A verdade escondida



A verdade escondida

Nosso mundo é sujeito a mudanças que nos somos responsáveis coisas ruins e boas todos tem suas escolhas seus atos seus benefícios e castigos. Agora estamos entrando em um caminho ao qual devera aparecer uma escolha e eu recomendo.

Siga em frente sem nunca olhar para trás sem nunca se arrepender, pois será a única maneira de ter sucesso e de respeitar a si mesmo e aqueles que já foram.

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Meu deus o professor Hank tinha de ter pegado mais leve no sermão e ter me liberado mais cedo agora a minha mãe me mata, agradeci nos morarmos numa pequena vila escondida nos arredores de Londres afinal não gostaria de morar de novo em prédios no meio da cidade como faziam muitos Hunters em ação como eu fazia quando mais jovem. O meu relógio ta marcando oito da noite realmente não precisava ter feito tanto caso ta certo que eu meio que destruí o laboratório com um feitiço de chamas, mas fazer o que se minha magia era mais forte que da maioria dos magos Hunters às vezes me pergunto como conseguíamos lidar com bruxos.

Eu já estava chegando em casa era uma das casas perto do fim da vila quando vi uma movimentação em um beco apertei levei minha mão ao meu cinto por puro instinto lá eu sabia que tinha minha fiel faca de caça de prata presente de minha mãe da semana passada por comemoração dos meus quatorze anos. Mas sai desses pensamentos, pois algo me fazia ir em direção do beco ficava entre a casa dos Anderson e dos Collen sendo que o senhor Collen era o líder da nossa vila talvez fosse apenas uma das filhas dele se encontrando com um caçador as duas mais velhas estavam loucas para ter um filho em breve afinal já estava com vinte e três anos e a outra com vinte e cinco e pelo q eu ouvi dizer não gostavam muito de sair em caçadas.

Ao estar a menos de três metros do beco senti um cheiro peculiar era o cheiro de sangue não um sangue animal fedia fortemente a sangue humano, mas não fresco parecia mais velho junto com esse cheiro como se camuflasse por entre o odor humano estava um cheiro um tanto mais amargo talvez então me lembrei de onde eu conhecia aquele cheiro parecia com o cheiro de sangue vampirico mas mais suave como se ainda estivesse dentro de suas veias. Venci a distancia que faltava meus olhos se acostumaram incrivelmente com a escuridão uma boa característica que nos Hunters tínhamos não podia ser igual a de um vampiro ou Lycan mas era o suficiente e lá eu vi marcas de garras na parede quando entrei por completo no beco olhei para o alto sim as marcas de garras iam para uma janela da casa do líder.

Não deu nem tempo de pensar direito, pois aparentemente o vampiro subira no telhado visto que eu devo ter surpreendido ele que não esperava ninguém naquele horário claro não era comum Hunters andarem àquela hora em suas vilas geralmente eles ou estavam em suas casa ou em caçadas. Quando notei isso a figura escura do vampiro praticamente, ou melhor, literalmente pulou em cima de mim eu apenas puxei a faca de caça que Diana me deu e defendi as garras negras que estavam direcionadas para o meu rosto o contato da lamina de prata com as garras negras do vampiro soltaram faíscas e eu senti a terra tremer embaixo do meu pé.

Mesmo que o contato visual tivesse sido por um instante eu pude analisar o vampiro por completo seu rosto branco mórbido lembrava um cadáver, mas nem tanto, pois vampiros ainda faziam seu pouco sangue circular os olhos sem brilho de cor cinzenta e os cabelos curtos e castanhos claros não parecia ter mais que vinte anos ele devia ter no Maximo um e oitenta. Abandonei meus pensamentos, pois senti o vampiro tocar o chão silenciosamente às garras dele ainda continuava em contato com a lamina da minha faca de calça só por causa disso ele não se afastara foi tarde de mais que percebi uma das pernas dele bater em meu corpo era a mesma sensação de quando eu treinava com minha mãe, ou seja, como se uma barra de ferro batesse com força em meu corpo.

Senti meus pés abandonarem o chão o chute fora do lado do meu corpo em seguida eu simplesmente voei para uma das paredes que se arrebentaram facilmente quando eu bati nela vi meio que corrido eu atravessar o que parecia ser uma cozinha ate bater em outra parede e parar. O barulho fora alto provavelmente alguns Hunters que tivesse na vila ouviram não fiquei muito tempo ali caído o golpe não fora muito forte com a mesma rapidez que analisei o perfil do vampiro eu analisei a cozinha que me encontrava. Era a da casa dos Collen amaldiçoei meio mundo por isso tudo que eu precisava no momento é ser culpado por destruir a parede da casa do líder da vila. Senti um arrepio gélido e apertei mais ainda a faca de caça na minha mão fui treinado para que ela nunca escapasse da minha mão nem que eu morresse meu sangue corria a mil a adrenalina tomou conta do meu corpo e então eu sorri uma estranha felicidade se apossou de meu peito a emoção da caça mesmo que naquele momento eu fosse a presa.

Girei a faca em minha mão esquerda e golpeei o ar a minha frente segundos depois o vampiro aparece a milímetros da ponta da faca ele também sorria mostrando seus caninos longos e pontiagudos, nos encaramos por um instante ouvi o barulho de alguém descendo as escadas, mas não deixaria ninguém atrapalhar aquele momento aquele vampiro era minha presa e eu ia matá-lo tentei golpear o vampiro mais uma vez e este saltou e ficou grudado no teto me observando ele pareceu dobrar os joelhos e saltar em minha direção e desviei e antes que ele tocasse o chão chutei seu peito o lançando de volta pro teto estiquei minha mão direita e peguei uma das facas da cozinha que eu tinha visto quando analisei o local e atirei no vampiro consegui acertar em seu braço direito este urrou mas notei que a faca não era de prata por que se não o braço do vampiro estaria soltando fumaça.

Com aquela velocidade infernal que aquela raça maldita tinha ele sumiu mais uma vez, mas não por muito tempo eu tava me acostumando com aquela velocidade aos poucos eu conseguia ver os movimentos dele vi o borrão preto vir à direita ele ia me atacar com a mesma faca que eu cravei em seu braço pulei saltei para trás quase batendo a cabeça no teto e cai sobre uma bancada o vampiro percebendo isso foi atrás de mim mais uma vez tentou me acertar com a faca ele não devia ser muito esperto eu esperei a faca estar mais perto e mim e desviei por pouco tanto que cortou minha camisa em seguida com a mão livre segurei o braço do vampiro e com a faca de prata que eu estava na mão esquerda eu golpeei o pulso do vampiro a faca penetrou na pele e atravessou o osso como se aquilo não fosse nada o urro do vampiro deve ter ecoado por toda a vila o cheiro de carne queimada chegou ao meu nariz olhei pelo canto dos olhos o líder Collen não o analisei por completo apenas voltei-me para o vampiro que tentava soltar seu braço e eu apenas apertava mais ainda.

_Por que esta aqui? Perguntei ao maldito vampiro este pareceu entender e parou de tentar retirar seu braço de minha mão e me olhou com uma zombeteira graça.

_Veja só nunca pensei que Hunters pudessem falar. Zombou o vampiro a voz era fria como acido. _Deixe-me provar de teu sangue maldita criança Hunter. Ele abriu sua boa as presas branco peroladas cresceram e brilharam. Ele se aproximou mais de mim soltei p braço dele o sangue negro do vampiro pingava na bancada e com um passo para trás eu consegui desviar da investida do vampiro que tentava me morder como um mero animal selvagem quando tentou de novo com o cabo da faca de cozinha acertei entre os olhos do vampiro que urrou de dor se sentindo meio atordoado o vi sumindo mas já consegui ver seus movimentos reapareceu encostado numa das paredes estava acuado com certeza já sabia que tinha Hunters vendo nossa luta eu sentia os olhos dos Collen em minha costas.

O vampiro então sorriu como se fosse fazer o ultimo ato ele estalou os dedos e a parede atrás dele se despedaçou com uma força invisível em seguida pulou para fora da casa eu não esperei desci da bancada com um pequeno salto no grande buraco da parede vi que o vampiro estava a uns dez metros da casa do líder em cima de um telhado mal esperei pulei com toda força que eu tinha por um instante senti o chão da cozinha dos Collen rachar e em instantes estava no mesmo telhado do vampiro este me vendo sorriu e avançou u também sorri aquilo era divertido desviei de um chute e de um soco do vampiro e ele fez o mesmo com dois chutes altos meus agora que ele só tinha uma mão ele procurava usar mais as pernas pelo que pude notar vi pelo canto dos olhos dezenas de Hunters já adultos observando nossa luta e já achei que aquilo tava demorando de mais o vampiro também pareceu achar aquilo e mais uma vez estalou os dedos fui lançado para trás quando senti uma força gigantesca me acertar no peito ia cair do telhado para a rua.

Em quanto eu estava em queda aquela maldita besta apareceu bem em cima de mim sua boca estava a centímetros de meu pescoço, mas aquele foi o seu erro a faca ainda firmemente em minhas mãos parecia tremer de excitação como se previsse o que ia fazer, mas não parei para pensar apenas aproveite a proximidade do vampiro e cravei a faca em seu peito um pouco abaixo do coração o vampiro urrou em meus ouvidos e aquilo me incomodou senti o chão mais perto todos deviam ter visto que eu ganhei aquilo, pois em seguida eu subi a faca ainda cravada no peito do vampiro ate o coração provavelmente eu o parti, mas mesmo assim não achei o suficiente.

_Flame. Uma explosão de chamas se formou ao meu redor consumindo o vampiro que urrava, mas logo se calou se tornando apenas cinzas me endireitei e toquei o chão nunca parei para pensar que fiz tudo aquilo em meras frações de segundos as chamas acima de mim subiam como um pilar, mas durou apenas cinco segundos e desapareceram senti que pela primeira vez eu soltara minha faca de caça olhei em volta e a viu fincada no chão a menos de um metro da minha direita andei com calma em sua direção e a peguei analisei a lamina o sangue negro do vampiro ainda estava em algumas partes mas logo evaporara relaxei meus músculos e olhei para todos os lados só agora eu percebia grande parte dos habitantes da vila estava me observando espantados ou não.

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Essas luvas ainda me incomodam mesmo elas não tendo dedos o que deixava os meus dedos livres, mas de qualquer jeito ate eu aprender a controlar minha magia direito é melhor usar essas luvas que continham um pouco do poder de meus feitiços achei estranho quando as recebi elas afinal geralmente Hunters magos usam elas para ampliar sua magia. Fazia um pouco mais de um ano dês que eu matei meu primeiro vampiro mesmo assim m lembro da bronca de minha mãe me dizendo que fora imprudente lutar com um vampiro sem nem ao menos o treinamento completo, mas mesmo assim percebi que ela estava orgulhosa principalmente ao saber que eu seria nomeado oficialmente um Hunter o mais jovem dos últimos trezentos anos.

Balancei minha cabeça pra fugir das lembranças do passado tinha de me concentrar na missão por eu ser muito jovem minhas missões geralmente eram na Inglaterra e de vez em quando em paris eu estava atrás de um Lycan pelo que me informaram ele era um desgarrado não pertencia as alcatéias inglesas então agia sozinho ele tinha matado cinco pessoas em uma boate ao sul de Londres e nos dera muito trabalho encobrir aquilo principalmente por que tivemos de cremar os corpos para garantir que não voltassem a vida. Finalmente vi o suspeito ele tinha saído de um pequeno parque de um bairro chamado Grimmauld place já em sua forma bestial aquelas criaturas pareciam gostar dessa forma só vi u em forma humana em minhas caçadas.

Ele começou a correr em direção a uma parte movimentada de Londres eu fui atrás dele discretamente controlando minha respiração nem mesmo o, sobretudo marrom escuro que eu vestia fazia barulho com o vento a corrida não demorou muito, mas pela nossa velocidade nos devemos ter percorrido uma grande distancia o Lycan parara em frente a um beco escuro e pareceu farejar o ar eu estava num telhado do lado oposto da rua e pude ver melhor dentro do Beco tinha um homem vestido meio que bizarramente provavelmente alguém que saiu de uma festa a fantasia. Olhei para baixo o prédio não era alto tinha apenas quatro ou três andares a frente tinha um poste de luz de mercúrio saltei do prédio, mas me mantendo perto das paredes depois de um tempo de queda bati um de meus pés na parede me lançando em direção do postes de iluminação e me agarrei nele ficando pendurado apenas por uma mão e com meus pés escorados depois disso saltei para trás a queda não ia ser alta logo que toquei o chão ouvi o grito do homem no beco.

Corri naquela direção, mas antes de entrar no beco o homem saiu dele correndo sendo perseguido pelo Lycan o homem que se vestia estranhamente segurava uma vareta e falou algo um jato de fogo foi na direção do Lycan que parou por um instante, mas não fora afetado fiquei curioso, mas não podia ficar parado ainda correndo saltei por sobre o homem estranho e cai em sua frente o Lycan me percebeu e ia me atacar quando saquei a Glock de dentro do meu, sobretudo e atirei à besta desviou do tiro e ia avançar pela minha direita quando me virei e atirei de novo só eu dessa vez em seqüência pela proximidade ele não conseguiu desviar por completo mas as balas não acertaram em lugares vitais apenas num pedaço do braço e na parte do abdômen a besta caiu de lado ferida as balas de prata não deixariam o ferimento se cicatrizar rapidamente.

Aproximei-me devagar do Lycan caído que arfava com a dor dos ferimentos quando estava bem perto dele o encarei com descaso ele me encarou de volta olhos azul, caninos carregados de ódio e nojo provavelmente meus olhos verdes carregavam a mesma coisa apontei a arma para a cabeça dele e atirei em seguida apontei pro peito e atirei só para garantir. O Lycan parou de arfar e morreu, mas seus olhos ainda me encaravam abertos e sem brilho em seguida o corpo enorme do Lycan começou a diminuir ate ficar do tamanho de um corpo humano os pelos sumiram e a face humana da besta apareceu era um homem muito branco de cabelos negros deu as costas para ele quando o corpo começou a envelhecer pouco a pouco sabia o que ia acontecer a carne seria consumida e os ossos se tornariam pó era assim com todos os Lycans.

Ao longe ouvi as sirenes da policia sabia que não fariam nada comigo tínhamos contatos nas autoridades humanas, mas mesmo assim não era bom ser visto fiz um movimento com minha mão e as balas de prata que estavam no chão assim como os cartuchos de bala vieram ate minha mão eu os guardei em meu bolso e ia embora quando me lembrei do homem estranho que vira tudo. Ele agora estava estático e pálido as roupas longas e o chapéu cuco eram de cores bizarramente diferentes em quanto às roupas eram um roxo berrante que se destacaria ate na lua o chapéu cuco era amarelo canário tinha de cuidar de qualquer testemunha.

_Você. Começou a dizer o homem eu nem ao menos me dignei a analisá-lo para falar a verdade nem prestava muita atenção nele. _Você matou um lobisomem. Aquilo chamou minha atenção, humanos comuns não identificariam a besta como um lobisomem olhei melhor para ele e vi o rosto ele não devia ter mais que quarenta e cinco anos olhos negros e fundos e cabelos negros meio grisalhos. _Harry Potter. Disse ele em quanto eu o analisava fiquei na defensiva ao saber que alguém sabia meu nome aquilo estava indo longe de mais eu teria de apagar ele, mas a curiosidade gritou mais alto.

_Venha. Disse o puxando para longe andamos um pouco e então entramos em outro beco alguns metros de onde eu tinha matado o Lycan joguei o homem na parede com certa violência e apontei minha arma para ele o homem pareceu não temer como se não soubesse o que era uma arma de fogo ao analisar isso guardei a Glock dentro do, sobretudo e tirei minha fiel faca de caça e apontei para o pescoço do homem que tremeu. _Quem é você e como sabe o meu nome? Perguntei da forma mais fria que podia.

_Como assim? Perguntou-me o homem quase gaguejando ele prendia a respiração com medo da faca em seu pescoço. _Todo mundo conhece Harry Potter e sua cicatriz.

_Eu ouvi um barulho aqui. Disse alguém de fora do beco olhei na direção e vi luzes refletidas nas paredes do outro lado na rua era as luzes das viaturas da policia não tinha escolha olhei fundo nos olhos do homem estranho e em segundos apaguei a memória dele de tal forma que ele mal se lembraria de ter saído àquela noite dei graças por terem me ensinado isso em seguida aproveitando que o beco era escuro e que tinha uma escada de incêndio do lado oposto de onde eu estava eu saltei para a escada de incêndio e a subi rápido e silenciosamente me disfarçando com a escuridão e então subi para o telhado.

Quando vi que ali estava minha mente entrava a mil alguém me conhecia fora da sociedade Hunter não sabia quem era, mas não tive tempo mesmo termos contatos com a policia seria ruim um menor ser pego com uma arma de fogo não percebi quando mas eu comecei a correr pelo telhado quando chegava perto da borda dele eu pulava pra outro telhado de prédio e assim foi por um tempo minha mente vagava por cantos obscuros voltava a memórias ao qual eu pensava ter encerrado profundamente em meu peito lembranças de minha vida antes de minha mãe Diana me adotar me colocar entre os Hunters lembranças de pessoas que a tempos eu não dizia o nome ou sequer sonhava em reencontrar.

Parei de correr quando notei que não teria mais prédios para onde eu correr vi mais uma escada de incêndio naquele novo telhado eu desci por ela como alguém normal e sai do beco em que a escada de incêndio dava e fui para a rua então eu percebi que conhecia aquele lugar não o via dês dos meus seis ou sete anos dês Da noite que conheci Diana era o mesmo parque em que me escondi quando vivi por pouco tempo na rua o mesmo parque em que fui atacado pelo Lycan e o mesmo parque que conhecia aquela garotinha que hoje devia ter minha idade se não mais nova. Entrei no parque e caminhei por ele de vagar vi mendigos dormindo em bancos coisa que não era permitido, mas eles não estavam nem ai. Também vi mulheres suspeitas prostitutas talvez indo em direção da saída do parque então vi o pequeno bosque ao qual eu me escondia.

Estava tentado em ir pra lá, mas me contive não sei como, mas eu me sentei em um dos bancos do parque e olhei para o céu devia ser mais de quatro da manha quase cinco as palavras daquele homem estranho martelavam em minha cabeça levei um dedo a minha cicatriz em minha testa era a coisa que eu mais gostava em mim era algo que me tornava único uma cicatriz que não podia ser retirada segundo os médicos Hunters e então naquela noite eu soube que a cicatriz era mais do que parecia pessoas me conheciam por causa dela pelo menos foi isso que eu percebi ao ver aquele homem não parava de olhá-la.

Levantei-me só havia um lugar que eu conhecia que minhas perguntas podiam ter respostas por mais que eu me recusasse a admitir por mais que eu odiasse aquelas pessoas só elas poderiam me responder e seria a elas que eu perguntaria sobre o meu passado e dessa vez eles não teriam escolha a não ser me responder, pois eu não sou mais um menino de cinco anos eu sou um homem de dezesseis anos formados a pouco tempo e as coisas seriam do meu jeito sai do parque e fui rumo aonde respostas e perguntas estavam a minha espera.

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Demorou apenas uma hora e meia, já eram quase seis e meia da manha e pelo que eu me lembrava eles costumavam acordar nesse horário eu caminhava em direção daquela rua com receio lembranças nada felizes ainda vivas em minha mente parei em frente a um cruzamento onde tinha uma placa onde estava escrito “Rua dos Alfeneiros” sim era aquele lugar nunca me esqueci dele o ônibus não tinha parado nem a cinqüenta metros daquela rua adentrei na rua com uma firmeza inabalável a minha determinação não iria falhar e meus medos passados não existiam.

Pessoas que pegavam seus jornais nas portas de casa paravam por instantes para me ver uma ou duas donas de casa acenaram para mim sorrindo eu sorri em volta para disfarçar era assim que aquele lugar era uma cova de leões onde cada um usa uma mascara um disfarce para esconder sua verdadeira face, pessoas mesquinhas e que facilmente julgam os outros pelo que aparentam de vez do pelo que são um bando de bisbilhoteiros e nenhum me reconhecia à hipocrisia evidente em seus olhos me davam nojo se eles soubessem quem eu era aquele menino ao qual tiravam seus filhos de perto quando saia na rua ou mandava ninguém se aproximar, pois eu era encrenca.

Ainda com olhos queimando em minhas costas eu parei em frente da casa que eu queria o sol já demarcava que em breve seriam sete horas fiquei encarando aquela casa se fosse humanamente possível fogo sairia de meus olhos de tanta intensidade que eu colocava no olhar o numero quatro reluzia sobre a pouca luz me adiantei pelo caminho rodeado de flores bem cuidadas eu mesmo quando morava ali cuidava daquelas plantas. A porta poderia ter demorado mais para chegar para que eu soubesse o que deveria falar primeiro ou o que perguntar primeiro, mas esse desejo não se realizou e logo me vi tocando a campainha da casa aquele som monótono não mudara em anos fiquei esperando demorou cerca de quase dois minutos para eu ouvir alguém em direção da porta, mas mesmo assim toquei a campainha mais uma vez.

_Quem será o desagradável que toca a campainha dos outros a esse horário. Falou uma voz masculina dentro da casa eu a conhecia, pois pouco mudara com o passar dos anos em seguida a porta se abrira e eu o vira ele mesmo não mudara muito ainda corpulento e sem pescoço cabelos negros alinhados assim como seu espesso bigode negro que se agitava com a respiração seus olhos miúdos e aquosos me analisaram provavelmente para constatar que eu não era um mendigo ou alguém pedindo esmolas eu apenas sorri de forma falsa ao qual ele não deve ter percebido e de forma baixa para que nenhum bisbilhoteiro daquela rua ouvisse eu falei.

_Bom dia senhor Dursley. A minha voz saia em tom falso amigável. _Não me convidaria para entrar?

_Não o conheço e não quero comprar nada. Disse-me meu tio Valter Dursley pronto para bater a porta na minha cara, mas eu com apenas uma mão segurei a porta com força era impossível alguém como ele conseguir fechá-la desse jeito.

_Hora tio Valter não vai convidar seu sobrinho que não vê a tempos nem para entrar. Falei em tom de deboche meu sorriso falso ainda estava sustentado em meus lábios e eu vi meu tio passar por todos os estágios de verde ate chegar ao branco feito papel ele tremia levemente não sabia o que ele pensava apenas tinha certeza que medo e receio eram transmitidos em seus olhos ele, pois a cabeça para fora da casa e olhou para os lados em seguida abriu caminho provavelmente não queria que os outros soubessem que ele abandonara seu sobrinho nas ruas há anos atrás fiquei curioso para saber qual desculpa ele deu aos visinhos.

Ao entrar naquela casa constatei que pouca coisa mudara somente uma estante e uma televisão de tela grande no de mais a casa era igual ao que eu me lembrava cirurgicamente limpa que faria ate o mais psicótico misofobico comer no chão o sofá em frente à televisão de tela grande eram os mesmo, mas o estofamento estava mudado agora eram pretos o que contrastava com a casa branca logo a frente vi a porta que levava a cozinha não iria ali sabia que tia Petúnia viria ate aqui para saber quem batera a porta essa era a natureza dela uma natureza curiosa e bisbilhoteira. Me pus entre os sofás da sala de visitas e me sentei em uma poltrona provavelmente aquela era de meu tio por isso mesmo sentei nela vi pelo canto dos olhos meu tio me seguir como um rottweiler pronto para atacar.

_O que quer aqui? Perguntou-me meu tio notei um leve temor em sua voz.

_Tenho perguntas ao quais vocês podem ter respostas. Eu disse de forma calmo ainda sentado na poltrona menos de dois segundos depois apareceu tia petúnia a única coisa que mudara nela era ao cabelo agora tingido de castanho claro o resto continuava igual ate o rosto de cavalo atrás dela apareceu o que a meu ver era um amontoado de banha que tava tomando forma física de um ser humano de uma maneira bem fracassada os cabelos cacheados e loiros assim como os olhos azuis aquosos me fizeram reconhecê-lo ali estava Duda tão gordo quanto um filhote de baleia, mas aparentemente emagrecerá um pouco em pouco tempo talvez praticando algum esporte.

_Valter querido quem é? Perguntou tia petúnia sem mal olhar para mim como se eu fosse algo invisível me levantei de onde estava sentado chamando a atenção dela me curvei levemente em sua direção e recoloquei aquele sorriso falso em meus lábios e deixei transparecer pelos meus olhos o quão falso e forçado era aquele sorriso.

_Muito prazer meu nome é Harry Potter. Falei no que me pareceu um tom educadamente falso vi minha tia quase perder as forças das pernas, pois se não fosse amparada por Duda ela tinha caído. _Tenho perguntas e quero respostas se recusar eu as conseguirei de qualquer jeito.

_Duda ajude sua mãe se sentar. Ordenou tio Valter ainda me olhando como se eu fosse algo perigoso o que para eles eu realmente era vi meu primo ajudar minha tia a se sentar num sofá a minha frente ela evitava me olhar como se tivesse vergonha. _Por que voltou?

_Estou cansado de dar a mesma resposta então eu vou direto ao ponto. Falei ignorando meu tio que se sentara ao lado de minha tia. _Quero saber sobre minha família de onde ela vem e se eu tenho mais algum parente vivo.

_Por que isso agora? Perguntou tio Valter eu notei que ele se segurava para não gritar.

_Não estou interessado nessa família só vim aqui para saber isso depois disso sairei dessa casa e vocês nunca mais me verão se tiverem sorte. Falei de forma calma. _Então comecem.

_Conte a ele Petúnia. Ouvi meu tio murmurar para minha tia que tremia levemente. _Vamos nos livrar dessa coisa o quanto antes. Senti-me ofendido ao saber que “essa coisa” se referia a mim, mas nada fiz.

_Não sei muito sobre o seu pai mal o vi se não de esguelha quando ele apareceu na casa de meus pais para pedir minha Irma Lilian em casamento. Tia petúnia começou a dizer e eu ouvia atentamente a cada palavra. _Na época assim como hoje não queria ficar no mesmo local que aqueles anormais então eu sai para não vê-lo. Essas palavras me fizeram ficar nervosos e devo ter transmitido isso pelos meus olhos, pois os três tremeram. _Sua mãe era uma anormal uma bruxa quando tinha onze anos ela recebeu uma carta avisando isso e a convidando para uma escola de magia um tal lugar chamado Hogwarts ela foi a escola e a cada ano que passava voltava mais anormal ainda ate que finalmente resolveu tomar vergonha na cara e sumir da casa dos meus pais mas ela se casou com outro anormal o seu pai.

_Pedirei para que tenha mais respeito ao se referir aos mortos principalmente se esses forem meus pais. Não sei como me contia a cada palavra daquela mulher que estava a minha frente eu poderia facilmente quebrar o pescoço dela, mas tinha que ouvir a historia por inteiro.

_Depois dela se juntar com aquele anormal do Potter ela sumiu e só falava com meus pais por meio de cartas ate que meus pais morreram antes de você e do meu dudinha nascerem. Falou minha tia praticamente cuspindo no chão quando se referiu a mim na historia. _Fiquei sabendo que você nasceu, pois ela achou interessante me mandar uma maldita coruja para me avisar um ano e pouco depois você apareceu na porta de nossa casa com uma carta que dizia que minha Irma tinha morrido e que era para eu cuidar de você.

_Então sua irmã morre e você não quis saber nem o porquê ela morreu e ainda por cima abandona o filho dela nas ruas. Falei de forma calma e mansa eles tremeram. _Uma criança que ia completar sete anos em breve e que teve de se virar para não sentir fome nem sede.

_Você estava se tornando um anormal também um maldito bruxo e tudo estourou quando você simplesmente apareceu no telhado da escola as pessoas começaram a suspeitar e eu ou melhor nos não queríamos que sua anormalidade se espalhasse sobre o nosso teto e contaminasse nosso filho. Falou-me Valter se aquilo era para se defender não estava funcionando, mas as peças estavam se encaixando meus pais eram bruxos e morreram de forma desconhecida eu também devia ser um bruxo por isso de minha magia ela não tinha nada haver com o treinamento Hunter ou qualquer coisa que venha a ter com a urbanização.

Mas então eles sabiam que eu era um bruxo pelo que minha tia me disse com onze anos uma carta era enviada para o bruxo avisando de sua condição e o convidando a estudar numa espécie de escola, mas nenhuma dessas cartas chegou as minhas mãos. Talvez Diana a tenha pego e entregado a um dos lideres do conselho talvez todo soubessem quem eu realmente era e me esconderam me mantiveram no escuro não gostei daquilo não que Diana não fosse uma boa mãe, mas doía pensar que ela escondera tal coisa de mim.

_Você tem alguma referencia de onde os bruxos se encontram? Perguntei a minha tia que afirmou fervorosamente a cabeça como se tivesse medo de me negar alguma coisa. _Então me diga. Ela apenas se levantou subiu a escada de forma lenta ate tio Valter pareceu se surpreender com a atitude o que me levou a crer que ele não esperava aquilo dois minutos depois ela desce as escada e me entrega uma carta amarelada de um papel grosso percebi que era pergaminho nele tinha uma espécie de endereço escrito ficava em Londres.

_Ela um dia quis se encontrar comigo nesse endereço, mas eu nunca fui lá. Percebi que havia um resquício de culpa na voz dela parecia que ela lamentava a morte da irmã e não a podes ver antes de morrer, mas logo isso sumiu envolto por seus olhos que carregavam inveja.

_Obrigado. Apesar de eu agradecer sabia que não ia adiantar para aquela família eles só queriam eu o mais longe o possível daquela casa. _Querido tio poderia me dar uma carona ate Londres? Fiz essa pergunta em tom cínico para dar a entender que ele não tinha escolha e pelo jeito ele percebeu e aparentemente ia recusar. _Ou eu terei de pegar seu carro emprestado e quem sabe em que estado você o encontrará. Dava para eu ver as engrenagens funcionando na cabeça dele ate que ele chegou a uma conclusão.

_Esta bem, mas só se você prometer nunca mais vir ate aqui nem entrar em contato com essa família. Disse meu tio Valter de forma categórica.

_Acredite quando eu digo que não voltaria aqui nem para salvar suas vidas. Falei de forma simples aquilo causou um arrepio em meu tio, mas pareceu aceitar por em quanto minha palavra ele se levantou e foi pra cozinha de onde voltou em segundos com uma pasta na mão provavelmente do trabalho antes de eu sair da casa atrás dele olhei para minha tia e meu primo. _Agora tia você perdera o ultimo resquício de sua irmã que com certeza mesmo que você não merecesse teria feito de tudo para ajudá-la.

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A viagem de carro não durou muito para o meu alivio e para o de meu tio nos não trocamos nenhuma palavra nem mesmo olhar quando ele finalmente parou o carro eu apenas abri a porta não diria nada não me despediria apenas fecharia a porta para nunca mais ver aquele homem e pelo visto esse era o desejo dele mal a porta se fechou e ele saiu cantando pneu aquilo me trouxe lembranças daquele dia fatídico em que fui literalmente jogado do carro para um mundo diferente.

Olhei em volta queria me situar o local onde eu queria chegar estava perto não questionei quando notei que Valter Dursley parou a um quarteirão do meu destino nem mesmo eu reclamei as ruas naquele horário já estava um pouco mais movimentadas eu então puxei o capuz do meu, sobretudo para cima cobrindo minha cabeça e parte de meu rosto o que tornava difícil alguém ver meu rosto para isso teriam de ficar a um palmo do meu rosto o que ninguém normal faria. O capuz Hunter era útil ele se camuflava com a roupa quando não estava em uso e ajudava a nos não sermos reconhecidos por civis humanos quando tínhamos de agir em lugares de movimento.

Coloquei minhas mãos nos bolsos e caminhei em direção daquele endereço nunca parei naquela parte de Londres para falar a verdade em minhas missões eu não tinha tempo para observar a paisagem com calma logo venci a distancia parei num sinal de transito os carros passavam apressados talvez alguém estivesse atrasado para o trabalho olhei distraidamente para o outro lado da Rua onde vi um pub antigo de pedra escura e má aparência as pessoas passavam por ele como se não o vissem mas uma ou outra pessoa entrava ou saia do estabelecimento notei que alguém de vestes civis em um tom azul celeste chamativa saiu do lugar mas ninguém pareceu notar o sinal abrira e atravessei a rua.

Percebi que meu destino era aquele pub ajeitei mais ainda meu capuz e não esperei entrei no local que mesmo do lado de fora dava para ouvir o barulho de pessoas conversando quando a porta fechou atrás de mim o silencio reinou olhei em volta com o descaso sabendo que ninguém conseguiria ver meu rosto direito senti o cheiro de não humanos no ar, mas não estava ali para isso caminhei ate o bar e vi um homem velho e já curvado pela idade ele veio ate mim eu não sabia o que dizer, mas não podia me revelar não sem antes saber como aquele mundo funcionava e ate onde as pessoas podiam me identificar.

_O que procuras? Perguntou-me o barman.

_Fiquei de encontrar alguém num lugar aqui, mas não sei como chegar. Falei de forma rouca e profunda o velho homem tentou ver meu rosto, mas baixei mais um pouco meu rosto.

_É a primeira vez no Beco diagonal? Tive a impressão que aquela pergunta era comum para o homem apenas afirmei devagar com a cabeça este sorriu e notei que ele era banguela.

_Venha jovem. Disse o homem saindo de trás do balcão resolvi segui-lo ele foi ate uma portinha no fundo do bar e eu o segui quando passei a portinha me vi em um beco sem saída levei minha mão a faca de caça escondida por sobre o, sobretudo, mas o homem tossiu um pouco e tirou uma vareta comprida de dentro das estranhas vestes ele tocou três tijolos do beco e com uma certa surpresa vi um imenso portal brotar da parede e se alargar ate ter altura e largura o suficiente para um Lycan atravessar já transformado para o outro lado. _Bem vindo ao beco diagonal meu jovem e creio que terei de deixá-lo por aqui.

_Obrigado senhor. Disse de forma leve o velho apenas sorri e voltou para o bar adentrei naquele lugar ao qual pelo que o homem disse se chamava “Beco Diagonal” às ruas largas estavam cheias de pessoas mesmo sendo apenas nove e meia crianças corriam por entre as pessoas com pequenos chapéus pontudos corujas estavam penduradas em telhados ou poleiros do lado de fora de dezenas e dezenas de lojas das mais diferentes e incomuns a meu ver lojas de livros e pelo que eu reconheci de poções ali tinham ate ingredientes que nos usávamos.

Nesse momento queria ter mil olhos para ser capaz de olhar tudo em minha volta ao mesmo tempo de ler tudo que estava nas vitrines ao passar em frente de uma loja muitos adolescentes e crianças praticamente colavam seus rostos numa vitrine onde tinha uma vassoura me aproximei da loja e vi algo escrito abaixo da vassoura.

_Uma Firebolt. Falou alguém ao meu lado me virei, mas tomando cuidado para não mostrar meu rosto vi um rapaz da minha idade só que mais alto ele tinha cabelos cor de fogo e olhos azuis e seu rosto era cheio de sardas. _É a vassoura mais rápida do mundo ate hoje não conseguiram superá-la. Falava ele empolgado nem parecia perceber que eu não mostrava meu rosto para falar a verdade ninguém naquele lugar parecia estranhar ainda mais por eu estar vestido de forma tão diferente dos demais minhas calças jeans negra de tecido especial e minha camisa social também negra junto com o sobretudo marro escuro se destacavam em meio a aquelas vestes longas e coloridas.

_Hum onde posso trocar dinheiro? Perguntei deixando minha voz um pouco mais rouca notei que o dinheiro ali era diferente, pois na vitrine tinha o preço da vassoura em “450 galeões” e definitivamente eu não sabia o que eram “galeões”.

_Siga em frente ao grande prédio branco. Disse o ruivo sem nem olhar para mim ainda namorando aquela vassoura achei aquilo totalmente surreal, mas nada disse sai e continuei em frente não sem antes ver o nome daquela loja “Artigos para Quadribol.”

Eu não sabia o que era Quadribol, mas parecia ser popular, pois ate adultos entravam e saiam à loja caminhando mais uma vez registrei mais nomes de lojas dos mais diversos “Floreios e Borrões”, “Madame Malkins vestes para todas as ocasiões”, “Sr. Olivaras venda de varinhas” como se o nome não fosse sugestivo nesse ultimo ate que enfim vi um grande prédio branco como mármore que se erguia por sobre as lojas tinha um nome na fachada do prédio “Gringotes”.

Subi as escadarias de mármore branco polido e observei pessoas que entravam e saiam do lugar que eu suspeitava ser um banco quando cheguei às portas no banco elas não eram giratórias como as que eu conhecia era uma porta normal de cada lado das portas tinha um ser não maior que uma criança de 10 anos de rostos enrugados e narizes compridos assim como orelhas pontudas os rostos pareciam carregar uma eterna expressão de zanga eu sem medo me aproximei deles que apenas se curvaram levemente para mim como faziam com quase todos que ali entravam eu me curvei em volta aquelas criaturas de longe eram humanas, mas não pareciam representar perigo elas parecia surpresas por eu ter devolvido a reverencia mas nada disseram entrei no banco e de cara vi uma placa de ouro puro e nela tinha letras prateadas gravadas.

Entrem Estranhos, mas prestem atenção.
Ao que espera o pecado da ambição,
Por que os que tiram o que não ganharam
Terão é que pagar muito caro,
Assim, se procuram sob o nosso chão
Um tesouro que nunca enterraram,
Ladrão você foi avisado cuidado,
Pois vai encontrar mais do que procurou.

Sorri diante daquilo e uma das criaturas que também estava do lado da placa me olhou estranho como se me desafiasse a roubar algo dali não me importei àquela ameaça não traria medo a um Hunter apenas o instigaria para tentar roubar, pois adoramos um bom desafio, mas não estava ali para um desafio estava ali para trocar dinheiro sempre carregava um tanto de dinheiro comigo quando saia em missões não era comum fazerem isso, mas eu achei uma boa forma de precaução para qualquer emergência era uma boa quantia pelo menos cinco mil libras partes de minhas economias recompensas que recebia quando aceitava caçadas mais arriscadas. Adentrei mais no banco e percebi muitas mesas uma do lado da outras atrás das mesas mais daquelas criaturas de faces rabugentas eu senti a energia vinda delas magia diferente talvez não soubesse dizer me aproximei de uma onde uma das criaturas olhava atentamente algumas pedras preciosas.

_Desculpe gostaria de trocar um pouco de meu dinheiro. Falei tirando o maço de notas grades do meu bolso, o pequeno ser rabugento me encarou com intensidade tive impressão que ele conseguia ver por trás do meu capuz o que provavelmente era verdade.

_O senhor quer depositar em sua conta o dinheiro trocado? Perguntou o serzinho rabugento eu senti um leve arrepio em minha espinha alguém tentara entrar em minha mente não era alguém tão habilidoso como um vampiro por isso não passou Nem pelas primeiras proteções.

_Conta? Perguntei de forma confusa.

_Sim senhor Potter. Falou o ser de forma baixa para que somente eu me ouvisse devo ter deixado transparecer minha surpresa, pois os lábios enrugados do ser se curvaram em um sorriso. _Não se preocupe nos prezamos acima de tudo a discrição. Falou o ser de forma amistosa ou tentou fazer isso.

_Como eu tenho uma conta aqui? Perguntei não queria prolongar a conversa de como ele sabia como eu era não naquele lugar.

_Seus pais lhe deixaram um cofre particular para que usufruísse livremente ate completar a maioridade e poder pegar sua herança completa. Falou o ser eu ainda estava surpreso eu tinha dinheiro naquele mundo e nem sabia meus pais tinham me deixado dinheiro para que eu sobrevivesse e pelo jeito tinha mais que eu receberia ao completar dezoito anos.

_bom senhor... Parei por um instante não sabia como me referir aquele ser.

_Grampo. Falou o pequeno ser.

_Bom senhor grampo como posso pegar esse dinheiro? Perguntei de forma educada o ser parece gostar daquilo.

_Me mostre sua chave, mas como ela se encontra em posse de Alvo Dumbledore no momento eu poderei lhe entregar outra provisória. Disse o ser de forma eficiente e seria. _Tudo que preciso é de uma gota de seu sangue sobre esse pergaminho. Falou colocando um pergaminho meio esverdeado em minha frente tirei a faca de caça do coldre que estava em minha cintura e fiz um corte na palma de minha mão o ser pareceu se surpreender com isso, pois ia me oferecer um punhal três ou quatro gotas de sangue pingaram no pergaminho esverdeado que emitiu um brilho dourado guardei minha faca e o corte em minha mão cicatrizou com a mesma rapidez de sempre. _Aqui esta. Disse o ser quando uma chave de prata apareceu do nada em cima do pergaminho verde que não continha nenhuma mancha de sangue em sua superfície achei aquilo interessante. _Essa chave só servira durante três meses ao conseguir a chave original essa chave será invalidade e desaparecera agora, por favor, siga o duende ao seu lado ate os vagonetes.

Olhei para a minha esquerda quando senti algo aparecer do nada e vi mais um duende eles eram quase todos iguais só que esse tinha pelos esverdeados na cabeça como cabelo então aquilo era um duende só ouvi falar deles em livros não eram criaturas perigosas aos humanos a não ser que eles tentassem algo contra eles ou lhes roubassem o pequeno duende me guiou para um corredor paralelo ate um local que me lembrou vagamente uma pequena estação de metro, pois tinha trilhos logo à frente logo um pequeno vagão com espaço para duas ou três pessoas apareceu o duende fez sinal para eu entrar e eu assim o fiz ele fez o mesmo só que ficou na frente como se fosse guiar.

Com um forte tranco aquele vagonete começou a se movimentar em uma velocidade infernal ele subia e descia praticamente fazia looping virava para esquerda e para direita passava por lugares estranhos estalactites e estalagmites passavam perigosamente perto do carrinho em dado momento eu vi labaredas de fogo eu tava achando aquilo muito divertido eu poderia gritar de diversão se não achasse inapropriado no momento. O vagonete começou a diminuir de velocidade eu notei levemente que ele só descera então era como a placa dizia o tesouro dos bruxos estava todos debaixo da terra mais enterrados do que os túneis do metro quando o vagonete parou por completo o duende saltou e eu o segui notei que estávamos em frente a uma enorme porta de ferro no meio dela o numero 690 em dourado pela primeira vez notei que o pequeno ser estava com a chave de prata pensei onde ele a colocaria visto que não tinha nenhum buraco para Chaves na porta mas então quando a chave tocou o ferro da porta ela entrou como se a porta fosse imaterial o duende girou a chave e eu ouvi um forte barulho de destranca.

A porta de ferro negro se abriu de vagar, mas conforme se abria um brilho dourado saia de dentro do cofre ate que eu percebi o porquê e fiquei embasbacado pilhas e pilhas de moedas de ouro que tomavam grande parte do cofre também tinha grandes pilhas de moedas de prata e de bronze cada uma tão grande quanto a outra também tinha pilhas de pedras preciosas das mais diversas que eu conhecia e que não reconhecia senti o duende me estendendo algo era uma bolsa.

_Presente do banco. Disse o duende de forma calma como se estivessem acostumados a ver aquilo todos os dias. _As moedas de ouro são os galeões as mais valiosas, as de prata são sicles e as de bronze são nuques. Falou-me os ser e eu prestava muita atenção já gravando aquilo em minha cabeça. _Dezessete sicles de prata fazem um galeão e vinte e nove nuques fazem um sicle, é bem simples. Disse o duende e eu marquei aquilo a brasa em minha memória peguei a bolsa e coloque um monte de moedas de ouro para garantir afinal de alguma forma eu não sabia quanto tempo ia precisar daquele dinheiro também peguei muitas moedas de pratas e bronzes quando fechei a bolsa que o banco dera eu notei que ela não estava pesada. _Esta enfeitiçada para que tenha mais espaço dentro e que não pese.

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A viagem de volta no vagonete também fora divertida tanto que eu pensei seriamente em pedir pra ir mais uma vez mas achei que o duende ia estranhar ainda com o meu capuz sobre minha cabeça resolvi sair do banco a bolsa estava bem segura em minha mão novamente notei que as pessoas não me estranhavam não soube direito o porque daquilo já que para eles eu era um elefante em meio de formigas pelo menos com aquelas minhas roupas. Estava bem distraído observando as pessoas a minha volta quando senti bater em algo não doera e eu só dei um passo para trás em quanto isso ouvi alguém cair olhei em volta algumas pessoas olhavam, mas depois perdiam o interesse olhei para o chão para ver quem era pronto para pedir desculpas mas eu congelei.

Uma garota de no Maximo dezesseis anos cabelos cor de fogo e olhos redondos e bonitos de cor castanhos claros a pele também era branca com o rosto povoado de algumas sardas nada de mais só dava algum charme a ela as vestes lembrava muito a de todos que ali uma saia estranha que subiu um pouco com a queda mostrando um pouco de suas pernas que constatei rapidamente serem bonitas. Notei que me demorei um pouco a olhando e ela já me encarava de forma brava ou talvez contrariada notei de cara que ela tinha um gênio forte ofereci minha mão para ela levantar esta aceitou meio hesitante e quando se endireitou arrumou melhor as vestes batendo a poeira notei que no chão havia algumas sacolas com parte de seus conteúdos no chão vi uma das sacolas escrita “floreios e Borrões” e nela tinha alguns livros passei os olhos rapidamente por um titulo visível “livro padrão de feitiços quinto ano” fiz um aceno com a mão e todas as sacolas se ajeitaram e todo conteúdo que sairia da sacola voltaram para as mesma.

_Me desculpe. Falei de forma cordial a garota ainda me encarava agora curiosa e espantada não soube o porquê direito fiz outro aceno com a mão e as sacolas flutuaram e vieram ate eu que as peguei e estendi para a garota que piscou duas vezes ao notar isso.

_A não foi nada. Disse ela o tom de voz era meio vago. _Eu também estava distraída e obrigada por me ajudar com isso. Ela disse falando das sacolas as pegando.

_Era o mínimo que eu podia fazer. Falei de forma calma.

_Você não é daqui né? Ela me perguntou eu ri um pouco alto.

_O que será que me denunciou. Falei de forma divertida ela sorriu.

_Suas roupas trouxas talvez. Quando ela disse aquilo eu fiquei confuso, roupas trouxas eram assim que eles chamavam roupas normais pelo que percebi.

_Gina vamos logo à mamãe ta nos esperando. Falou alguém se aproximando da garota e eu constatei rapidamente que era o ruivo alto da tal loja de Quadribol. _Quem é você? Perguntou-me ele se pondo do lado da garota percebi algumas semelhanças entre os dois que certamente eram irmãos.

_Desculpe a delicadeza do meu irmão. Falou-me a garota que pelo que o ruivo dissera se chamava Gina.

_Não foi nada com uma irmã tão bonita assim qualquer irmão ficaria na defensiva quando outro homem chegasse perto. Falei de forma amistosa a vi corar levemente e o irmão dela revirou os olhos e me encarou com desagrado então resolvi sair de perto. _Ate a próxima Gina nos veremos em breve espero. Falei saindo antes que ela respondesse ou falasse algo senti o irmão dela tentar ir atrás de mim, mas eu rapidamente me embrenhei entre as pessoas e rapidamente já estava bem longe deles e quando fiz isso olhei em volta.

Não muito longe da onde eu estava eu vi o lugar onde eu queria ir a grande placa dizia o nome da loja “Floreios e Borrões” andando com mais calma fui ate o que para mim era uma livraria algumas pessoas entravam na loja e eu apenas segui o fluxo de pessoas a loja por dentro era espaçosa com varias estante de livros em cima de cada estante havia o nome de uma seção e para minha surpresa tinham de tudo ali dês de poções ate algo que me chamou a atenção fui naquela direção passei por umas pessoas e ignorei completamente uma estante com livros de um homem loiro que sorria na capa e cheguei ao que eu queria olhei mais uma vez para o alto para ver o nome da seção. Sim era ali que eu queria chegar “criaturas mágicas e das trevas” peguei um livro por acaso e de primeira vi um basilisco era bem conhecido de nos Hunters, pois seus olhos eram ótimos para poções, mas difíceis de conseguir deixei o livro de lado quando senti alguém se aproximando.

_Procura algo em especial? Perguntou-me alguém me virei e vi um vendedor de meia idade que me olhava desconfiado pensei rapidamente.

_Recomenda algum livro sobre Harry Potter e Hogwarts? Perguntei de forma cordial o homem diminuiu o sorriso que sustentava, mas logo voltou a sorrir do mesmo jeito.

_Claro senhor venha comigo tenho esses livros no balcão. Eu apenas segui o bruxo e chegamos rapidamente ao balcão vi o bruxo remexer em algo debaixo do balcão em seguida colocou dois livros em cima do mesmo um era muito grosso de capa negra com um escudo na capa que servia como brasão dentro do escudo tinha quatro animais uma serpente uma águia, um texugo e um leão logo abaixo disso um grande titulo escrito em dourado “Hogwarts Uma Historia” o outro livro também era grosso, mas bem menor que o primeiro também tinha capa negra, mas mesmo do lado do primeiro livro parecia mais escuro ainda havia uma única serpente na capa junto com o titulo “A ascensão e a queda do Lorde das trevas” olhei para o vendedor por um instante desconfiado mas não disse nada. _Vai levá-los senhor? Perguntou-me o vendedor eu apenas confirmei com a cabeça ele me disse o preço, mas eu nem ouvi direito apenas paguei e sai da loja.

Fui ate a saída do tal beco não parei em mais nenhuma loja mesmo que ficasse interessado em uma ou duas principalmente a de animais quando mais uma vez adentrei no valho pub escuro o cheiro de não humanos veio a mim até elevei minha mão ate a faca em minha cintura, mas parei tinha muitas testemunhas e eu por hora desconhecia as regras nem leis daquele povo usei meu autocontrole para suprimir o instinto e fui ate o balcão coloquei as sacolas em cima do balcão e o velho homem que me atendera na entrada veio ate mim me olhando com curiosidade e depois olhou para a sacola com os dois livros vendo somente o titulo do tal livro de Hogwarts.

_Conseguiu encontrar seu amigo? Perguntou-me o homem senti que varias pessoas prestavam atenção em nos dois.

_Consegui sim. Falei de forma calma. _O senhor aluga quartos não? Perguntei de forma simples lembrei vagamente de ler na placa lá fora que era um bar hospedaria o velho apenas afirmou com a cabeça realmente minha sorte era boa. _Quero um quarto para três dias. Falei o velho homem tossiu um pouco.

_Três galeões o dia. Falou-me o senhor eu peguei três moedas de ouro dentro da bolsa e coloquei sobre o balcão o homem as pegou e analisou como se quisesse saber se eram verdadeiras em seguida pegou algo debaixo do balcão e me entregou era uma chave de bronze meio velha. _Quarto nº 11 segundo piso a direita. Disse-me eu peguei a chave e fui em direção de uma escada ao qual ele apontou.

Subi as escadas de forma lenta olhei para os lados nas paredes tinha um ou dois quadros de pessoas bruxos provavelmente que se mexiam e falavam o que me foi uma surpresa não demorei muito a chegar ate o quarto olhei para chave onde tinha como chaveiro uma plaquinha com o nº 11 abri a porta e vi um quarto pequeno, mas bem cuidado era simples apenas cama de solteiro um pequeno guardar roupa num canto e um criado mudo ao lado da cama onde tinha relógio normal deitei na cama e o cansaço finalmente se revelou em meu corpo a porta estava trancada a sacola com os livros na mesa de cabeceira ao lado da cama então relaxei e fechei os olhos dormindo com sobretudo e sapatos mesmo finalmente descansando de um dia que ainda estava longe de acabar.

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N/A: Espero que estejam gostando..........lembrando q se comentarem muito posto o terceiro cap. que já esta pronto. NO mínimo 15 comentários hauauauau...........me falaram pra ser cruel sabe.


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Comentários (1)

  • rosana franco

    Coitado ta completamente perdido no mundo dos bruxos só quero ver qual vai ser a reação dele quando descobreir q é um herói.

    2011-03-19
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