seguiu até a mesa da Sonserina e ela até a da Grifinória.
- Hei Lily! – chamou Rose, quando a prima se sentou a sua frente. – Mal começa o ano e você não perde tempo! Quem é o gatinho?
- Vai te catar Rose! – respondeu Lily, mostrando-lhe a língua. – O nome dele é Charlie Dawson e nós somos apenas amigos!
- Amiguinho de um dia é Lily? – provocou Hugo.
- Não é da sua conta Weasley. E Rose, você também não pode falar nada! Não fui bem eu que vim com o meu amigo querido, Scorpius.

Rose corou e olhou na mesa da Sonserina. Scorpius conversava animadamente com seus amigos. A ruiva sorriu e voltou a atenção a prima.
- Onde estão meus irmãos Rose? – a ruiva perguntou, sentindo falta de James e Albus.
- Albus está logo ali. – disse a ruiva, apontando para um ponto um pouco mais afastado deles. O irmão conversava com seus amigos. – E James? Deve estar se agarrando com a Sté!
- Ah! – a ruiva murmurou, sentindo-se triste. Não que Lily não gostasse da namorada do James, mas desde que eles começaram a namorar, ele parara de dar atenção a irmã, que sempre teve muito carinho por ele.
- Boa noite a todos! – começou a tia Minnie. Ela já estava bem velha, mas continuava firme e forte na diretoria de Hogwarts, a qual dirigia muito bem. – Gostaria de lhes dizer que os artigos das lojas Weasley são proibidos e que a entrada a Floresta Proibida também. Depois do toque de recolher não quero ver alunos andando por Hogwarts. Enfim, vamos à seleção.

E como em todo ano, vários alunos entraram. Alguns tremiam e outros se mostravam confiantes. A seleção correu tranqüila e quando todos achavam que estava no fim...
- Temos dois novos alunos, transferidos para cá, nesse ano. Por favor... Claire Watson e Harold Zabine, entrem.
Assim que Harold Zabine entrou, Lily suspirou. O garoto era moreno e seus olhos, incrivelmente azuis. O moreno olhou diretamente nos olhos castanho-esverdeados de Lily e sorriu. O sorriso mais lindo.
- Zabine, Harold. – disse Minerva e o Rold (N/A: Apelido lindo *-*) sentou-se e colocou o chapéu.
- Hum... Esperto, inteligente e corajoso. Você quer surpreender ela, certo? Seu coração bateu mais forte? - o chapéu começou a falar e no momento que disse “seu coração bateu mais forte...” o Rold olhou diretamente para mim. - Tem certeza, de que quer assim? Ok... Então para você é... Sonserina!

Agora, digam-me, por que será que eu não fiquei surpresa? Ele não deixava de ser lindo, de qualquer maneira.
- Watson, Claire. – é impressão minha, ou o Albus esticou a cabeça, quando a tia Minnie disse o nome da Clai? Gostei dela! Parece ser gente boa!
- Coração bom! É garota, a casa a qual eu escolher para ti, guardara grandes surpresas... Grifinória!

Gostei! A nossa mesa aplaudiu e o Albus até a chamou para sentar ao seu lado. Ainda vou ser madrinha desse casamento!

____****____

Assim que acabou a seleção, o jantar se seguiu. Confesso que não estava com muita fome, porque certo loiro na mesa da Sonserina, não parava de olhar para mim. Até a um tempo atrás, quem me descesse que hoje eu estaria tendo uma relação amigável com o Malfoy, eu mandaria internar. Mas hoje não acho que esta relação amigável, seja uma catástrofe. Por incrível que pareça, tia Minnie não nos liberou, depois que as sobremesas foram servidas e que todos acabamos de comer. Ela simplesmente se levantou e disse que tinha algo a nos informar.
- O professor de Defesa Contras as Artes das Trevas, sofreu um grave acidente e não poderá comparecer as aulas. Felizmente, conseguimos um substituto. É com muito prazer, que eu anuncio que o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas é Harry Potter.

Lily se engasgou e tivemos que acudi-la. James deu um grito e todos olharam para ele. E Albus? Está mais branco do que a parede e não para de olhar para o pai. Por que o tio Harry não nos contou? E nesse momento ele está lá, conversando animadamente com Hagrid... Como se nada, estivesse acontecido.
Ao nos recompormos desse susto, fomos liberados. Eu segui, junto de Roxanne e Lily para o Salão Comunal.
- Ah não! – começou Lily, assustando a mim e a Roxanne. – Querem saber? Eu vou resolver isso e é agora!

E dizendo isso, ela saiu sem nos dar mais explicações. Tudo bem Rose Weasley, respira fundo. Eu e Roxanne seguimos nosso caminho, conversando animadamente.
- Rose... – ouviu uma voz e me virei, dando de cara com Scorpius. – Será que eu posso falar com você?
- Tudo bem... – disse me virando para Roxa, que segurava o riso. – Pode ir, daqui a pouco eu vou.

Assim que ela sumiu, me virei novamente para Scorpius, esperando uma explicação.
- Eu tenho algo importando para lhe dizer... Mas, não pode ser aqui... – começou ele, me puxando e me levando para um corredor deserto (N/A: Tudo bem, mentes poluídas... é só para conversar... Certo?). – Ah muito tempo Rose, que eu venho reparando em você... – continuou ele. – Mas a gente só brigava e brigava que eu nunca tinha coragem de lhe contar... Bom, espero que goste.

E então ele foi se aproximando... Nós fechamos os olhos e meus lábios encostaram-se ao dele... O beijo começou doce. Eu passei meus braços, pelo seu pescoço e ele segurou firmemente a minha cintura. O beijo foi se aprofundando e depois de segundos, minutos, horas... seja lá o que for, nos separamos e eu sorri. O sorriso que eu só tinha dado até agora com ele.
- Scorpius... – eu murmurei.
- Shh... Não fala nada.

E nos beijamos de novo. Será que eu estou fazendo a coisa certa? Não, nós não podemos. E foi com esse pensamento que nos separamos.
- Isso não vai dar certo... – murmurei, balançando a cabeça.
- Não se preocupe, eu vou sempre estar aqui com você.
- Mas, Scorpius... E nossos pais? E meus parentes? Será que eles vão aceitar?
- Não me importa se eles aceitem ou não! Basta você aceitar e para mim, está tudo bem.

Sorri e ele também. E nos beijamos de novo. Meu Deus, será que vai dar certo?

____****____

- Ah não! –eu disse, assustando Rose e Roxanne. – Querem saber? Eu vou resolver isso e é agora!

Segui em direção a sala do professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Não entendia, porque meu pai não havia nos dito que daria aula esse ano.

Assim que me aproximei da sala, ouvi vozes. Tudo bem, eu sou curiosa. Meu pai conversava com... Minha mãe?
- Mas Harry! Uma hora eles vão ter que saber! - disse mamãe, enquanto meu pai passava as mãos pelo cabelo. – Você não acha que eles são curiosos? Que não vão querer saber que o mundo bruxo está em perigo novamente?

Nessa hora, tive que me conter para não gritar... Mas se o mundo bruxo está em perigo, o que papai está fazendo aqui?
- Gi! Eu tenho medo! Não quero que nada de ruim aconteça aos meus filhos. O James, o Albus, a Lily e você são tudo para mim! Hogwarts não é mais segura. Você sabe que eu vou adorar dar aula... Mas o principal motivo pela qual estou fazendo aqui é para proteger meus filhos! É pra proteger os alunos!
- Eu sei Harry... Mas, as crianças vão ter que saber...
- Mas Gi... Eles vão querer lutar e eu não vou permitir isso!
- Você não vai poder fazer nada papai! Eu quero ver quem vai me impedir de lutar por Hogwarts! Pela nossa família! – respira Lily, isso. Acho que não deveria ter entrado na sala dele e gritado. Agora ele e mamãe estão olhando furiosamente para mim.
- Lily Luna Potter! – papai começou, enquanto lançava um feitiço na porta. – O que a senhorita pensa que está fazendo uma hora dessas, fora do Salão Comunal?
- Eu queria vir conversar com o senhor! Saber o que estaria fazendo aqui em Hogwarts e o porquê de não nos ter contado isso! – falei furiosamente. Acontece é que eu sou o tipo de pessoa que odeia quem fala por trás... Se quer falar, fale na cara, certo?
- Meu amor... – minha mãe me chamou e eu sentei, do lado dela, enquanto papai passava as mãos no cabelo. Ele sempre faz isso, quando está nervoso. – Você não deveria escutar a conversa atrás da porta. Mas agora, eu peço que não comente isso com ninguém... É melhor assim meu amor, logo você irá entender.
- Não mamãe! – disse, enquanto meus pais suspiravam. – Eles têm de saber! Eles também estão correndo perigo, certo?
- Lily... – meu pai começou, sentando-se do meu lado. – Nós lhe pedimos que guarde este segredo por algum tempo. É só por um tempo princesa. Depois agendaremos uma reunião para você, seus irmãos e primos e contaremos o essencial. É importante que você nos ajude, já que por incrível que pareça, você se manteve calma até agora.

Nós três rimos e eu abracei meus pais, imaginando se tudo daria certo.
- Pai... Mas, porque agora? Eles tiveram praticamente vinte e quatro anos para fazer essa vingança.
- Eles não acreditavam que se era possível uma vingança. Só que agora, surgiu um livro, uma pedra e cinco esferas.
- An? – perguntei confusa. – Seriam as esferas que se dá o poder imortal? E o ataque ao Beco, foi por causa do livro certo? Provavelmente... – comecei a pensar, enquanto meus pais sorriam para mim. Afinal, sou uma filha inteligente, certo? – Um livro que fala sofre as esferas, ou a pedra?
- Minha princesinha está crescendo... – meu pai disse, fazendo biquinho, enquanto eu e minha mãe ríamos. – Não sabemos muito sobre a pedra... Somente que ela se chama Pedra do Serpens. Descobrimos sobre ela, esses dias e nem a sua tia Hermione ainda, conseguimos avisar. Queremos então, reunir todos para explicar tudo de uma vez só.
- E por isso, não queremos que conte nada para ninguém. Certo? – minha mãe disse, enquanto eu me afundava no sofá.
- Hogwarts está em perigo não é? – eu disse, enquanto meu pai suspirava. – Eu não quero que nada de ruim aconteça com meus amigos e minha família. E eu vou lutar para que tudo dê certo...
- Lil... Eu te peço, não entre nessa guerra. Eu não posso perder você. Eu não posso perder minha família. – meu pai disse, me abraçando.
- Não é questão de perder ou não pai. É questão de lutar pela minha família, por meus amigos. E independente do que vocês acharem ou não, se Hogwarts for invadida, eu vou lutar. Vou sim.
- Você tem treze anos meu amor. – minha mãe disse, sorrindo. Por mais que doesse nela, ela sabia que faria a mesma coisa.
- Estou no terceiro ano. Posso não ter aprendido muito, mas eu vou treinar dobrado. Estudar dobrado.

Meus pais apenas suspiravam, acho que eles não tinham muito que falar naquela hora. Apenas me despedi deles e fui dormir. Amanhã seria um dia longo!
____****____

Acordei com gritos, vindos do Salão Comunal. Levantei rapidamente e vi que os meninos do mesmo ano que eu também estavam levantando assustados. Coloquei uma camisa e desci as escadas correndo. Assustei-me quando vi Lily chorando, enquanto Rose a abraçava.
- O que aconteceu? – perguntei, me aproximando. – Lily?!
- Alguém entrou aqui... – Rose murmurou, apertando Lily ainda mais forte. – Mataram Samuel Wood.
- Samuel Wood? Onde ele está? – perguntei, vendo que Albus, Hugo e várias outras pessoas chegavam ao Salão Comunal.
- Amigo de Lily, James. – Hugo disse, suspirando. – Do mesmo ano que a gente...
- E onde ele está? – perguntei, novamente.
Rose não disse nada, apenas se apontou, para um canto do Salão Comunal. E lá estava ele, os olhos arregalados... A boca entreaberta. Lily viu a cena novamente e gritou novamente, se soltando de Rose e se jogando no Samuel. Nunca tinha visto minha irmã daquela maneira.
- S-samuel... Volta, por favor, volta... Eu não quero chegar às salas e nunca mais te ver por lá. Q-quem v-vai me encher o saco? S-samuel...
- Gente... – Rose chamou, enquanto limpava algumas lágrimas. – Alguém tem que chamar Minerva...
Assenti e suspirei.
- Albus, Hugo... Vocês se importam de ir? – perguntei e eles foram, praticamente correndo.
Ninguém ousou falar nada. Lily continuava abraçada ao corpo de Samuel, chorando, desesperada. Rose sentou-se ao meu lado e eu afaguei os seus cabelos.
- Como aconteceu? Como Lily chegou ao Salão Comunal? – perguntei, baixinho para Rose.
- Eu não sei... mas parece que Lily dormiu aqui. Eu acordei com os gritos dela e ela está com as mesmas roupas de ontem... Parece que ela presenciou toda a morte.
Suspirei e alguns minutos depois, Minerva e meu pai apareceram no Salão.
- Todos para as aulas... – meu pai disse e os alunos começaram a sair. – Menos Hugo, Lily, James, Rose e Albus.
Meu pai se aproximou de Lily, que ainda chorava no peito do amigo. Minerva se aproximou junto.
- Senhorita Potter? – ela chamou e Lily apenas soluçou mais alto. – Preciso que nos conte o que aconteceu, certo? Mas não precisa ser agora.
- Meu anjo... – meu pai sussurrou, puxando Lily pelo braço. Assim que ela saiu de perto do Samuel, Minerva conjurou uma maca e um pano.
- Os espero em minha sala em uma hora. – ela disse, calmamente. E assim saiu, com o corpo do Samuel, deixando-nos sozinhos.

Meu pai se aproximou com Lily até a poltrona mais próxima. Sentou-se e puxou Lily até seu colo. Ela sentou e ele a embalou, como se fosse um bebê.
- Vai ficar tudo bem meu amor... – ele disse, beijando o topo de sua cabeça e se virando para nós. – Podem me explicar o que sabem?
- Acordei com os gritos de Lily pai... – eu disse, suspirando.
- Eu acordei com os gritos dela também tio... Mas alguém entrou aqui e parece que Lily presenciou toda a morte... – Rose disse, se encolhendo.
- Tudo bem... – meu pai disse, mexendo nos cabelos de Lily. – Rose, ajuda a sua prima a tomar banho... James, Albus e Hugo... vão se arrumar, espero vocês daqui a meia hora, em frente a sala da diretora. Vou comunicar Rony, Hermione e a Ginny. Com toda certeza, Lily não conseguirá falar e teremos que usar a penseira.

____****____

Andava pelos corredores, parecendo apressada. Sua expressão era séria... Nem quando ela me viu, sorriu.
- Scorpius – ela começou, quando estava bem próxima de mim. – Temos que conversar...
- Tudo bem... – eu disse, dando um pequeno sorriso. – O que aconteceu?
- Tenho que ser rápida... – ela disse, suspirando. – Ontem foi maravilhoso... Mas estamos indo rápido demais... Não acha?
- Brigamos desde o primeiro ano aqui em Hogwarts, Rose... – eu disse, cruzando os braços. – Acha que isso é rápido demais?
- Sim, eu acho! Nós brigamos Scorpius... nem nos conhecemos direito... mas podemos ser amigos...
- Mais... – eu comecei, visivelmente triste. – Tudo bem...
- Então ok! – ela disse, tentando se mostrar animada. – Nos vemos por aí.
- Aonde vai? Por que, posso lhe fazer companhia.
- Sala da diretora... Vamos?
Eu fechei a cara... Fiquei imaginando o que ela iria fazer lá, já que ela sempre foi muito bem comportada.
- E então Rose... – eu comecei, parecendo interromper os pensamentos dela. – O que aprontou para parar na sala da diretora?
- Nada... – ela disse, suspirando. – Acontece que um aluno foi encontrado morto hoje...
- Eu fiquei sabendo... mas o que você tem haver com isso?
- Então, quem lhe informou, não lhe contou tudo certo? Foi encontrado um aluno morto, no Salão Comunal da Grifinória...
- Uau! Então, porque só você está indo para a diretoria? Não existe só você da Grifinória.
- Não sou só eu... O pior foi com a Lily... Tenho a leve impressão de que ela presenciou toda a morte... Sem nada poder fazer. E o garoto que morreu Samuel Wood, era um dos melhores amigos dela. Vamos a diretoria, eu, Albus, James, Hugo, Lily...
- Oh! – eu exclamei, levemente assustado. – E como a Lily está?
- Em estado de choque... A levaram até a enfermaria, onde tomou uma poção calmante... Depois iam levá-la até a sala de Minerva, onde devem estar me esperando para vermos a lembrança da Lily.
- Está entregue. – ele disse, quando chegamos em frente a gárgula.
- Obrigada Scorpius. – ela disse me dando um beijo na bochecha. – Fico feliz que sejamos amigos.

Ele nada disse, apenas sorriu. E assim que ele virou, eu disse a senha para a gárgula e subi. Assim que cheguei a sala e bati na porta, as vozes se tornaram claras para mim. Fora Minerva que abrira a porta e minha mãe e meu pai avançaram contra mim, me apertando com força.

Estavam todos lá... James, Albus, tio Harry, tia Ginny, Hugo, meu pai e minha mãe e a Lily se encontrava sentada em uma poltrona, com a penseira a seu lado.
- Mamãe... Papai... vocês estão me sufocando.
- Vamos ver a lembrança, então? – tio Harry, perguntou e meus pais finalmente me soltaram.
- Quem vai ficar aqui com a Lily? – James perguntou, olhando assustado para a irmã.
- Ninguém Jay... – ela disse, sussurrando e se levantando. – Eu vou com vocês.
- Mas Lily... – eu disse. Acho que não seria bom, ela presenciar a cena, novamente.
- Eu tenho que ir Rose... Eu preciso ver... Eu preciso ter a certeza de que ele se foi... – ela disse, enquanto as lágrimas voltavam a atingir seus olhos.

Dirigimos-nos até a penseira e um a um, mergulhamos nas lembranças da Lily.
Senti meu pé, batendo no Salão Comunal da Grifinória e alguns segundos depois vimos uma Lily meio assustada, mas, mais feliz, entrar pela porta do Salão Comunal.
- Samuel! – ela exclamou, toda feliz, quando viu o amigo.
- Lily! – ele disse, sorrindo e indo abraçá-la. – Senti tanta saudade de você...
- Eu também. – Lily respondeu, sentando-se em sua poltrona favorita, enquanto Samuel se sentava ao seu lado. – Como foram às férias, Sam?
- Foram ótimas! Meus pais me levaram para Nova York! No Natal, iremos para o Brasil... Sou louco para conhecer lá. E as suas?
- Normais... Fiquei um tempo com meus avos... E em casa. Não fomos viajar esse ano... Mas, quem sabe ano que vem?

Os dois se silenciaram por alguns minutos e o Samuel arregalou os olhos. Lily pareceu não notar nada de estranho.
- Ouviu esse barulho? – ele perguntou, pegando a varinha e se postando na frente de Lily.
- Não! – ela disse, pegando a varinha também. – Agora eu ouvi...

O barulho de passos ficava cada vez mais próximo, ao Salão Comunal. Samuel e Lily estavam com cara de assustados.
- Lily... – ele sussurrou, se virando para a minha prima. – Eu não queria fazer isso, mas... Petrificus Totalus. Eu quero te proteger.
E antes que Lily caísse, ele a segurou, a escondendo atrás de um sofá. De modo que quem quer que fosse, não a visse. Mesmo petrificada, Lily tinha completa visão do que acontecia e ela viu quando um vulto preto entrou no Salão Comunal, se deparando com Samuel, de varinha em punho.
- O que você quer? – Samuel perguntou, recuando.

O vulto, nada disse, apenas levantou a varinha.
- Você estragou meus planos, moleque. Avada Kedrava.

E dizendo isso, ele caiu, seus olhos esbugalhados. Assim que o corpo de Samuel caiu, Lily pareceu se livrar do feitiço e soltou um bufo, em meios às lágrimas. O vulto pareceu ouvir esse ruído e se aproximou de Lily, parecendo sorrir por alguns instantes.
- Você não é trabalho para mim, nesse instante. O Mestre quer lhe matar pessoalmente. A você, a família Potter e todos os amiguinhos do seu pai. Dê um recado a ele por mim, ninguém está mais seguro. O Mestre matará cada um de vocês, na frente do seu pai... Ele pagará por tudo aquilo que ele cometeu.
E dizendo isso, ele apontou a varinha para Lily, lançando um feitiço que pareceu a fazer dormir. E então a imagem se dissolveu e todos nós voltamos para a sala da Diretoria.
Assim que todos pareceram se recuperar do choque, tio Harry abraçou Lily com força, que parecia chorar mais e mais. Ninguém ali ousou falar nada, estava tudo muito confuso.

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E, entaao, mais um cap.! :D Qero pedir desculpa, se demorei e taal .. + eh qe aconteceeu taaaaaanta coisa.. 1º: Provas Finais, Trabalhos Finais .. 2º: Adoeci, fiquei internada.. mas agra está tudo bem e agradeço a quem se preocupou .. :D 3º: Acabeei me enrolando e fiquei confusa em relações a algumas partes do cap. Mas enfim, ele esta aí, certo?
*-* O próximo cap.? Nao sei dizer se ira demorar ou naao .. vou tentar postar um especial de Natal e Ano Novo ate o Ano Novo, mas nda garanto, pois irei viajar ..
Mas e entao, quero agradecer a TODOS que comentam e os q nao comentam tb .. de coração, nao sabem o quao estou gostando dos comentarios .. e as notas..
Continuem, votando e comentando! :D
Quero dar um agradecimento especial a Cecília Potter e a Patty Pookie :D
Grandes garotas voces..! E a Cecília está dando um grande apoio a mim e a Patty --> qe escrevemos a fic ..

Um beijo a toooooooodos! :D
Votem, comentem ..
e até o proximo cap. ♥

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