O Segredo do Profº R.J. Lupin
Capítulo 6 – O Segredo do Prof. R. J. Lupin
- Draco! Para! Isso não é justo! É meu ponto fraco!
- Eu sei!
- Draco Malfoy! Pare já com isso! Eu quero ir à aula de Defesa Contra as Artes das Trevas! – eu falei empurrando Draco, que beijava minha nuca, afastando os meus cabelos com uma mão e me abraçando com a outra.
- Laís Alarcón! Cala essa boca e faz o favor de parar de ser uma cópia da Hermione Sabe-Tudo Irritante Granger!
-Granger? – com quem o Draco estava me comparando agora? Ele tinha pegado a mania de ficar me comparando com outras pessoas embora eu começasse a desconfiar que era somente um jeito de eu começar a conhecer os outros alunos de Hogwarts, sem ter que me apresentar pessoalmente aos outros.
- A melhor amiga do Cicatriz, namorada do Cabelo de Fogo e san ...
- Draco! – ele ficou branco diante do meu grito
– Me diz que você não ia dizer sangue-ruim!
- Você não gostou disso não foi?
- Minha mãe é uma nascida trouxa! – sibilei entre dentes. Peguei minha mochila, joguei por cima do ombro e fui o mais rápido que pude para a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas.
Chegando na sala, a maioria dos alunos já estava lá, inclusive os da Grifinória, mas o Prof. Slughorn não. Procurei um lugar para me sentar, mas infelizmente o único lugar vazio era ao lado da Hermione Sabe-Tudo Irritante Granger. Sentei-me lá mesmo, pois não tinha outro jeito. Ela olhou para mim e depois desviou os olhos para encarar novamente o livro. Quase um minuto depois, Draco chegou e se sentou ao lado de Goyle. Olhou-me de longe, mas eu desviei minha atenção para a mesa do professor que continuava vazia. O que será que tinha acontecido? Depois de uns dez minutos mais ou menos, um professor entrou, mas não era o Slughorn e sim um homem magro, com feições cansadas apesar de jovens e vestes velhas. Todos o olharam com espanto e então Harry Potter exclamou:
- Prof. Lupin! O que o senhor faz por aqui?
- Ah, olá Harry! Eu já irei explicar. – disse o tal Lupin. - Boa tarde a todos! Para quem não me conhece eu sou o Prof. Remo Lupin e a partir de hoje, darei aula de Defesa Contra as Artes das Trevas para vocês! – disse ele um tanto entusiasmado.
- Nós o conhecemos professor! – disse o Cabelo de Fogo, Rony Weasley. – Menos ela. – exclamou olhando para mim.
Quando o Prof. Lupin bateu os olhos em mim, sua expressão mudou de felicidade para espanto. Logo em seguida ele tentou disfarçar, mas eu percebi que por alguma razão ele estava surpreso em me ver.
- Ah! Muito prazer em conhecê-la Srta. Alarcón. – disse ele olhando para mim e tentando disfarçar o nervosismo. – O Prof. Dumbledore me falou sobre a senhorita. Ele me explicou que seus pais a mandaram para Hogwarts este ano. Bom, é um prazer conhecê-la.
- O prazer é todo meu Prof. Lupin – eu disse em pouco confusa enquanto todos na sala olhavam de mim para ele.
- Ótimo – ele falou sorrindo. – Vamos começar a aula!
- Prof. Lupin! – chamou Hermione Granger ao meu lado.
- Sim Hermione.
- Onde está o Prof. Slughorn? – ela indagou curiosa.
- O Prof. Slughorn está na Alemanha em uma missão importante. Ele pediu demissão e então Dumbledore me pediu para lecionar novamente. Eu darei aula para vocês até o fim do ano. – explicou ele.
- Ah! Obrigada professor.
- Por nada Hermione. – respondeu ele. - Muito bem, pessoal! Vamos começar! – ele falou muito animado. Realmente ele parecia que estava muito feliz em voltar a ser professor em Hogwarts. - Hoje eu quero ver tudo o que vocês aprenderam com os outros professores desde que eu saí da escola. Eu vou dividir vocês em duplas e eu quero vê-los duelando. Mas cuidado com os feitiços perigosos. – ele recomendou enquanto todos prestavam atenção. - Harry! – ele chamou.
- Sim professor. – o Testa Rachada respondeu.
- Você vai ficar com a Srta. Alarcón. – Harry Potter olhou para mim na mesma hora em que eu o encarei com espanto. Eu? Duelar com Harry Potter? Aquele garoto metido? Bom. Eu não estava com medo, mas todos dizem que ele é muito bom, já salvou tantas coisas e eu nunca duelei. Só de brincadeirinha com o meu pai, mas em uma escola como Hogwarts e com o Menino que Sobreviveu nunca! Mas quem sabe as pessoas não estão exagerando quando falam assim dele. O Draco, que olhava para o Potter e para o Prof. Lupin com vontade de lançar uma Avada, dizia que "O Eleito" não era tudo isso. Que o Lord das Trevas era muito melhor do que ele. Mas disso eu já discordo com certeza. Não que eu ache o metido bom, mas gostar do Lord das Trevas é demais!
Quando abandonei meus pensamentos e voltei à realidade, o professor estava acabando de formar os pares. Ele tinha colocado o Crabbe com o Goyle, o Cabelo de Fogo com a Sabe-Tudo, o Draco com a Pansy, que até hoje tinha raiva de mim etc.
- Vamos lá pessoal! Eu quero ver como se saem. – o professor disse. Todos pegaram suas varinhas e começaram. Em meio a Estupefaças, Expeliarmus, Impedimentas e outros feitiços, o professor fazia elogios a todos os alunos que, segundo ele, tinham melhorado muito em sua matéria e que realmente tinham aprendido muitas coisas novas em sua ausência. Mas mesmo com toda sua empolgação, ele não parava de me olhar de um jeito muito estranho. No início eu pensei que fosse só uma leve impressão, mas depois, com as pausas que eu e o Potter fazíamos de vez em quando, eu via que o Prof. Lupin me olhava diferente. Eu não sabia o por quê. Era um misto de curiosidade e surpresa que eu não sabia explicar. No final da aula, o professor deu os parabéns a todos e disse que apesar de todos os alunos terem se saído bem, menos Crabbe, Goyle e o tal Longbotton como sempre, os que se destacaram tinham sido o Potter, para a tristeza de Draco e para o meu espanto: - Laís! – eu fiquei branca feito giz quando o Prof. Lupin falou o meu nome. Eu estava justamente pensando que eu tinha me saído bem porque não tinha ficado nem um pouco atrás do Potter. Eu não sabia explicar como, pois nunca tinha duelado com um bruxo estranho antes e agora eu tinha ficado de igual para igual com o famoso Harry Potter!
- Muito bem, Laís! – o professor começou. – Eu não sei com quem você aprendeu, mas você sabe duelar muito bem.
- Eu aprendi com o meu pai. – eu disse um pouco sem jeito.
- Com o seu pai?! – ele perguntou espantado e todos olharam para ele.
- É. Com o meu pai, professor. – eu respondi achando muito estranho o ar de surpresa maior ainda estampado em seu rosto.
- Ah sim. É claro. Com o seu pai. – ele disse tentando disfarçar o nervosismo novamente e por isso ficando meio atrapalhado, o que resultou em vários risos de alguns alunos da Sonserina inclusive Draco. Eu não gostei nada disso. – O seu pai deve ser em ótimo bruxo. Eu não o conheço, mas ele deve ser um ótimo bruxo. – ele falou meio sem jeito e eu sorri em forma de agradecimento pelo elogio ao meu pai. - Então pessoal, é isso por hoje! – ele falou. – Foi uma das melhores aulas que tivemos e nos veremos novamente depois de amanhã. - quando o Prof. Lupin terminou de falar, praticamente a sala inteira explodiu em aplausos, menos os outros alunos da Sonserina. A única pessoa da Sonserina que aplaudiu fui eu. Sabe, apesar de eu ter achado muito estranho o jeito que o professor tinha ficado na minha presença, eu tinha gostado muito dele! - É isso, gente, até a próxima aula! – e os alunos começaram a sair da sala, mas os grifinórios foram até a escrivaninha do professor para cumprimentá-lo e os sonserinos passaram direto, apenas lançavam olhares de desprezo ao professor.
Como eu havia achado ele legal, resolvi ir até sua mesa, mas apesar disso, também havia achado ele estranho e não sabia o que dizer. Chegando lá, o Testa Rachada, o Cabelo de Fogo e a Sabe-Tudo Irritante estavam falando com ele. Ah como eu odeio esse três! O Prof. Lupin disse:
- Até logo. Laís! – e eu respondi com um sorriso, um aceno de cabeça e fui embora, pois não agüentava ficar perto daqueles três idiotas.
*Um dia depois*
- Draco! Vem, vamos logo!
- Tô indo! Vai devagar! Eu to com sono. – ele falou bocejando.
- Percebi. – eu falei rindo. Nós chegamos na sala de Defesa Contra as Artes das Trevas em 10 minutos, eu me sentei ao lado de Draco e esperei os outros alunos chegarem. Quando estavam todos sentados, a porta bateu e uma figura vestida de negro adentrou a sala batendo a porta com força.
- Silêncio! – vociferou o Prof. Snape. Novamente eu tive a sensação de que ele lançara um feitiço na sala, mas espere aí! Onde estava o Prof. Lupin? - O Prof. Lupin não lhes dará aula essa semana, pois está impossibilitado.
- Já fugiu aquele mestiço? – zombou Draco, mas antes que eu pudesse falar algo outro o fez.
- Mas nem é lua cheia! – falou o Cicatriz.
- Sim, eu sei Potter.
- Então por que ele faltou? – perguntou a Granger com uma mão levantada.
- Ele teve seus motivos, e isso não interessa a vocês. Hoje vamos praticar feitiços não-verbais. Dividam-se em duplas e comecem. – vociferou Snape. Eu é obvio, fiquei com o Draco, enquanto praticávamos eu conversava com ele.
- Draco, por que você chamou o Prof. Lupin de mestiço? E o que tem a ver com a lua cheia?
- Ele é um lobisomem. – respondeu ele simplesmente.
- Um... Um lob... Lobisomem?
- Sim.
- E o Dumbledore sabe?
- Se ele não soubesse antes. Teria que saber.
- Por que?
- No meu 3º ano aqui ele deu aula.
- E?
- E, que uma noite ele esqueceu de tomar a poção e saiu dando o seu showzinho pela propriedade.
- E o Dumbledore deixou ele voltar?!
- Pois é, eu digo que ele é um...
- Complete essa frase e fica sem! – eu disse apontando a varinha para o meio das pernas dele.
- Louca!
Buuummm!!!
- LONGBOTOM!!!
- Pro... Pro... Profess... Professor!
- Eu disse feitiços para desarmar e não explodir metade da sala de aula! – sibilou o Prof. Snape entre dentes.
- Desculpe!
- A aula acabou! Podem sair! 50 pontos a menos para a Grifinória e o Sr. Longbotom deverá estar na minha sala hoje às 22hs.
- Sim senhor. – disse um Longbotom branco como pergaminho. Eu saí da sala com o Draco, logo percebi que ele estava de mau humor.
- Draco?
- Sim.
- Algum problema?
- O Prof. Snape.
- O que tem?
- Ele estava...
- Estava?
- Te olhando de um jeito estranho.
- Ah! Draco, não viaja! – eu falei rindo. – Venha, vamos almoçar, eu estou com fome. – eu completei o puxando pela mão.
Aquela semana passou rápido, as aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas com o Prof. Snape não eram tão legais, mas ainda assim era uma das minhas matérias favoritas. Logo mais uma semana tinha se passado e estávamos novamente aguardando o Prof. Snape entrar quando...
- Bom dia! – falou o Prof. Lupin animado.
- Prof. Lupin?! Por que o senhor não pôde nos dar aulas? – perguntou a Granger.
- Eu tive alguns contratempos com os Marotos!
- Ah, professor! O Prof. Snape começou a explicar feitiços não-verbais. – o Draco tinha razão, ela se orgulha em ser uma Irritante Sabe-Tudo!
- Obrigado Hermione. Então vamos começar? Dividam-se em duplas e pratiquem feitiços de bloqueio e de desarmar. Hermione você e o Rony podem ajudar o Neville? Eu fiquei sabendo que ele explodiu uma das paredes da sala, é verdade?
- Sim, Prof. Lupin, mas foi sem querer. – falou Neville.
- Eu não duvido. Bom, é melhor vocês começarem! A aula transcorreu calma e sem explosões. Eu fiz par com o Draco como sempre. Já no final da aula eu estava arrumando os meus materiais quando...
- Laís, Harry esperem um minuto, por favor! – e essa agora, o que o Prof. Lupin iria querer comigo? E com o Cicatriz junto? Quando todos os alunos deixaram a sala, o professor pediu para que nos sentássemos em duas cadeiras que ele conjurou em frente da sua escrivaninha, deu um longo suspiro e começou a falar. - Bom Harry e Laís – ele olhou para nós com uma cara de preocupado – vocês têm idéia do por quê eu lhes chamei?
- Não. – respondemos juntos.
- Eu lhes chamei porque preciso contar a vocês uma coisa que irá mudar as suas vidas para sempre. – ele me deixou com muito medo.
- E o que é professor? Fala logo! – exclamou o Potter.
- Calma Harry. É um assunto muito delicado e que precisa ser explicado detalhadamente. – a cada palavra dita naquela sala, mais em pânico eu entrava. O que a vida do Potter tinha em relação à minha? Mas apesar do medo que penetrava as minhas entranhas eu escutava o Prof. Lupin como se fossem as últimas palavras que eu ouviria na vida. - Primeiro eu preciso explicar para você Laís, que o Harry é o filho de Lílian e Tiago Potter, que foram brutalmente mortos pelo Lord Voldemort, que depois disso, tentou matar o Harry, mas ele sobreviveu e por isso é tão famoso.
- Eu sei disso professor, todo mundo sabe, mas o que é que isso tem de tão sério? – perguntei muito confusa.
- Eu sei que parece estranho para vocês dois Laís, mas é preciso que vocês me escutem até o fim se não vocês não entenderam nunca. – falou o professor, tentando nos acalmar, pois, apesar do meu nervosismo, eu pude perceber que o Potter estava a ponto de roer as unhas. - O que nem todo mundo sabe é que o casal Potter convidou Sirius Black, que quase foi morto em um duelo no Ministério de Magia no ano passado, mas escapou por pouco, para ser padrinho do Harry. Ele é uma ótima pessoa assim como o Tiago também era e eles sempre foram os meus melhores amigos até que o Tiago morreu. Foi uma perda horrível para nós. Todos que estão de fora pensam que foi o Sirius quem traiu os Potter, mas na verdade quem os entregou foi o maldito Pedro Pettigrew, mas este covarde cortou o dedo para pensarem que ele havia sido morto. Sirius passou 12 anos em Azkaban por um crime que ele não cometeu! – nesse ponto o Prof. Lupin já estava a ponto de explodir de raiva mas retomou o fôlego e continuou: - Você entendeu toda a história, Laís? – perguntou ele.
- Sim. – eu disse meio sem jeito e quando eu olhei para o lado, o Potter olhava para o professor como se perguntasse: O que ela tem com haver com a minha vida?
- Não tem nada que você queira me perguntar? – ele me olhava fixamente.
- Por que houve um duelo no Ministério de Magia no ano passado? – eu perguntei muito nervosa a única coisa que eu não tinha entendido.
- Porque Voldemort atraiu o Harry e seus amigos para que a Profecia fosse retirada da Sessão de Mistérios. A Profecia falava sobre o futuro dos dois e por isso sempre houve essa perseguição. Sirius, Tonks, Moody e eu fomos lá para ajudá-los a lutar contra eles e os Comensais da Morte.
- Quem é Tonks? – perguntei curiosa.
- É a minha esposa.
- Ah!
- Já chega! Professor será que dá pra ir direto ao ponto? Essa menina não precisa ficar sabendo da minha vida! – falou o Potter muito nervoso.
- Precisa sim, Harry. E quando eu acabar você vai me agradecer por não ter sido curto e grosso. – disse o professor que estava ficando cada vez mais nervoso. - Agora é a sua vez, Harry. O que você precisa saber é que a Laís mora com uma família de bruxos espanhóis. Por isso que tem esse sobrenome Alarcón, que é tão estranho para nós britânicos. – nesse momento eu não me controlei e escapou da minha boca.
– Nós britânicos? Mas eu também sou britânica! Meus pais disseram que eu nasci aqui na Inglaterra!
- Mas é claro que você é Laís. Eu quis dizer que você já é acostumada com os costumes da Espanha. Se não me engano você até fala espanhol não é? – perguntou o professor.
- É, falo sim.
- Professor, eu não estou nem um pouco interessado na vida dessa menina aí! – disse o Potter furioso.
- Essa menina aí não, seu Testa Rachada! – eu gritei me levantando da cadeira de tão furiosa que havia ficado. Então ele também se levantou e me encarou. Nós dois ficamos ali, nos encarando por um tempo e mesmo com uma imensa raiva que percorria cada centímetro do meu corpo, eu não pude deixar de notar que os nosso olhos eram idênticos. Verdes e exatamente iguais. E eu tive uma leve impressão de que ele achara a mesma coisa.
- Continuando, porque o assunto é importante – disse o Prof. Lupin nos assustando – vocês viveram 15 anos longe um do outro. Você, Harry, sem saber que a Laís existia e você Laís, só conhecia a fama de Harry, mas não a pessoa que ele é.
- É isso mesmo! – respondemos surpreendentemente juntos.
- Mas espere aí! Nós temos 16 anos! Por que você falou 15 anos?! – o Potter perguntou.
- Eu já vou chegar lá. O que vocês não sabiam é que a vida de vocês está ligada de uma maneira muito importante. – ele recomeçou em um tom mais baixo. – Quando Lílian e Tiago morreram, eles não estavam tentando proteger só o filho deles. Harry e Laís vocês são irmãos... Gêmeos! :o – ele hesitou por um momento ao ver nossas caras de espanto e depois continuou falando.
– Lílian e Tiago Potter tiveram filhos gêmeos. Vocês dois. Quando eu e Sirius soubemos da morte deles nós achamos que era melhor vocês ficarem comigo, já que Sirius tinha que se esconder para não ir para Azkaban, mas Dumbledore disse que era melhor vocês viverem separados até chegar o momento certo de contar a vocês, e ele achou que esse momento era hoje.
- Quem mais sabe disso, professor? – perguntou o Potter quase sem voz.
- Só Sirius, Dumbledore, os pais adotivos da Laís, eu e agora vocês dois.
- O que? Eu não acredito que meus pais nunca me contaram!
- Eu levei você até a porta da casa deles e deixei uma carta. Da mesma forma que Dumbledore, Hagrid e a Prof. Minerva fizeram com o Harry na casa dos tios que aliás que você não conhece. Dumbledore sabia que Antonio e Carmen Alarcón cuidariam bem de você. – disse ele tentando me consolar.
- E por que você se importa e está tão envolvido com essa história toda?! – eu perguntei ainda com raiva, mas os olhos marejados de lágrimas.
- Porque quando os Potter nomearam Sirius Black como tutor do Harry e o escolheram para ser padrinho dele, eles fizeram o mesmo comigo e com você. Eu sou seu tutor e padrinho, Laís. – disse ele com um enorme sorriso no rosto agora.
- Eu não acredito! Isso é traição. Todos me enganaram esse tempo todo! – eu dizia brava, mas ainda chorando.
- Hei espera aí! Não foi só a você que enganaram! – falou o Potter de repente.
- Cala essa boca Potter! – eu disse furiosa – Não, espere eu também sou uma Potter! Eu não acredito! – a essa altura eu já estava aos berros.
- Calma Laís, por favor. – dizia Lupin, mas eu não conseguia prestar atenção direito.
- Calma nada! Olhem aqui vocês dois! Eu não quero que ninguém saiba de nada, entenderam?! Ninguém!
- Como assim? Você não vai querer que eu diga nada pra ninguém?! - falou o idiota do Harry.
- Não! Eu sei que você vai dizer pros seus amiguinhos chatos, mas eu não quero que a escola inteira saiba!
- Harry! Ela está no direito dela. – dizia Lupin tentando me defender. – Pelo menos por enquanto.
- Chega!!! – eu gritei. – Não agüento mais isso! – e dizendo isso eu saí da sala e fui correndo para a Sala Comunal da Sonserina, chorando como nunca antes havia chorado na vida. Chegando lá, berrei a senha e entrei correndo. Todos que estavam lá olharam para mim. Draco foi me abraçar e perguntou em tom de preocupação.
- O que aconteceu meu amor? O que aquele idiota falou pra você ficar desse jeito?
- Eu preciso ficar sozinha! – e então fui direto para o meu dormitório e me joguei na cama. E todas aquelas informações novas na minha cabeça praticamente me deixando louca. - El Potter, mi hermano?! – eu me perguntava. – Pero ahora yo soy una Potter también. Por Dios! Mi padre y mi madre mentirán para mí. No puedo creer! Yo no puedo creer! – eu dizia, pois quando estava MUITO nervosa eu falava em espanhol sozinha. Desde pequena isso acontecia, pois era um hábito de todos na minha família quer dizer minha falssa familia!
N/A : Tradução da fala em espanhol: O Potter, meu irmão?! - eu me perguntava. - Mas agora eu sou uma Potter também. Por Deus! Meu pai e minha mãe mentiram para mim. Não posso crer. Eu não posso crer!
Por favor deixem comentarios esse foi o capitulo mais dificil de ser e escrito e queriamos a opnião sincera de todos q estão lendo a fic e como vocês descobriram ela foge umpouco do convencional por favor digam se estão gostando do rumo da história ok?
Ass: Nat Potter e Marih Malfoy.
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