Conhecendo um Grifinório

Capítulo 5 - Conhecendo um Grifinório

  —Laís!Você vai se atrasar para o meu primeiro jogo este ano!
  —Calma!Estou pronta! Valeu a pena, não?—eu usava uma calça jeans colada, ao estilo trouxa que eu adorava, e uma blusa tomara que caia verde bem clarinho quase branco.
   —Uau!Adorei seu visual! Agora vamos antes que o jogo comece sem o apanhador!—Draco estava ansioso em me mostra como era bom em Quadribol e aquele iria ser o primeiro jogo do ano.
  —Só espero que o Wood não roube muito para a Corvinal!
  —Quem é o Wood?
  —Olívio Wood, é o novo árbitro de Quadribol. Ele era o goleiro e capitão da equipe da Grifinória, quando estudava aqui.
  —Ah! Entendi! Mas creio que o Dumbledore não permitiria que ele roubasse para que casa fosse.
  —Aquele velh...
  —Draco! Você sabe que eu gosto do Dumbledore!
  —Desculpe! Força do habito!—nós já estávamos quase chegando no campo.
  —Está tudo bem so não fale mais mal dele ok?—chegamos ao campo e quando ele se virou para se juntar com seus amigos eu gritei, para ser ouvida no meio da multidão.—É melhor vencer!!!
  O Draco falou para eu ir para as arquibancadas, mas eu preferi ficar na lateral do campo, pois eu nunca tinha visto um jogo de quadribol ao vivo. O meu pai dizia que iria me levar a um campo para ver o nosso time, União de Puddlemere, jogar, mas até o momento isso não tinha acontecido. Por isso eu estava muito ansiosa e nervosa ao mesmo tempo. O primeiro jogo que eu assistia era justo na minha nova escola e com o meu namorado jogando! Antes do jogo começar eu ouvi o Lino Jordan apresentando os jogadores da Corvinal e da Sonserina. E também vi um rapaz conversando com os jogadores. Como eu estava muito próxima do campo pude ouvir algumas recomendações.
  —Escutem aqui, pessoal! Eu quero um jogo limpo! E nada de ficar derrubando os jogadores das vassouras! Deixem isso com os balaços! — Nossa! Como ele era bravo! A caminho do campo eu tinha escutando quase todos dizerem que ele era um ótimo jogador e que como professor de vôo e árbitro,ele seria muito melhor do que a Madame Hooch. Pelo jeito era verdade, o Draco que me desculpe, mas ele era muito bonito também.
  —Muito bem. Vamos começar!—e soou o apito.
  —E começa o jogo! — disse Lino empolgado,debaixo de gritos das torcidas — Sonserina está com a posse da goles! — eu estava estremamente concentrada. Meus olhos vidrados no jogo. Foi ai que o rapaz sentou do meu lado e disse:
  —Olá! tudo bem?
  —Tudo e você? 
  —Estou ótimo! Como você se chama?
  —Laís Alarcón. E você é...?
  —Olívio Wood. Muito prazer!—disse ele apertando minha mão.
  —Muito prazer, Olívio. Então você é que é o novo árbitro de Quadribol?
  —Sou eu mesmo. Como você sabia?
  —Meu namorado comentou antes de virmos para cá.
  —Ah, tá! E será que eu posso perguntar quem é o seu namorado?—ele perguntou sorrindo.
  —O Draco. Draco Malfoy. Você sabe quem é?
  —E como não saber?—disse ele entediado.
  —Ah, você conhece então. Mas porque a chatiação?
  —Bom , simplesmente porque ele sempre tentava atrapalhar os jogos da Grifinória.
  —Eu acho isso a maior bobagem o Draco disse que um Sonserino sempre odeia um Grifinório e vice-versa!
  —Quando eu estudava aqui também não gostava dos Sonserinos, mas agora já estou maduro o suficiente para saber que todas as casas tem seus alunos bons e ruins.
  —É eu concordo. E também não vejo razão nenhuma para essas brigas. Talvez até por que eu entrei no sexto ano, mas eu acho tudo isso uma bobagem!
  —Ah, então você é a aluna nova que entrou esse ano?!
  —Sou eu mesma. Mas quem te contou que havia uma aluna nova esse ano?
  —O Harry.
  —Quem é Harry? Eu não o conheço.
  —Você não conhece Harrry Potter? O.O —perguntou ele surpreso.
  —Não. 
  —O menino que sobreviveu? O Eleito? Que tem a cicatriz em forma de raio?
  —Ah, o testa rachada!
  —Foi o Malfoy que te disse isso, não foi? 
  —Foi sim. 
  —Só podia ser! É bem típico dele mesmo! 
  —Se você quer saber, eu acho esse tal de Harry muito esnobe!
  —É porque você só conhece ele pelo ponto de vista do Malfoy.
  —Pode até ser. Mas eu não fui com a cara dele.
  —Mas...
  —Nossa!—eu o interrompi espantada.
  —O que foi ?
  —O placar! Já está: Sonserina-80 e Corvinal-75 pontos.
  —É mesmo! O placar está acirrado!
  —Nós perdemos a nossão do tempo enquanto conversávamos!
  —É mas foi legal!—ele me disse sorrindo e eu também retribuí o sorriso.
  —Ei, não vale! Eles fizeram escada!
  —Fizeram o quê?— eu perguntei confusa.
  —Fazer escada: acontece quando mais de um artilheiro entra na pequena área.
  —E isso é falta?
  —É sim. Laís espere um momento que eu preciso ir até lá!
  —Claro, Olívio! Fique à vontade!— eu disse sorrindo.
  —Eu preciso dar uma punição a eles.—E dizendo isso ele pegou a vassoura, apitou e voou até eles. Eu pude ver o Olívio gritando qualquer coisa para os jogadores, porém eu não consegui escutar. Mas Lino Jordan gritou no megafone e todos puderem ouvir.
  —Sonserina fez escada! É penalti para a Corvinal. — O artilheiro cobrou o penalti e marcou ponto. —Corvinal marca dez pontos e passa a frente. Está 85 a 80 para a Corvinal!— as torcidas da Corvinal, Grifinória e Lufa-Lufa vibraram debaixo de vaias da nossa torcida.
  —Pronto, voltei!— Disse Olívio, sentando-se ao meu lado.
  —Será que nós vamos perder?!— Eu perguntei apreensiva.
  —Calma, ainda falta o pomo.
  —É mesmo!— Durante uns dez minutos nós conversamos sobre o jogo. O Olívio me explicou algumas regras de Quadribol que eu não conhecia e derrepente parou de falar e apitou. Eu olhei para o campo e vi que Draco tinha apanhado o pomo. A torcida da Sonserina vibrava, enquanto as outras ficaram decepcionadas. Eu estava muito feliz, mas queria esperar o Draco para comemorar. Olívio se aproximou dos jogadores e falou:
  —Parabéns aos dois times. Foi um ótimo jogo.
  Os jogadores foram para o vestiário, Draco se virou, olhou para mim e sorriu. Eu fui correndo até ele e pulei em seus braços.
  —Muito bem senhor apanhador! Jogou direitinho!— Falei sorrindo.
  —Você acha mesmo senhorita?— Falou em tom de brincadeira.
  —Acho sim!— E dizendo isso eu o beijei.
  —Vamos para a sala Comunal? Eu tomo banho e depois a gente pode ficar juntinho até a hora do jantar. Que tal?— Ele sussurrou em meu ouvido.
  — Adorei a idéia!— eu falei com um sorriso malicioso.
  —Então vamos? 
  —Claro! Mas espere um pouco eu preciso fazer uma coisa antes.
  —O que?— eu ainda ouvi ele perguntar enquanto eu me aproximava de onde eu e o Olívio estavamos na hora do jogo e falei:
  — Estou atrapalhando?
  —Não, Laís! É claro que não! Eu só estou guardando minhas coisas e já vou para a sala comunal da Grifinória. 
  —Você vai ficar lá?
  —Vou sim! O Dumbledore fez um dormitório para mim lá.
  —Ah, que legal! E então? A gente se fala de novo?
  —Claro que sim, Laís! Eu gostei de você!
  —Eu também gostei muito de você, sabia?
  —Que bom! Assim acho que podemos ser amigos!
  —Bons amigos!— eu disse sorridente, mas logo me assustei com o Draco chegando perto de nós e perguntando o mais nervoso que poderia ficar:
  —O que está acontecendo aqui?!
  —Calma meu amor! Eu só estou me despedindo do Olívio!— Eu falei tentando acalma-lo mas não obtive o resultado esperado.
  —Então quer dizer que vocês já ficaram amiguinhos?!— Draco falou furioso.
  —Sim, Malfoy! Nós conversamos durante o jogo e fizemos amizade. Algum problema?— Disse Olívio em resposta.
  —Mas, é claro que sim! Todos os problemas!
  —Que problemas, Draco?— perguntei.
  —Ele é um ex-Grifinório, Laís!
  —E daí! Eu não vejo nenhum problema em ser amiga dele por causa disso.
  — Mas eu ....
  —Quem escolhe as amizades DELA é ELA, Malfoy!
  —Ora Wood, seu...
  —Draco!Por favor, pare com isso! Ele tem razão! Eu escolho os meus amigos e esse seu motivo para não gostar do Olívio não tem cabimento!— Eu falei me controlando para não gritar mais.
  —Nossa! Você gosta mesmo dele, hein?—Draco me perguntou meio chateado.
  —Gosto! Mas não precisa ficar assim porque eu gosto como um amigo! Aqui em Hogwarts, a minha única companhia é você e antes de vir para cá eram os meus pais! Eu já tive vários colegas, mas um amigo de verdade, não! Qual é o problema em eu tentar fazer um agora?— Neste ponto eu estavá quase chorando quando o Draco me olhou nos olhos e disse:
  —Me desculpe! Eu me descontrolei! Eu não vou faze mais isso.
  —Acho bom!—Eu disse brava.—Mas não sou só eu que mereço desculpas!
  —É! Foi mal Wood!—Disse Draco olhando para ele.
  —Tudo bem, Malfoy. Eu entendo o seu ciúme.— Disse Olívio, apertando a mão que Draco estendia. — Bom, agora eu preciso ir. Até mais, Malfoy. Até logo Laís!
  —Agente se vê por aí né?— perguntei.
  —Claro que sim!— e saiu me dando um beijo no rosto antes.
  —E aí? Me perdoa?— perguntou Draco com cara de bebê chorão.
  —E como eu poderia resistir à essa carinha? Está perdoado!
  —Que bom, meu amor!
  —Mas com uma condição!
  —O que você quizer, minha linda!
  —Nada de brigas por causa do Olívio ou qualquer outro amigo que eu fizer!— Falei séria.
  —Tudo bem, eu juro.
  —Afinal, qual é o problema em conhecer um Grifinório?— Eu falei dando um beijo nele e indo de mãos dadas com Draco, para a sala Comunal.

 Marih Malfoy, Nat Potter.

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