O segredo de Rony.



Isso já era demais para Harry.
_ SABÍAM DESDE O COMEÇO E NÃO ME CONTARAM? _ berrou Harry,
Rony desesperado levantou-se da poltrona.
_ Não Harry _ disse Rony andando pela sala _ ficamos sabendo ontem!
Harry se sentou observou um pouco o quarto, era onde esteve quando chegou.
_ Quem é minha tia _ disse Harry acariciando a poltrona _ no mundo bruxo?
_ Não sabemos ainda também Harry – respondeu Rony – só sabemos que ela te protegia e lhe deu a capa!
Harry refletiu muito.
_ E o que você queria me contar? – perguntou Harry impaciente.
_ Como eu te disse na carta, eu fui ao ministério da magia com meu pai – explicou Rony – e lá agora tem uma nova sessão “objetos mágicos raros” , como você me conhece, consegui desviar de meu pai e entrar nessa sala.
_ Você roubou alguma coisa? – desesperou-se Hermione, imaginando Rony em Azkaban.
_ Sim! – respondeu Rony – e um artefato que nos ajudará muito na luta contra você-sabe-quem!
_ O que? – perguntaram Harry e Hermione junto.
_ O vira-tempo! – Rony tinha conseguido o efeito que queria, viu na cara dos amigos uma expressão de surpresa e de quem não está entendendo nada.
_ E como isso nos ajudará a derrotar o Voldemort? – perguntou Hermione que pela primeira vez na vida não estava entendendo.
_ Mas é lógico! – gritou Harry – voltamos no tempo e impedimos que Voldemort mate meus pais e podemos impedir várias mortes, como a do Dumbledore, Snape...
_ E a do meu pai – disse Rony triste.
_ Não sabemos se seu pai está morto Rony!
Dobby, Monstro e Winky ouviram até ali em silêncio, mas Dobby não pôde agüentar.
_ Pais de Dobby também! – gritou Dobby – O ex-mestre de Dobby Lúcio Malfoy, matou meus pais com a magia da dor eles não agüentaram Sr. Harry Potter, não agüentaram...
Uma lágrima caia sobre o rosto de Dobby, Hermione foi logo prestando carinho a ele dizendo coisas confortantes.
_ Muitas vidas serão salvas – orgulhou se Rony – graças a Ronald Weasley!
Fred e Jorge aparataram na frente de Rony, com um sorriso malicioso.
_ Vocês nunca vão parar de aparatar? – perguntou Hermione.
_ Não! Rony a nossa mãe mandou vocês descerem para a janta.
Eles começaram a descer a escada.
_ Harry, precisamos te falar um negócio! – gritou Fred.
Harry subiu a escada novamente e foi ao encontro de Fred e Jorge.
_ Harry, nunca vamos esquecer os galeões que você nos deu – disse Fred sério – quando você ganhou o torneio tribruxo...
_ Não foi nada cara! – desconversou Harry.
_ Foi muito. – disse Jorge – Mas agora nosso pai está morto por sua culpa! E nem sabemos onde está o corpo para que possamos enterra-lo. Por onde você passa, você espalha a morte, então em nome de mamãe que eu sei que ela está sofrendo por tudo isso, hoje de madrugada pegue sua capa da invisibilidade e dê o fora daqui! E deixe um bilhete dizendo que se sentia culpado por todas essas mortes e que resolveu ir embora... E não leve nem Rony, Hermione e nenhum elfo doméstico, pelo que sabemos Dumbledore não deixou nada para você! E adeus Potter e boa sorte!
Harry desceu cabisbaixo, ele sabia daquilo tudo desde o começo, mas não queria “ver”. A janta foi normal, mas Harry permaneceu em silêncio o tempo todo, ele iria seguir o conselho de Fred e Jorge, iria fugir. Certamente também iria se matar. E por que Harry iria se matar? Simplesmente se morresse Voldemort pararia de perseguir seus amigos, não ia satisfazer a vontade de Voldemort. O jantar continuou em silêncio.
Rony roncava alto na cama ao lado. Harry se levantou cautelosamente e vestiu sua roupa, era meia noite e dez. Harry pegou sua mala, sua capa da invisibilidade e aparatou para fora da casa. Agora Harry se encontrava no jardim alguns gnomos começaram a perturbá-lo.
_ Estupefaça! – gritou Harry e o gnomo voou longe. Harry abriu o portão da casa deu uma última olhada na casa de Dumbledore.
_ Adeus vida! – fechou o portão sem fazer nenhum barulho.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.