Surpresas



“Isso não é um dom! É uma maldição!” pensava Lince enquanto era assolada novamente por aquela sensação de que algo ruim ia acontecer, era de se esperar que seu “dom” tivesse sido bloqueado junto com a magia, mas não, ela tinha que continuar tendo aquelas horríveis sensações, qualquer um acharia que seria bom saber que algo ruim iria acontecer com antecedência, assim esse algo poderia ser evitado, no entanto, Lince viu toda sua família ser assassinada e não pôde fazer nada para impedir, então era totalmente justificada sua aversão ao seu dom.


Ela tentou entender o porquê daquela sensação, mas era difícil, tinham pessoas demais a atacando para que ela pudesse se concentrar, mas ela tentou mesmo assim, no entanto a falta de magia a impedia de saber quem estava em perigo, então Lince tentou ir por eliminatória, Gina estava segura no castelo, então não era com ela, Harry e Anny estavam se virando muito bem, Lince desviou por um instante a atenção dos seus adversários para olhar para trás, a batalha já tinha chegado aos portões de Camelot, então podia ser Rony ou Hermione, ou então… Sirius! A certeza que era com ele veio junto com o pavor, um medo descomunal se apoderou dela, e dessa vez Samantha não era a culpada.


            Lince começou a abrir caminho entre os combatentes, vez ou outra algum saxão tentava a impedir de continuar seu avanço, ela os matava imediatamente, estava desesperada, seu coração estava apertado da mesma forma que antes estivera quando Sirius atravessara aquele maldito véu! Ela não podia perdê-lo! Não de novo! Pouca gente sabia, mas ela acreditou que Sirius tinha realmente morrido naquele véu e foi somente por desespero que ela começou a estudá-lo, ela não acreditava realmente que poderia tirá-lo de lá, até receber aquele pergaminho de Merlin. Lince sabia muito bem o que era perder Sirius e ela não podia deixar isso acontecer, nem que para isso ela tivesse que matar todo idiota que cruzasse seu caminho.


            Pelo canto do olho Lince viu que Anny a acompanhava, o rosto da amiga estava confuso, mas ela não tentou deter Lince, ao contrário ela a ajudou bastante a continuar avançando, a luta já tinha chegado à muito tempo aos portões de Camelot, todos travavam batalhas ferozes, Lince procurou por Sirius desesperada.


Finalmente, ela o viu a poucos metros de distância lançando feitiços para todos os lados, ele não gostava muito de espada, mas ele a estava usando na batalha, ou deveria, já que ele não segurava espada alguma, ele deve ter perdido ela em alguma luta.


            Foi como se Lince visse tudo em câmera lenta, como se o mundo estivesse andando lentamente para que ela pudesse sofrer mais. Um saxão veio por trás de Sirius, que estava ocupado com outro soldado, Sirius se virou após derrotar aquele que lhe atacava por frente, mas ele não foi rápido o suficiente para usar algum feitiço, o soldado saxão já tinha baixado a espada que abriu um grande corte no tórax dele.


            Lince gritou e seu grito ecoou como um feroz rugido sobre os sons provenientes da batalha, ela correu até Sirius decepando a cabeça do soldado que olhava aturdido para ver de onde vinha aquele alto brado.


            Anny que olhava tudo aturdida não percebeu que um soldado vinha atacá-la também por trás, mas ele nem chegou perto dela, pois quando estava a dois passos dela ele evaporou, era como se nunca tivesse estado lá, nem mesmo poeira sobrou dele. Anny arfava e tudo que ela sentia era a dor que Lince sentia, ela sempre foi a mais calada de todos do Sexteto, sempre fora mais observadora, talvez por isso ela sempre foi a mais sensível, aquela que mais podia entender o que os outros estavam sentindo, a dor de Lince era a dor de Anny.


            Se Anny estivesse prestando atenção ela teria percebido que algo realmente muito estranho estava acontecendo, todos os soldados inimigos que estavam próximos a ela começaram a sumir, sendo mortos sem sobrar nem ao menos pó. Ela também não percebeu a aura de puro poder que começou a rodeá-la, nem o fato de que cada vez mais saxões morriam sem deixar vestígios, ela só tinha olhos para Lince, sua melhor amiga, de muitas formas também sua mentora, era difícil ver uma mulher tão forte e poderosa desesperada como Lince estava.


            Arfando Anny finalmente percebeu que algo estava errado com ela, todo o seu corpo tremia e ela começou a sentir espasmos de dor, ela caiu de joelhos, e já não conseguia enxergar nada, a dor que sentia era muito poderosa, mas o poder que ela sentia era bem maior do que o que ela estava acostumada a ter, seu corpo parecia estar rejeitando a quantidade de poder que agora girava vertiginosamente por seu corpo.


            Anny podia sentir o suor escorrendo por seu rosto, raios começaram a ser liberados pelo seu corpo, quando levantou o rosto, ela podia ver um pouco, suas vistas nunca tinham estado embaçadas antes e era uma sensação nova, Anny se assustou por estar divagando por algo tão insignificante, mas ela não conseguia se concentrar, não conseguia nem pensar direito! Mas mesmo com as vistas embaçadas, ela podia ver Lince perto de Sirius, tentando sem muito sucesso estancar o sangue do ferimento dele sem magia, com o pouco de concentração que conseguiu Anny usou um feitiço para estancar o sangue. Logo depois ela já não podia fazer nada a não ser gritar de dor.


Com uma satisfação imensa ela sentiu a inconsciência se apoderando dela, mas o poder que emanava dela não cessou por ela ter desmaiado, na verdade ele só fez aumentar, e logo todos os saxões foram mortos, os combatentes do lado de Arthur olharam aturdidos entre si, como que esperando ver os saxões surgirem do nada assim como sumiram.


            Merlin que sempre se mantinha longe das batalhas (pois não achava justo lutar, já que ninguém podia chegar perto de seus poderes, talvez contra as Sacerdotisas da Lua ele pudesse lutar contra, mas não contra bruxos e pessoas comuns), apareceu ao lado de Anny, pois seu poder começava a provocar cortes em quem se aproximava demais. Ele aparatou para o castelo, dentro de um quarto magicamente resistente que tinha sido feito exatamente para aquele fim.


            Lince que até o momento olhava assustada para a amiga, se levantou rebocando Sirius junto, ela assobiou para chamar Ônix e esse veio a pleno galope até ela, Lince o olhou profundamente nos olhos e depois jogou Sirius (tentando ser gentil) na garupa, mesmo sem sangrar o ferimento dele era muito profundo e podia causar a morte dele, Lince começou a andar até o castelo com Ônix ao lado dela, logo Harry, Rony, Gina, Hermione e Lancelot a alcançou.


            Harry puxou o padrinho da garupa de Ônix e aparatou usando a magia Elemental. Lince montou em Ônix e foi o mais rápido possível para dentro do castelo, os outros fizeram o mesmo, de todas as vitórias, aquela com certeza foi a menos comemorada.


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            - O que houve com Anny? – perguntou Lince assim que chegou aos aposentos do Sexteto e viu Merlin curando o ferimento de Sirius.


            - Ela é uma Sacerdotisa da Lua agora. – respondeu Merlin pesaroso.


            - Como ela está? – a voz de Lince mal era ouvida, parecia que ela tinha perdido as forças.


            - Ela vai ficar bem. – garantiu Merlin. – Mas é estranho…


            - O que? – perguntou Lince de modo feroz.


            - Anny teve um treinamento bruxo, aprendeu magias druidas e também era uma Sacerdotisa Elemental. – falou Merlin com o cenho franzido. – Ela não devia ser capaz de desenvolver os poderes das Sacerdotisas da Lua.


            - Como assim? – perguntou Harry preocupado.


            - A magia em sua forma mais bruta… mais concentrada… foi dividida em duas formas diferentes, a Elemental e a chamada Fases da Lua, nunca na história houve alguém que possuísse as duas, pois são duas magias poderosas demais, diferentes demais entre si. – respondeu Merlin confuso.


            - E o que isso significa para Anny? – perguntou Hermione.


            - O corpo dela pode não resistir a tamanho poder. – foi à resposta de Merlin, ele parecia ter envelhecido alguns anos. – Mas há esperança…


            - Eu não vejo como. – interrompeu Lince áspera, todos a olharam com expressões diversas, o restante do Sexteto a olhava com pena, assim como Lancelot, Arthur a olhava como se achasse que ela pudesse ter enlouquecido, mas Merlin se mantinha o mais sereno que conseguia, não estava irritado com Lince, ele podia entender bem o que ela estava sentindo naquele momento, por isso não se importava com as palavras ásperas dela.


            - Anny tem controle absoluto sobre sua magia Elemental, sendo assim ela não tem que se preocupar com essa parte, ela terá que aprender a controlar apenas o outro tipo de magia, e mesmo que exista muito poder nela, ela pode controlá-lo. – Merlin ficou feliz de ver que Lince começava a ter esperança de novo, ele não gostava de ver nenhum de seus pupilos sofrerem (sim, ele considerava todos do Sexteto seus pupilos, e o fato de que Lince era uma Cresswel só intensificava mais esse sentimento). – Anny treina há muitos anos, a disciplina que ela conseguiu com isso vai ajudá-la e muito a lidar com essa situação, a maioria das Sacerdotisas da Lua enfrenta tanto problema em controlar seus poderes porque nunca tiveram nenhum tipo de treinamento antes, não sabem o que é concentração, disciplina, no entanto, Anny sabe.


            - E Sirius? – perguntou Lince olhando para seu marido ainda desacordado entre as almofadas que existiam na sala.


            - Ele vai se recuperar. – garantiu Merlin, e dessa vez sua certeza era absoluta. – O ferimento foi muito profundo e não deu para fechá-lo completamente com magia, mas ele vai ficar bem, no entanto é provável que ele fique algum tempo desacordado, pois perdeu muito sangue.


            Lince concordou sem falar nada, e todos ali sabiam o que ela estava pensando, se ela ainda tivesse magia ela poderia ter estancado o sangue antes e Sirius estaria melhor naquele momento.


            Harry levitou Sirius até o quarto dos padrinhos e o deitou na cama, Lince se postou ao lado da cama se sentando na cadeira ao lado, Harry tinha a impressão que ela não sairia dali tão cedo.


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Uma semana depois…


 


Os comentários a seguiram por onde ela passou, alguns eram de piedade por ela ter o marido e a melhor amiga acamados, no entanto, a maioria dos comentários eram de depreciação, muitos achavam que ela tinha falhado, afinal se ela não tivesse lutado contra Eqbert talvez nada tivesse acontecido, pois ela não teria perdido sua magia.


            Lince estava muito sombria durante a semana que se passou após a batalha contra os saxões, ela não tinha saído de perto de Sirius em nenhum momento, aparentava estar muito distraída em observá-lo dormir, na verdade ela mais parecia uma estátua, só se mexia para trocar as ataduras de Sirius ou para beliscar a comida que lhe traziam, nem para tomar banho ela saia de perto dele, preferia se limpar com feitiços.


            A maior preocupação de todos (que realmente se preocupavam com ela) era que Lince não tinha dito uma palavra desde que salvou Sirius das mãos do soldado saxão, temiam que ela pudesse fazer alguma besteira (contra Malagaunt) que a levasse a morte.


            Por tudo isso, não era de se estranhar a enorme surpresa que sentiram as pessoas que se reuniram para o jantar naquela sexta-feira, quando Lince entrou pela porta sua aparência não era das melhores, ela tinha emagrecido no mínimo dois quilos, o que a deixava coma a aparência de alguém que estivera enfermo durante algum tempo, suas olheiras eram visíveis, mesmo de longe, Harry se levantou assim que viu a madrinha e correu até ela a abraçando fortemente, Lince deu um sorriso tímido, como que pedindo desculpas pela preocupação que causou a ele e o acompanhou até a mesa da Távola Redonda e se sentou entre Harry e Hermione.


            O jantar foi silencioso, as pessoas pareciam desconfortáveis e evitavam olhar para Lince, ela deduziu que todos tinham em algum momento a culpado pela situação de Sirius e Anny, e que agora a vendo tão triste não podiam deixar de sentir remorso por tais pensamentos.


- Eu cansei de brincar. – falou Lince assim que o jantar terminou.


- Como assim brincar? – perguntou o Arcebispo. – Quer dizer que até agora você não tinha levado essa guerra a sério?


- Acho que me expressei mal. – explicou Lince sem se alterar. – Até agora eu estava “jogando” com Malagaunt, eu esperava ele agir para contra-atacar, agora eu resolvi usar minhas próprias armas.


- E o que a senhora tem em mente? – perguntou Harry apreensivo, ele já tinha muita convivência com ela para não precisar de sua memória para saber que Malagaunt estava ferrado.


Quando Lince ia responder as portas do salão foram abertas e um cavaleiro com armadura reluzente e uma bela dama entraram escoltados por soldados.


- Ivana! – gritou Adrian correndo até a irmã e a abraçando fortemente.


- Vocês estão atrasados! – repreendeu Lince, mas ela estava sorrindo.


Ivana abriu um enorme sorriso e abraçou Lince fortemente.


- O que está acontecendo aqui? – perguntou Arthur confuso.


- Essa é Ivana, minha espiã na corte de Malagaunt. – respondeu Lince sorrindo, ela parecia ter rejuvenescido alguns anos.


- Ivana? – perguntou Arthur, como que tentando lembrar de algo.


- Ela é a esposa dele! – gritou o Arcebispo irritado. – Uma mulher deve ficar ao lado do marido.


- Vou fingir que não ouvi isso. – comentou Lince com cara de poucos amigos. – Arthur, ela pode ficar aqui?


- Mas é claro que pode. – falou Arthur firmemente, para desespero do Arcebispo, o rei olhou para seu conselheiro com desgosto. – Como pode querer que esta mulher fique ao lado daquele monstro? Olhe para o rosto dela, está ainda marcado por alguma surra que ele deu nela.


- Mas Arthur, o casamento… - começou o Arcebispo.


- Quando duas pessoas se casam, elas prometem muita coisa. – disse Gina irritada. – Amor, fidelidade, ser companheiro. Por que você acha que apenas as mulheres precisam cumprir seu juramento?


O Arcebispo abriu e fechou a boca várias vezes, mas não falou mais nada, Ivana ficou muito envergonhada com a discussão que causou e estava quase preferindo não ter vindo a Camelot, mas quando ela olhou para seu acompanhante, ela sabia que tinha feito o certo.


O rei Filipe havia arriscado tudo por ela, e ela não podia deixá-lo vir a Camelot sozinho, o pai de Filipe havia sido um dos mais fiéis generais de Malagaunt, durante anos Filipe foi obrigado a lutar ao lado de Malagaunt, como filho ele tinha que obedecer ao pai e lutar por ele, apenas quando seu pai morreu que Filipe se viu livre para jurar sua lealdade a quem desejasse, e ele queria seguir a Arthur.


Ivana e Filipe se apaixonaram assim que se viram pela primeira vez, por não gostar de Malagaunt Filipe tinha evitado de todas as formas ir a corte, mas com a morte de seu pai, Malagaunt desejava que ele lhe jurasse lealdade, é claro que Filipe não foi idiota a ponto de negar prontamente o pedido do bruxo, ele dissera que ia pensar, e que precisava fazer uma viagem primeiro. Ivana que já sabia o que se passava com Filipe resolveu ajudá-lo a ir até Arthur, por isso falou com Lince para que esta interviesse ante o Rei de Camelot.


- Arthur, este é o Rei Filipe, ele deseja se juntar a você. – falou Lince séria, Arthur se assustou, jamais imaginaria que o filho de um de seus maiores inimigos desejaria se juntar a ele.


- Seja bem vindo Filipe. – disse sorrindo Arthur. – Creio que deve começar sua vigília, como todos os reis e cavaleiros nessa sala fizeram antes.


Filipe que já sabia do ritual que passavam todos os cavaleiros de Arthur concordou e se retirou para a torre especifica para este fim. Ele beijou a mão de Ivana e se curvou de modo a abranger todos os presentes em seu cumprimento, logo ele saiu pela porta sendo guiado pelos mesmos soldados que tinham lhe escoltado até Arthur.


Ivana sorriu tristemente e foi em silêncio ao lado de Lince para o quarto preparado para ela, ficava dentro dos aposentos do Sexteto, Lince não queria correr o risco de Malagaunt chegar até Ivana.


Durante muito tempo Ivana não conseguiu dormir, se lembrando de uma conversa que teve a algumas semanas com Filipe…


 


- Eu o amo. – falou Ivana com a voz entrecortada.


- Você é casada. – contrapôs Filipe firme, mas seus olhos traiam a dor que aquelas palavras causavam nele. Ivana riu amargamente.


- Você chama isso de casamento? – perguntou Ivana mostrando o rosto, ainda naquele dia, Malagaunt se irritara por não conseguir descobrir quem eram os espiões de Lince e resolvera descontar sua frustração na esposa lhe espancando. Por todo o corpo Ivana tinha marcas rochas e dolorosas, seu lábio estava cortado e seu olho estava levemente roxo.


- Se pudesse eu o mataria! – exclamou Filipe furioso, mas ele sabia que por melhor cavaleiro que fosse, jamais conseguiria vencer um bruxo das trevas.


- Meu… não nosso amor não lhe basta? – perguntou Ivana, eles já haviam discutido isso um par de vezes, Filipe continuava irredutível, enquanto Ivana fosse casada ele não poderia tocá-la, a única esperança de Ivana era que Malagaunt fosse derrotado na guerra e morresse no processo.


- Eu queria… - a voz de Filipe falhou de tristeza, seus olhos se encheram de lágrimas e ele acariciou o rosto de Ivana com as pontas dos dedos.


- Você não me ama? – perguntou Ivana também com os olhos marejados.


- Nunca duvide do quanto a amo. – falou ferozmente Filipe, ele hesitou por um instante antes de enlaçar a cintura de Ivana e lhe beijar longamente, ele só se afastou quando seus pulmões não agüentaram mais. – Esse é o único beijo que permitirei entre nós, eu simplesmente não posso ser um amante, mas eu lhe prometo que um dia ficaremos juntos Ivana.


Filipe se afastou com o coração apertado, ele sabia que não chegaria mais perto de Ivana, pois não conseguiria se deter se ficasse muito próximo, e ele não podia ficar com ela, a honra o impedia, por mais que o casamento de Ivana fosse miserável, ainda era um casamento, e por enquanto o amor deles era proibido, mas ele prometeu a si mesmo fazer de tudo para que Malagaunt não sobrevivesse a esta guerra, com Ivana viúva, eles estariam livres para ficar juntos, ele só implorava para que ele também sobrevivesse a guerra.


- Nós ficaremos juntos Filipe. – sussurrou Ivana após ter sido deixada sozinha naquele canto escuro do castelo. – Eu sei disso agora.


Desde que percebeu que seus sonhos de criança tinham se tornado realidade, pois os seis jovens guerreiros realmente existiam, Ivana começou a confiar mais em si mesma, ela tinha desenvolvido uma espécie de clarividência, e ela viu que Filipe e ela ficariam juntos, mesmo antes de vê-lo pela primeira vez, seus poderes não eram muito fortes, na maioria das vezes (quando ela se concentrava para ver o futuro) ela só via borrões indistintos, as visões vinham sem motivo aparente, ela não as controlava.


Ivana só esperava de todo coração para que a ultima de suas visões se concretizasse, nela Filipe e ela estavam juntos e felizes, e ela estava grávida, seu grande sonho tinha sido realizado, ela tinha um marido que a amava e ela era mãe…


 


 




Gian: realmente estava faltando um pouco de ação, nesse capítulo tem um pouco mais espero que goste, beijo e obrigada por comentar.


Laurenita: foi legal mesmo, acho que a corte do Arthur estava precisando de uma sacudida, eles tinham que perceber de uma vez por todas que não estavam lidando com mulheres comuns e que eles não conseguiriam "domá-las", espero que goste desse novo capítulo, beijo!!!!

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