Weasley Pentelha.
Terminar como um comensal da morte? – Lysander riu – Garota, você não me conhece... Mas deveria sabia? Tenho certeza que não ia se arrepender... Ele terminou olhando-a docemente enquanto aproximava seu rosto do dela e tocava com a ponta dos dedos os cabelos ruivos da mesma, mas sua expressão de Lysander ficou séria, ao ouvir a ruiva falar em sua família. Era fato: ele odiava viver naquela casa com aquelas pessoas, tendo que aturar dia após dia aqueles que lhe davam nojo, mas aquele tipo de coisa que ele falava mal, só ele podia falar e mais ninguém.
- Escuta aqui, Weasleyzinha... – Ele disse num tom nervoso – Por acaso você sabe quem são meus antepassados? Pois eu digo: Newton Scamander, ordem de Merlin nível 2, agora me diz quem fez tanto destaque em sua família deplorável? Ah, claro. Seu papaizinho que derrotou Voldemort. Por Merlin...
- U-A-U! - Exclamou a ruiva, levando as mãos ao rosto, mais precisamente as bochechas rosadas, fingindo estar surpresa, sorrindo por fim. - Você se gaba pelo seus antepassados? Aqueles cujo o corpo apodrece debaixo da terra? - Disse arqueando uma sobrancelha. - Eu aposto a você que seria a mesma pessoa, até mesmo se meu pai fosse um aleijado de cama, Scamander. Pouco me importa o sangue que corre em suas veias, assim como quem são seus tetravós... - Revirou os olhos, achara uma grande besteira o que Lysander lhe disse, na realidade. - Se seu avô fosse Slytherin, eu lhe trataria da mesma forma como hoje... - Olhou-o nos olhos, mostrando que não estava ali brincando, somente. - E não estou falando mal da sua família. Adoro eles. Menos seu pai, eu o acho intrometido. Mas sua mãe é um amor. - Não teria como negar isso, quando até mesmo tem o segundo nome em homenagem a mãe do garoto. Luna. Via o garoto se aproximar, mas não fez nada. Esperou para ver até onde ele iria e até onde o seu papo chegaria. Riu com a frase do mesmo, quando suas mãos tocava o seu rosto. Se aproximou dele, olhando-o nos olhos e quase tocando o seu nariz com o dele, sentindo sua respiração. - Eu acho que não, afinal, Weasley e Scamander, não se misturam. - Mordeu o lábio, vitoriosa.
Lysander apenas revirou os olhos "garota pentelha... to quase perdendo a paciência, por que ela não vai lá pra dentro dar papo pro meu irmão?” ele pensou enquanto tocava os cabelos dela e sorria levemente – Que bom que concordamos em algo! Também acho meu pai muito intrometido... - Ele deu uma leve gargalhada enquanto observava a face dela se aproximar da dele, o nariz dela quase tocou o dele e ouviu as palavras dela, o sorriso vitorioso dela encheu seu corpo de raiva, tinha vontade de arrebentar a cara dela naquele momento mas não o faria, ao invés disto sorriu indiferentemente em resposta, olhando-a superior – Concordo com você de novo... Afinal sangue sujo não se limpa e não sujaria o meu sangue puro com você, Weasley. O que não significa que eu não possa te usar... - Ele riu mais uma vez, mirando-a nos olhos alargando o sorriso que havia em seu rosto.
- Ah, você não acha ninguém na sua casa uma pessoa legal... – Disse levantando as mãos e deixando-as cair, batendo-as em sua própria cintura. – Se depender de você, será o único cabeça de todos... – Disse revirando os olhos. Odiava a atitude do garoto. Tinha tudo para ser melhor do que é, mas escolheu ser apenas mais um no mundo. – Aposto que a Sonserina não lhe dá o que precisa. E eu pergunto: Você tem amigos, Scamander? – Deixou a pergunta em aberto para ele responder como bem entendesse, mesmo que a garota já soubesse qual seria a resposta que diria sobre suas péssimas influências. – Pouco me importa o sangue que corre em suas veias. - Repetiu, olhando-o superiormente, assim como ele fez com ela durante toda a conversa. – E eu não sou nenhuma dessas garotas que você pega e joga fora. – Disse, passando a mão no queixo, logo sendo empurrada. Quando fez menção de pular nele e meter-lhe a mão na cara, seu irmão apareceu na porta da casa, fez menção para que o mesmo não viesse, enquanto Lysander o provocava com um sorriso maroto e todos ouviram a voz de Luna de dentro da casa.
- Lys, Lilly, venham jantar, crianças.
Crianças? - Pensaram os dois juntos, logo bufando e entrando um de cada vez na casa.
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