- chapter one




Primeiro Capitulo:
ou Petúnia

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Narrado por: Lily Evans.
Hoje, Domingo, 14 de Setembro.
Escutando: Escada velha ranger com meus passos.


Relembrei-me do desconforto do meu velho colchão, comparado ao do meu apartamento em Paris esse aqui é uma tábua com pregos. Você agüenta Lily!

Petúnia, minha mãe e um garoto de uns 18 anos (até que bonitinho – nada demais comparando com os modelos que já conheci e os homens com quem tive um caso) já estavam à mesa tomando café da manhã.

- Finalmente... – Petúnia disse amarga, novidade. (?) – Achei que a princesinha não iria mais acordar.

- Acho quem nem cheguei a dormir, aquele colchão velho maldito. – Rebati. – Os de Paris são muito melhores.

Petúnia me lançou um olhar de inveja, algo que ela sempre teve de mim (acredite, até mesmo quando eu não era tão invejável assim). Minha mãe – se é que ainda posso chamá-la disso – nem se quer olhou na minha cara.

O garoto – que logo descobri ser o namorado da Pet – não parava de olhar para mim, boca aberta e quase babando (um otário – fazer o quê? Semelhante atrai semelhante, ele combina com a Pet). Mas ele olhava dos meus peitos para as minhas cochas (6).

- Não vai me apresentar? – Perguntei rodeando a cadeira do convidado despejando meu charme fatal. – Quem é o gatinho?

- É o...

- Pode deixar que eu me apresento. – Ele respondeu rapidamente e ela me pareceu um pouco mais nervosa do que já estava. – Jacob Morgan.

- Jake, é? – Olhei pra ele mordendo os lábios. (não eu não quero ele pra mim, só estava seduzindo ele) – Lily Evans.

- A top-model? – Ele parecia ainda mais espantado.

- Essa mesma. – Olhei para Petúnia que estava pra pular em cima de mim. É isso que eu quero.

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Nome: Petúnia Evans
Crime: Inveja. Ganância. Leia-se: Ladra de namorado!
Punição: Tomar do próprio veneno.

Operação: Pet solteirona!


Durante todo o café da manhã Petúnia nos lançou olhares de ódio, ela estava se mordendo de ciúmes e eu tive que me conter para não dar risadas na frente dela.

Só pra piorar as coisas insisti em ficar com meu pijaminha, leia-se: pedaços de seda que cobriam menos que o essencial (?). O que fazia Jacob não tirar os olhos das minhas pernas e Petúnia ainda mais nervosa.

- Jake... – Petúnia disse manhosa. – Vamos ao cinema?

- Não. – Ele respondeu. Era óbvio que ele não queria ir a lugar nenhum, queria era ficar olhando pra mim e se desse pegar em mim (6). – Não to afim hoje. Mas se você quiser pode ir sem mim, fico aqui conversando com a Lily.

Ela arregalou os olhos nervosa e saiu batendo nas coisas e foi até a cozinha, quando ficamos sozinhos podemos escutar toda a discussão entre ela e Samantha (minha mãe): “O quê que ela ta fazendo aqui?”, “ Ela não devia estar aqui, argh!” e até “Eu até tinha pensado que tinha me livrado dela de vez”.

Aproximei-me de Jacob devagar e colocando a mão na cocha, por entre os seios e sempre mordendo o lábio inferior com cara de “me mata de prazer” (?). Ele não resistia, e não queria resistir. Gradualmente estávamos cada vez mais perto.

- Hey! – Petúnia disse nervosa quando eu estava a um palmo de distância dele. – Vamos ao cinema você querendo ou não.

- Lily quer ir conosco? – Hum, bobinho (6)’.

- De jeito nenhum. – Petúnia respondeu quase aos berros.

- Quero sim Jake. – Disse me insinuando ainda mais. – Vai ser ótimo ir ao cinema com você.

Pet estava ao pé da escada e voltou pra sala pisando forte.

- Quem você pensa que é pra chamar o Jake de Jake? Só eu posso ta ouvindo? – E já berrava descontrolada. – Só por que você agora é rica, famosa, pensa que pode chegar assim conquistando o que é meu?

- Ta gostando do gostinho do veneno? – Perguntei sarcástica. – Foi o que você me fez sentir a alguns anos, quando seduziu meu namorado. Lembra?

- Petúnia? – Jake (a intimidade) perguntou surpreso.

- É parece que seu namorado não te conhece. – Berrei. – Você não contou pra ele que é uma VADIA INVEJOSA?

Petúnia simplesmente largou a mão na minha cara aos berros. AH, EU TE MATO SUA DESGRAÇADA! Meti um soco (minhas aulas de boxe valeram a pena) na boca dela, com toda a força do ódio acumulado nesses dois anos. E ela quase caiu no chão.

- Isso é por você ter encostado essa mão nojenta em mim! – Berrei!

Dei outro soco nela, esse no olho. Queria deixar marcas mesmo, pra ela ficar com vergonha de ir para a escola.

- Esse foi por você ter pensando algum dia que é melhor que eu. – Berrei novamente.

Com esse ultimo soco ela caiu no chão cuspindo sangue e com o olho marcado. Jake não se moveu, exceto pelos seus olhos que – numa situação daquela – ficaram olhando para o meu bumbum (6)’. Adoro os safadinhos.

Samantha entrou na sala e viu Petúnia caída ali, olhou para mim com a face avermelhada. Deve ter ficado receosa em discutir comigo (to podendo).

- Petúnia levanta agora. – Ela disse ríspida. – Limpa essa cara e vai pro cinema. Não é isso que você queria fazer? Agora vai.

Petúnia levantou aos prantos, toda descabelada e subiu as escadas.

- Quanto você Lílian. – Nunca me chame pelo meu nome. – Trate de limpar essa bagunça. E nem pense em encostar um dedo se quer na sua irmã.

- Eu não sou sua empregada. – Disse num tom arrogante. – E não vou limpar nada que a Petúnia fez. E pra sua informação Samantha Evans eu encosto a mão na Petúnia quando eu quiser.

- Veja bem como você fala comigo. – Ela berrou. – E não me chame de Samantha, sou sua MÃE!

- Uma mãe que nunca deu um beijo de boa noite na filha. – Questionei. – Saiba que você não é minha mãe.

- Então o que você esta fazendo na MINHA CASA?

- Não se preocupe... – Disse mostrando nojo. – Não pretendo ficar nisso que você chama de casa por muito tempo. Na verdade estou pensando em sair daqui essa noite mesmo.

- E posso saber pra onde você pensa que vai mocinha? – Mãe tem mania de chamar as filhas de mocinha, né? Argh!

- Pra um hotel cinco estrelas. – Disse. – Ao contrário de você eu tenho dinheiro suficiente pra bancar o que eu quiser.

E ela fez o que não deveria, meteu a mão na minha cara com mais força que Petúnia.

- SAI DAQUI ENTÃO! – Ela berrou. – PEGA SUAS COISAS CARAS E SOME DA MINHA FRENTE AGORA.

- Pode deixar que quando Petúnia voltar do cinema não vai restar nada meu aqui. – Disse séria. – Vou mandar algum empregado buscar o que é meu.


Depois de meia-hora finalmente saímos daquele lugar, chamei (e paguei) o táxi que nos levou a shopping. Petúnia com a cara marcada – e cheia de maquiagem barata que afinal não tampou nada -(ass: Lily Evans) e fechada ficou assim durante todo o trajeto de ida, filme e trajeto de volta.

Assistimos um filme qualquer de terror, muito sangue falso e nada de medo.

Sentei ao lado do Jacob propositalmente (6)’ mesmo que isso deixasse Petúnia muito irritada – mas não me importava nem um pouco com isso.

Petúnia pareceu realmente prestar atenção no filme, tanto que logo se sentiu enjoada com a visão de tanto sangue.

- Jake me leva ao banheiro... – Ela disse com a voz estranha e a testa suada. – Não estou me sentindo bem.

- Não consegue ver tanto sangue? – Perguntei triunfante.

- Cala a boca. – E me lançou um olhar mortal. – Por favor, Jake não estou bem.

- Petúnia... – Ele disse e disfarçadamente colocou a mão na minha cocha (6). – Assim vou perder a melhor parte do filme.

Resumindo: depois de muito pedir Petúnia saiu da sala batendo o pé no chão como uma criança mimada, com uma mão na barriga e outra na boca.

- Enfim sós. – Eu disse com uma carinha safada.

Ele sorriu e apertou ainda mais minha cocha.

Nenhum homem consegue resistir a mim quando eu não quero, quanto mais quando parece que eu quero. Deixando claro que eu não queria (ta, talvez) e que o que eu estava fazendo fazia parte do meu plano para acabar com Petúnia de uma vez só.

Ela mal tinha saído e começamos a nos beijar, ele estava sedento pelo meu beijo. O Filme? Que se explodisse ali naquele momento. Ele ficou muito excitado, Petúnia nunca havia levado ele a patamares tão altos de prazer (?)(6).

- Ela já deve estar vindo. – Ele disse olhando pra porta.

- E quem se importa? – Disse levando a mão dele até o meu bumbum.

Foi demais pra ele que não agüentou e voltou a me beijar e apertar lá. Ele era tão desesperado, coisa de garoto virgem. Não se pergunte se eu sou ou não virgem, digamos que entendo das coisas. Tire a conclusão que quiser.

- Jacob? – Uma voz atrás de nós disse. – Lily?

É claro que não foi assim, nem de longe Petúnia é tão delicada.

- Larga o MEU namorado sua VADIA! – Ela berrou em pleno cinema lotado.

Varias pessoas gritaram para que ela calasse a boca, mas algumas também ficaram assistindo ao escândalo.

- Petúnia? – Jacob berrou assustado.

- Já voltou? – Perguntei tentando mostrar decepção e tédio.

- Como você pode? – Petúnia perguntou ainda berrando. – Sou sua irmã. Como você pode roubar meu namorado.

- E você? – Perguntei. – Como você teve coragem?

- Isso já passou Lily. – Disse ela tentando se livrar da culpa.

- E daí? – Perguntei. – Eu não posso fazer nada se sou mais gostosa que você.

- Parem com isso. – Jacob falou.

- CALA A BOCA! – Gritamos nós duas juntas.

- Esperei dois anos por isso, Jacob. – Disse. – Não vai ser um garoto estúpido que vai conseguir me deter quando estou tão perto de conseguir o que quero.

- O quê? Por acaso você me odeia? – Pet perguntou. Pô, não é tão óbvio?

- É lógico. – Eu disse. – Você sempre foi a filha preferida, a popular metida a nojentinha.

- Eu nunca...

- Acorda Petúnia. – Berrei balançando ela pelo ombro. – O mundo dá voltas e agora quem está por cima sou, e te garanto que você nunca vai chegar a um patamar tão alto como o meu.

- Eu nunca te fiz nada. – Ah... Ela está se fazendo de vitima. To com dó viu? Argh!

- Como você é cínica. – Eu respondi. – Você sempre pisou em mim, sempre me odiou... Você roubou o James de mim.

- Você sempre teve inveja de mim. – Ela berrou em resposta. Okay. Agora eu te mato!

Dei-lhe um tapa na cara descontando a raiva que sentia por ser acusada de algo que na verdade ela era. Ela caiu sobre o banco do cinema e foi ai que ela verdadeiramente perdeu as estribeiras.

- Você nunca repita isso ta ouvindo bem? – Falei lhe ameaçando. – Por que da próxima vez que ousar falar isso, te garanto que você vai sair muito pior do que simplesmente com a cara marcada.

- Parem com isso. – Jacob berrou.

- Quem é você pra me mandar calar a boca, cretino? – Petúnia berrou. – Seu traidor, eu confiava em você... Eu te amava.

- A que comovente. – Disse irônica.

- Cala a boca sua vadia. – Não brinca com fogo.

- Para de chamar ela assim. – Jacob disse para total espanto meu e dela. – Você se acha muito não é Petúnia. Sua irmã é muito mais gostosa que você.

Eu sei. Cara, tive que segurar para não rir da cara da Petúnia; espanto, desespero e o gostinho amargo da derrota.

- É Pet... – Disse com escárnio na voz. – O mundo gira. E quem tá por cima agora sou eu.

- SUA VADIA MALDITA! – Não consegui segurar o riso, fiquei dando gargalhadas. – VOCÊ VOLTOU SÓ PRA ACABAR COMIGO... EU TE ODEIO.

Certo. Eu voltei aqui só pra acabar com você.

Foi no meio de toda aquela gritaria da Petúnia que eu vi o lanterninha, finalmente, se aproximando para averiguar o que estava acontecendo.

- Afinal o que está acontecendo aqui? – Perguntou confuso enquanto Pet ainda berrava. – Cala a boca senhorita.

Ela olhou espantada pra ele.

- Ela está tendo um ADP. – Disse sarcástica e dando risadas. Logo em seguida fiquei séria. – Tipo, leva ela daqui por que isso ta ficando patético, e quero assistir meu filme.

- Claro, Claro. – Ele respondeu querendo levar Petúnia que insistia em ficar.

- EU TE MATO.

- Alguém dá um sedativo pra ela? – Eu disse e sorri maliciosamente pra ela e mandei-lhe um beijinho.

- Pode deixar que eu cuido do Jake pra você. – Disse me abraçando ao garoto, que por sua vez não se afastou. – Te garanto que amanhã ele não vai nem se lembrar de você. – E pisquei pra ela.

- Amanhã? – Ele perguntou incrédulo. Esse cara me surpreende. – Quem é ela?

Putz! Isso ta se saindo melhor do que eu jamais esperei...

- Jake? – Ela suplicou.

- Pode levar ela daqui? Não conheço essa garota. – Jacob disse, dando o cheque-mate que na verdade devia ser meu. – E pra você é Jacob.

UI!

Jake me agarrou enquanto Petúnia era levada a força pelo lanterninha. Pela primeira vez ele mostrou que tinha pegada.

Menos um. Agora me faltam três.
Petúnia

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Narrado por: Marlene Mckinnon.
Hoje, Domingo, 14 de Setembro.
Escutando: Telefone tocar e me acordar.


Olhei o nome que apareceu no celular:Dorcas.

- Já ficou sabendo? – Ela disse alarmada.

- Estou bem também. – Disse.

- To sem tempo para brincadeiras Lene. – Ela respondeu ríspida. – Ainda não avisei para Emmi.

- Que foi? – Perguntei sonolenta. Não tem nada com o que me preocupar em pleno domingo.

- Você não sabe quem voltou. – Ela disse nervosa. Quem? O príncipe Harry?

Soltei um bocejo. Dorcas me deixa em paz, quero dormir.

- Não sei. – Respondi. – Mas vou saber se você falar.

- Lily Evans está de volta. – Dorcas respondeu para meu espanto total.

- Quem?

- Isso mesmo. – Dorcas confirmou. – Lily Evans está de volta.

Levantei na hora alarmada com a noticia.

- Não... – Cheguei ficar sem palavras.

- E correm boatos por ai que ela já começou a agir.

- Como assim?

- Ela já começou a se vingar. – Não... Gemi. – Um garoto do segundo ano disse que assistiu a cena de camarote.

- Como assim?

- Lily simplesmente acabou com o namoro da Petúnia, assim... – E ela estalou os dedos. – Ela humilhou a irmã sem piedade, e com freqüência ficou rindo.

- Nossa! – Eu exclamei.

- É... – Dorcas concordou. – Ela voltou e está mais linda do que nunca. Se todos não tivermos cuidado ela vai conquistar nossos professores, usar a roupa linda e cara que não podemos vestir, derramar Campari em nossos vestidos, transar na cama dos nossos pais, conquistar nossos irmãos e namorados.

- Você sabe né Dorcas... – Disse. – Se ela voltou mesmo, nós seremos as próximas.

- Nós vírgula! Você! – To ferrada. – Só sei que se ela está de volta mesmo, nossa temporada na popularidade está com seus dias contados.

- Eu ‘to morta!
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N/B: Ameei! A Lily Evil! ;D Comentem, beijos!

N/A:Que tal Gente? Hoho... Espero que vocês gostem do cap. Adorei escrever ele. A Lily é muito Evil... Beijos. Até o próximo.
Valew pelos comments. ;D

Tio Artie B.
19/10/2008 - Domingo

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