Fim de Férias.
O barulho do despertador fez Rose acordar. Viu-se obrigada a se levantar, pois finalmente chegara o dia de voltar a Hogwarts. E como ela conhecia muito bem a família, sabia que a mesma se atrasaria. Tomou logo seu banho, e resolveu descer para tomar seu café.
Ao chegar à cozinha, se deparou com a família já pronta.
- Bom dia família! –exclamara Rose.
- Bom dia princesinha linda do papai. –dissera Rony, logo abraçando a menina.
- Bom dia filha. Acordou tarde hoje. Dormiu tarde novamente?- indagou a morena, sorrindo.
- Ah, é que eu dormi tarde ontem! Huguito lindo, não vais falar comigo? – a ruiva perguntara ao irmão, que se encontrava até então, calado.
- Acordou de bom humor hoje hein Rose? Andou sonhando com certo oxigenado é? – provocou o moreno, enquanto Rose corava e Rony bufava irritado, fazendo Hermione e Hugo rirem.
- Isso não teve a menor graça, Hugo Weasley. E por que eu sonharia com um loiro aguado feito o Malfoy? - respondera Rose.
-Hey, eu não mencionei o nome do Malfoy! Andou pensando nele né? Com certeza você deve estar sentindo aquela culpa horrível de estar apaixonada por um Malfoy não é mesmo? - disse Hugo rindo.
- Hugo cala a boca, antes que eu faça você esquecer que tem uma! - exclamara Rose quase matando o irmão. – E não sou bem eu, que está apaixonada pela prima!
- Cale a boca Rose Weasley! Você não sabe do que está falando! – o moreno disse, bufando.
- Hei, hei, hei. Parou a palhaçada agora mesmo! - disse Hermione interrompendo a briga.
- Mas mãe você ouviu o que ele disse? – irritou-se Rose.
- Hugo pare de atormentar a sua irmã. E o mesmo vale para você Rose! Será que nós não podemos ter um café da manhã tranqüilo? Daqui a pouco vocês estarão reclamando de estarem atrasados pra pegar o trem. E depois reclamando do pai de vocês. – completou a morena, cessando finalmente a briga, para que eles pudessem tomar um café da manhã em paz.
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Lily acordara cedo aquela manhã, e decidira ocupar seu tempo vendo se faltava alguma coisa em seu malão. Ficou remexendo em coisas velhas e vendo fotografias, que às vezes lhe arrancavam algumas lágrimas, eram as fotos em que seu primo se encontrava. As horas rapidamente passaram e ela decidiu se arrumar e descer para ajudar a mãe com o café da manhã.
- Bom dia filha, acordou cedo hoje hein?- indagara Ginny a filha.
- Sim mamãe, perdi o sono. – a ruiva disse, dando de ombros. –
Resolvi então conferir o malão e descer para lhe ajudar com o café! Precisa de ajuda? – completou a ruiva, observando a mãe lhe sorrir.
- Sim, sim querida! Você pode me ajudar a fazer ovos mexidos, é o prato favorito de seu pai! – a ruiva mais velha disse, enquanto passava alguns ovos para a filha.
- Tenho certeza de que ele vai adorar! – disse Lily, ajudando a mãe.
Algum tempo depois, quando os três homens da casa desceram, as ruivas já haviam terminado de preparar o café e colocar a mesa.
- Bom dia meu amor! – disse o moreno a esposa, dando-lhe um selinho.
- Bom dia querido!- respondeu a ruiva, retribuindo ao beijo.
- Bom dia mãe, bom dia Lily, – falaram Albus e James simultaneamente.
- Um bom dia aos melhores irmãos do mundo! – empolgou-se a ruiva, dando um beijo em cada um dos irmãos, enquanto eles sorriam. - Papai! Não vai falar comigo hoje? – completou a ruiva, fazendo biquinho.
- Mas é lógico que sim, linda. – disse o moreno, dando um beijo estalado na filha. - Acordou mais cedo hoje?
- Sim papai! Acordei cedo e aproveitei para conferir meu malão e logo depois vim ajudar a mamãe com o café.
- Fico contente que esteja tudo pronto. – o moreno disse, servindo seu café. – Jay e Al, vocês deviam seguir o exemplo da irmã de vocês e verificar o malão. Assim, não nos atrasamos.
- Ah não papai! Não comece com o sermão! – disse o ruivo, com a boca cheia.
- Concordo. De novo papai? - concordara Albus.
- Lógico!Vocês querem o que? Eu não tenho culpa se sou inteligente, linda e maravilhosa! – disse a ruiva, arrancando risadas de todos.
- Convencida você não é não né? – provocou James, rindo.
- Chega não é crianças? Tome logo o café de vocês, antes que nos atrasemos. – disse Ginny, encerrando assim, a conversa.
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Na mansão da família Malfoy, Scorpius e Draco aguardavam Astoria para o café. Scorpius estava bastante calado e Draco notando isso, resolveu questionar.
- Filho, está tão calado! Algum problema?
- Nada não pai, estava apenas pensando na... na... na vida! Isso, eu só estava pensando na vida papai.
- Sei, e essa “vida” se chama Rose Weasley por acaso? – o loiro indagou, sorrindo ao filho.
- Ah papai, como sabe que estou pensando nela? Está tão óbvio assim?
- Sim meu filho, está mais do que na cara que você está apaixonado por essa garota. – respondera o loiro, sorrindo. Mas diga-me, o que lhe atraiu nela?
- Ah pai, ela é insuportavelmente linda e vive querendo ser a primeira em tudo! Ela é uma sabe-tudo, arrogante e é a garota mais inteligente da Grifinória! E, claro, a mais bonita também. Eu vivo tentando colocar defeitos nela, mas aquele cabelo macio... aquela vez, extremamente linda... O modo como ela fala... como ela anda e como os cabelos, incrivelmente cacheados, balançam... É complicado descreve-la. Ainda mais, ela sendo uma Weasley. Os pais dela nunca irão aceitar.
- Scorpius, ela podia ser o que for... A gente não se escolhe por quem se apaixona e se você ama essa garota de verdade, vai enfrentar tudo e todos, só para ficar ao lado dela! Um sobrenome não decidi nada filho. Acredite em mim, errei muito na vida, por julgar as pessoas por sobrenome.
- Não é só os pais delas, tem os primos e o irmão... Os tios. O Potter e o irmão da Rose vivem a protegendo. Não vai ser fácil papai.
- Se você realmente a ama, deve lutar pelo amor que sente por ela. Enfrente a família dela, seria uma das formas de você demonstrar que a ama de verdade. Não se deixe levar pelo orgulho, e no que depender de mim, vocês terão todo o meu apoio, e eu tenho certeza que a mãe dela e a sua mãe também apoiarão.
- Obrigado pai, acho que estava precisando ouvir isso de alguém.
Nesse momento Astoria desceu as escadas da mansão, sentando-se ao lado de Draco e pondo um fim a conversa. A família Malfoy, teve um agradável café da manhã.
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- Anda Rony, nós vamos chegar atrasados. Nós já estamos atrasados! – a morena disse, enquanto Rony tentava limpar as vestes, já que se sujara, ao tentar ajudar a esposa com o café.
- Mione, meu amor, se acalma! Você não viu como eu fiquei? E tudo pra ajudar você!
- Ah, agora vai dizer que a culpa é minha? Como se eu tivesse pedido a sua ajuda!
- Claro que a culpa não é sua, eu que sou um desastrado! - exclamara o ruivo, começando a ficar nervoso.
- Calma Ron, também não é assim. O que valeu foi a sua intenção!
- Mas você ficou brava comigo. - dizia Ron com uma cara de criança quando apronta alguma travessura.
- Ah Ron, assim é golpe baixo!
- Me perdoa? - dizia ele pegando em suas mãos e olhando em seus olhos, com a mesma carinha.
- Mas é claro que sim, seu bobo. Mas se apresse, ou as crianças vão perder o trem.
- Só de pensar que eu vou ficar longe dos meus pestinhas eu já fico com saudades. Parece que foi ontem que a minha florzinha disse “papai” ou que o Huguinho tocou fogo no tapete da sala, e veja agora Mimi, eles já estão indo pra Hogwarts novamente.
- É o tempo ta passando muito rápido, às vezes eu sinto saudades da época em que eles eram crianças. Agora veja só, a nossa garotinha já está uma moça e o Hugo está virando um rapaz. Mas o que nós podemos fazer? Impedir eles de crescer não podemos.
- É, mas bem que eles podiam não crescer e morar em casa com a gente pra sempre.
Nesse momento Hugo entrara no quarto feito uma bala, sem nem mesmo bater.
- Vamos logo, nós estamos atrasados novamente. Todo ano nós sempre somos os últimos a chegar! Será que vocês dois poderiam se apressar?Até a Rose, que demora um ano para se arrumar, está pronta. Vamos logo!- dizia Hugo.
- Ok, ok, vá descendo e verificando se você ou a sua irmã estão esquecendo alguma coisa. Eu e o pai de vocês já estamos descendo certo? – dissera a morena, na vã tentativa de ficar a sós com o marido.
- Já fizemos isso umas mil vezes. – insistiu Hugo, enquanto Hermione lhe lançava um olhar ameaçador.
- Mas não custa nada olhar de novo. Só pra confirmar. - dissera Ron.
-Ok, ok. Estou indo, mas não demorem! - repetiu Hugo, finalmente se retirando do quarto.
Assim que Hermione e Rony ouviram o barulho da porta se fechar, trocaram um rápido beijo e Rony começou a vestir as suas roupas, mais rápido.
- Ele se parece com você. – dissera o ruivo, sorrindo e abrindo a porta para a esposa passar.
E assim a família Weasley se dirigiu ao carro, para mais uma ida a Hogwarts.
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Na casa dos Potter estava àquela correria. Albus e James corriam de um lado para o outro, procurando livros, penas e vestes. Somente o malão de Lily que já se encontrava pronto, já estava dentro do carro. Ela e o pai se encontravam sentados no sofá, rindo de Ginny gritar aos filhos mais velhos.
- MAS EU BEM QUE AVISEI VOCÊS DESDE A SEMANA PASSADA PARA ARRUMAREM ESSE MALÕES, MAS VOCÊS NÃO ME ESCUTAM, DEIXAM TUDO PRA CIMA DA HORA! - dissera a ruiva, em uma imitação típica de Molly, com as mãos na cintura.
- Calma mamãe, eu já terminei de arrumar meu malão. – disse o ruivo, James tentando acalmar a mãe. – E Albus também já está descendo.
- Ok, mas vamos logo com isso. Se não esse ano chegaremos mais atrasados que o Rony! – disse Ginny, virando-se para Harry e Lily. – E vocês dois hein? Ficam aí rindo ao invés de ajudar! Potter, você está estragando a minha filha. – completou a ruiva rindo e observando a filha mais nova gargalhar.
- Se é que isso é possível hein mamãe? – dissera Albus, enquanto descia as escadas.
- A Albito! – disse a ruiva mais nova, sorrindo ao irmão. – Vai dizer que você consegue viver sem mim? – completou, fazendo carinha pidona.
Todos os Potter gargalharam e assim, seguiram para a Estação.
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Na casa da família Malfoy, todos já estavam prontos. Sem nenhum atraso, visto que todos eram bastante organizados.
- Bem, acho que já podemos ir! Não está esquecendo de nada meu amor? - perguntara Astoria ao filho.
- Não mamãe, não estou esquecendo de nada, já verifiquei meu malão. Podemos ir.
E assim a pequena família se dirigiu a estação, com Astoria dando os conselhos de sempre e Draco rindo. Eles estavam quase chegando a estação quando o carro começou a dar barulhos estranhos.
- Querido, o que está havendo? Que barulhos são esses? - perguntara Astoria ao marido.
- Estão vindo do carro, acho que deve ter furado o pneu. Vou verificar. - dizendo isso, Draco saiu do carro, e olhou o pneu, logo suspirando, já que eles não tinham reserva.
- É como eu previ, furou o pneu do carro, e nós não temos um reserva. – disse o loiro, enquanto Scorpius suspirava e Astoria fechara os olhos.
- E agora? Como eu vou chegar à estação pra pegar o trem? - perguntara Scorpius, porém sem obter resposta.
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A família Weasley se dirigia tranqüilamente a estação de trem, Hugo e Rose conversavam animados sobre o novo ano em Hogwarts e Hermione e Rony lamentavam perder seus filhos para mais um ano em Hogwarts. Quando estavam próximos a estação, Hermione avistou um carro parado, que apresentava problemas.
- Amor, pode parar um instante? – perguntara a morena ao marido. – Parece que eles estão precisando de ajuda!
- É verdade pai. – dissera a ruiva no banco de trás.
- Mas nós não estávamos atrasados? - indagara o ruivo.
- Mas mesmo assim, acho que dá tempo de nós descermos e ajudar eles. – insistiu a morena, descendo do carro.
Rony resmungou mais um pouco, mas acabou cedendo e desceu junto com os filhos do carro. Os quatro dirigiram-se até o carro, que se encontrava um pouco mais a frente.
- Olá, vocês precisam de ajuda? - perguntou Rony, sorrindo.
- Ah sim, o nosso pneu fu... – o loiro começou a falar, levantando o olhar para Rony.
- Ah, são vocês que furaram o pneu? Vamos crianças. – disse o ruivo, começando a se afastar e recebendo um olhar mortal de Hermione. - Mione, eles podem se virar sozinhos.
- Ronald! Não custa nada ajudar! – cuspiu a ruiva, raivosamente.
- É papai! – começou Rose, recebendo um olhar mortal de Hugo. – O Scor... O Malfoy vai acabar perdendo o trem.
- Ótimo! Estou ajudando um Malfoy! – resmungou o ruivo, voltando a se aproximar. – O que aconteceu?
- Furou o pneu, e nós não temos um reserva! - respondeu Draco.
- Ok, ok, nós temos um reserva. Vocês querem? - perguntara Ron.
- Se não for incomodar, queremos sim. - respondera Draco.
- Ok, então vamos lá buscar. - dissera Ron.
Enquanto os dois ajeitavam o carro, Astoria e Hermione conversavam.
- Não sei por que depois de tanto tempo, eles continuam com a mesma intriga de anos atrás. - dizia Astoria, sorrindo meigamente a Hermione.
- É, homens, quem os entende? Depois ainda dizem, que as mulheres que são as complicadas. - falava Hermione.
As duas riram e continuaram a conversar animadamente, enquanto Hugo se oferecia para ajudar o pai e Draco e Rose conversava com Scorpius.
- Então, como vai? – perguntara o loiro a ruiva.
-E-eu? Estou bem, estaria melhor se já estivéssemos na estação, mas tudo bem. – dissera a ruiva, corando. – E você?
- Estou melhor agora. – ele disse, sorrindo.
- Como assim?- ela perguntou, sorrindo meigamente.
- Você está aqui, muda tudo. As coisas ficam mais tranqüilas quando você está por perto. – disse ele, percebendo que a ruiva voltara a corar. - Mas e aí? Ansiosa pra ir para o quinto ano?
- Ah sim, eu tenho a impressão de que vai ser um bom ano. Acho que boas coisas vão acontecer. Mas ao mesmo tempo, eu fico um pouco assustada, lembra-se dos Dementadores não é? – dissera, lembrando-se da história contada pelo pai, mãe e tios.
- Como eu poderia esquecer? Eles queriam atacar a sua família não é mesmo? – perguntou ele, olhando nos olhos azuis que ele tanto gostava.
- Sim, e é isso que me da um pouco de medo. Pensar no que eles podem fazer com a minha família, no que eles podem fazer comigo. – confessara a ruiva, pela primeira vez a alguém.
- Não se preocupe, quando você precisar ser salva, eu vou estar por perto. – disse o loiro, lembrando-se do episódio a Beco Diagonal e fazendo os dois rirem.
- Hum, mas eu poderia ter me defendido sozinha! Eu acho! - disse rindo ainda mais.
- Hum, sei, sozinha né? - dizia ele rindo também.
- Sabe Malfoy, você ate que não é tão mal, você é legal! - dizia a ruiva. – Acho que algum dia ainda vou me arrepender por ter lhe dito isso.
- É eu sei sempre me dizem isso! - disse sorrindo. - Mas falando sério, você também não é tão mal, e além do mais você é muito linda. – o loiro sorriu, percebendo que Rose corara ainda mais.
- Rose! – chamou Hugo se aproximando dos dois. – Papai e o senhor Malfoy já acabaram, vamos? Estamos atrasados.
- Ok Hugo! – respondeu a ruiva, voltando-se para Scorpius. – Já vou indo. A gente se vê Malf...
- Não precisa me chamar de Malfoy, Weasl...
- Então, me chame de Rose, Scorpius.
- Ok. – ele disse, sorrindo. – Tchau Rose. – completou dando-lhe um beijo na bochecha, corando e percebendo que Rose corara também.
- Tchau Scorpius, até mais.
Assim que Scorpius entrou no carro, Rose suspirou, sorrindo, logo seguindo-se para o carro, onde Rony deu a partida e eles puderam finalmente se dirigirem à estação.
Quando estavam quase chegando, Rony começou a reclamar.
- Rose! Como você conversa com um Malfoy? Não percebe que ele só quer aproveitar de ti, minha filha?
- Pai! – repreendeu a garota, revirando os olhos. – Ele salvou a minha vida! Não é tão mal assim! E ele não é o pai dele, é diferente!
- Rose, se eu não a conhecesse diria que esta apaixonada pelo filho de doninha. – dissera Ron, sem perceber que a filha corara.
E assim seguiram para a estação, com a mesma reclamação de Ron.
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Os Potter já se encontravam na estação há um bom tempo. Ginny não parava de reclamar com a demora do irmão, junto de Lily que dizia estar cansada de esperar.
- Eles estão batendo o recorde! – reclamara a ruiva mais nova. – Não sei porque a cada ano que passa, me surpreendo ainda mais!
- Verdade! – disse James, dando uma olhada por toda a estação. – Não sei como a tia Hermione agüenta! Logo ela que é tão certinha.
- James! – repreendeu Ginny. – Isso é jeito de falar de sua tia?
Os Potter riram e continuaram a procurar por todo o vagão. Algum tempo depois, finalmente, eles chegaram, para alívio de todos.
- Pelo amor de Deus! – exclamara Albus. – Vocês bateram o recorde esse ano.
- Gente, eu sei que vocês devem querer contar o que aconteceu, mas não temos tempo! – dissera Lily, despedindo-se do pai e de uma chorosa mãe. – O trem parte dentro de três minutos e eu não quero perdê-lo.
Todos concordaram e começaram a se despedir um dos outros. Rony e Harry colocaram os malões de Rose e Hugo dentro trem e enfim, ele partiu.
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- Albus... Parece que não há mais nenhum vagão. O do Jay está lotado e eu sinceramente não quero dividir o mesmo vagão de Lily e Hugo... Aqueles dois andam tão estranhos.
Albus apenas concordou, continuando a procurar um trem.
Quando estavam prestes a desanimar, encontraram um vagão que era ocupado apenas por uma pessoa. Rose sorriu e Albus revirou os olhos.
Assim que Scorpius os avistou abriu a porta do compartimento e sorriu.
- Oi Rose! Olá Potter! Gostariam de se sentar aqui?
- Oi Scorpius! – dissera Rose, sorrindo. – Se você não se importar, eu aceito sim. Tudo bem para você Al? – completou ela, virando-se para o primo.
- Por mim tudo bem! – ele disse, dando de ombros.
E assim os três seguiram com uma conversa animada, sobre vários assuntos, incluindo quadribol, livros e o mundo trouxa.
Enquanto isso, na cabine de James se seguia uma conversa animada com os amigos e a namorada.
- Eu senti muito a sua falta Jayzinho! – disse sua namorada, Stephany.
- E você também não imagina a falta que eu senti de você Sté! – ele disse, dando-lhe um selinho.
- Ah não! – começou o amigo de James, Lance. – Nós temos mesmo que presenciar essa cena a viagem toda?
- Ninguém mandou não ter ninguém, Lance! – provocou James, sorrindo marotamente.
- Bom James, eu não queria lhe dizer isso mas... Sua irmã está bem gostosa esse ano hein? Quem sabe ela não aceita o meu convite de ir para Hogsmead? Esse ano ela pode ir...
- Fique longe da minha irmã! – rosnou James, arrancando risadas. – Ou então esqueço que é meu amigo e lhe mato!
- Mudando de assunto... – começara Cristine, que até então se limitava a observar a conversa. – Como foi as férias de vocês?
- Ah, eu fui para Berlim com a minha família... – contava Stephany, sendo observada atentamente por todos.
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No vagão onde se encontravam Lily, Hugo e alguns amigos, tudo se seguia quase tranqüilo.
- Quer um doce Lily? – perguntou Hugo, assim que o carrinho dos doces passara.
- Não! Obrigada, eu tenho o meu. – dissera a ruiva, percebendo que ele ficara desapontado.
- E então pessoal, como foi às férias de vocês? – perguntara Marly, percebendo o clima tenso.
- As minhas foram ótimas! Meus pais me levaram a Paris. – dissera Lizzie, sorrindo.
- As minhas foram até boas... Só que aí aconteceram algumas coisas nada agradáveis. – disse Lily, bufando.
- As minhas foram boas. – disse Hugo, olhando admirado para a prima. – Não é mesmo Lily?
- Se você diz, quem sou eu para discordar?
- Vocês estão estranhos! – dissera Lizzie, franzindo a testa. – Aconteceu alguma coisa?
- Não! Absolutamente nada! – disse Hugo, buscando o olhar da prima. – Não é mesmo Lily?
- Olha Hugo! Cansei! – irritara-se Lily. – Desde quando você precisa da minha opinião pra tudo? Eu não sou sua mãe! Que saco! Resolva suas coisas sozinho! Por que eu estou fora! Meninas vou ficar em algum vagão qualquer. A gente se vê em Hogwarts.
E dizendo isso, ela se retirou do vagão, irritada.
- Meu Deus! – exclamara Marly. – O que deu nela hein?
- Não sei... – murmurou Hugo. – Só que a gente tem brigado muito sabe?
- Hei! Vai acabar tudo bem Huguito! – disse Lizzie, abraçando o amigo. – Conte sempre com a gente certo?
E a viagem se seguiu, tranqüila, apesar de tudo. Sem eles imaginarem é claro, que algo de novo os aguardava na seleção.
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N/A: Finaalmente! :D
Agradeço a tdos qe estao comeentando e queroo mais comeentarioos e vootoos geente! :D
Desculpem a demora, mas o cap. esta aí, fiiinalmente!
bjoooos
♥
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